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    terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

    [catolicos_respondem] JESUS HISTÓRICO - FILHO DO CARPINTEIRO Som !

     

     

    JESUS HISTÓRICO

     FILHO DO CARPINTEIRO

     

    Um novo Docetismo dos nossos tempos tem tentado reduzir os factos históricos da vida de Jesus a simples ideias místicas ou até mitológicas.

    E é por isso que hoje em dia se ouvem fazer diferenças entre o Jesus da história e o Cristo da fé.

    Para os primeiros cristãos esta teoria só tinha sentido para aqueles que estivessem tão hipnotizados com aquela figura maravilhosa e extraordinária de Jesus, que O consideravam para além do que Ele é na verdade.

    A sua excitada imaginação colocou-O dentro de uma Pessoa Divina e as suas piedosas fantasias colocavam-n'O na situação de alguém que faz coisas humanamente impossíveis.

    Foram estas as ideias que estiveram na raiz da condenação de 65 proposições do Modernismo pelo papa S. Pio X (1903-1914) no Decreto Lamentabili de 3 de Julho de 1907.

    Alguns dos princípios que o papa rejeitou estão hoje cada vez mais em discussão.

    Os heréticos afirmam :

    * A divindade de Jesus Cristo não está provada nos Evangelhos.

    É antes um dogma que a consciência cristã deduziu da noção de Messias.

    * Pode legitimamente ser garantido que o Cristo que a história apresenta é, de longe, inferior ao Cristo que é objecto da nossa fé.

    * A crítica não pode afirmar que o conhecimento de Cristo foi de alguma maneira atingido por algum limite, a não ser por uma suposição que é historicamente inconcebível e contradiz o sentido moral.

    * Cristo nunca teve a consciência da Sua dignidade messiânica.

    Estas são, portanto, afirmações heréticas.

    A Igreja Católica nunca permitiu aos seus membros, a afirmação de que a primitiva imaginação dos primeiros cristãos desse uma interpretação apenas mística dos acontecimentos da vida de Jesus.

    Muito ao contrário, a Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II, Dei Verbum, sobre a Revelação Divina, publicou um Decreto importante e incomprometedor :

    - A Santa Madre Igreja defendeu e defende firme e constantemente que estes quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente as coisas que Jesus, Filho de Deus, durante a Suas vida terrena, realmente operou e ensinou para salvação eterna dos homens, até ao dia em que subiu ao céu.(cf.Act.1/1-2).(DV V/19).

    A palavra chave do Concílio é SEMPRE quando declara alguma verdade afirmativamente, e NUNCA, quando a declaração tem uma forma negativa.

    Isto recorda-nos o que escreveu S. Pedro no primeiro século da Cristandade :

    - "Porque não foi baseando-nos em fábulas engenhosas que vos demos a conhecer o poder e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas por termos visto a Sua majestade com os nossos próprios olhos". (2 Pe.1,16).

    Na idade descrente dos nossos dias, para muitos, os fundamentos históricos, do Cristianismo, estão reduzidos a mitos, mas nós sabemos que aqueles que souberem rejeitar os mitos e aceitar os Evangelhos como factos históricos, esses serão os verdadeiros crentes.

    Para esses, o Jesus apresentado pelos Evangelhos é uma figura histórica; os Seus actos bem como os Seus milagres, são actos históricos, reais, verídicos.

    José, esposo de Maria era Carpinteiro :

    - "Não é Ele o filho do Carpinteiro ?". (Mt. 13/55).

    Com tal, naturalmente Jesus aprendeu e trabalhou com José na sua oficina de carpintaria.

    O ofício de carpinteiro era muito antigo e muito conhecido no tempo de Jesus.

    Tanto no Egipto como na Mesopotâmia, o trabalho da madeira atingiu um elevado grau de perfeição, embora relativa, devido à falta de ferramentas apuradas.

    Entre os Israelitas, antes da monarquia, não havia ainda um grande desenvolvimento neste trabalho.

    David obteve Carpinteiros para a execução dos seus planos de trabalho, de Hirão de Tiro :

    - "Hirão, rei de Tiro, enviou-lhe mensageiros com madeira de cedro, Carpinteiros e pedreiros, para  lhe construir (a David) um palácio". (2 Sam.5/11).

    Os Carpinteiros aparecem já no tempo de Jeoache de Judá (837-800 a.C) e de Jehoiakin (598), provavelmente também organizados em agremiações.

    Também se encontraram ferramentas de Carpinteiros em escavações.

    Isaías também menciona muitas ferramentas que se usavam no seu tempo, quando diz :

    - "O escultor estende a corda sobre a madeira, faz o esboço a lápis, desbasta a imagem com o cinzel, mede-a com o compasso...". (Is.44/13).

    O Egipto, a Mesopotâmia e a Palestina eram pobres em madeiras para a construção.

    O que mais se usava era o sicómoro. 

    O pinheiro, o cipreste e o carvalho, eram madeiras superiores e, por isso, mais raras.

    A melhor madeira era a do cedro que era importada do Líbano.

    E porque Jesus trabalhava com seu pai, muitos o conheciam apenas como o filho do carpinteiro, e fazia impressão a muita gente que Jesus fizesse coisas extraordinárias, mesmo na sua cidade de Nazaré.

     

     

     

                                                                                    John

                                                                                        Nascimento

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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