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    domingo, 25 de dezembro de 2011

    “Tu és meu filho e hoje te gerei”: Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

    "Tu és meu filho e hoje te gerei": Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

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    Fonte: Ecclesia Una

    Após o ciclo de quatro semanas propostas pela Igreja no tempo do Advento, celebramos hoje a Solenidade que faz maravilhar nossos corações: o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus entra no espaço e no tempo dos homens. Fá-lo para realizar plenamente a salvação daqueles que estavam carregados com o julgo do pecado.

    "Apparuit enim gratia Dei salutaris omnibus hominibus – Manifestou-se a graça salvadora de Deus a todos os homens" (Tt 2, 11). Esta é a festa da gloriosa manifestação da graça santificante. Somos envoltos na luz da misericórdia e do amor de Deus, um Deus que faz-se um de nós assumindo o rebaixamento da nossa condição humana. Esse amor não aparece, mas manifesta-se. Manifesta-se, pois já existia, e porque já existia manifestou-se. Mas que coisa é para nós hoje esta manifestação? O que ela representa aos nossos dias atribulados pela valorização de coisas efêmeras, de guerras, de ódios, de divisões? Vemos com grande tristeza a perda dos valores natalinos. Enfeitamos as casas, os comércios, os, porém, corações continuam despreparados para acolher o Menino Deus que vem para libertar-nos do pecado. Os símbolos natalinos perdem seu valor e em nada traduzem o espírito natalino quando são privados de exalar o perfume de Cristo. A Igreja não cessa de convidar os católicos para que, profundamente tomados pela força revigoradora do Cristo, possam manifestar ao mundo que o verdadeiro espírito do Natal não há de consistir apenas nos presentes, pois hoje nos é dado o maior presente; também não há de consistir apenas na árvore de Natal, pois os céus se abrem hoje para manifestar que a Árvore da Vida implanta-se no mundo para nos guiar até o céu.

    A manifestação daquele recém-nascido envolto em panos é também o grito de tantas crianças colocadas à margem da sociedade e que nesta noite, tomadas pela escuridão e pelo frio que as cercam não estão incluídas em seios familiares. A elas também dirijo o meu pensamento e peço que não se sintam abandonadas, mas que sintam a presença do Menino Jesus que as ama e com elas permanece sempre.

    O Senhor faz-se pequeno para que a o gênero humano pudesse ser engrandecido, e o homem, tomado em sua totalidade, visse a manifestação da glória de Deus, mas não somente a visse como também a experimentasse, tocasse, por assim dizer, pudesse fazer parte dela. Só desta forma os homens poderiam sentir-se abraçados pelo grande amor de Deus, por Aquele que, a princípio, por ser grande e estar infinitamente acima de nós parecia-nos distante e inalcançável.

    Na manifestação humilde do Filho de Deus o mundo encontra uma resposta a todas as suas angústias, a todos as suas interrogações. Só Deus pode responder verdadeiramente aos anseios do homem e só d'Ele provém a felicidade eterna e verdadeira, que não se restringe a um instante mas é algo novo, diferente. A alegria que provém de Deus não muda somente o estado de espírito do ser humano; ela vai além: muda o modo de viver, muda o coração e também os objetivos que deseja alcançar. Esta, e só esta, é a felicidade divina.

    Na sua maravilhosa obra Confissões, Santo Agostinho irá manifestar um triângulo de relacionamentos em um parágrafo que considero um dos mais belos. Diz ele: "Ó eterna verdade e verdadeira caridade e cara eternidade! Tu és o meu Deus, por ti suspiro dia e noite. Desde que te conheci, tu me elevaste para ver que quem eu via, era, e eu, que via, ainda não era. E reverberaste sobre a mesquinhez de minha pessoa, irradiando sobre mim com toda a força. E eu tremia de amor e de horror. Vi-me longe de ti, no país da dessemelhança, como que ouvindo tua voz lá do alto: 'Eu sou o alimento dos grandes. Cresce e me comerás. Não me mudarás em ti como o alimento de teu corpo, mas tu te mudarás em mim'".

    São estas belíssimas palavras que nos levam a contemplar novamente esta novidade que vem do alto. Sim, Deus é uma verdade eterna, imutável. Em um mundo que necessita exercitar seu empirismo para acreditar, a Igreja nos exorta novamente a abandonarmos esta mentalidade. Busquemos Aquele pelo qual acreditamos não por vermos e necessitarmos tocar, mas acreditamos pelo Amor, um amor incondicional que instiga-nos a caminharmos em direção do próximo, do que necessita nosso amparo e nosso amor, dos que sofrem por não amarem. A estes o Senhor faz um convite incansável: Não temam em abrir-se para o amor! Não temam em abrir-se a Mim!

    Se eterna é a verdade, a caridade há de ser, então, verdadeira. Só a verdade pode levar o homem a sair de si mesmo e com Cristo, humilhar-se, e em Cristo, ser unido a Ele sem jamais deixar-se atribular por qualquer pressão do mundo. Renuncieis a esta vida e tereis a vida eterna. Renunciai a vida eterna e nem mesmo esta vida tereis, pois não existe maior desgraça para o homem do que afastar-se de seu Criador e colocar-se na condição de um ser autossuficiente, senhor de si e de seus desejos, podemos confirmá-lo nos vários sistemas políticos de autoritarismo.

    A união com Cristo, como lembrará o Santo Bispo ao final de sua colocação, não é algo que assemelhá-Lo-á a mim, mas eu assemelhar-me-ei a Ele. A iniciativa foi dada por Cristo: Ele veio ao nosso encontro; tomemos agora a iniciativa de irmos ao encontro d'Ele, de sairmos das trevas, de amá-lo sem reservas. Indubitavelmente a falta de amor no mundo é consequência da falta de Deus, não porque Ele tenha se afastado do mundo, mas o mundo afastou-se d'Ele.

    "O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu" (Is 9,1). Assim escutamos nesta noite santa por meio do Profeta Isaias. Também o mundo de hoje caminha em meio a uma forte escuridão. A cultura moderna está impregnada por "sombras da morte". Nós parecemos não enxergar nenhum sinal que venha nos animar, parecemos atordoados pelas fadigas derivadas do peso que a sociedade impõe. Nosso Senhor, no entanto, sempre aparece como Aquele que conforta-nos e soluciona as nossas tribulações. Confiemos em Deus! Não perece quem confia em Deus, mas aquele que nele não põe sua esperança logo será abatido pelos ventos contrários. Em quem colocamos a nossa confiança? Em Deus ou no mundo? No bem ou no mal? No que fortalece ou no que atribula?

    "Dominus dixit ad me filius meus es tu ego hodie genui te – O Senhor me disse: Tu és meu filho e hoje te gerei" (Sl 2, 7). Essas palavras a Igreja canta no Introito da Santa Missa da Noite Santa de Natal. Sim, "gerado, não criado; consubstancial ao Pai", assim professamos no símbolo de fé niceno-constantinopolitano. Gerado desde toda a eternidade, Jesus, cumprindo o salvífico desígnio do Pai, restaura a condição humana decaída pelo pecado, reata os laços do homem com Deus, cortados por Adão e Eva.

    "Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito" (Lc 2, 6). Com esta frase, absolutamente sóbria, São Lucas narra o maravilhoso acontecimento que teve lugar na manjedoura. Mas que significado tem aqui o termo "primogênito"? Indicaria uma sucessão de filhos? A primogenitura, deste ponto de vista da Sagrada Escritura, na Antiga Aliança, não significa uma sucessão de filhos, mas é um título de honra. Jesus é sim o primogênito de Deus, de Maria e da História. Nele Deus concretiza o seu desígnio em relação a sua graça salvadora na humanidade. São Paulo usará desta palavra ao afirmar que Cristo é "o primogênito de toda a criatura" (Cl 1, 15). Sim, tendo cumprido a sua obra salvífica podemos afirmar que Ele torna-se também o primogênito de muitos irmãos. Maria, assim, poderíamos associar como mãe de muitos filhos. Aqui estão os outros filhos de Maria! Derivam da filiação adotiva, daquele que é Filho de Deus por excelência: Jesus Cristo.

    "Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria" (Lc 2, 7). Não havia lugar para o Senhor e para sua mãe naquela época. Também hoje muitos corações estão fechados à receptividade do Reino de Deus que vem na pessoa desta frágil criança. No frio daquela noite de Belém nasce Aquele que iria aquecer todos os corações com a chama do seu amor misericordioso. Pedimos que os corações sejam abertos a este menino salvador. Abram-se os corações e possam acolher aquele que a dois mil anos foi rejeitado.

    Que lugar Jesus ocupa em nossos corações hoje? Esta pergunta deve fazer com que possamos melhor vivenciar o verdadeiro espírito natalino. Muitos corações estão endurecidos à mensagem que esta noite tem a transmitir-nos a Igreja. Enquanto a efemeridade e o secundário forem postos como necessários os homens não encontrarão a paz tão almejada. Não pode abrir-se ao mundo e aos irmãos quem antes não estiver aberto a Deus, quem não se tornar portador de sua Palavra e fizer de sua vida um Evangelho.

    "Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho" (Lc 2, 8). Quem eram os pastores? Por que a eles o anúncio é dirigido primeiramente? Devemos dizer, em primeiro lugar, que os pastores eram pessoas humildes, tidas à margem da sociedade. Eram desconhecedores da Lei e, portanto, não a vivenciavam-na; andavam com suas ovelhas por diversos campos, inclusive campos pagãos; por tudo isso, eram julgados pelos fariseus e considerados impuros e indignos de participar das cerimônias de culto.

    Mas se por um lado lhes pesava o fardo da exclusão, por outro, todo este sacrifício deu-lhes uma consolação maior que qualquer outra: Contemplar a face do Salvador feito homem; contemplar um Deus que é tão pequeno, tão humilde, tão frágil e quis necessitar do nosso amor. Não há na mitologia grega e nos deuses romanos nenhum Deus que tenha se feito homem; mas há para nós, homens e mulheres, testemunhas do Evangelho. O nosso Deus não constitui parte de uma literatura mítica. Ele existe! Ele vive! E hoje Ele inclina-se dos altos céus não para condenar-nos, mas para nos mostrar quão grande é o seu amor; um amor capaz de doar-se, capaz de não apenas inclinar-se para olhar-nos, mas descer para estar conosco.

    Precisamente esta impressão, pela qual hoje somos tomados, acometeu os pastores que contemplaram maravilhados o menino. Deixaram tudo, ao escutar o anúncio do anjo. Certamente houve um grande temor por parte deles, afinal não lhes era comum ver aquele personagem vindo do céu. O que os pastores nos ensinam? Esta resposta nos é dada pelo Papa Bento XVI: "Deles queremos aprender a não deixar-nos esmagar por todas as coisas urgentes da vida de cada dia. Deles queremos aprender a liberdade interior de colocar em segundo plano outras ocupações – por mais importantes que sejam – a fim de nos encaminharmos para Deus, a fim de O deixarmos entrar na nossa vida e no nosso tempo. O tempo empregue para Deus e, a partir d'Ele, para o próximo nunca é tempo perdido. É o tempo em que vivemos de verdade, em que vivemos o ser próprio de pessoas humanas" (Homilia do Natal do Senhor, 2009). Ademais ensinam-nos que só o amor pode nos dar coragem para vencer o medo. Só o amor nos dá coragem para seguir a Cristo. Quem tem uma fé fraca e deixa-se abalar pelas coisas do mundo ainda não está apto para tal seguimento. Por vezes há momentos de queda, mas a força que vem de Deus dá-nos a certeza de que não estamos abandonados. Deus está conosco!

    Deixemos tudo, como fizeram os pastores. Coloquemo-nos a caminho de Belém e enquanto caminhamos, rezemos: Vem, ó Senhor! Toca os corações endurecidos; renova os nossos corações; dissipa o ódio e o mal da face da terra; reafirmai vossa primazia e poder sobre todos os homens e em todos os tempos. Renovai vosso ardente desejo de sermos Evangelhos vivos para os homens de nossos dias. Revigora o ânimo dos entristecidos; conforta os tristes; curai os enfermos; acolhei os abandonados. Tornai-nos corações vigilantes na expectativa de que, habitando Cristo em nossos corações, possamos abitar igualmente no coração amoroso d'Ele. Concede paz ao mundo dilacerado pela guerra, paz verdadeira e duradoura. Paz a todos os cristãos nos mais diversos países, perseguidos por causa do vosso nome. Livrai-nos da tentação de colocar-Vos em último lugar, mas que possais crescer enquanto nós, assim como João Batista, possamos diminuir.

    A todos os meus votos de um Feliz e Santo Natal. Que a luz de Cristo resplandeça em vossos corações e em vossas famílias.



    Oração ou Reza?

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    Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

    Oração ou Reza? Quantas vezes você já não ouviu esse paralelo ignorante que alguns protestantes fazem em relação a essas palavras? Quantas vezes você já não foi questionado a respeito de seu uso e desuso e, por fim, quantos de nós católicos também caem nessa falácia de que uma difere e profana a outra. ESTUPIDEZ e IGNORÂNCIA. Veremos que isso nada tem haver com que uma grande parte da população atual menciona como certo e errado.

    Vermelho ou encarnado? Um termo vale o outro, com a diferença de que "vermelho" é da língua literária, "encarnado" da língua popular. Igualmente, "oração" é palavra clássica, ao passo que "reza" é da língua caseira. Mas o mesmíssimo significado: A elevação da mente e do coração a Deus, para o adorar, agradecer e pedir-lhe as graças de que necessitamos. É somente isto a vontade de Deus, não lhe interessa o som das palavras, diferentes nas várias línguas.

    Isso vale aqueles que, destituídos de um mínimo de cultura ou honestidade intelectual, fazem das duas palavras, "oração" e "reza", um cavalo de batalha. "Nós oramos os católicos rezam: logo, os católicos estão errados". Os desinformados e/ou desonestos precisam saber que "oração" "orar" (sem necessidade de remontar ao hebraico "Or" (Luz)), são palavras originadas do latim, língua de Roma e, portanto, língua legítima da Igreja Católica: (Oratio , orare). Até a aparição dos primeiros protestantes (1520), foram de exclusividade nossa, na liturgia da Igreja Ocidental. Querer vender-nos o que é nosso é crime de estelionato!

    Sendo um pouco mais específico Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que também deu em português recitar. Já em latim, os verbos orare e recitare têm sentidos muito próximos: o primeiro significa "pronunciar uma fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo"; o segundo, "ler em voz alta e clara" (portanto, o mesmo que em português recitar). Entretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica religiosa (cfr. A. Ernout–A. Meillet,Dictionnaire étymologique de la langue latine — Histoire des mots, Klincksieck, Paris, 4ª ed., 1979, p. 469). Nós, católicos, damos ao verbo rezar um sentido bastante amplo e genérico, e reservamos a palavra oração mais especialmente — mas não exclusivamente — para os diversos gêneros de oração mental, como a meditação, a contemplação etc. Não há razão, portanto, para fazer dessa ligeira diferença, comum nos sinônimos, um tema de disputas.

    Os protestantes, entretanto, salientam a diferença por dois motivos. Primeiro, porque para eles serve de senha. Com efeito, acentuando arbitrariamente essa pequena diferença de matiz entre as palavras, eles utilizam orar em vez de rezar, e assim imediatamente se identificam comocrentes (como diziam até há pouco) ou evangélicos (como preferem dizer agora). Isso tem a vantagem, para eles, de detectar entre os circunstantes os outros protestantes que ali estejam. É um expediente ao qual recorrem todas as seitas dotadas de um forte desejo de expansão, como é o caso dos protestantes no Brasil.

    Por outro lado, a oração, para os protestantes, não tem o mesmo alcance que para nós, católicos. Enquanto para nós o termo oração engloba todos os gêneros de oração — desde a oração de petição até as orações de louvor e glorificação de Deus — os protestantes esvaziam a necessidade da oração de petição, que para eles tem pouco ou nenhum sentido. Com efeito, como nós, católicos, sabemos, a vida nesta Terra é uma luta árdua, em que devemos pedir a Deus em primeiro lugar os bens eternos, e depois os bens terrenos de que temos necessidade. É o que ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Até ontem, quando a Missa era em latim, assim como ainda hoje em boa língua portuguesa, o termo clássico era de uso comum, esses ignorantes deveriam verificar entre qualquer Igreja Católica, durante a Missa e ouvirão, mais de uma vez, o convite do celebrante: "Oremos!" E, uma vez o solene: "Orai irmãos para que nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai, Todo Poderoso". Dizer que a Igreja não ora é no mínimo preguiça de pesquisar a verdade, a Igreja nunca fez distinção entre uma coisa e outra, pois via e continua a ver o mesmo significado em ambas as palavras, o que sempre foi real, os santos e santas que nos antecederam assim já nos demonstravam:

    "Depois que ficava em oração, via que saia dela muito melhorada e mais forte." Santa Teresa d'Ávila

    "Assim como necessitamos continuamente da respiração, assim também temos necessidade do auxílio de Deus; porém se queremos, facilmente podemos atraí-lo pela oração." São João Crisóstomo

    "Ora et Labora!"Reza e trabalha! São Bento

    "Sabe viver bem quem sabe rezar bem." Santo Afonso Maria de Ligório

    "A oração consiste em tratar a Deus como um pai, um irmão, um Senhor e um Esposo." Santa Teresinha

    "Quem começou a rezar não deve interromper a oração, em que pesem os pecados cometidos."

    "Com a oração poderá logo soerguer-se, ao passo que sem ela ser-lhe-á muito difícil. Não deixe que o demônio o tente a abandonar a oração por humildade" Santa Teresinha

    Podemos perceber então que tal distinção não fazia e nunca fez parte da vida religiosa dos santos e santas da Igreja, como então continuarmos com esse paralelismo que, até entre os católicos hoje existe? Basta parar de acreditar na primeira besteira que se ouve e buscar a Sabedoria da Igreja de dois mil anos, que tem todas as respostas necessárias.

    Ainda neste contexto perceberemos que nem mesmo o Catecismo da Igreja Católica difere uma coisa da outra, pois ao utilizar ambas demonstra que não existe e nunca existiu diferentes significados, podendo assim serem usadas sem problema algum de cometer um dito "erro", vejamos:

    "A Oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus nos bens convenientes. De onde falamos nós, ao rezar?…" CIC 2559

    "[...] Os Salmos alimentam e exprimem a oração do povo de Deus como assembléia, por ocasião das grandes festas em Jerusalém e cada sábado nas sinagogas. [...] Rezados e realizados em Cristo, os Salmos são sempre essenciais à oração de Sua Igreja." CIC 2586

    "A oração não se reduz ao surgir espontâneo de um impulso interior; para rezar é preciso querer. Não basta saber o que as Escrituras revelam sobre a oração; também é indispensável aprender a rezar, E é por uma transmissão viva (a Sagrada Tradição) que o Espírito Santo, na 'Igreja crente e orante', ensina os filhos de Deus a rezar." CIC 2650

    Fica evidente então a Sabedoria da Igreja e a Verdade que nela, através de Nosso Senhor, se expressa. Em outra Crítica protestante acerca da prática de tais palavras veremos, a seguir, o cuidado que devemos ter.

    A CRÍTICA PROTESTANTE A RESPEITO DAS PALAVRAS REPETIDAS

    Para sustentar que "não devemos orar repetidas vezes", os protestantes, como diz a missivista, apelam para a Bíblia. Provavelmente se referem ao Evangelho de São Mateus (6,7): "Nas vossas orações, não queirais usar muitas palavras, como os pagãos, pois julgam que, pelo seu muito falar, serão ouvidos".

    A interpretação deste texto de São Mateus não é entretanto a que os protestantes lhe dão. Ele significa simplesmente que a eficácia da oração não decorre da loquacidade, mas sobretudo das boas disposições do coração. As disposições sendo boas, em princípio, quanto mais se reza, melhor! E o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor deu o exemplo de uma oração longa e repetitiva no Horto das Oliveiras, quando, prostrado com o rosto em terra, rezou por mais de uma hora, dizendo: Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice; mas não se faça a minha vontade, e sim a vossa (cfr. Mt 26, 39-44; Lc 22, 41-45).

    Quanto à necessidade da insistência na oração, no Evangelho de São Lucas (11, 5-8) se lê a impressionante lição do Divino Mestre: "Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de viagem, e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me sejas importuno, a porta já está fechada, e os meus filhos estão deitados comigo; não me posso levantar para te dar coisa alguma. E, se o outro perseverar em bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua importunação se levantará, e lhe dará quantos pães precisar".

    A reiteração de nossos pedidos a Deus deve pois chegar a esse ponto da importunação, segundo o conselho do mesmo Nosso Senhor. E por aí se vê como os protestantes, abandonando a sabedoria da Igreja e arrogando-se o direito ao livre exame, se afastam da reta interpretação das Sagradas Escrituras, fazendo ilações lineares, sem levar em conta outras passagens sobre o mesmo tema, o que é indispensável para chegar ao verdadeiro sentido de todas elas.

    Que possamos com esta elucidação parar de fazer esse paralelismo errôneo e protestante e de uma vez por todas também aprender a nos defender nesta questão de fé, sempre com a caridade e piedade cristã que nos é lícita mas sem nunca deixarmos de anunciar a Verdade a nós revelada.

    Que Nosso Senhor sempre vos Ilumine e que vosso coração sempre tenha espaço para a Santíssima Virgem Maria!



    O Papa a jovens: Não tenham medo ao sacrifício, a Igreja confia em vocês

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    Vaticano, 16 Dez. 11 / 03:29 pm (ACI/EWTN Noticias)

    Em sua mensagem pela 45ª Jornada Mundial da Paz que será celebrada neste 1 de janeiro de 2012 e que foi divulgada hoje, o Papa Bento XVI fez um especial chamado aos jovens a não desanimar diante das dificuldades, a não ter medo ao sacrifício e a procurar sempre a Deus para viver os ideais do bem e da beleza.

    Na mensagem titulada "Educar os jovens para a justiça e a paz" e dirigindo-se aos jovens, o Papa recordou que "não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno".

    "Queridos jovens, vós são um dom precioso para a sociedade. Não lhes deixem vencer pelo desânimo ante às dificuldades e não lhes entreguem às falsas soluções, que com freqüência se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas".

    Seguidamente o Santo Padre exortou a não temer: " vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo".

    "Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos".

    O Papa Bento XVI animou os jovens dizendo: "Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz".

    A "vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar", alentou o Santo Padre.

    No texto o Pontífice descreveu algumas das características do mundo atual em meio da crise econômica cujas raízes são culturas e antropológicas. "Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia", assinala.

    "Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: "Educar os jovens para a justiça e a paz", convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo", afirmou Bento XVI.
    O Papa disse logo que "A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver "coisas novas"".

    Bento XVI se referiu logo à educação das novas gerações como a "a aventura mais fascinante e difícil da vida".

    "Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo", explicou.

    "Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe".

    O primeiro lugar da educação, recordou, é a família: "Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz".

    Ante as ameaças e os desafios atuais que vivem a família, o Papa exorta aos pais a não desanimar-se: "induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas".

    O Santo Padre também pediu aos educadores embarcar em sua missão respeitando e valorizando "em toda circunstância a dignidade de cada pessoa" e solicitou aos responsáveis políticos a ajudar "concretamente as famílias e instituições educativas a exercer seu direito-dever educar. Nunca deve faltar uma ajuda adequada à maternidade e à paternidade".

    O Papa recordou também que "os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens".

    "É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa", afirmou.

    O Papa se referiu logo ao fato de que só na relação com Deus o homem é capaz de entender e viver sua liberdade. "Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d'Ele.".

    O Pontífice afirmou que "para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado".

    "Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas".

    O Papa explicou logo a importância de educar para a justiça e a paz, dois valores fundamentais para o desenvolvimento humano integral que surgem do amor de Deus e que devem estar sempre presentes na sociedade e nas relações entre as pessoas.

    "Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz »", concluiu.



    Provas Irrefutáveis do Episcopado e Martírio de Pedro em Roma

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    Fonte: Apologistas Católicos

    Ao longo dos anos, vários grupos protestantes têm formulado grandes estórias  para tentar provar que o apóstolo Pedro nunca foi bispo de Roma. Passando bem longe face da evidência histórica, tradicional e arqueológica, eles mesmos têm ido tão longe a ponto dizer que ele nunca pôs os pés na Itália, nem muito menos na Cidade Imperial!

    Isso é verdade? Pedro ignorou a capital do Império Romano, uma cidade de grande importância naquela época, e que tinha, aliás, uma grande população judaica? E por que esses grupos protestantes são tão inflexíveis em sua recusa a acreditar que Pedro esteve em Roma?

    A resposta a esta última questão é bastante fácil de entender. Os protestantes, em sua rejeição de muitas Tradições e doutrinas católicas, também rejeitam o primado de Pedro e a sucessão apostólica. Em seu clamor ardente para derrubar a teoria de sucessão apostólica, eles tentam colocar Pedro tão longe de Roma e da Itália quanto possível!

    Um honesto teólogo e historiador protestante, Adolph Harnack, escreveu que "negar a estadia em Roma de Pedro é um erro que hoje é claro para qualquer estudioso que não é cego. A morte por martírio de Pedro em Roma já foi impugnado em razão de prejuízo protestante." [1]

    TOTAL UNANIMIDADE

    Pedro teve que morrer e ser enterrado em algum lugar, e a TRADIÇÃO CRISTÃ esmagadora está em total acordo, desde os primeiros tempos, que foi realmente em Roma que Pedro morreu. F.J. Foakes-Jackson, em seu livro Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, afirma "Daí por diante não há dúvida alguma de que, não só em Roma, mas em toda a igreja cristã, a visita de Pedro à cidade foi um fato concreto, como foi seu martírio juntamente com o de Paulo" (New York, 1927. p. 155.).

    O Historiador Arthur Stapylton Barnes concorda:

    "O ponto forte na prova dos [igreja] pais é a sua unanimidade. É bastante claro que nenhum outro lugar era conhecido por eles como alegando ter sido palco da morte de São Pedro, e o repositório de suas relíquias." – (São Pedro, em Roma, Londres, 1900. P. 7.)

    A Nova Enciclopédia de ​​Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog confirma isso dizendo:

    "Tradição parece manter que Pedro foi a Roma [....] e ali sofreu o martírio sob Nero. Nenhuma outra FONTE descreve o lugar do martírio de Pedro em um lugar diferente de Roma. Parece mais provável, no todo, que Pedro morreu como um mártir em Roma no final do reinado de Nero, em algum momento após a cessação da perseguição geral." (Artigo: "Pedro")

    João Inácio Dollinger afirma esta mesma evidência:

    "São Pedro trabalhou em Roma é um fato tão abundantemente comprovado e tão arraigado na história cristã primitiva, que quem trata como uma lenda devia, em coerência tratar de toda a história da Igreja primitiva como lenda também, ou, pelo menos, bastante incerta"(A primeira era do cristianismo e da Igreja, em Londres. 1867. p. 296).

    Palavras fortes.

    Como autor James, afirma Hardy Ropes:

    "A tradição, entretanto, que Pedro veio a Roma, e sofreu o martírio sob Nero (54-68 d.C), ainda na grande perseguição que se seguiu ao incêndio da cidade ou um pouco mais tarde, repousa sobre uma base diferente e mais firme …. É inquestionável que 150 anos após a morte de Pedro essa era a crença comum em Roma que ele havia morrido lá, como tinha Paulo. Os "troféus" dos dois grandes apóstolos podiam ser vistos na Colina do Vaticano e pela Via Ostiense … uma forte tradição local da morte em Roma, de ambos os apóstolos é atestada em um tempo não muito distante do evento."(A Era Apostólica à Luz da Crítica Moderna. New York. 1908. Pp. 215-216.)

    A crença de que Pedro foi martirizado e viveu em Roma não foi devido à vaidade ou ambição dos cristãos locais, mas foi sempre atestado, por toda a Igreja. Nenhum depoimento até o meio do século 3 realmente precisa ser considerado; por que até este tempo, a Igreja presente em Roma alegou ter o corpo do apóstolo e NINGUÉM contestou o fato.

    É mais do que interessante perceber que não há uma única passagem ou declaração em contrário, em qualquer das obras literárias que se tratam com os fundamentos do cristianismo até mesmo depois da Reforma. Você não acha que é estranho? Você não acha que alguém não teria aproveitado esta reivindicação de Roma, para usá-la como um ponto de discórdia se houvesse alguma dúvida quanto à sua validade?  Você não acha que as Igrejas orientais teria chegado a rechaçar esta pretensão, se não fosse verdade? Durante séculos, as igrejas orientais estavam em conflito quase constante com Roma durante a Páscoa, o sábado, e muitas outras questões doutrinárias. Se eles pudessem aproveitar esta reivindicação de Roma que Pedro tinha trabalhado e morrido lá, eles certamente teriam usado isso contra a Igreja de Roma! Mas eles não usaram. POR QUE? Porque não havia absolutamente nenhuma dúvida sobre Roma ter sido o local de episcopado e morte de Pedro!

    Completa, William McBirnie:

    "Nós certamente não temos sequer a menor referência que aponta para qualquer outro local além de Roma, que poderia ser considerado como a cena de sua morte. E em favor de Roma, existem tradições importantes que ele realmente morreu em Roma. No segundo e terceiro séculos, quando certas Igrejas estavam em rivalidade com os de Roma nunca ocorreu que um único deles contestasse a alegação de Roma que era lá o local do martírio de Pedro." (A Procura aos Doze Apóstolos. Tyndale House Publishers, Inc. Wheaton, Illinois. 1973. P. 64.)

    O Dicionário bíblico de Unger afirma inequivocamente que "a evidência para de seu martírio [de Pedro] lá [em Roma] está completa, enquanto há uma ausência total de qualquer declaração contrária nos escritos dos pais da Igreja" (Terceira Edição, Chicago. 1960. P . 850).

    George Edmundson, em seu livro A Igreja em Roma no século I, dogmaticamente repete a mesma conclusão:

    "Nós não temos sequer o menor vestígio que aponte para qualquer outro lugar que poderia ser considerado como a cena da morte dele [de Pedro] …. É um ponto ainda mais importante que no segundo e terceiro séculos, quando certas igrejas estavam em rivalidade com a de Roma, nunca ocorreu a uma única delas contestar a alegação de que Roma era a cena do martírio de Pedro. Na verdade, até mais pode ser dito; precisamente no leste, como fica claro a partir dos escritos pseudo-Clementinos e as histórias Petrinas, sobretudo aqueles que lidam com o conflito de Pedro com Simão, o mago. A TRADIÇÃO DA RESIDÊNCIA ROMANA DE PEDRO tinha domínio particularmente forte. (Londres. 1913. Pp. 114-115.)[Capslock nossos]

    EVIDÊNCIAS PRIMITIVAS

    Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro. (mais…)



    O Papa exorta a rezar confiando na vontade amorosa de Deus

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    Vaticano, 14 Dez. 11 / 10:38 am (ACI/EWTN Noticias)

    Na catequese de hoje o Papa Bento XVI animou os católicos a rezarem confiando sempre na vontade amorosa de Deus que sempre escuta as orações de seus filhos embora às vezes "pareça" o contrário. Assim indicou o Santo Padre na audiência geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI no Vaticano.

    Diante de milhares de fiéis provenientes de diversas nações do mundo, o Santo Padre meditou sobre a oração de Jesus na que Ele pede a cura das doenças. Para isso se centrou nos episódios do surdo-mudo e na ressurreição de seu amigo Lázaro.

    O Papa disse que a cura do surdo-mudo nos mostra que "a ação curadora de Jesus está conectada com a sua intensa relação, tanto com o próximo – o doente – quanto com o Pai. (…) Com um gesto, o Senhor toca as orelhas e a língua do doente, ou seja, os locais específicos da sua enfermidade. A intensidade da atenção de Jesus manifesta-se ainda nos traços peculiares da cura: Ele usa os próprios dedos e, até mesmo, a própria saliva. Também o fato de que o Evangelista reporte a palavra original utilizada pelo Senhor – "Éfata", ou seja, "Abre-te" – evidencia o caráter singular da cena.

    "O conjunto da narração, portanto, mostra que o envolvimento humano com o doente leva Jesus à oração. Mais uma vez ressurge a sua relação única com o Pai, a sua identidade de Filho Unigênito. N'Ele, através de Sua Pessoa, torna-se presente o agir curador e benéfico de Deus".

    Na ressurreição de Lázaro, prosseguiu o Papa, também se entrelaçam a relação de Jesus com um amigo e seu sofrimento, e a relação filial com o Pai: "o afeto sincero pelo amigo é evidenciado também pelas irmãs de Lázaro, bem como pelos Judeus, e manifesta-se na comoção profunda de Jesus frente à dor de Marta e Maria e de todos os amigos de Lázaro, ao ponto de romper em prantos – tão profundamente humano – ao aproximar-se da sepultura".

    Bento XVI disse logo que Cristo interpreta a morte do amigo "em relação com a própria identidade e missão e com a glorificação que Lhe espera. À notícia da doença de Lázaro, de fato, Ele comenta: "Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus".

    Assim, "o momento da oração explícita de Jesus ao Pai em frente à sepultura é o começo natural de todo o acontecimento". Narra o evangelista João: "Levantando Jesus os olhos ao alto, disse: 'Pai, rendo-te graças, porque me ouviste': é uma Eucaristia".

    Esta frase, afirmou o Papa Bento XVI, "a frase revela que Jesus não deixou nem sequer por um instante a oração de súplica pela vida de Lázaro. Essa oração contínua, mais ainda, reforçou os laços com o amigo e, ao mesmo tempo, confirmou a decisão de Jesus de permanecer em comunhão com a vontade do Pai, com o seu plano de amor, no qual a doença e a morte de Lázaro são consideradas como um lugar em que se manifesta a glória de Deus".

    O Pontífice disse logo que este relato nos faz compreender que "na oração de súplica ao Senhor, não devemos esperar um cumprimento imediato daquilo que nós pedimos, da nossa vontade, mas confiar-nos antes de mais nada à vontade do Pai, lendo cada evento na perspectiva da sua glória, do seu plano de amor, muitas vezes misterioso aos nossos olhos".

    "Por isso, na nossa oração, súplica, louvor e agradecimento deveriam fundir-se, também quando nos parece que Deus não responde às nossas expectativas concretas. O abandonar-se ao amor de Deus, que nos precede e acompanha sempre, é uma das atitudes de fundo do nosso diálogo com Ele".

    "Também para nós, portanto, muito além daquilo que Deus nos dá quando O invocamos, o maior dom que pode nos dar é a Sua amizade, a Sua presença, o Seu amor. Ele é o tesouro precioso a se pedir e proteger sempre".

    O Santo Padre indicou além que " Com a sua oração, Jesus quer conduzir à fé, à confiança total em Deus e na Sua vontade, e quer mostrar que este Deus que tanto amou o homem e o mundo a ponto de mandar Seu Filho unigênito (cf. Jo 3,16) é o Deus da vida, que leva esperança e é capaz de derrubar as situações humanamente impossíveis. A oração confiante de um crente, portanto, é um testemunho vivo dessa presença de Deus no mundo, do seu interessar-se pelo homem, do seu agir para realizar o seu plano de salvação ".

    "Em Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a atenção pelo outro, especialmente se necessitado e sofredor, o comover-se frente à dor de uma família amiga, levam-nO a dirigir-se ao Pai, naquela relação fundamental que guia toda a sua vida. Mas também vice-versa: a comunhão com o Pai, o diálogo constante com Ele, impele Jesus a estar atento de modo único às situações concretas do homem, para levar a ele a consolação e o amor de Deus".

    "Queridos irmãos e irmãs, nossa oração abre a porta a Deus, que nos ensina a sair constantemente de nós mesmos para sermos capazes de nos fazer próximos dos outros, especialmente nos momentos de provação, para levar a eles consolação, esperança e luz".

    "O Senhor nos conceda sermos capazes de uma oração sempre mais intensa, para reforçar nossa relação pessoal com Deus Pai, alargar nosso coração à necessidade dos que nos são próximos e sentirmos a beleza de ser "filhos no Filho", unidos com tantos irmãos", concluiu o Papa.

    Ao final da catequese, o Santo Padre saudou em diversos idiomas incluindo o português e disse: "Saúdo cordialmente os grupos brasileiros da diocese de Pato de Minas e da paróquia de Silvânia e restantes peregrinos de língua portuguesa, a todos recordando que a oração abre a porta da nossa vida a Deus. E Deus ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos outros que vivem na prova, dando-lhes consolação, esperança e luz. De coração, a todos abençôo em nome do Senhor!



    Pontifício Conselho para os leigos confirma datas para a JMJ Rio 2013

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    Pontifício Conselho para os leigos confirma datas para a JMJ Rio 2013 RIO DE JANEIRO, 13 Dez. 11 / 12:49 pm (ACI)

    Foi confirmada hoje, em Roma, a data da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Conforme o jornal vaticano L'Osservatore Romano já havia mencionado, o encontro será de 23 a 28 de julho de 2013, informou o site oficial do evento www.rio2013.com.

    O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, divulgou a novidade por meio de seu twitter.

    Segundo a nota lançada neste 13 de dezembro no site da JMJ, as datas foram oficializadas durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que ontem chegou a Roma.

    Estão participando pelo COL o presidente da comissão e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, os dois bispos auxiliares que acompanham mais diretamente a Jornada, Dom Antônio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, monsenhor Joel Portella Amado, da coordenação geral, e os padres Márcio Queiroz, responsável pela Comunicação, e Renato Martins, responsável pelos Atos Centrais.

    Entre as questões que estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013, que em breve será anunciada após um concurso que recebeu propostas de logomarcas de vários países do mundo.

    A comissão retorna ao Rio amanhã e está prevista uma reunião de todos os setores do Comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento de trabalho do COL, que contem os projetos de cada setor.

    JMJ

    A Jornada Mundial da Juventude é um encontro internacional de jovens para celebrar a mensagem de Jesus Cristo. Idealizada pelo beato João Paulo II, o encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu cerca de dois milhões de jovens do mundo inteiro.

    O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora no Brasil. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013.

    Para acompanhar de perto o trajeto da cruz, a JMJ Rio2013 lançou o aplicativo "Siga a Cruz" para tablets,  Iphone e android. Também em preparação a este grandioso evento, está em andamento o Concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013 que, assim como a Logo, formam a identidade do evento.

    (Atualizado em 13/12 às 15:43h, GMT-3)



    Os dogmas Marianos

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    Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

    Os dogmas MarianosHoje, os cristãos necessitam conhecer os dogmas marianos. A formação mariana requer o estudo dos dogmas marianos, tanto em seu conteúdo, como também em seu significado na vida cristã.

    Os dogmas marianos foram conquistas históricas e teológicas do cristianismo. Fazem parte do patrimônio e da doutrina da Igreja. Brotaram do senso sobrenatural dos fiéis. Foram formulados pela Igreja. "O dogma nasce na Igreja, que acolhe a Palavra de Deus, aprofunda e evolui na compreensão do dado revelado" (padre Leomar Antônio Brustolin, teólogo mariano).

    Os dogmas marianos manifestam a importância que a Igreja dá a Maria, a Mãe de Jesus Cristo. "Os dogmas marianos glorificam Maria. Ela é exaltada precisamente em sua insignificância e simplicidade, e é por intermédio dos insignificantes, dos pobres — como Maria e os que ela declara libertados — que o Reino se torna realidade entre nós.

    Em toda a longa tradição cristã, os dogmas marianos concentram nossa atenção na glória de Deus que brilha sobre a mãe de Jesus" (Kahleen Coyle, missionária e escritora mariana).

    Que são dogmas marianos

    O termo "dogma" provém da língua grega, "dogma", que significa "opinião" e "decisão". No Novo Testamento, é empregado no sentido de decisão comum sobre uma questão, tomada pelos apóstolos (cf. At. 15,28). Os Padres da Igreja, antigos escritores eclesiásticos, usavam dogma para designar o conjunto dos ensinamentos e das normas de Jesus e também uma decisão da Igreja.

    Paulatinamente, a Igreja, com o auxílio dos teólogos e pensadores cristãos, precisou e esclareceu o sentido de dogma. Na linguagem atual do magistério e da teologia, o 'dogma' é uma doutrina na qual a Igreja, quer com um juízo solene, quer mediante o magistério ordinário e universal, propõe de maneira definitiva uma verdade revelada, em uma forma que obriga o povo cristão em sua totalidade, de modo que sua negação é repelida como heresia e estigmatizada com anátema" (Marcelo Semeraro, professor de teologia).

    Definidos pelo magistério da Igreja de maneira clara e definitiva, os dogmas são verdades de fé, contidas na Bíblia e na Tradição. "O magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo, quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária" (Catecismo da igreja católica, no 88).

    Na Igreja os dogmas são importantes, porque ajudam os cristãos a se manterem fiéis na fé genuína do cristianismo. "Os dogmas são como placas que indicam o caminho de nossa fé. Foram criados para ajudar a gente a se manter no rumo do Santuário vivo, que é Jesus" (CNBB  Com Maria, rumo ao novo milênio. pág. 81).

    Referentes a Maria, a Igreja propõe quatro dogmas: Maternidade divina, Virgindade perpétua, Imaculada Conceição e Assunção. Constituem verdades que os cristãos aceitam, aprofundam e vivenciam na comunidade de fé.

    Mãe de Deus

    Aos 22 de junho de 431, o Concílio de Éfeso definiu explicitamente a maternidade divina de Nossa Senhora. Assim o Concílio se expressou: "Que seja excomungado quem não professar que Emanuel é verdadeiramente Deus e, portanto, que a Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois deu à luz segundo a carne aquele que é o Verbo de Deus".

    A intenção do Concílio de Éfeso era a de afirmar a unidade da pessoa de Cristo. Reconhecer Maria como Mãe de Deus ("Theotokos") significa, na verdade, professar que Cristo, Filho da Virgem Santíssima segundo a geração humana, é Filho de Deus.

    O povo se alegrou tanto que levou os bispos do Concílio para suas casas e festejaram a proclamação do dogma mariano. A maternidade divina de Nossa Senhora é peça-mestra da teologia marial.

    Virgindade perpétua

    Conferindo as Sagradas Escrituras e os escritos dos Santos Padres, o Concílio de Latrão preconizou como verdade a Virgindade Perpétua de Maria no ano 649. Durante o Concílio, o Papa Matinho I assim afirmou: "Se alguém não confessa de acordo com os santos Padres, propriamente e segundo a verdade, como Mãe de Deus, a santa, sempre virgem e imaculada Maria, por haver concebido, nos últimos tempos, do Espírito Santo e sem concurso viril gerado incorruptivelmente o mesmo Verbo de Deus, especial e verdadeiramente, permanecendo indestruída, ainda depois do parto, sua virgindade, seja condenado".

    Nossa Senhora foi sempre Virgem, isto é, antes do parto, no parto e depois do parto. Os diversos credos e concílios antigos retomaram e afirmaram essa verdade. Santo Inácio de Alexandria, são Justino, santo Irineu, santo Epifrânio, santo Efrém, santo Ambrósio, são Jerônimo e santo Agostinho foram os exímios defensores da Virgindade de Maria. A Virgindade perpétua de Maria faz parte integrante da fé cristã.

    Imaculada Conceição

    Em 8 de dezembro de 1854, o papa Pio IX definiu o terceiro dogma mariano: Imaculada Conceição de Maria. Em sua Bula "Ineffabilis Deus", o Pontífice declarou a doutrina que ensina ter sido Nossa Senhora imune de toda mancha de pecado original, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em vista dos méritos de Cristo Jesus Salvador do gênero humano.

    Duns Scott (1266-1308) foi o teólogo que argumentou, historicamente, em favor do privilégio mariano, baseando-se na redenção preventiva.

    O dogma da Imaculada Conceição nos ensina que, em Maria, começa o processo de renovação e purificação de todo o povo. Ela "é toda de Deus, protótipo do que somos chamados a ser. Em Maria e em nós age a mesma graça de Deus. Se nela Deus pôde realizar seu projeto, poderá realizá-lo em nós também" (Dom Murilo S. R. Krieger – bispo e escritor mariano).

    Assunção de Maria

    A Assunção de Maria foi o último dogma a ser proclamado, por obra do papa Pio XII, a 1o de novembro de 1950. Na Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", o Pontífice afirmou que, depois de terminar o curso terreno de sua vida, ela foi assunta de corpo e alma à glória celeste. Mais de 200 teólogos, em todas as partes da Igreja, demonstraram interesse e entusiasmo pela definição dogmática.

    Imaculada e assunta aos céus, Maria é a realização perfeita do projeto de Deus sobre a humanidade. "A Assunção manifesta o destino do corpo santificado pela graça, a criação material participando do corpo ressuscitado de Cristo, e a integridade humana, corpo e alma, reinando após a peregrinação da história" (CNBB – Catequese renovada, no 235).

    Os dogmas marianos iluminam a vida espiritual dos cristãos. "Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé, que o iluminam e tornam seguro" (Catecismo da igreja católica, no 90).

    Por Padre Eugênio Antônio Bisinoto – C.Ss.R.





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    1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
    2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
    3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
    4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
    5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
    6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
    7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
    8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
    9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
    10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
    11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
    12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo