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    terça-feira, 13 de dezembro de 2011

    Oratio

    Oratio


    A IMPORTÂNCIA DA LITURGIA DAS HORAS OU O OFÍCIO DIVINO NA VIDA DA IGREJA

    Posted: 12 Dec 2011 05:25 PM PST



    A oração pública e comum do povo de Deus é considerada com razão uma das principais funções da Igreja. Daí que, logo no princípio, os batizados "eram perseverantes em ouvir ensino dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações» (At 2, 42). Várias vezes atestam os Atos dos Apóstolos que a comunidade cristã orava em comum.

    Os documentos da Igreja primitiva testemunham também que os fiéis se costumavam entregar à oração individual em determinadas horas do dia. Assim, muito cedo prevaleceu em diversas regiões,i e além, o costume de reservar para a prece comunitária tempos fixos, como a última hora do dia, ao anoitecer, no momento em que se acendiam as luzes, e a primeira hora da manhã, quando, ao despontar o sol, a noite finda.

    Com o decorrer dos tempos, foram-se ainda santificando pela oração comunitária outras horas, que os Padres viam insinuadas na leitura dos Atos dos Apóstolos. Assim, os Atos falam-nos dos discípulos reunidos [para a oração] às nove horas; o Príncipe dos Apóstolos "sobe ao terraço da casa para orar, por volta das doze horas" (10, 9); "Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, às quinze horas" (3, 1); "por volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus" (16, 25).

    Estas orações, feitas em comunidade, foram pouco a pouco aperfeiçoadas e organizadas como o ciclo completo das Horas. Enriquecida com leituras, essa Liturgia das Horas ou Ofício Divino, é antes de tudo oração de louvor e de súplica: oração da Igreja, com Cristo e a Cristo.



    Extraído da Instrução Geral da Liturgia das Horas, n. 1-2
    Acesse aqui o texto completo: http://liturgiadashoras.org/IGLH1.html

    TEMPO DE NOVIDADES

    Posted: 12 Dec 2011 04:20 PM PST

    Por: Juliana Leal Micheletti*

    "Eis que faço nova todas as coisas." Ap 21,5

    Quem de nós nunca escutou uma canção que diz: "Renova-me Senhor Jesus, já não quero ser igual"? Pois é, o novo tem um gosto todo especial. Comida novinha e fresca, hum! Que delícia! Roupa nova, para ir bonito à missa, ou para promover o marketing pessoal. Cheiro de carro novo, o sonho de consumo de milhares de brasileiros. Já pensou? Sua casa toda nova, ainda com odores de construção... São tantos os exemplos. O novo mexe com a gente, com nossos sentidos e sonhos.

    Vamos agora extrapolar o novo do campo material e começar a reflexão de onde se encontra um tesouro imperecível. Falo do Evangelho, da Boa Nova, da Palavra de Deus. Muitas vezes escutamos o sacerdote anunciar "Boa Nova do Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas",

    e nem paramos para pensar no termo Boa Nova, ou Boa e Feliz Nova. Assim mesmo, com letra maiúscula onde o Evangelho é chamado de Boa Nova. Se o Evangelho é uma Boa Nova, então se trata de uma novidade, de algo novo. É com certeza uma boa notícia.

    Mas, como algo escrito há mais de dois mil anos pode ser novidade? Em Hebreus 4,12 explica: "A palavra de Deus é viva". Ela sempre nos toca de um jeito diferente, tem sempre o sabor da renovação, porque Deus faz nova todas as coisas, Ele nos dará um novo céu, uma nova terra.

    A renovação de cada um de nós também passa pela Sagrada Escritura e mais fortemente mencionamos a vinda de Jesus aqui na terra. Pense na renovação de Simão, ou melhor, Pedro, que em meio a sua simplicidade tornou-se pescador de homens e Papa da Igreja. Tudo se fez novo na vida dele e tudo pode se fazer novo em nossa vida também.

    Este texto traz um convite para que vivamos de forma perene o tempo de novidades. Isto mesmo! Basta estarmos dispostos que Deus renova a nossa vida.

    É possível ter um novo olhar sobre tudo. Verdade! A começar pela Palavra de Deus que mesmo lida milhares de vezes sempre tem um jeito diferente e especial de nos falar.

    Tem um filósofo chamado Heráclito, ele disse não ser possível que uma pessoa se banhe duas vezes no mesmo rio. Se você der aquele mergulho gostoso no Rio São Francisco, minutos depois, mesmo o rio continuando com o mesmo nome, as águas foram renovadas, novos elementos, novos peixes, novas correntes, talvez ocorra até uma alteração do pH. O rio muda, o tempo passa, e tudo tende a transformações, só o que não passa é a Palavra de Deus (Lc 21,33), esta fonte chamada Escritura nos renova sem passar.

    Então, como viver o tempo de novidades? Cabe a nós permitir que o Espírito Santo venha e nos conceda um novo olhar. Ler a Bíblia com olhos novos, ler outros textos que possam nos agregar valor também. A renovação acontece quando nossos olhos deixam de ficar acostumados. Neste caso temos um bom exemplo: o marido olha para esposa depois de anos de casado e se encanta. O mesmo acontece com a esposa em relação ao marido.


    Na renovação sempre usamos nosso talento para perceber o mundo em movimento e fazermos parte deste giro deixando de lado a acomodação. Conseguimos apreciar a novidade maravilhosa que é estar vivo.

    Tempo de novidades é ter um jeito novo de olhar tudo o que nos cerca, e, assim procedendo dilatar no coração o amor, a sabedoria e a contemplação. Agora, por favor, me responda aqui uma coisa: o seu olhar está acomodado?

    *Leiga – Pastoral da Liturgia e Grupo de Oração Sal da Terra, Pedagoga e especialista em Pedagogia Empresarial. Contato: juliana_micheletti@msn.com

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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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