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Fonte: O Tempo
A cada dia, cinco professores concursados pedem demissão, em média, das escolas estaduais de Minas Gerais. De janeiro a agosto deste ano, 1.283 educadores desistiram de seguir carreira na rede, mesmo com a estabilidade garantida no serviço público. O número já supera as exonerações de 2012, quando foram 1.238, segundo dados da Secretaria de Estado de Educação (SEE).
Salário baixo, falta de plano de carreira, más condições de trabalho e desrespeito dos alunos estão entre os motivos da evasão apontados pela categoria. Nesta semana, O TEMPO publica uma série de reportagens sobre a educação em Minas. Desde o último dia 30, profissionais da rede estadual estão acampados no estacionamento do Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador Antonio Anastasia, na região Centro-Sul da capital, para reivindicar valorização profissional. Hoje, está prevista uma reunião entre o governo do Estado e o sindicato da categoria.
Ao todo, foram 1.306 exonerações neste ano, sendo 1.283 a pedido do trabalhador e 23 por decisão do governo, isso em um universo de 105.297 educadores concursados. "A desvalorização do profissional é muito grande no país. O professor vive em um ambiente de trabalho nada favorável e, mesmo com a estabilidade na carreira, não vale a pena permanecer no cargo", analisa o cientista político Eduardo Martins de Lima.
Municipal. Nas escolas municipais da capital, foram 193 desistências de janeiro a agosto deste ano, contra 286 em 2012 – o que, proporcionalmente ao tamanho da rede (são 13.199 educadores na rede), mantém a mesma média de exonerações da estadual – de 1,22% a 1,46% do efetivo.
Não houve demissões a pedido da prefeitura no período.
A professora de direito trabalhista da Universidade Fumec Andréa Vasconcellos explica que o profissional só pode ser demitido de um cargo público contra sua vontade se cometer falta gravíssima no exercício da função. Já o abandono voluntário é pouco comum. "A estabilidade é a garantia de permanência no emprego, situação que todo mundo busca na vida para poder planejar o futuro, comprar casa, ter filhos. No mercado privado, a rotatividade de profissionais é muito grande", explica.
Mesmo com esses riscos, o professor de física Thiago Morato, 31, abriu mão do cargo público em escola estadual para atuar na particular. "Eu tinha o desejo de ser concursado e fiquei bem-colocado no concurso de 2011. Mas desisti da nomeação após ficar quatro anos trabalhando como contratado na rede. Estudei em uma das melhores universidades do país e sou um profissional bom, não dá para ganhar R$ 1.200 por mês".
A professora de matemática Hortênsia Virginia Américo, 25, foi mais além. Ela desistiu neste ano de dois cargos efetivos que tinha nas redes estadual e municipal de ensino para atuar como técnica em eletrônica na Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig). "Eu me decepcionei muito. As salas de aula são lotadas, há muito desrespeito com o professor, e o salário não compensa o sacrifício", diz.
Meus comentários
Vamos à dinâmica social de como funciona o truque de destruir um serviço estatal afim de obter pretexto para a contratação de mão de obra escrava oriunda de países como Cuba.
Primeiro: Esmague o serviço público oferecido, dando péssimas condições de trabalho a seus profissionais. Com isso, mesmo que em alguns casos o salário seja atraente (o que não é o caso dos professores), muitos desistirão das vagas por causa das péssimas condições.
Segundo: Após ter criado a situação desastrosa, diga que a ausência de profissionais é culpa de uma classe "desalmada" que não se preocupa com os pobres. Basta depois iniciar uma campanha de demonização desta classe e oferecer uma bolsa de trabalho temporária. Mesmo que com um valor atraente, ainda é uma bolsa apenas, que não dá vínculo empregatício algum, e ainda não melhora as condições de trabalho.
Terceiro: Caso a bolsa não atrair as pessoas, basta amplificar a campanha de demonização da classe profissional. Assim, existem pessoas que serão definidas para o público como "culpadas por não quererem trabalhar para a população carente".
Quarto: Faça um contrato com Cuba no qual seja possível enviar dinheiro para a ilha caribenha, com o pretexto de conseguir profissionais (que ganharão uma miséria), mandando a bolsa rejeitada por tantos profissionais direto para o governo cubano. As possibilidades são infinitas.
Diante disso, não surpreende o lançamento de um programa chamado Mais Professores.
A dinâmica da coisa toda já está aí...
lucianohenrique | 2 de outubro de 2013 às 3:48 pm | Tags: escola pública, escravidão, esquerda, esquerdismo, marxismo, marxismo cultural, médicos cubanos | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7et
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