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    domingo, 6 de outubro de 2013

    [Novo post] A paralisação do governo dos Estados Unidos e a falta de tato dos republicanos para lidar com um terrorista político




    lucianohenrique publicou: " A paralisação do governo dos Estados Unidos tende a gerar muitos frutos para o Partido Democrata, pela extrema habilidade de Barack Obama em jogar o jogo político, além de sua inacreditável amoralidade. Enquanto ele sabe que o Partido Democrata se " 



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    Nova publicação em Luciano Ayan 











    A paralisação do governo dos Estados Unidos tende a gerar muitos frutos para o Partido Democrata, pela extrema habilidade de Barack Obama em jogar o jogo político, além de sua inacreditável amoralidade.

    Enquanto ele sabe que o Partido Democrata se recusou a negociar o orçamento, ao mesmo tempo culpa os Republicanos por não terem aceitado suas exigências. Os Republicanos pediram que o orçamento não envolvesse o atual plano de saúde (que deveria ser discutido posteriormente, avaliando cortes de despesas em outras áreas), enquanto Obama não aceita discutir absolutamente nada.

    Mas aí é que está a grande arte da guerra política demonstrada por Obama, mesmo que ele seja de uma amoralidade digna do mais frio dos psicopatas. Pelo uso de encenações dignas de um Oscar, se finge de indignado e diz que a culpa é toda dos republicanos.



    Esse 'fechamento republicano' não precisava ter acontecido [...] Eles fecharam o governo por uma questão ideológica (...), para negar seguro de saúde a milhões de americanos. Eles exigiram 'resgate' (para aprovar o orçamento).

    Ele, que tem uma postura completamente terrorista, associa seus adversários a terroristas pelo uso do termo resgate. Também afirma que é interesse dos republicanos negarem seguro de saúde a milhões de americanos, e ainda diz que a paralisação é o "fechamento republicano". Pelo paradigma da arte da guerra política de David Horowitz, se contarmos o número de ataques (sem focar muito em defesa), chegamos ao número de três ataques em um único parágrafo.

    Ao mesmo tempo, Obama se coloca do lado do povo, escrevendo o seguinte para os funcionários que estão dispensados, sem pagamento: "Essa paralisação era totalmente evitável. Isso não deveria ter acontecido". Como sempre, a culpa é sempre lançada sobre seus adversários. Ele, Obama, está "do lado do povo".

    Enquanto isso, John Boehner, do Partido Republicano, caminha em direção exatamente oposta, fazendo um discurso que mais caberia em uma reunião técnica, mas jamais como um instrumento de disputa política:


    Eu disse ao presidente, que de jeito nenhum nós vamos aprovar [...] Nós não estamos indo por esse caminho [...] É hora de tratar dos problemas da América. Como você pode aumentar o teto da dívida e não fazer nada sobre os problemas relacionados?

    Que "problemas relacionados", animal? Esse tal Boehner ainda acha que os tais "problemas relacionados" estão na esfera de discussão do cidadão comum? O cidadão comum não tem a menor ideia do que ele está falando. Em suma, Boehner optou por travar a comunicação com seu eleitorado.

    Como se burrice pouca fosse bobagem, ele ainda usa a expressão negativa "de jeito nenhum nós vamos aprovar". Mas quem entende o básico de controle de frame, sabe que a expressão correta é "de jeito nenhum Obama quer aprovar o orçamento proposto e responsável".

    Do jeito que está, Obama já venceu essa guerra política, apenas por entender os princípios básicos dela. Ele fica no ataque, e fala ao coração do povo. Enquanto isso, os republicanos ficam na defesa, e falam para uma plateia imaginária que só estaria interessada nos aspectos técnicos da discussão.

    Quem pode salvar os Estados Unidos do socialismo? Somente uma crise de larga escala, que forçará uma busca por austeridade a partir de fora. Mais ou menos o que ocorre hoje em dia na Europa. Pois, se depender da oposição, esta já optou por sair de campo por se recusar a jogar o jogo político.

    Com um bom controle de frame, seria muito fácil para os republicanos associarem Obama a um terrorista, incapaz de negociar e responsável por provocar de forma deliberada uma crise, com objetivo de aumentar o tamanho do estado.

    Ingenuamente, os republicanos, os verdadeiros moderados nesta questão, estão sendo tratados pelo presidente como se fossem terroristas. É, como sempre, Obama é mais esperto...

    Sejamos francos. No momento em que o povo norte-americano mais precisou que os republicanos entrassem de sola na guerra política, eles optaram por abandoná-la, de forma covarde e/ou ingênua.

    Assim como no Brasil, a esquerda vence não por seus méritos, mas por absoluta incapacidade e/ou teimosia da oposição.















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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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