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    segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

    [Catolicos a Caminho] FÉ SEM OBRAS (18) A EUCARISTIA-SACERDÓCIO DOS LEIGOS Som !

     

     

                                 FÉ SEM OBRAS

     

                                                                A EUCARISTIA-SACERDÓCIO DOS LEIGOS !(18)

     

     

    "A Eucaristia não é apenas um ministério clerical !.

     

    Será bastante difícil para a Igreja, Católica e Protestante, despojar-se do seu investimento no clericalismo.

    Será mais fácil para as Igrejas Protestantes porque a Reforma já foi um ataque ao clericalismo do século XVI.

    Os Reformadores  de Genebra foram especialmente activos em introduzir uma estrutura na Igreja que tivesse uma orientação mais laica e igualitária.

    A Eucariastia não é apenas um mistério clerical, isto é, não é o primeiro nem o primordial.

    Este pensamento leva-nos à doutrina e à prática Tridentina.

    Todavia, o Vaticano II, particularmente na revisão da liturgia, afirma bem claramente que a liturgia pertence ao povo.

    É este o pensamento orientador da reforma, isto é, que o povo deve participar, não como espectador passivo, mas como participante activo na Liturgia :

    - "Portanto, devem os pastores de almas vigiar por que não só se observem, na acção litúrgica, as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis participem nela consciente, activa e frutuosamente".(SC,11).

    Se a reforma litúrgica do Vaticano II falhou na prática por causa dos abusos, foi basicamente por causa da dificuldade em se abster da percepção de que a liturgia pertence ao clero.

    Fizeram-se muitos progressos nesta orientação mas, apesar disso, não foram suficientes.

    A participação dos fiéis foi algumas vezes considerada como opcional, dando a impressão de que essa participação tornava a Liturgia melhor ou mais bela, mas que não era essencial.

    Este facto não se observava no primeiro século do Cristianismo, porque os fiéis participavam de maneira normal.

    Com a faculdade de usar a língua vernácula a participação tornou-se ainda cada vez menos possível.

    Com a clericalização da Liturgia, a participação foi até, por muitos, consdiderada como indesejável.(espírito Tridentino).

    A Teologia da Liturgia desde o século XII para a frente, foi mais um "drama" litúrgico do que o sacrifício de uma comunhão sacramental.

    O Sacrifício foi compreendido mais como um "reatamento" para celebrar historicamente um acontecimento histórico..

    Esta visão e esta teologia, ainda não morreram, embora tenham recebido um golpe mortal no Vaticano II.

    A implementação de uma "nova Liturgia" continua, mas não sem dificuldades.

    Há até quem veja a revisão da Liturgia como uma fonte da vários problemas da Igreja, especialmente na falta de disciplina que se observa especialmente na Litugia e nos abusos das práticas aconselhadas pela Pastoral.

    Na visão do Vaticano II (e mais ainda ao longo da tradição cristã) a Liturgia é o trabalho da Igreja.

    Esse é essencialmente o trabalho de Jesus Cristo ( o grande leiturgos), cabeça do Corpo, que é a Igreja.

    A Liturgia é também o "trabalho" do Cristo total, dos membros do Corpo Místico.

    A participação é por isso, não uma opção mas o essencial da Liturgia.

    Se nós somos membros do Corpo Místico de Cristo, nós devemso estar envolvidos no que a cabeça e os membros fazem no culto.

    Sobre este ponto de vista, a redescoberta do sacerdócio dos leigos é fortuita.

    Esta realidade teológica dá o fundamento e a participação na Liturgia.

    Pelo Baptismo nós ficamos incorporados no Corpo de Cristo; e assim, quando o Corpo Místico presta culto, através da Litgurgia, todo o Corpo está envolvido.

    A participação activa simplesmente torna este sacerdócio activo e visível à medida que a Liturgia se realiza e desenvolve.

    Assim, a importância de desempenhar actividades litúrgicas, como, leitores, ministros da comunhão, cantores, etc., está em que são maneiras de traduzir por acções, por obras, a nossa fé.

    Todavia é bom não esquecer que, para os leigos participarem na Liturgia, eles devem estar bem preparados, segundo as práticas da lei e da moral da Igreja.

    Assim, por exemplo, não pode nem deve ser ministro da comunhão quem, por qualquer motivo, não está preparado para comungar e, neste sentido, vêem-se por aí muitos abusos que fazem do sacerdócio dos leigos um degradante abuso da Liturgia.

     

                                                     John

                                                                    Nascimento

     

     

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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