Julio Severo: “Ensinando teologia gay” plus 1 more |
Posted: 08 Oct 2012 04:30 AM PDT Ensinando teologia gay Gustavo Abadie Há muito tempo que visito sites de Faculdades e Seminários de Teologia. Um dos mais conhecidos e referenciados pelo Ministério da Educação Brasileiro é a Escola Superior de Teologia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – EST/IECLB ou, pelo seu novo nome, Faculdades EST. É de fato uma surpreendente escola de teologia por possuir a maior biblioteca teológica da América Latina. Lembro que a EST é uma das instituições oficiais de formação teológica dos pastores, catequistas e diáconos da IECLB. A Escola é conhecida por sua "vanguarda" em teologia e por ter tido o primeiro curso teológico a ser reconhecido no Brasil. Também é reconhecida pelos setores conservadores da Igreja Evangélica em geral como um dos baluartes do liberalismo teológico alemão e fomentadora de teologia feminista e negra, todas ramificações da teologia da libertação. Ocorre que outro motivo surpreende ao visitar seu site. Em seu curso de graduação em teologia e nos seus cursos de pós-graduação (no Instituto Ecumênico de Pós-graduação/IEPG) há um docente chamado André Sidnei Musskopf, professor assistente de Teologia Sistemática, com ênfase em Gênero e Sexualidade. Ao buscar entender como se processa essa "disciplina" a partir do currículo lattes do referido docente (http://lattes.cnpq.br/0540785104686451 ) fica claro que a ênfase, na verdade, se chama Teologia Gay. Durante toda a "vida teológica" de André Musskopf, seus estudos se voltaram para a pesquisa da teologia gay, teologia queer, teoria de gênero, etc. Todos os seus trabalhos teológicos que lhe conferiram suas titulações versaram sobre o tema da homossexualidade, todos foram aprovados pela EST/IECLB e sucessivamente publicados por editoras adeptas da teologia da libertação. Seguem os títulos: 1- MUSSKOPF, A. S. . Uma brecha no armário - Propostas para uma teologia gay. 2. ed. São Leopoldo: CEBI, 2005. v. 500. 138 p (Trabalho de conclusão da Graduação); 2- MUSSKOPF, A. S. . Talar Rosa - Homossexuais e o ministério na Igreja. 1. ed. São Leopoldo: Oikos, 2005. v. 500. 288 p. (Dissertação de Mestrado disponível em http://www3.est.edu.br/biblioteca/btd/Textos/Mestre/Musskopf_as_tm97.pdf); 3- MUSSKOPF, A. S. . Via(da)gens teológicas - Itinerários para uma teologia queer no Brasil. São Paulo: Fonte Editorial, 2012. v. 1000. 503 p. (Tese de Doutorado disponível em http://tede.est.edu.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=96). Apesar de discordar tacitamente sobre a temática e entender que o exercício da homossexualidade é reconhecido pelas Escrituras Sagradas como um pecado grave diante dos olhos de Deus, reconheço que os trabalhos escritos por Musskopf são de um altíssimo rigor científico. O mesmo se utiliza de todos os expedientes da pesquisa para assegurar a tese de que a homossexualidade é presente entre os membros e pastores das igrejas, devendo, portanto, ser aceita pelas autoridades eclesiásticas. O que leva uma escola de teologia a incentivar, patrocinar e tolerar a produção de uma teologia que tentar dar base ao pecado? E o que será das comunidades e igrejas atendidas pelos ministros que aprenderão que o comportamento homossexual deve ser plenamente aceito e que em nada contrariam as regras da fé cristã? O próprio Musskopf traça um paralelo entre a teologia homossexual e a estratégia do MST, "ocupar, resistir e produzir". A EST não percebe que o que está em curso é precisamente isso, a estratégia de subversão teológica e espiritual de seus líderes e, consequentemente, de seus paroquianos, por meio da "ocupação, resistência e produção"? O posicionamento da IECLB é constrangedor pelo seu silêncio, senão escandaloso (http://www.luteranos.org.br/portal/site/conteudo_organizacao.php?idConteudo=12546&idOrg=2275). Recordo-me do que São Paulo nos diz em 2 Tm 4,3-4: Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Gustavo Abadie é presbítero ordenado da IECB e está em processo de transição para a CELPOA em Porto Alegre - RS. Fonte: Mídia Sem Máscara Divulgação: www.juliosevero.com |
Rússia Defende Valores Tradicionais na ONU Posted: 07 Oct 2012 08:41 AM PDT Rússia Defende Valores Tradicionais na ONU Dr. Stefano Gennarini GENEBRA, Suíça, 5 de outubro (C-FAM) Delegações dos países europeus e dos Estados Unidos sofreram um revés na semana passada quando o Conselho de Direitos Humanos adotou uma resolução defendendo uma ligação positiva entre valores tradicionais e direitos humanos. As delegações europeias e americanas veem os valores tradicionais como ameaças às mulheres e aos indivíduos lésbicos, gays, bissexuais e transexuais. Essa é a terceira resolução sobre valores tradicionais a ser aprovada desde 2009. A Rússia avançou com muita energia a resolução, e teve sucesso, apesar de que outros membros da ONU tentaram sufocar a iniciativa russa. A atual resolução, apresentada pela Rússia em coautoria com mais de 60 países (nem todos membros do Conselho), afirma que os valores tradicionais comuns a toda a humanidade têm um papel positivo na promoção e proteção dos direitos humanos. A resolução declara que "uma compreensão e consideração melhor dos valores tradicionais compartilhados por toda a raça humana e incorporados nos instrumentos universais de direitos humanos contribuem para promover e proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais no mundo inteiro". Ecoando a Declaração Universal de Direitos Humanos, a resolução frisa "que os direitos humanos derivam da dignidade e valor inerentes na pessoa humana" e reconhece o papel positivo da família, comunidade e instituições educacionais na promoção dos direitos humanos, exortando os países a "fortalecerem esse papel por meio de medidas positivas". Os países europeus e os Estados Unidos expressaram oposição ao conceito de valores tradicionais quando uma resolução com esse título foi proposta pela primeira vez pela Rússia em 2009. Eles também votaram contra uma resolução que solicitava um relatório sobre a interligação dos valores tradicionais com os direitos humanos à Comissão Consultiva do Conselho no ano passado. Quando a medida foi aprovada, eles assumiram o controle dos esforços da Comissão Consultiva para produzir um relatório que fosse contrário à intenção da resolução. As delegações da Europa e EUA repetidamente se queixaram de que os "valores tradicionais" são um conceito vago usado para justificar a violência e a discriminação contra as mulheres e os indivíduos lésbicos, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Mas não conseguindo influenciar países suficientes com esse argumento, eles buscaram deter a resolução pedindo ao Conselho que aguardasse o relatório da Comissão Consultiva, a mesma comissão que originalmente tinha a oposição deles. De qualquer jeito, a Rússia apresentou a resolução, confiante de que teria os votos necessários. A resolução foi adotada com 25 votos a favor, 15 contra e 7 abstenções. Durante sua adoção, o ministério de relações exteriores da Rússia divulgou uma declaração dizendo: "A Federação Russa, junto com os aliados que têm a mesma opinião, continuará a promover a ideia da conexão inseparável entre direitos humanos e valores morais tradicionais no Conselho de Direitos Humanos". Notando que "havia países que votaram contra a versão preliminar (em particular, os EUA e a União Europeia)" a Rússia lamentou que "a oposição negativa desses países, sua indisposição de trabalhar no texto e argumentos fantasiosos contra a versão preliminar da resolução causem desapontamento". No ano passado, o presidente Obama ordenou que todos os órgãos do governo dos EUA que lidam com a diplomacia e assistência externa americana promovessem direitos LGBT. Qualquer apoio a valores tradicionais incomoda profundamente os grupos LGBT, conforme reportagem do Gay Star News. A preocupação deles é que esse apoio será usado para defender a família natural, e eles temem que não consigam descriminalizar a homossexualidade no mundo inteiro. Tradução: www.juliosevero.com Fonte: Friday Fax Madonna poderá ser multada se promover a agenda homossexual em show na Rússia |
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