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14 de outubro de 2014
Vaticano desmente a mídia: Nem o Sínodo nem o Papa Francisco tomaram decisões doutrinais
VATICANO, 14 Out. 14 (ACI) .- Após uma série de notícias difundidas ontem sobre uma suposta mudança doutrinal da Igreja a respeito dos casais homossexuais, o site oficial de notícias da Santa Sé, News.va, assinalou nesta terça-feira que as discussões que têm lugar no Sínodo da Familia não são “doutrina nem normas definitivas”, e sim propostas para um documento de trabalho que será enviado às dioceses para preparar o Sínodo de 2015.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Vaticano desmente a mídia: Nem o Sínodo nem o Papa Francisco tomaram decisões doutrinais
Papa Francisco presidirá consistório sobre novos santos e a situação no Oriente Médio na próxima segunda-feira
Próximo Sínodo tratará sobre a vocação e a missão da família na atualidade
CONTROVÉRSIA
Estado Islâmico justifica sequestro de mulheres e seu uso como escravas sexuais
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
São Calixto, Papa e Mártir
Um pensamento:
"Jesus me pede que seja santa. Que faa com perfeio meu dever. Que o dever a cruz".
Santa Teresa dos Andes
VATICANO
Vaticano desmente a mídia: Nem o Sínodo nem o Papa Francisco tomaram decisões doutrinais
VATICANO, 14 Out. 14 (ACI) .- Após uma série de notícias difundidas ontem sobre uma suposta mudança doutrinal da Igreja a respeito dos casais homossexuais, o site oficial de notícias da Santa Sé, News.va, assinalou nesta terça-feira que as discussões que têm lugar no Sínodo da Familia não são “doutrina nem normas definitivas”, e sim propostas para um documento de trabalho que será enviado às dioceses para preparar o Sínodo de 2015.
“Em resposta às reacções e discussões que se seguiram à publicação da Relatio post disceptationem, e ao facto de que, muitas vezes, lhe tem sido atribuído um valor que não corresponde à sua natureza, a Secretaria Geral do Sínodo reitera que este texto é um documento de trabalho, que resume as intervenções e o debate da primeira semana e, agora, é proposto à discussão dos membros do Sínodo reunidos nos Círculos menores, como previsto pelo Regulamento do mesmo Sínodo”, esclareceu o News.va.
“Acima de tudo, é importante recordar uma vez mais que o que se fala no Sínodo não é nem doutrina nem normas definitivas: não haverá ‘resultados’ do Sínodo, pois o Sínodo só está preparando um documento de trabalho que será discutido em todas as dioceses do mundo para preparar o sínodo de outubro de 2015”.
“Será este segundo Sínodo o qual apresentará uma série de recomendações ao Papa e ele aprovará o que considere melhor para o povo de Deus. Mas no momento, não há nada definitivo em nenhum sentido, por isso as notícias que atribuem tal ou qual decisão ao Papa ou ao Sínodo não são certas”, assinalou também o portal em sua edição em espanhol.
Nesse sentido, diante a confusão gerada nos fiéis, News.va convidou a procurar “informação de primeira mão sobre o sínodo” nos meios da Santa Sé.
Por sua parte, a Secretaria Geral do Sínodo –através do Pe. Federico Lombardi-, também advertiu que a “Relatio post disceptationem” recebeu da parte dos meios um valor que “não corresponde a sua natureza”. “Este texto –recordou-, é um documento de trabalho, que resume as intervenções e o debate da primeira semana e que agora será colocado em discussão por parte dos membros do Sínodo reunidos nos Círculos menores, segundo o previsto pelo próprio regulamento do Sínodo”.
O porta-voz vaticano indicou que o trabalho dos Círculos menores será apresentado à Assembleia na Congregação geral matutina da próxima quinta-feira, 16 de outubro.
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Papa Francisco presidirá consistório sobre novos santos e a situação no Oriente Médio na próxima segunda-feira
VATICANO, 14 Out. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- A Santa Sé informou que na segunda-feira, 20 de outubro, o Papa Francisco presidirá a celebração do consistório ordinário público para a canonização de dois novos santos e informar aos cardeais sobre a situação atual dos cristãos no Oriente Médio e o compromisso da Igreja pela paz.
Os beatos que serão canonizados são o Pe. Joseph Vaz, sacerdote do oratório de São Felipe Neri, fundador do oratório da Milagrosa Santa Cruz em Goa (Índia) e apóstolo de Ceilão (Sri Lanka) e Canara (Índia); e Irmã Maria Cristina da Imaculada Conceição, fundadora da Congregação das Irmãs Vítimas Expiadoras de Jesus Sacramentado.
Oriente Médio
A situação dos cristãos no Oriente Médio continua causando preocupação no Santo Padre e nos bispos. Por isso, no dia 10 de outubro, foi enviada a mensagem dos padres sinodais na qual expressam a sua proximidade aos cristãos perseguidos e às outras minorias agredidas pelo Estado Islâmico, e na qual também exortam a comunidade internacional a restabelecer a convivência pacífica nesta região do mundo.
Nesse mesmo dia, durante a Congregação Geral, os prelados também denunciaram “as dificuldades vividas pelas famílias do Oriente Médio, em particular do Iraque”, com seus membros separados ou mortos às mãos do Estado Islâmico.
Por causa do conflito, indicaram os prelados, as famílias se veem obrigadas a emigrar “em busca de um lugar seguro para viver, privada de futuro para os jovens, enquanto os idosos se veem abandonados a si mesmos”.
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Próximo Sínodo tratará sobre a vocação e a missão da família na atualidade
VATICANO, 14 Out. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- A Santa Sé informou que durante a Congregação geral do Sínodo da manhã de ontem foi anunciado que o Papa Francisco convocou a XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo” que se realizará no Vaticano de 4 a 25 de outubro de 2015.
Com a celebração do próximo sínodo, o Santo Padre daria por concluído o período de consultas e se encontrará em condições de realizar algum pronunciamento, ou adotar alguma medida pastoral.
Nesse sentido, ontem pela manhã também foi apresentada a “Relação depois da discussão” do Sínodo extraordinário sobre a família.
O documento foi apresentado pelo Relator geral da Assembleia, Cardeal Peter Erdo, e recolhe as principais reflexões dos padres sinodais surgidas na sala durante estes dias e serve como base para o documento final do Sínodo.
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CONTROVÉRSIA
Estado Islâmico justifica sequestro de mulheres e seu uso como escravas sexuais
MADRI, 14 Out. 14 (ACI/Europa Press) .- O grupo extremista Estado Islâmico justificou neste domingo o sequestro de mulheres e sua utilização como escravas sexuais citando a teologia islâmica, uma interpretação rejeitada pelo mundo muçulmano e considerada como uma separação da doutrina.
“Alguém deve recordar que a escravização das famílias dos 'kuffar' (infiéis) e o sequestro de suas mulheres como concubinas é um aspecto firmemente estabelecido pela 'sharia' ou lei islâmica", indicou o grupo em sua publicação digital Dabiq, assim informou a rede de televisão norte-americana CNN.
Em um artigo chamado 'O renascimento da escravidão antes da Hora' --em referência ao Juízo Final--, o Estado Islâmico sustentou que as mulheres da minoria yazidi, uma minoria curda residente fundamentalmente no Iraque, podem ser capturadas e convertidas em concubinas ou escravas sexuais de forma legítima.
O artigo foi divulgado horas depois da denúncia feita pela organização não governamental Human Rights Watch (HRW) dos milhares de crimes cometidos pelos extremistas contra as minorias étnicas da Síria e Iraque.
A organização terrorista separou centenas de mulheres de suas famílias para obriga-las a casar-se com os seus milicianos ou para serem vendidas como escravas sexuais. Grande parte das vítimas são yazidis, muitas vezes obrigadas a converter-se ao islã para salvar suas vidas.
“A ladainha de crimes horrorosos do Estado Islâmico contra os yazidis no Iraque não deixa de crescer”, disse o assessor do HRW Fred Abrahams. “Ouvimos histórias horríveis de conversões religiosas forçadas, matrimônios forçados e inclusive estupro e escravidão sexual", comunicou. Acrescentou que “várias das vítimas eram menores”.
Vários entrevistados por esta ONG asseguraram que os terroristas capturaram um grande número de yazidis durante a incursão do Estado Islâmico no Curdistão iraquiano em agosto deste ano. Aos poucos dias, os milicianos separaram os cativos em três grupos: mulheres adultas e mães com crianças; mulheres adolescentes e de algo mais de 20 anos; e homens.
O número exato de sequestros é desconhecido dado que nas regiões com importante presença de etnias minoritárias (yazidis, cristãos, turcomanos e chabaquis) a população dispersou-se para tentar fugir do avanço Jihadista. Não obstante, pelas entrevistas que realizaram os membros do HRW, muitos yazidis asseguram ter visto mais de 1.000 sequestros.
Esta organização terrorista não sequestrou apenas mulheres, mas também homens jovens. Um yazidi que conseguiu escapar, Jider, assegurou ter visto que os islamistas sequestraram quatorze meninos de idade entre oito e doze anos.
Os irmãos mais velhos destes perguntaram aos milicianos aonde os levavam. "Não se preocupem, vamos dar-lhes comida e cuidaremos deles. Vamos leva-los a uma base para instrui-los no Corão e para ensinar-lhes como lutar e como participar da Guerra Santa", diziam os soldados.
O avanço do Estado Islâmico para afiançar seu controle sobre estas regiões provocou uma sistemática violação dos Direitos Humanos.
A situação na Síria e no Iraque se converteu em um inferno para estas minorias étnicas e religiosas e para todos aqueles que não compartilham os princípios da Jihad (guerra Santa muçulmana).
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