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Fonte: Folha de S. Paulo
A USP perdeu pelo menos 68 casas no ranking universitário THE (Times Higher Education), a principal listagem de universidades da atualidade.
A universidade --única do Brasil que figurava entre as 200 melhores do mundo-- passou de 158º lugar em 2012 para o grupo de 226º a 250º lugar.
A posição específica no ranking não é informada pelo THE, que, a partir do 200º lugar, divulga os resultados em grupos de universidades.
A Unicamp também caiu e passou de 251º a 275º lugar (em 2012) para 301º a 350º lugar.
Os Estados Unidos continuam dominando o ranking. A melhor universidade do mundo, Caltech, é norte-americana. Além disso, 77 das 200 melhores do mundo estão em solo dos EUA.
O editor do THE, Phil Baty, classificou o resultado como "negativo para o Brasil".
"Um país com seu tamanho e poder econômico precisa de universidades competitivas internacionalmente", disse. "É um golpe sério perder a única universidade que estava entre as 200 melhores."
PARA INGLÊS NÃO VER
Baty destacou ainda a importância da internacionalização nas universidades brasileiras para melhorar os resultados.
"É preciso incentivar o uso do inglês na sala de aula. Muitos países que não são de língua inglesa já usam o inglês no meio acadêmico." Entre eles, estão a Holanda, a Alemanha e a França --países com universidades entre as cem melhores do mundo.
Essa bandeira do inglês tem sido destacada também por especialistas brasileiros.
De acordo com Leandro Tessler, físico da Unicamp e especialista em relações internacionais, há uma resistência interna na universidade brasileira ao inglês.
"Temos a tradição de resistir a cursos em inglês na universidade, como se fosse uma questão de soberania."
Sem ter aulas em inglês, o Brasil perde pontos em boa parte dos indicadores do THE, que avaliam, por exemplo, a quantidade de alunos e de professores estrangeiros.
Além disso, as publicações científicas exclusivamente em português também diminuem a quantidade de citações recebidas por outros cientistas. Esse critério --as citações-- valem 30% das notas recebidas por cada universidade.
O Brasil foi o único país que saiu do grupo de países com universidades entre as 200 melhores do mundo. Noruega, Espanha e Turquia entraram para o grupo de elite.
Meus comentários
Sejamos francos: a USP nunca foi coisa que preste. E ainda assim é a melhor universidade pública do Brasil. Isso não significa absolutamente nada.
E por que a USP tem tanto renome? Simples: é por que é gratuita. Sendo assim, temos uma alta concorrência de alunos para entrarem na universidade. Mas, quando estão lá dentro, temos na verdade alunos que nem precisariam assistir aula para se destacarem. Isso, é claro, nos cursos mais técnicos, ou mesmo em Medicina...
Mas quando falamos da área de Humanas, de menor concorrência, aí é que a porca torce o rabo. As aulas tendem a ser doutrinação marxista, pura e simplesmente. A recente tentativa de invasão do Conselho da USP por terroristas que lá "assistem aula" é um exemplo do nível de cidadãos que a universidade forma atualmente.
Toda essa farra, aliás, é patrocinada por dinheiro público, o que torna tudo ainda mais amoral. É claro que a coisa tende a piorar antes de melhorar.
Melhor seria privatizar a USP e parar de jogar nosso dinheiro fora com este enorme elefante branco.
lucianohenrique | 3 de outubro de 2013 às 4:36 pm | Tags: dinheiro público, escola pública, esquerda, esquerdismo, inchaço estatal, marxismo cultural, USP | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7f0
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