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    quinta-feira, 5 de abril de 2012

    Enc: [MUNDO CATÓLICO] Escuta da Palavra e Meditação - 6/4/2012 - Sexta-feira da Paixão do Senhor

     
    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

    ----- Mensagem encaminhada -----
    De: Família Arruda <xisto@xistonet.com>
    Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
    Enviadas: Quinta-feira, 5 de Abril de 2012 14:29
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] Escuta da Palavra e Meditação - 6/4/2012 - Sexta-feira da Paixão do Senhor



    VERDADE (VER)
    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São João 18,1-19,42

    "
    Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. Judas, o traidor, conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os discípulos. Então Judas foi ao jardim com um grupo de soldados e alguns guardas do Templo mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus. Eles estavam armados e levavam lanternas e tochas. Jesus sabia de tudo o que lhe ia acontecer. Por isso caminhou na direção deles e perguntou: - Quem é que vocês estão procurando? - Jesus de Nazaré! - responderam.
    - Sou eu! - disse Jesus.
    Judas, o traidor, estava com eles. Quando Jesus disse: "Sou eu", eles recuaram e caíram no chão. Jesus perguntou outra vez: - Quem é que vocês estão procurando?
    - Jesus de Nazaré! - tornaram a responder.
    Jesus disse:
    - Já afirmei que sou eu. Se é a mim que vocês procuram, então deixem que estes outros vão embora!
    Jesus disse isso para que se cumprisse o que ele tinha dito antes: "Pai, de todos aqueles que me deste, nenhum se perdeu." Aí Simão Pedro tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou a orelha direita dele. O nome do empregado era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: - Guarde a sua espada! Por acaso você pensa que eu não vou beber o cálice de sofrimento que o Pai me deu?
    Em seguida os soldados, o comandante e os guardas do Templo prenderam Jesus e o amarraram. Então o levaram primeiro até a casa de Anás. Anás era o sogro de Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote. Caifás era quem tinha dito aos líderes judeus que era melhor para eles que morresse apenas um homem pelo povo.
    Simão Pedro foi seguindo Jesus, junto com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do Grande Sacerdote e por isso conseguiu entrar no pátio da casa dele junto com Jesus. Mas Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que era conhecido do Grande Sacerdote, saiu e falou com a empregada que tomava conta da porta. Então ela deixou Pedro entrar e lhe perguntou: - Você não é um dos seguidores daquele homem?
    - Eu, não! - respondeu ele.
    Por causa do frio, os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também.
    "

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)
     
    Meditação: 
     
    Jesus foi injustamente condenado a morte humilhante de Cruz, tendo que carregar esta mesma cruz como um criminoso qualquer.
     
    Com extremo esforço ele subiu a encosta do Calvário, carregando aquela pesada cruz. Estava todo ferido e desfigurado, mas permanecia manso como um cordeiro levado ao matadouro.
     
    Foi uma entrega amorosa e cheia de compaixão, foi morrer por nós, tomou sobre si todas as nossas enfermidades. Deu tudo o que tinha que dar para nos salvar a todos.
     
    Hoje, Sexta-Feira Santa, lembramos o sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo  o  qual ficou conhecido como Paixão do Senhor.

    A celebração da Paixão do Senhor consta de três partes. A Liturgia da Palavra, a Adoração da Cruz e a Sagrada Comunhão.

    A Paixão do Senhor, que não pode tomar-se isoladamente como um fato encerrado em si mesmo, visto ser apenas um dos momentos constitutivos da Páscoa, só pode compreender-se à luz da Palavra divina.

    Por isso, a Liturgia da Palavra, bastante desenvolvida, começa por nos introduzir, por meio de Isaías (Is 52,13-53.12), de São Paulo (Hb 4,14-16.5,7-9) e de São João (Jo 18,1-19,42), no mistério do sofrimento e Morte de Jesus.

    A narrativa da Paixão, no Evangelho de João, apresenta-nos a imagem de Jesus que o evangelista quis forjar através de todo seu evangelho: um Jesus que é a revelação do Pai, ao mesmo tempo que nele se revela a plenitude do amor. Ainda que pendente na cruz, sua vida e sua morte é uma vitória, porque "tudo está consumado" como era da vontade do Pai.

    A morte tem sido o grande mistério que preocupa o homem através de toda sua história. Porque ainda que este pretenda negar todas as verdades, entretanto, há uma que sempre o persegue e nunca pode rechaçar: a realidade da morte. Nem sequer os ateus mais convictos se atreveram a negar que eles também vão morrer.


    Para o pagão, a morte era uma tragédia; não se tinha idéias claras sobre o além, por isso que se admitia uma existência "além da tumba", dita existência estava rodeada de escuridão e enigmas. Ademais, nem todos admitiam uma vida depois da morte, porque esta era um desaparecer total, o fim de todas as esperanças, a frustração de todos os anseios. Os próprios judeus aceitavam a ressurreição, mas a projetam para o fim da história.


    Para os discípulos, a situação era desoladora. Eles esperavam um Messias terreno que revivesse as glórias do reinado de Davi e Salomão e é aqui que suas ilusões se desvaneceram como espuma.
     
     
    Essa sensação de desalento está claramente expressada em um dos discípulos de Emaús: "Nós esperávamos que ele resgataria Israel; mas já fazem três dias que tudo isso ocorreu".


    A morte de Jesus foi um acontecimento trágico; seus inimigos conseguiram o que queriam: tirá-lo do meio; os fariseus, porque Jesus desmascarou sua hipocrisia, os sacerdotes porque denunciaram a vício de um culto formalista; os saduceus porque refutou a negação da ressurreição; os ricos porque havia jogado na cara a injustiça de suas atuações; os romanos porque pensavam que era um sedicioso.


    Jesus morreu abandonado por todos; seus discípulos fugiram, os judeus o desprezavam; o Pai se fez surdo ao seu clamor; essa tarde, na cruz estava o corpo de um justiçado, condenado pela justiça humana e rechaçado pelo seu povo. Parecia que o ódio tinha vencido o amor; o poder sobre a debilidade de um homem, as trevas sobre a luz; a morte sobre a vida.


    Aquela tarde, quando as trevas caíram sobre o monte Calvário, parecia que tudo estava terminado e os inimigos de Jesus poderiam descansar tranqüilos.


    Porém, era aqui, no mais profundo dos acontecimentos, que a realidade era distinta. Jesus não era um vencido, mas um triunfador; a morte não o aprisionava, mas o havia libertado de seu abraço mortal.
     
    O que parecia o fim se transformou em glória; o que muitos consideravam como o término era o começo de uma nova etapa de salvação.
     
    A cruz deixou de ser um instrumento de tortura para se converter em um trono de glória de um novo reino e a coroa de espinhos posta sobre sua cabeça é agora um diadema de honra.


    Ao morrer, Jesus deu um novo sentido à morte, à vida, à dor. A pergunta desesperada do homem sobre a morte encontrou uma resposta. Mas isto não significa que possamos cruzar os braços e nos contentar com o ensinamento de que a morte de Jesus significou uma mudança na vida da humanidade.


    Essa mudança deve manifestar-se em nossa experiência porque ele não aceitou sua morte como a resignação de quem se submete a um destino iniludível, mas como quem aceita uma missão de Deus.


    Por isso, sua morte condena a injustiça dos crimes e assassinatos, mas nos pede para fazer algo contra a injustiça porque não somente condena a exploração dos oprimidos, mas nos pede para melhorar sua situação; a morte de Jesus não somente é a rejeição do abandono das multidões, mas exige que nos aproximemos do desvalido.


    Sua morte não é somente uma recordação que revivemos a cada ano, mas um chamado para melhorar o mundo, destruir as estruturas do pecado e restabelecer as condições de paz, construir uma sociedade baseada na concórdia, na colaboração e na justiça.


    Jesus continua morrendo nos nossos bairros marginalizados, nos soldados e guerrilheiros que jazem nas selvas, nos seqüestrados e prisioneiros, nos enfermos e nos ignorantes.

    A nós cabe fazer com que o grito de desespero de Jesus quando diz: "Pai, por que me abandonastes" se converta no grito de esperança: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito".


    Reflexão Apostólica

    Jesus era Deus e homem.  O Jesus-homem  sentia dor, fome, frio como qualquer pessoa.  Jesus-Deus sabia tudo o que iria lhe acontecer nos mínimos detalhes. 

    Foi por isso que  Jesus-Homem ficou muito tenso e suou sangue no Horto das Oliveiras.  Na verdade, o nome exato é TRANSPIRAR SANGUE.

    Você  sabe o dia da sua morte? Nem eu. Isso é bom, ou ruim? É claro que é bom. Imagine que hoje seria o seu último dia de vida e você ficou sabendo disso ao se levantar. 

    Será que você estaria sentado aí,lendo esta reflexão, com toda esta calma? Não! Você estaria em PÂNICO! Pânico total e pleno.

    Já teria telefonado para todos os amigos e parentes,  já  teria corrido atrás do sacerdote para fazer uma boa confissão ou a extrema unção...  e   provavelmente, teria também transpirado sangue. 

    Conclusão: Não saber o dia da nossa morte é uma coisa muito boa, uma dádiva de Deus para que não soframos por antecipação.

    Como aconteceu com Jesus enquanto homem na noite antes de sua morte. Jesus estava profundamente abalado em sentido psicológico, moral e físico, e foi por isso que o Evangelho diz que Jesus suou sangue.

    Muita gente já deve ter dito ou pensado. Suar sangue? Isso não existe! Que coisa mais ingênua!  Vamos entender o que realmente aconteceu com Jesus naquele momento de grande aflição no Horto das Oliveiras  momentos antes da sua Paixão propriamente dita.

    O fenômeno é cientificamente conhecido pelo nome de hematidrose. Hêmato+hidrose hêmato = a palavra é composta pelos radicais gregos: haima (de haimatos), que significa "sangue". Hidrose = suor, transpiração.

    A pessoa quando submetida sob tensão ou ansiedade extrema, as artérias se rompem e o sangue penetra nas glândulas sudoríparas.

    A hematidrose é um fenômeno raríssimo apenas uma fraqueza física excepcional onde o corpo inteiro dói, acompanhada de um abatimento moral violento causada por uma profunda emoção, por um grande medo.

    Apenas um ato destes pode causar o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas  onde o suor anexa-se ao sangue formando a  hematidrose.  A hematidrose  pode ser mais entendida como uma transpiração de sangue acompanhada de suor.

    Portanto, ler no evangelho que Jesus suou sangue, não se trata de uma coisa ingênua, como alguns pensam.

    Nos Estados Unidos foram registrados mais de 100 casos.  Por exemplo. Pessoas que antes de irem para a cadeira elétrica, sob  forte tensão por saber que iam morrer, transpiraram sangue.

    Pessoas com medo minutos antes da morte,  em caso de naufrágios, tempestades destruidoras, etc. Também transpiraram sangue.
     
    Em seu caminho para o Calvário Jesus-Homem  sofreu muita humilhação e muita dor física e mental, dos quais Ele, enquanto Deus,  poderia ter se livrado num piscar de olhos com mais um milagre daqueles muitos que  fez.

    Se você reparou, de todos os milagres que Jesus realizou, ele não operou nenhum milagre em benefício próprio. Todos foram para acabar com o sofrimento daqueles que eram excluídos da sociedade injusta.

    Jesus-Deus podia simplesmente através de um gesto ou pensamento,  destruir o chicote que o flagelava,  derreter os cravos que penetraram  em seus pulsos, em fim transformar em  estátuas todos os soldados e os demais homens que o maltratavam.

    Jesus precisava passar por todo aquele sofrimento. E, em vez de castigar seus agressores, Jesus rezou e pediu ao Pai para perdoá-los, pois se soubessem que Ele era o próprio Deus, não estariam fazendo tudo aquilo. 

    Essa atitude de Jesus é uma demonstração da imensa e infinita misericórdia e bondade de Deus. Nós também precisamos perdoar as pessoas que são injustas conosco. Pois se elas conhecessem e seguissem os ensinamentos de Jesus, não agiriam dessa forma.


    O Jesus-Homem no momento de desespero sentindo-se abandonado pelo Pai, gritou: "Pai! Por que me abandonastes?  Não, Deus Pai não o abandonou! Foi só uma impressão do Jesus-Homem naquele momento de desespero. Ele tinha de passar por tudo aquilo, mais o melhor estava por vir no sábado. A RESSURREIÇÃO!


    Quantas vezes em nossas vidas nos sentimos abandonados! Na hora que perdemos o emprego, no momento em que desmanchamos o namoro com aquela pessoa que amamos tanto, no momento em estamos envolvidos em um acidente terrível etc.

    Não! Deus nunca nos abandona! Nós é que nos afastamos de Deus, e depois colocamos a culpa nele pelas conseqüências  dos nossos atos  impensados ou irresponsáveis.


    Além disso, às vezes não entendemos os desígnios  ou a vontade de Deus.  Exemplo. Desmanchar com aquela namorada que lhe fez sofrer tanto, foi bom para você.

    Hoje você  está bem casado e feliz da vida, enquanto aquela sua ex-namorada seguiu outro caminho que nem vamos comentar...


     
    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
     
    Oração: Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conversai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Que a Paixão de Cristo perdoe os nossos pecados, e também ressuscitemos e voltemos  à vida da graça como um homem novo, uma mulher nova.
     
     
    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
     
    Propósito: Ter um olhar de compaixão para com as pessoas que sofrem e ajudar, como Cireneu, os que caem.  



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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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