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23 de setembro de 2013
ROMA, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco condenou o atentado realizado no domingo por extremistas muçulmanos em uma igreja cristã no Paquistão, assegurou que a violência é inaceitável e pediu aumentar os esforços de paz na região.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
O Papa realiza importantes nomeações para a Cúria Romana
A caridade não é um assistencialismo para tranquilizar as consciências, diz o Papa
No olhar de Maria está o reflexo do olhar de Deus, diz o Papa
Não vendam a sua juventude para os que vendem a morte!, clama o Papa aos jovens
A paz é a única solução, diz o Papa após o brutal atentado contra cristãos no Paquistão
O Papa pede que os meios de comunicação sirvam para difundir a beleza da fé
MUNDO
Depois de ataque extremista no Quênia bispos dizem que cristãos e muçulmanos permanecerão unidos
Vietnã: Polícia dispara e fere 40 católicos
Atentado de extremistas muçulmanos contra um templo católico no Paquistão deixa 78 mortos
Catequistas devem ser embaixadores da Igreja onde os religiosos não chegam, diz autoridade vaticana
VIDA E FAMÍLIA
Estudos científicos demonstram à ONU que "voltar para o básico" melhora a vida e a família
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Compreendi que sem o amor, todas as obras so nada, at as mais brilhantes, como ressuscitar aos mortos e converter os povos.
Santa Teresinha do Menino Jesus
VATICANO
VATICANO, 21 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco realizou neste sábado diversas nomeações e confirmações em seus cargos para vários organismos da Cúria do Vaticano.
O Santo Padre aceitou a renúncia ao cargo de Penitenciário-Mor, apresentada pelo Cardeal Manuel Monteiro de Castro por ter atingido o limite de idade estabelecido no Código de Direito Canônico, nomeando como seu sucessor o Cardeal Mauro Piacenza, até agora Prefeito da Congregação para o Clero.
No caso da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Francisco confirmou como Prefeito, Dom Gerhard Ludwig Müller, e como seu Secretário, Dom Luis Francisco Ladaria Ferrer.
O Santo Padre também nomeou Dom Joseph Augustine Di Noia como Secretário Adjunto, ele era até agora o Vice-presidente da Pontifícia Comissão "Ecclesia Dei". Além disso, confirmou os membros e os consultores, nomeando como novo consultor Dom Giuseppe Sciacca, até então Secretário Adjunto do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
Na Congregação para a Evangelização dos Povos, o Papa confirmou o seu Prefeito, o Cardeal Fernando Filoni; o Secretário Dom Savio Hon Tai-Fai; o Secretário Adjunto Dom Protase Rugambwa, e os membros e consultores deste dicastério.
Na Congregação para o Clero Francisco nomeou como Prefeito Dom Beniamino Stella, até então Presidente da Pontifícia Academia Eclesiástica; confirmou como Secretário, Dom Celso Morga Iruzubieta; e nomeou Secretário para os Seminários Dom Jorge Carlos Patrón Wong, até agora Bispo de Papantla, elevando-o, ao mesmo tempo, à dignidade de Arcebispo.
Na Administração do Patrimônio da Sé Apostólica o Papa nomeou Delegado da Seção Ordinária Dom Mauro Rivella, do Clero da Arquidiocese de Turim.
O Santo Padre também nomeou Núncio Apostólico na Alemanha Dom Nikola Eterovic, até então Secretário Geral do Sínodo dos Bispos e nomeou como sucessor nesse cargo Dom Lorenzo Baldisseri, até então Secretário da Congregação para os Bispos.
O Papa também nomeou como Núncio Apostólico em Serra Leoa Dom Miroslaw Adamczyk, até então Núncio Apostólico na Libéria e na Gâmbia.
O Santo Padre nomeou também como Núncio Apostólico e Presidente da Pontifícia Academia Eclesiástica Dom Giampiero Gloder, Conselheiro de Nunciatura, Chefe de escritório com encargos especiais na Secretaria de Estado, elevando-o, ao mesmo tempo à sé titular de Telde, Espanha, com dignidade de Arcebispo.
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VATICANO, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco explicou que todas as pessoas estão chamadas a viver o amor e a caridade concreta, especialmente com as pessoas mais necessitadas como os pobres e detentos, e que estas obras de solidariedade devem ser feitas de coração e com humildade, já que não podem ser "um assistencialismo para tranquilizar consciências".
Assim o indicou o Santo Padre ontem em Cagliari (Itália) no seu encontro com os detentos e com um grupo de pobres que recebe assistência da Cáritas local na Catedral. O Papa disse "obrigado a todos por estarem aqui, hoje. Nos seus rostos vejo cansaço, mas também esperança. Sintam-se amados pelo Senhor, e também por tantas pessoas boas, que com as suas orações e com as suas obras, ajudam a aliviar os sofrimentos do próximo".
"Eu me sinto em casa aqui. Aqui sentimos de uma maneira forte e concreta que somos todos irmãos. Aqui o único Pai é o nosso Pai celeste, e o único Mestre é Jesus Cristo. E a primeira coisa que quero compartilhar convosco é a alegria de ter Jesus como mestre e modelo de vida. Todos nós temos dificuldades, todos. Todos os que estão aqui, todos, temos misérias... fragilidade. Ninguém aqui é melhor do que os outros, todos somos iguais diante do Pai. Todos".
O Papa disse logo que "olhando a Jesus vemos que escolheu o caminho da humildade e do serviço... não foi indeciso, nem indiferente: fez uma eleição e a levou adiante até o final. Escolheu fazer-se homem, e como homem fazer-se servo, até a morte na cruz. Este é o caminho do amor, não há outro. Daí que a caridade não é um simples assistencialismo, e menos ainda, um assistencialismo para tranquilizar consciências. Não, isso não é amor, isso é negócio! O amor é gratuito. A caridade, o amor, são uma eleição de vida".
"Não há outro caminho para este amor: ser humildes e solidários. Esta palavra ‘solidariedade’, nesta cultura do descartável, onde o que não serve se joga fora... para ficar somente aqueles que se sentem justos... puros...limpos. Pobrezinhos!.. Esta palavra ‘solidariedade’ corre o risco de ser apagada do dicionário porque incomoda, porque obriga a olhar o outro e entregar-se a ele com amor.".
Mas o caminho da humildade e da solidariedade, acrescentou o Papa, não foram os padres que inventaram, procedem de Jesus e "não é um moralismo ou um sentimento... A humildade de Cristo é real, é a escolha de ser pequeno, de estar com os pequenos, com os excluídos, de estar entre nós, pecadores. Mas atenção, não é uma ideologia! É uma forma de ser e de viver que parte do amor, que parte do coração de Deus Pai".
É um caminho que "não basta olhar, é preciso segui-lo... Jesus não veio ao mundo para fazer-se ver... É um caminho e um caminho serve para percorrê-lo", destacou, agradecendo aos detentos o esforço por segui-lo "também no cansaço, no sofrimento, entre as paredes de uma prisão". Também agradeceu a todas as pessoas que se dedicam às obras de misericórdia, animando-as a prosseguir e advertindo que as obras de caridade se devem fazer sempre "com ternura, e sempre com humildade!".
O Santo Padre afirmou deste modo que "às vezes também se serve aos pobres com arrogância. Estou seguro de que já o viram... Algumas pessoas se gabam, enchem a boca com os pobres; instrumentalizam os pobres por interesses pessoais ou do próprio grupo. Eu sei, é humano, mas não está bem!.... E digo mais: é pecado! É um pecado grave, porque é ‘usar’ os necessitados, os que necessitam, que são a carne de Jesus, para a ‘minha vaidade’. É um pecado grave! Seria melhor que estas pessoas ficassem em casa!"
Para seguir Jesus no caminho da caridade é preciso "ir com Ele às periferias existenciais... Para o Bom Pastor, o que está perdido e se despreza é objeto de maior atenção. Na Igreja os primeiros, são aqueles que têm mais necessidade: humana, espiritual, material".
Seguindo Cristo no caminho da caridade "semeamos esperança... Os que têm responsabilidades políticas e civis têm uma tarefa, que como cidadãos é preciso sustentar ativamente. Alguns membros da comunidade cristã estão chamados a dedicar-se a este campo da política, que é uma forma alta de caridade, como dizia Paulo VI".
O Papa Francisco ressaltou finalmente que "como Igreja todos temos uma grande responsabilidade que é a de semear a esperança com obras de solidariedade, procurando sempre colaborar da melhor forma com as instituições públicas, no respeito das respectivas competências. A Caritas é expressão da comunidade, e a força da comunidade cristã é fazer crescer a sociedade desde o interior, como a levedura... Não se deixem roubar a esperança, ao contrário: semeiem-na".
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VATICANO, 22 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na Missa celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Bonaria, na localidade do Cagliari, ilha da Sardenha (Itália), o Papa exortou a pedir à Virgem Maria o seu olhar, onde está o reflexo do olhar de Deus.
"Hoje vim em meio a vocês, ou melhor, viemos todos juntos para encontrar o olhar de Maria, porque ali é como reflexo do olhar do Pai, que a fez Mãe de Deus, e o olhar do Filho na cruz, que a fez nossa Mãe".
O Santo Padre assinalou que "precisamos do seu olhar de ternura, do seu olhar materno que nos conhece melhor que qualquer outro, do seu olhar pleno de compaixão e de cuidado".
"Maria, hoje queremos dizer-te: Mãe, doa-nos o seu olhar! O teu olhar nos leva a Deus, o teu olhar é um presente do Pai bom, que nos espera a cada passo do nosso caminho, é um presente de Jesus Cristo na cruz, que toma sobre si os nossos sofrimentos, os nossos cansaços, o nosso pecado".
"E para encontrar este Pai repleto de amor, hoje lhe dizemos: Maria, doa-nos o teu olhar! Digamos todos juntos: "Mãe, doa-nos o teu olhar!". "Mãe, doa-nos o teu olhar!".
O Papa disse que chegou a Cagliari com a intenção de "partilhar com vocês as alegrias e esperanças, esforços e compromissos, ideais e aspirações da vossa ilha, e para confirmar-vos na fé".
"Também aqui em Cagliari, como em toda a Sardenha, não faltam dificuldades – há tantas – problemas e preocupações: penso, em particular, na falta de trabalho e em sua precariedade, e também na incerteza pelo futuro. A Sardenha, esta vossa bela região, sofre há longo tempo muitas situações de pobreza, acentuadas também pela sua condição insular".
Frente a estes problemas, Francisco disse que "É necessária a colaboração leal de todos, com o compromisso das responsabilidades das instituições – também da Igreja – para assegurar às pessoas e às famílias os direitos fundamentais, e fazer crescer uma sociedade mais fraterna e solidária".
"Assegurar o direito ao trabalho, o direito a levar o pão pra casa, pão ganho com trabalho!".
O Santo Padre assegurou aos habitantes de Cagliari que "estou próximo a vocês, lembro-me de vocês na oração, e vos encorajo a perseverarem no testemunho dos valores humanos e cristãos tão profundamente enraizados na fé e na história deste território e desta população. Mantenham sempre acesa a luz da esperança!".
Francisco assinalou que "vim em meio a vocês para colocar-me convosco aos pés de Nossa Senhora que nos dá o seu Filho".
"Sei bem que Maria, nossa Mãe, está no vosso coração, como testemunha este Santuário, onde muitas gerações de sardes saíram – e continuam saindo! – para invocar a proteção de Nossa Senhora da Bonaria, Padroeira Máxima da Ilha".
"Aqui vocês trazem as alegrias e os sofrimentos desta terra, de suas famílias, e também daqueles filhos que vivem longe, que muitas vezes partiram com grande dor e nostalgia para procurar um trabalho e um futuro para si e pelos seus entes queridos. Hoje, nós todos aqui reunidos, queremos agradecer a Maria porque está sempre próxima a nós, queremos renovar a ela a nossa confiança e o nosso amor".
O Papa assinalou que no Cenáculo se pode ver que "Maria reza, reza junto aos Apóstolos. Maria reza, reza junto à comunidade dos discípulos, e nos ensina a ter plena confiança em Deus, na sua misericórdia. Este é o poder da oração! Não cansemos de bater à porta de Deus. Levemos ao coração de Deus, através de Maria, toda a nossa vida, cada dia".
O Santo Padre também recordou que da cruz, "da cruz, Jesus olha sua Mãe e lhe confia o apóstolo João, dizendo: este é o teu filho. Em João estamos todos, também nós, e o olhar de amor de Jesus nos confia à proteção da Mãe".
"Maria lembrou um outro olhar de amor, quando era uma moça: o olhar de Deus Pai, que tinha olhado para a sua humildade, a sua pequenez. Maria nos ensina que Deus não nos abandona, pode fazer coisas grandes mesmo com a nossa fraqueza. Tenhamos confiança Nele! Batamos à porta do seu coração!".
Francisco indicou que "no caminho, muitas vezes difícil, não estamos sozinhos, somos muitos, somos um povo, e o olhar de Nossa Senhora nos ajuda a olharmos entre nós de modo fraterno.".
"Olhemo-nos de modo mais fraterno! Maria nos ensina a ter aquele olhar que busca acolher, acompanhar, proteger. Aprendamos a olhar-nos uns aos outros sob o olhar materno de Maria! Há pessoas que instintivamente consideramos menos e que têm mais necessidade: os mais abandonados, os doentes, aqueles que não têm do que viver, aqueles que não conhecem Jesus, os jovens que estão em dificuldade, os jovens que não encontram trabalho".
O Santo Padre exortou a não ter medo "de sair e olhar para os nossos irmãos e irmãs com o olhar de Nossa Senhora, ela nos convida a sermos verdadeiros irmãos. E não permitamos que algo ou alguém se coloque entre nós e o olhar de Nossa Senhora".
"Mãe, doa-nos o teu olhar! Ninguém o esconda! O nosso coração de filhos saiba defendê-lo de tantas pessoas que prometem ilusões; daqueles que têm um olhar ávido por vida fácil, de promessas que não podem ser cumpridas. Não nos roubem o olhar de Maria, que é repleto de ternura, que nos dá força, que nos torna solidários entre nós. Todos digamos: Mãe, doa-nos o teu olhar!".
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VATICANO, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em seu recente visita a Cagliari na Itália, o Papa Francisco teve um especial encontro com os jovens e os exortou de maneira enérgica: "Por favor, não vendam a sua juventude para os que vendem a morte!".
O último encontro da visita pastoral do Papa a Cagliari foi com os jovens que, às 17h30, esperavam-no na Praça Carlo Felici, em um clima de alegria Francisco recordou a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.
O Pontífice comentou o relato evangélico da pesca milagrosa, lido pouco antes, convidando os que escutavam a não deixar-se vencer nunca pelo pessimismo ou pelo desânimo. "Quando um jovem não confia na vida -disse-quando perde a esperança" busca um pouco de paz "nos "mercados da morte, os que oferecem um caminho para quando se está triste, sem coragem, sem esperança. Por favor, não vendam a sua juventude para os que vendem a morte! Vocês sabem do que estou falando".
"Confiem em Jesus. E quando o digo quero ser sincero: Eu não venho aqui para vender-lhes uma ilusão; venho para dizer que há uma Pessoa que pode levar vocês adiante; confiem nela. É Jesus e Jesus não é uma ilusão... As dificuldades não têm que assustar vocês... Remem mar dentro e lancem as redes... A palavra do Senhor encheu as redes e... fez eficaz o trabalho missionário dos discípulos. Seguir Jesus exige esforço, significa não se contentar com metas pequenas, mas apontar para o alto, com coragem".
"Quando parece que tudo está parado, quando os problemas pessoais se inquietam, quando o mal-estar social não encontra as respostas adequadas, não se pode dar-se por vencidos. O caminho é Jesus: fazer que suba ao nosso barco e remar mar dentro com Ele... porque com Jesus tudo muda. Sem fazer muitos cálculos humanos e sem se preocupar de verificar se a realidade que lhes rodeia coincide com as suas seguranças. Mar dentro e saiam de vós mesmos; saiamos do nosso pequeno mundo para nos abrir a Deus e cada vez mais aos irmãos".
Como no dia 21 de setembro fez 60 anos que o Papa, que então tinha 17, sentiu a vocação sacerdotal, Francisco relatou que nunca se arrependeu da decisão que tomou porque "inclusive nos momentos mais escuros, nos momentos do pecado, da fragilidade, do fracasso, olhei para Jesus e confiei n`Ele e nunca me deixou só".
Antes de concluir o encontro, com a bênção final, o Santo Padre recordou o atentado suicida que aconteceu ontem ao meio-dia à saída de uma Igreja em Peshawar (Paquistão). "Existem escolhas erradas porque são escolhas de destruição. Hoje no Paquistão por uma escolha errada, de ódio, de guerra houve um atentado e morreram 70 pessoas. Este caminho não funciona, não serve. O único caminho é o da paz, que constrói um mundo melhor. Mas se não o fizerem vocês, ninguém mais o fará. Este é o problema, e esta é a pergunta que deixo: 'Estou disposto a enveredar por um caminho para construir um mundo melhor?’".
"E rezemos um pai-nosso por todas as pessoas que morreram neste atentado... Que a Virgem nos ajude sempre a trabalhar por um mundo melhor, a escolher o caminho da paz e nunca o da destruição e da guerra!".
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ROMA, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco condenou o atentado realizado no domingo por extremistas muçulmanos em uma igreja cristã no Paquistão, assegurou que a violência é inaceitável e pediu aumentar os esforços de paz na região.
Ontem, durante a sua visita à localidade italiana de Cagliari, na ilha da Sardenha, lamentou que "hoje, no Paquistão, por uma escolha errada, uma escolha de ódio, de guerra, houve um atentado e morreram 70 pessoas".
"Este caminho não funciona. Não serve. O caminho da paz é o que conduz a um mundo melhor, mas se não o fizerem vocês, ninguém mais o fará", assinalou.
O Santo Padre questionou se "estamos dispostos, estou disposto, a ir pelo caminho para construir um mundo melhor?".
Ao redor do meio-dia de domingo 22 de setembro, dois terroristas suicidas detonaram bombas em meio de centenas de fiéis que saíam da histórica Igreja de Todos os Santos, em Peshawar, ao norte do Paquistão.
As testemunhas do ataque, que matou pelo menos 80 pessoas e feriu mais de 120, disseram que escutaram duas explosões de bombas, sendo a segunda mais poderosa que a primeira.
Posteriormente se encontraram coletes suicidas do lado de fora da igreja.
O grupo Jandullah, vinculado aos talibãs do Paquistão, atribuiu-se o atentado, como represália pelos ataques de aviões não tripulados americanos em regiões tribais ao noroeste do Paquistão.
Este ataque é o último de uma série de atentados contra cristãos paquistaneses, que representam aproximadamente 1.6 por cento da população, que é na sua maior parte muçulmana.
Tanto líderes religiosos como políticos condenaram o ataque, entretanto multidões furiosas tomaram as ruas, denunciando o fracasso do Estado para proteger às minorias.
O atentado do domingo foi considerado como o mais mortífero cometido contra os cristãos no Paquistão. Como resultado, o governo do país anunciou três dias de luto.
As luzes da cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, apagaram-se na noite do domingo, a maneira de memória e luto pelas vítimas e suas famílias.
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VATICANO, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao receber neste sábado na Sala Clementina do Palácio Apostólico os oitenta participantes na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, o Papa Francisco exortou a que os meios de comunicação sirvam para difundir "a beleza da fé".
Trata-se, disse o Santo Padre, de "um desafio", o "descobrir, também através dos meios de comunicação social, além do encontro pessoal, a beleza de tudo o que constitui o fundamento do nosso caminho e da nossa vida, a beleza da fé, a beleza do encontro com Cristo".
"Também no contexto da comunicação é preciso que a Igreja consiga levar calor, inflamar os corações".
Francisco remarcou "a importância da comunicação para a Igreja", recordando o "50º aniversário da aprovação do Decreto conciliar Inter mirifica", sobre os meios de comunicação social.
"Não se trata apenas de uma comemoração; esse documento expressa o interesse da Igreja pela comunicação e por seus instrumentos, importantes também em uma dimensão evangelizadora".
O Papa indicou que "o panorama das comunicações se converteu pouco a pouco, para muitos, em um ‘ambiente vital’, uma rede onde as pessoas se comunicam, ampliam o horizonte dos seus contatos e das suas relações. Sublinho, sobretudo, estes aspectos positivos, apesar de todos estarmos cientes dos limites e fatores nocivos que também existem".
O Santo Padre advertiu que "temos que perguntar-nos: Qual é o papel que a Igreja deve desempenhar com os seus meios operativos e comunicativos? Em qualquer situação, independentemente da tecnologia, acho que o objetivo tem que ser conseguir inserir-se no diálogo com os homens e mulheres de hoje, saber-se inserir no diálogo com os homens e as mulheres de hoje, para compreender suas expectativas, suas dúvidas, suas esperanças".
"São homens e mulheres por vezes um pouco desiludidos com um cristianismo que lhes parece estéril, com dificuldades precisamente em comunicar de forma incisiva o sentido profundo que a fé dá. Com efeito, assistimos hoje, na era da globalização, a um aumento da desorientação, da solidão; vemos difundir-se a perda do sentido da vida, a incapacidade para ter uma ‘casa’ de referência, a dificuldade para estabelecer relações profundas".
O Papa assinalou que "é importante, por isso, saber dialogar, entrando também, com discernimento, nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes sociais, para fazer visível uma presença que escuta, dialoga, anima".
"Não tenham medo de ser essa presença, afirmando a sua identidade cristã quando se fazem cidadãos destes ambientes. Uma Igreja que acompanha no caminho, sabe pôr-se a caminho com todos!".
O Santo Padre recordou também "uma antiga regra dos peregrinos, que São Inácio assume, por isso eu a conheço! Em uma das suas regras diz que aquele que acompanha um peregrino e que vai com o peregrino, deve ir a passo de peregrino. Nem adiantado nem atrasado. E isso é o que eu quero dizer: uma Igreja que acompanhe o caminho e saiba colocar-se em caminho, como caminha hoje. Esta regra do peregrino nos ajudará a inspirar as coisas".
O Papa assinalou que "temos um tesouro precioso que necessitamos transmitir, um tesouro que dá luz e esperança. São tão necessárias! Mas tudo isto requer uma cuidadosa e qualificada formação, de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, também neste campo".
"O grande continente digital não é simplesmente a tecnologia, mas está formado por homens e mulheres que trazem consigo o que têm dentro, as suas experiências, seus sofrimentos, seus desejos, a busca da verdade, da beleza, da bondade".
"É necessário saber indicar e levar Cristo, compartilhando estas alegrias e esperanças, como Maria que levou Cristo ao coração do homem; é necessário saber entrar no nevoeiro da indiferença sem se perder; é necessário entrar até na noite mais escura sem se ver dominados pela escuridão e perder-se; é necessário ouvir as ilusões de muitos, sem se deixar seduzir; é necessário acolher as desilusões, sem cair na amargura; tocar a desintegração do próximo, sem se deixar diluir nem decompor na própria identidade. Este é o caminho. Este é o desafio!".
O Papa recordou que "o encontro com Cristo é um encontro pessoal. Não se pode manipular. Neste tempo temos uma grande tentação na Igreja, que é o ‘assédio’ espiritual: manipular as consciências; uma lavagem cerebral teologal, que ao final leva a um encontro com Cristo puramente nominal, não com a Pessoa de Cristo Vivo".
"No encontro de uma pessoa com Cristo é necessário ver Cristo e a pessoa! Não aquilo que o engenheiro espiritual quer manipular. Esta é o desafio. Levá-lo ao encontro com Cristo sendo conscientes, não obstante, que nós somos meios e que o problema de fundo não é a aquisição de sofisticadas tecnologias, embora sejam necessárias para uma presença atual e significativa".
O Santo Padre pediu "que fique sempre claro que nós acreditamos em um Deus apaixonado pelo homem, que quer manifestar-se através dos nossos meios, mesmo estes sendo pobres, porque é Ele quem obra, transforma, salva a vida do homem".
"E nossa oração, a de todos, para que o Senhor inflame o nosso coração e nos sustente na missão fascinante de lhe levar a mundo. Encomendo-me às suas orações, porque também eu tenho esta missão, e lhes dou de coração a minha Bênção", concluiu.
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MUNDO
ROMA, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Depois do ataque de um grupo de extremistas muçulmanos somalis ao Shopping Westgate em Nairóbi (Quênia), que deixou até agora pelo menos 62 morto e aproximadamente 175 feridos, os líderes religiosos do país asseguraram que "a tentativa de semear a semente da discórdia entre os muçulmanos e os cristãos falhará miseravelmente, pois nos manteremos unidos".
No sábado, 21 de setembro, cerca de 10 homens armados assaltaram o centro comercial Westgate, em Nairóbi. O grupo extremista islâmico Al Shabaab assumiu a autoria do ataque, como represália pelo desdobramento militar do Quênia na Somália.
Algumas pessoas ainda são mantidas como reféns no interior do centro comercial. Há poucas horas o ministro do Interior do Quênia, Joseph Ole Lenku, assegurou que as forças de segurança conseguiram controlar "todas as plantas" do centro comercial.
Em declarações recolhidas pela agência vaticana Fides, Adan Wachu, secretário geral do Conselho Supremo dos Muçulmanos do Quênia, assegurou que "nós, como líderes religiosos, estamos trabalhando em um diálogo vigoroso para assegurar que nossas relações não só se mantenham, como também se tornem ainda mais fortes".
O bispo anglicano de Nairóbi, Joel Waweru Mwangi, aproveitou as declarações de Wachu, indicando que "estamos muito entristecidos pelo que está acontecendo, mas queremos fazer uma chamada a nossos irmãos e irmãs cristãos para trabalhar em manter a paz".
Em testemunhos recolhidos pelos sobreviventes do atentado e sequestro, os extremistas escolheram as suas vítimas em base a sua filiação religiosa, deixando os muçulmanos que recitavam a Shahada, a profissão de fé muçulmana.
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ROMA, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A repressão policial no Vietnã deixou no último dia 5 de setembro pelo menos 40 feridos, depois que agentes dispararam contra um grupo de católicos que exigia a libertação de dois cristãos presos injustamente.
Segundo informação da agência UCA News, reproduzida pela Gaudium Press, "a maioria dos feridos está recebendo tratamento médico na clínica do complexo da residência do Bispo, enquanto que aqueles com ferimentos mais graves estão sendo tratados em um hospital estatal local".
A versão do regime comunista acusa os católicos de vandalismo. Entretanto, os católicos denunciaram que também seus lares foram objeto de violência e que as imagens religiosas foram destruídas durante o ataque.
Este é somente mais um episódio de repressão contra os católicos. No mês de maio deste ano, as autoridades impediram os fiéis de visitar o Santuário de Santo Antônio de Pádua. A multidão deteve a três agentes de segurança como represália, libertando-os a pedido dos sacerdotes. Quase um mês depois, foram presos Nguyen Van Hai e Ngo Van Kho, acusados de "causar desordem pública, ferir oficiais locais e destruir a propriedade pública".
No dia 5 de setembro, centenas de fiéis se dirigiram aos gabinetes das autoridades locais para exigir a libertação dos detidos, mas foram reprimidos.
O bispo de Vinh, Dom Phaolo Nguyen Thai Hop, condenou energicamente "o comportamento desumano e os atos violentos dos poderes públicos", e convocou os fiéis "a orar, oferecer sacrifícios e realizar atos que demonstrem a unidade e comunhão com a paróquia de My Yen e a solidariedade com as vítimas".
Do mesmo modo, o Bispo Auxiliar de Vinh, Dom Peter Nguyen Van Vinh, rechaçou as informações dos meios de comunicação estatais que "distorcem a realidade e ofendem a reputação e a honra do Bispo e da diocese de Vihn frente à população" ao acusar os católicos de supostos atos de violência e vandalismo.
Por sua parte, a União dos Meios Católicos de comunicação social do Vietnã pediu aos organismos de defesa dos Direitos Humanos ações para exigir o pleno respeito da liberdade religiosa neste país asiático.
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ROMA, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Neste domingo, 22 de setembro, dois extremistas muçulmanos suicidas realizaram atentados consecutivos à Igreja Católica de Todos os Santos, em Peshawar, ao norte do Paquistão, causando a morte de 78 pessoas e pelo menos 130 feridos.
De acordo com as autoridades, este foi o ataque mais grave realizado contra a minoria católica no Paquistão.
Uma facção talibã assumiu o atentado, e ameaçou continuar atacando as minorias religiosas do país até que os Estados Unidos pare com os ataques de drones nas zonas remotas do país.
De acordo com o chefe de Polícia Mohammad Ali Babakhel, "o ataque aconteceu no final da missa", quando os dois terroristas abriram fogo contra os guardas de segurança que vigiavam a igreja, matando um e ferindo o outro.
Depois de brigar com alguns fiéis, um dos terroristas explodiu a primeira bomba, ao ver-se rodeado pela polícia. Ao pouco tempo, no interior da igreja, aconteceu a segunda explosão.
Segundo informações recolhidas pela Europa Press, o atentado tem uma grande carga simbólica para os moradores da cidade porque a Igreja de Todos os Santos é um lugar que representa a harmonia inter-religiosa.
Depois das explosões, dezenas de pessoas saíram às ruas para protestar contra a Polícia por sua incapacidade para impedir os atentados.
Tanto o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, como o presidente Mamnoon Hussein, condenaram energicamente o atentado; outras autoridades provinciais também se pronunciaram à condenação do ataque.
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ROMA, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Octavio Ruiz Arenas, chamou os mais de três milhões de catequistas que há no mundo a serem embaixadores da Igreja naqueles ambientes ou lugares onde os religiosos e religiosas não podem chegar.
"O papel dos catequistas é representar a Igreja naqueles lugares onde os religiosos ou religiosas não podem chegar", afirmou Dom Ruiz Arenas durante a apresentação no Vaticano do evento do Ano da Fé para as "Jornadas dedicadas aos Catequistas", que se celebrará de 25 a 29 de setembro em Roma e que esperam a participação de mais de 100 mil pessoas.
Na apresentação do evento também participou o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, que destacou o papel das mulheres no compromisso com a catequese. "Não tenho temor em afirmar que a maioria das pessoas que se comprometem na evangelização são as mulheres. Se não houvesse a presença qualificada das mulheres que apoiam os párocos, deveríamos fechar milhares de paróquias. Mas necessitamos uma formação mais direta", disse.
Por outro lado, Dom Fisichella expressou que é necessário melhorar a formação dos catequistas e anunciou que o próximo compromisso do dicastério que dirige, é a criação de novos centros de formação especializada para catequistas que se somarão aos já existentes no mundo.
Além disso, Dom Fisichella foi rigoroso com o significado da catequese para a Igreja e para a vida dos fiéis, destacando que "a catequese deve comprometer a vida, e não ser um mero estudo teórico", "nós constatamos que isto às vezes falta, e se fala de analfabetismo da fé".
"É importante o ponto da formação dos adultos, a catequese tem um espaço peculiar, porque permite unir o amadurecimento da fé proporcionada e coerente com os estados e a idade das pessoas e a vida", concluiu.
Segundo os dados proporcionados pelo Escritório de Imprensa da Santa Sé, no mundo atualmente existem 3.125.235 catequistas, dos quais 1.850.197 se distribuem na América; 554.219 na Europa; 400.834 na África; 303.807 na Ásia; e 16.178 na Oceania.
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VIDA E FAMÍLIA
NOVA IORQUE, 23 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Voltemos para o básico para melhorar a educação, a saúde materna, a mortalidade infantil e os índices de pobreza", foi a mensagem principal que se destacou ontem frente aos delegados da Organização das Nações Unidos (ONU) em Nova Iorque (Estados Unidos), durante o evento Vida e Família: Um Verdadeiro Enfoque para Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O evento organizado por Alliance Defending Freedom e Fundação incluindo o México, teve como fim demonstrar através de pesquisas e estudos científicos, que os objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDGs), podem ser alcançados se os direitos básicos, que foram a base das Nações Unidas, são protegidos ao fortalecer os laços da família e respeitando a vida.
Durante o encontro, o Diretor do Instituto chileno, MELISA, Dr. Elard Koch, o sociólogo e catedrático associado do Instituto Austin, Dr. Mark Regnerus e o Presidente do Diretório e Diretor Jurídico do Alliance Defending Freedom, Alan Sears, analisaram quatro dos oito MDGs: educação, pobreza, saúde materna e mortalidade infantil.
Apoiado em estudos realizados no Chile e no México, o Dr. Koch, comprovou cientificamente a relação entre a educação superior e a saúde materna e desmentiu a hipótese que assinala que o índice de mortalidade infantil diminui quando o aborto é legalizado, indicando que em vários países, o aborto aumenta até 10 por cento quando se legaliza.
Sears indicou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos "reafirma que toda pessoa tem dignidade inerente e possui direitos fundamentais universais", ressaltando que "se recordamos e vivemos de tal maneira, as Nações Unidas podem conseguir a sua missão e alcançar seus MDGs de paz e unidade entre as nações".
Exortou a que "nosso dever é atuar e assim conseguir um futuro melhor" enfatizando que se deve "voltar para o básico" para poder assim "descobrir e imitar os propósitos das Nações Unidas e o propósito da Declaração Universal dos Direitos Humanos".
Por sua parte, o Dr. Regnerus apresentou estudos que mostram que se pode superar os níveis de educação enfocando-se na família e manifestou que "temos a tendência de tirar a importância de como uma pessoa se beneficia a nível educativo, econômico e social ao viver em uma família estável".
No evento também esteve presente a Primeira Dama da Guatemala, Rosa Leal de Pérez, que em nome do seu marido, o Presidente, Otto Pérez Molina, recebeu o Galardão da Liberdade por estabelecer os direitos humanos como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.
Leal de Pérez afirmou durante o seu discurso de abertura, o compromisso de seu país em proteger a santidade da vida e apoiar o fortalecimento da família.
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