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    segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

    [Catolicos a Caminho] ANDAM BALÕES NO AR (03) O MISTÉRIO DA CRIAÇÃOn Som !

     

     

               ANDAM BALÕES NO AR

                   (03).-O MISTÉRIO DA CRIAÇÃO !

                 

    Por Criação – o ponto de partida para o tempo e o movimento - entende-se a livre actividade de Deus pela qual Ele trouxe todas as coisas à existência.

    Uma vez que não havia preexistência material na qual Deus tenha exercido a Sua actividade livre, diz-se que a Criação se operou a partir do nada.

    Assim, a doutrina da Criação :

    * Exclui o Dualismo, segundo o qual a Criação seria uma competição primordial entre forças coevas, ou uma justaposição de duas forças.

    * Exclui o Emanancionismo, segundo o qual as coisas se desenvolvem automaticamente a partir da substância de Deus ; porque, somente Deus é que é a causa da existência das coisas por uma determinação pessoal e não por necessidade.

    Só o próprio Deus pode trazer as coisas do nada à existência.

    Tudo quanto existe, visível e invisível, é radicalmente distinto d'Ele no ser, derivado e dependente d'Ele na existência.

    * Exclui o Panteísmo segundo o qual a substância divina deve ser contínua e indistinguível do mundo.

    Embora Deus seja distinto do mundo Ele está presente nele.

    A continuação ou conservação do mundo, de todas as coisas na existência, depende da actividade de Deus.

    Uma vez que Deus é a causa de todas as coisas criadas, elas reflectem-n'0 embora de maneira limitada.

    Toda a beleza e perfeição que nós podemos observar por experiência, são perfeições de Deus.

     

     O Salmista diz de Deus :

    - "Eu grito : Meu Deus, não me leveis na metade dos meus dias. Os Vossos anos espalham-se por todas as gerações. Vós fundastes a terra desde tempos antigos, e os Céus são obra das Vossas mãos". (Sl.102,25).

    E S. Paulo agradece a Deus Pai porque :

    -"Foi assim que n'EIe nos escolheu antes da constituição do mundo". (Ef.1,4).

    Deus não tinha que criar o Mundo.

    A razão porque o criou foi a Sua divina e amorosa vontade.

    A necessidade de criar surge da bondade de Deus.

    A Bondade de Deus é, evidentemente, a razão pela qual Ele comunica o Seu ser com as criaturas.

    Mas Deus faz isto por Sua livre vontade e sem qualquer imposição, nem mesmo do Seu grande amor.

    A história da Criação é contada pelo Livro do Génesis, com duas narrações um pouco diferentes mas que se completam.

    A primeira vai do Gen. 1,1, até Gen. 2,4.

    A segunda vai do Gen.2,5, até Gen. 2,25.

    Está assim dividida a história da Criação :

    Trabalho de Divisão

    1                      I Luz e trevas.

    2                      II Águas superiores e inferiores.

    III Terra e Mar.

    IV Vegetação.

    Trabalho de Ornamentação

    4                      V Sol, Lua, Estrelas.

    5                      VI Aves e Peixes.

    6                      VII Animais.

    VIII Homem.

     

    São assim oito trabalhos divididos em seis dias.

    Os primeiros quatro são chamados Trabalhos de Divisão e os outros quatro Trabalhos de Ornamentação. (S. Tomás de Aquino).

    Isto é o que consta da primeira narrativa do Livro do Génesis 1,1 a 2,4).

    Quanto à segunda narrativa do Génesis 2,5-25, ela não diz respeito propriamente à Criação do mundo desde o seu princípio mas considera um deserto que Deus se encarregou de irrigar e no qual estabeleceu um grande jardim, o Éden ou Paraíso.

    Na primeira narração Deus cria o homem; na segunda narração Deus forma a mulher.

    A narração da Bíblia não é um tratado científico, mas também não se pode chamar e entender como não científico, uma vez que a Bíblia diz que Deus criou mas não diz como Deus criou.

    Sempre o homem se interrogou, através da ciência da Cosmologia, como se deu o facto da Criação.

    A grande dificuldade está em que a Criação foi um facto único, isto é, não houve repetição donde se pudessem observar os factos e tirar as respectivas conclusões.

    Além disso o Universo criado abrange Planetas, Estrelas e Galáxias tão distantes de nós que não é possível fazer experiências que nos forneçam conclusões.

    Limitamo-nos a olhar através dos mais potentes e aperfeiçoados telescópios.

    Como a luz percorre o espaço a 300.000 quilómetros por segundo e a luz da estrela mais próxima de nós levou quatro anos até cá chegar, tudo isto nos leva a saber alguma coisa com um atraso de um mínimo de quatro anos.

    Antes de 1964 apareceram muitas sugestões e muitas delas absolutamente anti-religiosas e mais ou menos consideravam o Universo sem princípio e sem fim.

    As observações de Edwin Hubble (nos anos de 1920) de que todas as partes do Universo se relacionam umas com as outras e se movem a grandes velocidades, levou-o a concluir que a matéria se continua a formar e de maneira espontânea.

    E segundo esta teoria, o Universo aparece-nos sempre o mesmo, visto de qualquer parte.

    A opinião contrária é a de que o Universo foi criado de uma só vez e para sempre, isto é, sem repetição.

    Ainda nos anos (1920) o Russo Aleksander Aleksandrovitch Friedmann descobriu que as equações de Albert Einstein sobre a relatividade lhe permitiam concluir a possibilidade de todo o espaço, tempo e matéria poderem surgir de um único ponto de "espaço-tempo".

     

                            ***********************************************************

    Querer ignorar ou negar todas estas realidades que nos entram pelos olhos a dentro é atirar com a beleza do mundo e o poder de Deus para os Balões que andam nos ares com todos os seus riscos e responsabilidades e dar ao mundo um testemunho absolutamente vergonhoso de harmonia com  os adágios populares que dizem que a maior cegueira é a dos que não querem ver e que só os loucos dizem que não há Deus.

    Mire-se cada um a este espelho e veja a figura que faz no mundo em que vivemos que já conta milhares de anos, suficientes para nos dizerem toda a verdade.

     

                                                                   ANDAMN BALOES NO AR )03)   John

                                                                            Nascimento

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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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