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    sábado, 28 de setembro de 2013

    Julio Severo: “Agência da ONU É Repreendida por Interferir em Negociações da ONU” plus 1 more








    Posted: 28 Sep 2013 06:06 AM PDT




    Agência da ONU É Repreendida por Interferir em Negociações da ONU



    • Dr. Stefano Gennarini



    NOVA IORQUE, EUA, 27 de setembro (C-FAM) Diplomatas e ministros de Bangladesh estão acusando uma agência da ONU de se meter em seus assuntos e enganar uma conferência internacional. O embaixador de Bangladesh na ONU atacou as ações polêmicas da agência na imprensa



    A agência em questão é o polêmico Fundo de População da ONU (FNUAP). O FNUAP foi criticado no passado porque ajudou a estabelecer e implementar coercivos programas de controle populacional em vários países.


    O FNUAP instruiu a delegação de Bangladesh sobre como votar e o que dizer numa conferência finalizada recentemente em Bangcoc, de acordo com o Dhaka Tribune. O jornal noticiou que os delegados se sentiram "sem jeito" porque o FNUAP pagou as despesas da delegação e colocou um representante de uma organização não governamental na delegação para pressioná-los. Os relatórios vieram de membros da delegação e outras fontes internas.


    O documento da conferência está sendo abundantemente elogiado como "inovador" por declarar os direitos sexuais e reprodutivos como "indispensáveis" para o desenvolvimento sustentável e uma "parte essencial" da agenda de desenvolvimento pós-2015. Esses termos são polêmicos porque os ativistas pró-aborto e alguns dentro do sistema da ONU dizem que eles incluem o aborto.


    Os relatórios lançam uma sombra sobre o resultado da conferência que teve o comparecimento de 500 delegados, ministros e autoridades de 47 países, indicando que alguns delegados estavam fazendo o papel do FNUAP e não representavam a vontade soberana de seus respectivos países.


    O FNUAP mostrou suas expectativas de antemão aos delegados da conferência, instruindo-os no que dizer e como votar. Uma nota do FNUAP orientou a "deixar de votar contra quaisquer propostas em favor de serviços LGBT" e "fortemente apoiar" informações, serviços e educação de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes.


    M.M. Niazuddin, ministro da Saúde de Bangladesh, que liderou a delegação, admitiu que o FNUAP preparou um discurso para ele. Ele disse que um discurso preparado pelo embaixador de Bangladesh para a ONU era "longo demais."


    A.K. Abdul Momen, embaixador de Bangladesh e um experiente elaborador de políticas internacionais, atacou a pressão para aceitar direitos sexuais, direitos LGBT e polêmicos programas de educação sexual durante a conferência. Ele disse que a educação que está vindo do sistema da ONU envolve ensinar crianças pré-pubescentes "como ter sexo por meio de desenhos animados."


    As revelações das táticas do FNUAP levam a perguntas sobre como ele gasta o dinheiro dos países que fazem contribuições. A agência tem sido o tema de múltiplas auditorias.


    O FNUAP diz que seu orçamento de 1 bilhão de dólares vai para a facilitar a disponibilização da contracepção, combater a fístula obstétrica, reduzir a mortalidade materna e outras questões. Apenas neste ano o FNUAP organizou duas outras conferências regionais como a de Bangcoc.


    Nafis Sadik, ex-diretora do FNUAP, admitiu no começo deste ano que ela usou doações do FNUAP para colocar ativistas pró-aborto em delegações governamentais em conferências internacionais. Essa notícia mais recente mina mais ainda a credibilidade do FNUAP.


    A conferência foi uma oportunidade para o FNUAP colorir o jeito que os países entendem o Programa de Ação da Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD) de 1994 — um acordo fundamental de políticas sociais da ONU. O sistema da ONU está realizando uma revisão de 20 anos da CIPD, e conjuntamente está estabelecendo uma agenda de desenvolvimento pós-2015 para substituir as Metas de Desenvolvimento do Milênio.


    O FNUAP está pressionando os países a adotar políticas polêmicas como direitos de aborto, novos direitos especiais para indivíduos LGBT e direitos sexuais para menores como prioridades para a agenda de desenvolvimento pós-2015. Os países rejeitaram essas políticas em 1994. Várias delegações na Conferência da Ásia expressaram reservas a referências no documento final que fazem os países avançarem para a aceitação dessas políticas.


    Tradução: www.juliosevero.com

    Fonte: Friday Fax

    Leitura recomendada:

    Jogos de aborto entre Brasil e ONU
    ONU quer criminalizar "homofobia"

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    Posted: 28 Sep 2013 05:58 AM PDT




    Karl Marx era marxista



    Eguinaldo Hélio de Souza


    Alguns marxistas declarados ou simpatizantes se ofendem quando as atrocidades históricas cometidas em nome dessa ideologia lhe são apresentadas. A violência gratuita, o imenso rio de sangue, a perseguição religiosa, principalmente contra o cristianismo, o ataque à família tradicional são apenas alguns dos frutos podres do marxismo. Quando falamos na perversidade inerente às teorias de Marx, seus defensores alegam que essas ações nada tiveram a ver com o ideólogo alemão, que foram meros desvios. Usa-se frequentemente o clichê "Marx não era marxista".



    Nada mais enganoso. O fato dele pessoalmente não estar envolvido com essas ações perversas não significa que não as tenha inspirado. Se a pena é mais poderosa do que a espada, então quem inspira as ações é mais culpado do que quem as executa. E não há dúvida de que foi Karl Marx.


    Basta lermos o Manifesto do Partido Comunista, celebrado panfleto de todo marxista convicto. Não é preciso nem ler as demais obras de Marx, Engels, Lenin e toda uma miríade de teóricos, crias do Manifesto, que contribuíram com a construção desse nebuloso edifício. O livreto já contém em germe as características da planta carnívora. Nele está a essência do pensamento que estimulou e justificou o assassinato, a tiranização e o sofrimento de milhares de seres humanos. Negar que as ações perversas desses estados totalitários surgidos sob a bandeira do comunismo sejam fruto direto das ideias Marx é querer jogar os escombros das torres gêmeas WTC para baixo do tapete. 


    Vejamos alguns trechos do Manifesto, publicado pela primeira vez em 21 de fevereiro de 1848, com grifos meus:


    Esboçando em linhas gerais as fases do desenvolvimento proletário, descrevemos a história da guerra civil, mais ou menos oculta, que lavra na sociedade atual, até a hora em que essa guerra explode numa revolução aberta e o proletariado estabelece sua dominação pela derrubada violenta da burguesia. [1]


    Abolição da família! Mesmo os mais radicais se enchem de indignação ao ouvirem proposta tão infame dos comunistas. [2]


    Mas o comunismo quer abolir [as chamadas] verdades eternas, quer abolir a religião e a, moral, em lugar de lhes. dar uma nova forma... (Não resisti. Tive de grifar tudo). [3]


    O proletariado utilizará sua supremacia política para arrancar pouco a pouco todo capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado... [4]


    Todavia, nos países mais adiantados, as seguintes medidas poderão geralmente ser postas: Expropriação da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado; Imposto fortemente progressivo; Abolição do direito de herança; Confiscação da propriedade de todos os emigrados e dos contrarrevolucionários. (Isto é, quem não concordasse com as ideias de Marx); Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o monopólio exclusivo; Centralizarão, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte. Adequação do sistema educativo ao processo de produção material (isto é, doutrinação comunista e anti-tudo o que não for marxista), etc. [5]


    Resumindo, Marx e Engels idealizaram uma tomada violenta do poder, com a implantação de um governo onde o Estado se apoderaria à força da economia, dos meios de comunicação, da educação, destruindo "as verdades eternas, a religião e a moral". E ai dos contrarrevolucionários (chamados de rebeldes em algumas traduções)! Esse foi o plano exposto no Manifesto.


    Como pode alguém alegar a inocência de Marx diante das atrocidades comunistas? Já não estava tudo descrito no seu texto? Não foi exatamente assim que aconteceu, acontece ainda e vai acontecendo gradativamente no socialismo moderno? Se a pena de Karl Marx foi manchada de sangue, foi manchada pelas espadas que ele mesmo incitou.


    Querem mais do Manifesto? Nele já estava expressa a inflexibilidade de Karl Marx, que expôs seu pensamento não como quem expõe meras reflexões, mas como alguém que proclama um evangelho infalível. Nada e nem ninguém era digno de criticar seu comunismo.


    As acusações feitas ao comunismo, a partir de pontos de vista religiosos, filosóficos ou ideológicos não merecem exame aprofundado. [6]


    Não! O mundo inteiro é tolo diante do monstro de Trevéris! Suas afirmações não são teorias, são uma religião em nome da qual todo opositor deve ser calado! E de fato foram. Dezenas de milhões calados para sempre!


    Ele disse que o comunismo iria abolir a religião e concebeu o Estado como o mais poderoso Leviatã, mas ainda assim alguns nos querem fazer crer que tudo o que foi feito pelo comunismo na história não foi responsabilidade de Marx. Ou isso é ingenuidade ou é pura falsificação. 


    Pelos seus frutos os conhecereis! Longe de ser um desvio, o marxismo histórico é o fruto simples, puro e direto do marxismo teórico. A semente produziu o seu devido fruto, o monstro gerou o monstro, o que foi produzido foi justamente o que foi concebido. 


    Não se pode negar o óbvio. Karl Marx era sim um marxista.


    1. MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1986, p. 28.

    2. IDEM p. 32

    3. IDEM p. 35

    4. IDEM p. 35

    5. MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996, p. 45

    6. MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1986, p. 34.


    Fonte: www.juliosevero.com

    Leitura recomendada:

    Blog Julio Severo entrevista Maya Felix: Marxismo é uma religião demoníaca

    Livro gratuito de Julio Severo sobre a influência da Teologia da Libertação nas igrejas evangélicas do Brasil

    Marxismo: uma ideologia religiosa

    Pai do capitalismo: Satanás ou Calvino?

    Quem foi o primeiro esquerdista? 

    Por que não sou socialista

    O racismo de Karl Marx

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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