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    segunda-feira, 15 de outubro de 2012

    [catolicos_respondem] MÊS DO ROSÁRIO 2012 (16) AMOR DA BEATA JACINTA À IGREJA E AO PAPA Som !

     

     

                       

                   MÊS DO ROSÁRIO

                     - OUTUBRO DE 2012-

                      Vamos celebrar este Mês do Rosário de 2012, apresentando diariamente textos publicados em "A VOZ DE FÁTIMA" e "FÁTIMA LUZ E PAZ" em diversas datas mais recentes.

                                     (16)-AMOR DA BEATA JACINTA À IGREJA E AO PAPA

                 Ao celebrarmos mais um aniversário das Aparições de Fátima, sentimos o amor do Santo Padre Bento XVI à mensagem da Cova da Iria e ao Povo Português através do envio do seu mais directo colaborador, o Secretário de Estado, Cardeal Bertonene e através da sua mensagem pessoal no ano 2010, centenário do nascimento da Beata Jacinta.

                Nesse ano de 2010, tivemos a felicidade de termos entre nós, como peregrino e pastor universal, o successor de Pedro e Bispo de Roma.

                De facto a Jacinta foi a pastorinha escolhido por Nossa Senhora, Mãe da Igreja, para que prestasse o grande serviço de fazer luz no caminho íngrime que o século XX haveria de exigir aos diversas Papas.

                Assim, a vinda de Bento XVI a Fátima, no centenário  do nascimento da Jacinta revestiu-se de grande  oportunidade.

                O ano de 1917 revestia-se de grandes opressões; a nível internacional, a Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918); a nível europeu, a Revolução Bolchevista da Rússia; a nível nacional, as atitudes anti-religiosas da Primeura República, nesse ano com a revolução de Sidónio Pais.

                É nesse contexto de grandes sofrimentos advindos pelo materialismo ateu e pelos totalitarismos, que devemos situar as narrações que a irmã Lúcia faz acerca da pequena Jacinta e que passamos a citar :

                "Um dia, fomos passar as horas da sesta para junto do poço de meus pais. A Jacinta sentou-se nas lages do poço; o Francisco, comigo, foi procurar o mel silvestre nas silvas dum silvado duma ribanceira que aí havia. Passado um pouco de tempo, a Jacinta chama por mim :

                            -Não viste o Santo Padre ?

                            -Não !

                -Não sei como foi! Eu vi o Santo Padre em uma casa muito grande, de joelhos, diante duma mesa, com as mãos na cara, a chorar. Fora da casa estava muita gente e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do  do Santo Padre ! Temos que pedir muito por ele.

                Já disse como, um dia dois Sacerdotes nos recomendaram a oração pelo Santo Padre e nos explicaram quem era o Papa. A Jacinta, depois, perguntou-me :

                -É o mesmo que eu vi a chorar e de quem aquela Senhora nos falou no segredo ?

                -É,lhe respondi.

                -Decerto aquela Senhora também o mostrou a estes senhores Padres ! Vês ?  Eu não me enganei. É preciso rezar muito por ele.

                Em outra ocasião, fomos para a Lapa do Cabeço. Chegados aí, prostrámo-nos por terra, a rezar as orações do Anjo. Passado algum tempo, a Jacinta ergue-se e chama por mim. :

                -Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer ? E o Santo Padre em uma Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele ?

                Passados alguns dias, perguntou-me :

                -Posso dizer que vi o Santo Padre e toda aquela gente ?

                -Não. Não vês que isso faz parte do segredo ? Que por aí logo se descobria ?

                -Está bem; então não digo nada".

                 As aparições, como sabemos, aconteceram no ano de 1917, em plena Primeira Guerra Mundial (1914-1918), porém, a irmã Lúcia faz referências a uma outra Guerra, que havia de acontecer e que historicamente identificamos  com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

                Citamos na íntegra o relato da Lúcia :

                -"Um dia fui a sua casa, para estar um pouco com ela. Encontrei-a sentado na cama, muito pensativa.

                - Jacinta, que estás a pensar ?

                -Na Guerra que há-de vir. Há-de morrer tanta gente ! E vai quase toda para o Inferno ! Hão-de ser arrasadas muitas casas e mortos muitos Padres. Olha : eu vou para o Céu. E tu, quando vires, de noite, essa luz que aquela Senhora disse que vem antes, foge para lá também !

                -Não vês que para o Céu  não se pode fugir ?"

                " É um referência à chamada Aurora Boreal que, na Aparição de 13 de Julho Nossa Senhora disse aos Videntes :

                -Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o  Mundo de seus crimes por meio da Guerra, fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.

                Bento XV, foi o Papa que governava a Igreja ao tempo das Aparicões de Fátima e, portanto também durante a Primeira Guerra Mundial.

                                       

                                        VOZ DA FÁTIMA Abril de 2010.

     

                                                                Papa Bento XV

                                                                John

                                                             Nascimento

               

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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