MÊS DO ROSÁRIO
- OUTUBRO DE 2012-
Vamos celebrar este Mês do Rosário de 2012, a presentando diariamente textos publicados em "A VOZ DE FÁTIMA" e "FÁTIMA LUZ E PAZ" em diversas datas mais recentes.
(15)-BEATA JACINTA : UM CORAÇÃO PURO !
No Ano 2010 – Ano centenário do seu nascimento – a Beata Jacinta Marto apresentou-se a nós como modelo de vida e de virtudde, como "candeia que ilumina o mundo".
Contemplar a Jacinta, escutar as suas palavras, ver os seus gestos, ler o que sua prima, a irmã Lúcia, escreveu sobre ela, é caminhar com a Beata Jacinta no caminho da santidade, e um convite a viver o estilo evangélico.
A Beata Jacinta é um lírio no meio do charco, uma alma pura, um coração puro, no meio do lodo em que vive o mundo de hoje.
E se a alma do mundo está doente, se o coração do mundo está doente por muitas e variadas razões, uma delas é exactamente a falta de pudor, de castidade, de ausência de corpos e corações castos e limpos de que Jacinta Marto é um exemplo.
Sabemos como lhe repugnavam conversas menos dignas, como se afligia por ver pessoas vestidas com menos dignidade, como sentia pelo interior a exortar a uma vida pura, casta.
Foi assim no hospital de Dona Estefânia onde morreu, como em Fátima quando conversava com os peregrinos, como nas brincadeiras simples de criança.
O Senhor tinha-lhe dado um sentido interior de grande pureza de alma e de corpo, e ela vivia a ânsia de espalhar à sua volta o amor à castidade.
Exortava "repreendia", estimulava a viver uma vida casta.
Sofreu imenso, quando Nossa Senhora lhe falou duma pessoa da sua terra que foi para o Purgatório por causa das suas leviandades e faltas contra a castidade.
Rezava muito por ela e fazia-o com amor, amizade, zelo.
Num mundo como o nosso em que a dignidade do corpo humano parece ser desprezada por tantos, em que os filmes eróticos e pornográficos abundam, em que a maneira de tantos se vestirem são atentados ao pudor e à modéstia, em que a promiscuidade sexual abunda em tantos sectores da vida das pessoas e das imstituições, a Beata Jacinta Marto vem dizer-nos que "sejamos castos de corpo e de alma", que "sejamos puros de corpo e de coração".
A castidade pode ser difícil de viver, mas é uma graça, é caminho de santidade, é exigência de uma vida santa.
O que se lê e vê em jornais, em canais de televisão, na Internet, muitas vezes deixa muito a desejar nesta dimensão da castidade, neste empenho em viver em pureza.
A virgindade vivida por amor a Jesus e por respeito por si mesmo parece já não ser, para muitos, um valor, algo de maravilhoso, de santo, com encanto evangélico.
Quando Nossa Senhora disse aos pastorinhos que viriam modas que levariam as pessoas a grandes pecados de castidade, estava a preparar-nos para os tempos que se seguiram.
E quando afirmou que a pureza agrada a Jesus e que a luxúria ao Inferno conduz, exortou-nos a uma vida casta e pura.
A Beata Jacinta Marto, apesar da sua tenra idade, compreendeu bem estas palavras e, segundo o testemunho escrito da irmã Lúcia, viveu com epenho o gosto de cultivar em si e nos outros um corpo casto e uma alma casta.
Damo-nos conta, por vezes, que mesmo os ministros da comunhão, os leitores, os cantores, os catequistas, as pessoas que na paróquia têm mais responsabilidade, tantas vezes não se vestem de modo digno, não se apresentam a cumprir as suas funções litúrgicas vestidas de uma maneira modesta e pura.
A nossa pequena Jacinta, heróica e destemida, teria hoje um grande apostolado a realizar.
A sua palavra seria forte e veemente para exortar a uma vida casta, a um modo de vestir e falar modesto e puro.
Sabemos como dentro da própria Igreja, como Corpo Místico de Cristo, precisamos de cultivar o gosto pela castidade, de dar valor ao celibato e à virgindade, de exortar como a Beata Jacinta, que sejamos mais castos de corpo e de alma.
Olhar puro, coração puro, atitudes puras, modo de vestir casto e modesto, palavras puras, tudo nos ajudará a cumprir com fidelidade o sexto e o nono mandamentos da Lei de Deus.
Que a Beata Jacinta, modelo de apóstola de uma vida pura, nos ajude a todos.
Que aquela que foi um "lírio no charco" nos ajude a viver o encanto da castidade.
VOZ DA FÁTIMA Abril de 2010
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