- CALÚNIA DOS FARISEUS
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-"É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios".(Lc.11,15).
A Liturgia da Palavra de hoje 11 de Outubro C - chama a isto a Calúnia dos Fariseus e dá a Jesus a oportunidade de falar do Reino de Deus.
Perante este milagre de Jesus, há duas reacções : aqueles que atribuem o milagre a Satanás e aqueles que acham tal maravilha, muito pequena para provar a messianidade do Senhor e pedem, por isso, um novo sinal do Céu.
Aos primeiros, Jesus responde :
- "Quem não está comigo está contra Mim, e quem não junta comigo, dispersa".(Lc.11,23).
Isto significa nas palavras de Jesus :
-"Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado e cairá casa sobre casa".(Lc.11,17).
Em seguida, Jesus conta a Parábola do espírito imundo e a bênção da mãe de Jesus, perante o que uma mulher disse :
-"Felizes as entranhas que Te trouxeram e os seios que Te amamentaram. Ele, porém, retorquiu : Diz antes : Felizes os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática".(Lc.11,27-29).
Aos segundos, Jesus responde com o sinal de Jonas :
-'Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal,m mas não lhe será dado nenhum sinal a não ser o de Jonas".(Lc.11,29).
Jesus queria dizer-lhes que também os fariseus deviam ouvir a Palavra de Deus para conhecerem o verdadeiro Reino de Deus.
Em S. João afirma-se que o Reino de Jesus não é deste mundo :
- "O Meu Reino não é deste mundo : se o Meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os Meus servos para que Eu não fosse entregue aos judeus". (Jo. 18,36).
No contexto não se afirma uma realidade extra temporal ou celestial, mas simplesmente a negação de que o reino de Jesus seja secular ou temporal.
Cristo não só proclamou o Reino, mas n'Ele o próprio Reino se tornou presente e foi cumprido.
Isto aconteceu não apenas através das Suas palavras e das Suas acções : "Acima de tudo" o Reino manifestou-se na verdadeira pessoa de Cristo, Filho de Deus e Filho do Homem, que veio para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos.(Mc. 10/45).
Jesus, de facto, pregou o Reino de Deus, mas trata-se dum reino de ordem espiritual, libertação das esperanças nacionalistas judaicas.
Este Reino começa neste mundo - a Igreja - e consuma-se no céu.
O Reino de Deus que Jesus pregou, abre o seu caminho silenciosa mas decididamente, mesmo que os homens não lhe dêem importância, pois nada há que resista aos planos de Deus.
Cristo enriqueceu a Igreja, Seu Corpo, com a plenitude de todos os benefícios e meios de salvação.
O Espírito Santo habita nela, vivifica-a com os seus dons e carismas, santifica-a, guia-a e renova-a constantemente.
Assim, pela especial união da Igreja com o Reino de Deus e de Cristo, ela tem a "missão de o anunciar e inaugurar entre todos os povos".
S. João anuncia ainda que o Baptismo é a condição necessária para se entrar no Reino :
- "Quem não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus(...) Quem não nascer da água e do Espírito Santo não pode entrar no Reino de Deus".(Jo.3,3-5).
No Pai Nosso nós pedimos : Venha a nós o Vosso Reino.
É ao reino de Deus que todos estamos destinados pelo plano da História da Salvação.
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