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    sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

    Desarmando americanos, armando terroristas

    Desarmando americanos, armando terroristas


    Desarmando americanos, armando terroristas

    Posted: 18 Jan 2013 12:00 AM PST


    Desarmando americanos, armando terroristas

    Daniel Greenfield
    Enquanto a Casa Branca estava ocupada na elaboração de propostas para proibir rifles de assalto, a última das regulamentações impostas às viagens sauditas para os Estados Unidos após o 11 de setembro estava sendo desmontada. Enquanto alguns oficiais do governo americano estavam ocupados com seus planos para desarmar americanos, outros oficiais estavam negociando a transferência de F-16s e tanques Abrams para o Egito governado pela Irmandade Muçulmana.
    Presidente do Egito, que tem ligações com grupos terroristas islâmicos, está recebendo do governo dos EUA poderosas armas, que poderão ser usadas contra Israel.
    Obama não está disposto a confiar em americanos com uma AR-15, mas está disposto a confiar em um grupo terrorista genocida com tanques Abrams e caças F-16. O canhão M61 Vulcan do F-16 pode disparar 6.000 tiros por minuto e a ogiva de 146 lb (aproximadamente 66,2 kg) de seus mísseis HARM podem fazer muito mais do que colocar algumas cavidades em uma parede de tijolos. O canhão de 120 mm do Abrams pode penetrar 26 cm de couraças de aço, tornando-o muito mais formidável do que até mesmo as mais loucas fantasias dos liberais de São Francisco sobre as capacidades do assim chamado "rifle de assalto".
    Enquanto Obama não tem se disposto a respeitar a Constituição dos Estados Unidos e sua Declaração de Direitos, ele tem estado disposto a armar um grupo terrorista cujo lema é: "O Alcorão é nossa constituição, o Profeta Maomé é nosso líder, Guerra Santa é o nosso caminho e morte em nome de Alá é nosso objetivo". Se um estudante de Escola Secundária escrevesse isso em sua página no Facebook, ele seria preso pela polícia dentro de uma hora, mas uma organização internacional e um governo nacional que comercializa tal retórica recebe poder de fogo devastador do governo americano… de graça.
    Além de dar ao governo do Líbano governado pelo grupo terrorista Hezbollah 200 veículos blindados M113, Obama deliberadamente fez vista grossa enquanto a Al Qaeda e outros grupos rebeldes islâmicos na Líbia recebiam embarques de armas do Catar. Essas armas incluem poder de fogo muito maior do que qualquer coisa que você possa comprar no Wal-Mart e mais tarde foram parar em Mali e na Síria. Mais armas foram parar nas mãos de terroristas do Hamas em Gaza. Se alguma dessas armas foram usadas no assalto à missão diplomática em Benghazi é desconhecido, mas perfeitamente possível.
    Enquanto os atacantes da Al-Qaeda em Benghazi estavam fortemente armados, com a cumplicidade do governo de Obama, os americanos foram obrigados a respeitar as leis de controle de armas da Líbia, porque, enquanto Obama estava disposto a bombardear um país e ajudar a armar seus terroristas, ele não estava tão disposto a permitir que os agentes de segurança da embaixada desprezassem a lei de armas de fogo em uma cidade governada por milícias terroristas. Ao invés disso, a milícia terrorista da Irmandade Muçulmana foi contratada para fornecer segurança para a missão de Benghazi… com resultados trágicos.
    Tem havido uma grande quantidade de choro sobre o leite derramado ao falar da irresponsabilidade de Nancy Lanza em manter armas por toda a casa, mas e a irresponsabilidade de Obama ao enviar armas para traficantes mexicanos (operação Fast and Furious) e jatos e tanques para terroristas muçulmanos?
    Com base em seu histórico, Obama acredita que é seguro enviar armas a traficantes mexicanos, ao Hezbollah e aos terroristas da Al-Qaeda, para não mencionar a Irmandade Muçulmana, mas que é muito perigoso para um americano possuir um cartucho de munição que pode conter mais de 10 rodadas.
    E isso significa que Obama não tem em alta conta o caráter moral dos americanos, mas tem em alta conta os terroristas muçulmanos.
    Esse dois pesos e duas medidas é o tema principal do atual governo americano. Um punhado de tiros em um massacre é o suficiente para privar todos os americanos de seus direitos constitucionais, mas o pior ato de assassinato em massa dos americanos não é o suficiente para privar estudantes sauditas muçulmanos que procuram uma boa escola de voo de seus vistos.
    Mesmo enquanto Obama e Biden estão forçando mais checagens de antecedentes para os proprietários de armas, os estudantes sauditas serão submetidos a menos checagens de antecedentes. Em "A Audácia da Esperança", Obama prometeu ficar com os muçulmanos se os ventos políticos mudassem para uma direção horrível. Mas quando os ventos políticos mudam para uma direção horrível para os proprietários de armas, então Obama pode ser encontrado soprando no ventilador.
    Nos EUA de Obama, apenas algumas pessoas podem esperar a proteção da Declaração de Direitos.  E, em uma crise, há direitos civis de algumas pessoas que nós violamos e os direitos de algumas pessoas que nós não violamos.
    Não há nada na Declaração de Direitos que diz que você não pode fichar viajantes muçulmanos em aeroportos. Para usar o mesmo argumento que os controladores de armas, aeroportos e aviões nem sequer existiam na época dos Pais Fundadores, portanto não poderiam ter previsto a sua existência ou aplicado qualquer limitação a qualquer violação dos direitos civis que podem ocorrer dentro deles.
    O assassinato de 3.000 pessoas não tornou aceitável de forma alguma discriminar especialmente um muçulmano, apesar das leis da lógica, de probabilidade, e senso comum. Isso seria um exagero. Isso significaria punir um grande número de pessoas, o que seria inaceitável, não importa quantas vidas pudesse salvar. Mas privar milhões de americanos da proteção da Segunda Emenda após vários tiroteios realizados por adolescentes com doença mental é, por algum motivo, uma reação não exagerada.
    Não é aceitável discriminar um número relativamente pequeno de muçulmanos nos Estados Unidos para salvar as vidas de milhares de pessoas, mas é imperativo que nós, discriminemos dezenas de milhões de americanos para salvar um número menor de pessoas. A lógica de segurança pública disso não se sustenta de acordo com os números, a ética ou a lei.
    O negociante de armas da Irmandade Muçulmana na Casa Branca está operando sob flagrante caso de dois pesos e duas medidas. Ou um ato de assassinato em massa é uma razão válida para privar as pessoas de seus direitos civis, ou não é. Ou armas perigosas devem ser mantidas fora do alcance de pessoas potencialmente perigosas, ou não deveriam. Mas o que ele não pode fazer é o que ele está tentando fazer, que é ter as duas coisas, a concessão de privilégios especiais para muçulmanos do exterior e em casa, privando os americanos de seus direitos civis básicos.
    Se o presidente Mohammed Morsi, que há apenas dois anos descreveu os EUA como um inimigo, e que, desde então, tem torturado e assassinado o seu único povo pode ser confiado com tanques Abrams e F-16s, então certamente o americano proprietário de arma pode ser confiado com uma AR-15 e um cartucho de munição que detém mais de 10 rodadas.
    Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo da FrontPageMag: Disarming Americans, Arming Terrorists
    Leitura recomendada:
    Desarmamento e genocídios

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