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    sábado, 7 de abril de 2012

    Fwd: [Catolicos a Caminho] Resumo 4672


    ---------- Mensagem encaminhada ----------
    De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
    Data: 7 de abril de 2012 04:49
    Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4672
    Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br



    Mensagens neste resumo (5 Mensagens)

    Mensagens


    1.

    Escuta da Palavra e Meditação - 7/4/2012 - Vigília Pascal

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sex, 6 de Abr de 2012 7:41 am

    VERDADE (VER) Evangelho: Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 16,1-7 "Depois que terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, a mãe de Tiago, compraram perfumes para perfumar o corpo de Jesus. No domingo, bem cedo, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. No caminho perguntavam umas às outras:- Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo? Elas diziam isso porque a pedra era muito grande. Mas, quando olharam, viram que ela já havia sido tirada. Então elas entraram no túmulo e viram um moço vestido de branco sentado no lado direito. Elas ficaram muito assustadas, mas ele disse: - Não se assustem! Sei que vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado; mas ele não está aqui, pois já foi ressuscitado. Vejam o lugar onde ele foi posto. Agora vão e dêem este recado a Pedro e aos outros discípulos: 'Ele vai adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês vão vê-lo, como ele mesmo disse.'" CAMINHO (JULGAR) (O que o texto diz para mim, hoje?) Meditação: A tradição cristã sempre associou a noite da ressurreição à noite da páscoa judaica, descrita em Ex 12,1-14, com o caráter, porém, de vigília em honra do Senhor. A Igreja, a exemplo de seu mestre, não celebra também a Eucaristia desde a noite de Quinta-Feira Santa, até que o Senhor ressuscite verdadeiramente (cf. Lc 22,16). O Sábado Santo se caracteriza também como dia de silêncio e de pesar, mas vivido na expectativa da ressurreição do Senhor. Mãe de todas as santas vigílias, na expressão de santo Agostinho, a Vigília Pascal faz resplandecer no horizonte da vida humana a recapitulação de todo o universo em Cristo. É a noite gloriosa do Senhor, que dá dimensão e sentido também à noite do Natal. Nesta vigília, a Palavra de Deus vai ressoar no coração de toda a Igreja, mostrando a todos os fiéis como Deus é fiel no cumprimento de suas promessas. Entoa-se solenemente o Glória, e, depois das longas semanas da Quaresma, volta-se a entoar o Aleluia em verdadeira exultação pascal. A celebração da Vigília Pascal é de uma riqueza extraordinária. Contêm muitas ações, gestos simbólicos que expressam o mistério pascal: círio, luz, água, palavra proclamada, batismo, aspersão, renovação das promessas batismais, pão, vinho, partilha... Isto exige que os sinais e ações sejam verdadeiros para que realizem o que significam. A liturgia desta Sagrada Vigília vai, assim, se desenrolando aos nossos olhos como uma celebração cada vez mais iluminadora de nossa vida, dando-lhe um sentido inteiramente novo, encorajando a nossa existência para a nobreza de uma vida fraterna. Assim, o Círio Pascal, preparado, aceso e conduzido no início da celebração, em rito processional, como que dissipando as trevas do mundo, no simbolismo da igreja apagada, lembra-nos a coluna de fogo, na qual o Senhor precedia, na escuridão da noite, o povo de Israel ao sair do Egito (cf. Ex 13,21-22). Cristo é a luz do mundo, e quem o segue não anda nas trevas (cf. Jo 8,12), eis o simbolismo último do Círio Pascal. O tesouro maior da liturgia encontra-se, pois, nas celebrações desta noite. Como já se falou, o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor é a celebração mais importante na vida da Igreja, com sua posição mais alta na escala da Liturgia. São quatro os momentos litúrgicos da Vigília Pascal: a Liturgia do Fogo e da Luz, a Liturgia da Palavra (Gn 1,1-2,2; Sl 104/103; Gn 22,1-18; Sl 16/15; Ex 14,15-15,1; Ex 15,1-5.17-18; Is 54,5-14; Sl 30/29; Is 55,1-11; Is 12,2.4-6; Br 3,9-15.32-4,4; Sl 19/18b; Ez 36,16-17a.18- 28; Sl 42/41; Rm 6,3-11; Sl 118/117; Mc 16,1-7), a Liturgia Batismal e, encerrando, a Liturgia Eucarística. Nesta noite santa e mil vezes feliz a Palavra do Senhor nos faz experimentar as maravilhas realizadas em favor do povo desde o princípio. Hoje celebramos por meio dos sinais sacramentais da luz, da Palavra, da água, do pão e do vinho, participando intensamente da realidade da páscoa do Senhor. Celebrando o mistério de Cristo, que passa da morte à vida, damos graças ao Pai pelas maravilhas realizadas ao longo da história da salvação. Reflexão Apostólica: Com o amanhecer de um novo dia, o projeto de Jesus vê também a luz definitiva como no primeiro dia da Criação. Um grupo de mulheres experimentará que a morte não tinha tido a última palavra; que aquele a quem tinham crucificado, o próprio Deus o havia ressuscitado e já estava a caminho para continuar seu plano salvador, que agora já não mais acabaria. As mulheres se dirigem ao sepulcro ao raiar do primeiro dia da semana e levam perfumes para ungir o corpo de Jesus, pois ainda não haviam realizado tal gesto devido ao repouso do sábado (cf. Lc 23,56). Essas discípulas ousadas, que seguiram Jesus até a cruz (15,40), são iluminadas pela luz de sua ressurreição. À luz das Escrituras, acolhem o Ressuscitado como aquele que foi crucificado, entregue por amor à humanidade. As mulheres assumem a missão de discípulas missionárias, anunciadoras da vida nova do Ressuscitado aos demais discípulos. A Palavra de Deus ilumina os seguidores/as de Jesus a continuar sua obra de amor. Deus realiza maravilhas na criação, revelando-se como fonte de toda a vida. Chama-nos atenção alguns pontos relevantes do Evangelho de hoje: * O zelo para com o corpo de Jesus: Tal zelo se dava numa atmosfera de pesar, profunda tristeza e comoção. Para os que O cercavam, e nutriam por Ele um sentimento íntimo, dado o aspecto de seu corpo, certamente ungi-lo com aroma iria amenizar a ação do tempo, além de ser também um ritual fúnebre. * A desatenção com o tamanho da pedra e a impossibilidade de removê-la: Seria racional perceber que a pedra que tampava o túmulo era extremamente grande, pelo temor de violação. E mais racional ainda era a impossibilidade de três mulheres move-la. * As vestes do jovem. Por que branca?: A cor branca associa-se à idéia de paz, de pureza. Em muitos momentos é a representação da essência divina. * O porquê o jovem (anjo) disse: - dizei a seus discípulos e a Pedro: Jesus expressa a necessidade de um líder, de um pastor que reiterasse os valores do seu ministério. Racionalizar Deus nos seus atos ainda é nossa fraqueza. Quantas pedras estão em nosso caminho na direção de Jesus? Qual Jesus buscamos? Qual sentimento temos para com ele? Como podemos dizer que somos cristãos se não nos caracterizamos como tal, com atitudes verdadeiramente cristãs? Responder essas perguntas é fácil, difícil é se apropriar delas no nosso cotidiano. Se bem observarmos, muitos daqueles que seguiram a Jesus Cristo o fizeram por amor a ele próprio, não foi a sua fé quem os mantiveram ao seu lado. Animai-vos! Busquemos essa intimidade com Cristo primeiro! Aí sim, serviremos a Deus no propósito da Evangelização, pela extensão do seu amor ao próximo. Com a Ressurreição, Deus está afirmando seu reinado de vida plena sobre qualquer estrutura de morte. Já não há obstáculos impossíveis, não há pedras difíceis de remover; a comunidade se começará a fortalecer e a lembrar de tudo o que o Mestre lhes ensinara para compreendê-lo de uma vez e para sempre. Esta é a hora para dissipar os medos e reavivar a esperança. O regresso à Galileia, a pátria dos pobres, onde tudo havia começado, será o sinal deste novo nascimento para a comunidade dos discípulos. A Páscoa de Jesus é a celebração por excelência do cristianismo. A Ressurreição é o que dá sentido à nossa fé. O triunfo da vida sobre toda a forma de morte é o que professamos; e em razão desse mistério nos comprometemos a defender e a amar a vida do universo inteiro que foi remido. Esta é a hora para pôr no altar do Senhor as esperanças de nossos povos; para professar em alta voz que, se Cristo ressuscitou, nossa fé tem sentido. O cristão, pelo batismo, mergulha no mistério da Páscoa de Cristo, na sua morte e ressurreição. Que a Palavra e a força do Ressuscitado nos iluminam para sermos testemunhas de vida nova através da fé e o amor solidário. VIDA (CELEBRAR) (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?) Oração: Pai, livra-me da incredulidade que me impede de ser proclamador da ressurreição de teu Filho Jesus, por quem nos é oferecida a tua salvação. VIDA e MISSÃO (AGIR) (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?) Propósito: Defender e a amar a vida, em todos os sentidos.
    2.

    O que é a oitava da Páscoa?

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sex, 6 de Abr de 2012 4:22 pm

    O que é a oitava da Páscoa? Passados os exercícios da Quaresma, pelos quais nos preparamos para a celebração da Ressurreição do Senhor, entramos no Tempo Pascal, tempo de alegria e exultação pela nova vida que o Senhor nos conquistou pagando, com sua entrega na cruz, o alto preço de nosso resgate. A cor litúrgica é branca, símbolo da pureza e da alegria (afinal, estamos limpos do pecado) e a presença do Círio Pascal é marcante como símbolo do Cristo Ressuscitado, coluna de LUZ que vai à frente do seu povo. Dentro deste Tempo Pascal temos a Oitava de Páscoa propriamente dita. Como a Páscoa é uma festa de grande importância para nós cristãos, nada mais justo que reservarmos uma semana para celebrarmos solenemente a ressurreição de Cristo. A oitava de Páscoa, portanto, é formada pelos primeiros oito dias do Tempo Pascal, com missa própria. Nesta semana, em particular, como o mistério da "passagem" do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante 8 dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A RESSURREIÇÃO DE JESUS (no passado, esse era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados durante a Vigília Pascal). Todo o tempo pascal, que se estende por 7 semanas até a Festa de Pentecostes, é marcado, não apenas nos domingos mas também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e São João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus, testemunhando-o corajosamente no mundo de hoje. Bom seria participarmos desses oito dias meditando e comungando. Entretanto, se assim não for possível, oremos por todos nós para que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumine para que sejamos LUZ para todos que nos cercam! Feliz Páscoa a todos! Vera e Paulo
    3.

      BÊNÇÃO DO LUME - EXULTET - Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sex, 6 de Abr de 2012 8:06 pm

    BÊNÇÃO DO LUME â€" EXULTET ! *********** Recuando no tempo até aos antigos povos Celtas, o costume de Benzer o Lume foi adaptado pelo ritual preliminar da celebração da Ressurreição de Cristo. No começo da Vigília Pascal, em Sábado Santo, antes da aurora do Domingo de Páscoa, acende-se o lume, fora da Igreja (ou dentro se não se puder fazer de fora). Então o Sacerdote explica à assembleia o sentido da Vigília e da Bênção do Lume. Depois recita esta oração : - Oremos. Ó Deus, que pelo Vosso Filho trouxestes àqueles que crêem, o clarão da Vossa luz, santificai este novo Fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do Céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por N. S Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amen. Depois as velas acendem-se com o lume novo. Estas velas acesas, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando Ele chegar, os encontrem ainda vigilantes e os faça sentar à Sua mesa. Depois da Bênção do Lume a Santa Igreja medita nas maravilhas que o Senhor fez por seu povo, desde o princípio, e confia na sua palavra e na sua promessa, por meio da Liturgia da Palavra. EXULTET Das cerimónias da Vigília Pascal fazem parte, além de outras celebrações, a Liturgia da Luz com a bênção do Lume novo e do Círio Pascal, que representa Cristo Ressuscitado, com estas palavras : Cristo, ontem e hoje, Princípio e Fim Alfa e Ómega A Ele pertence o Tempo e a Eternidade, A Ele glória e Poder para sempre. Amen. E enquanto se colocam os grãos de incenso, diz-se : Pelas Suas Chagas Santas e gloriosas, Nos guarde e nos conserve Cristo Senhor. Amen. É depois da bênção do Círio Pascal que se vai cantar o Precónio que lembra a maravilhosa história da nossa salvação, e canta os louvores do Círio Pascal, isto é, de Cristo Ressuscitado. A primeira palavra do Precónio é exactamente, na sua forma latina, Exultet, isto é Exulte todo o universo em acção de graças pela luz que Jesus Cristo ressuscitado deu à nossa vida. É esta a primeira parte do Precónio ou Exultet : - Exulte enfim a turba angélica celeste, e exultem os ministros de Deus, e, a celebrar a vitória de tão grande Rei, ressoe a trombeta de salvação. - Regozije-se a Terra banhada em tão radiantes fulgores. - Iluminado pelos esplendores do eterno Rei, sinta o mundo ter-se já liberto das trevas. E Alegre-se a Igreja nossa Mãe, ornada com o clarão de tão intensa luz. - Ressoem neste templo os vozes sonoras do povo, (e vós, irmãos caríssimos, aqui reunidos para festejar a admirável claridade de tão santa luz, comigo invocai a misericórdia de Deus, todo-poderoso, a fim de que, tendo-Se Ele dignado, sem mérito algum da minha parte, admitir-me no número dos seus levitas, infunda em mim a claridade da Sua luz para que eu possa dignamente celebrar os louvores deste Círio). O Círio Pascal é uma vela especial, de maiores dimensões, feita com 75% de cera pura e representa Cristo ressuscitado. É benzido e aceso pela primeira vez nas cerimónias litúrgicas de Sábado Santo ou Vigília Pascal. Quando o Círio Pascal é benzido, colocam-se cinco pequenas pinhas com grãos de incenso embutidas, em forma de cruz e que significam as Cinco Chagas de Cristo. É desenhada, ou pintada, ou aplicada como Decalcomania uma cruz vermelha. No topo aplica-se do mesmo modo a letra grega Alfa (Ά) que significa o princípio ; e na parte inferior a letra grega Ómega (Î ) que significa o fim, para nos indicar que Cristo é o Princípio e o Fim de todas as coisas que existem. A partir de Sábado Santo e até à festa da Ascensão, o Círio Pascal deve acender-se durante a Missa dominical e em outras festas litúrgicas. De cada vez que se benze a água baptismal se deve acender o Círio Pascal que nessa cerimónia é mergulhado nessa água para o Baptismo. Quando se administra o Baptismo, também deve estar o Círio Pascal aceso e é nele que se acende a vela que é entregue no Baptismo. Também durante as exéquias e missa de corpo presente se deve acender o Círio Pascal exactamente por causa do seu significado e simbolismo da ressurreição de Cristo, e esperança da ressurreição final dos que morrem. ALFA E ÓMEGA Quando empregamos esta expressão Alfa A e Ómega, Ω estamos a referir-nos à primeira e última letras do Alfabeto grego. É como se disséssemos o A e Z, que são a primeira e última letras do nosso Alfabeto. Como símbolo religioso, empregamos as duas letras gregas, desenhadas de várias maneiras, referindo-nos a Cristo que é o Princípio e o Fim de todas as coisas, o nosso Criador. Esta expressão aparece várias vezes na Bíblia : - “Eu sou o Alfa e o Ómega, diz o Senhor Deus, O que era e que há-de vir, o Todo Poderoso†. (Apc.1,8) - “Continuou : Está feito : Eu sou o Alfa e o Ómega†. (Apc.21,6). - “Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o último†. (Apc.22,13). Portanto o Alfa e Ómega, como símbolo religioso significa a divindade de Cristo. Já no Antigo Testamento, pela voz de Isaías, Deus disse : - “Eu, sou o Senhor que sou o Primeiro…†.(Is.41,4). - “Eu sou o primeiro e o último e não há outro Deus fora de Mim†. (Is.44,6). Portanto S. João no Apocalipse aplica este título a Cristo. Todas as vezes que encontrarmos este monograma, já sabemos que se trata de um símbolo cristão que nos fala da Divindade de Cristo, nosso Criador e Senhor, o Princípio e o Fim de todas as coisas. John Nascimento
    4.

      LITURGIA DA PALAVRA -VIGÍLIA PASCAL - B- Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sex, 6 de Abr de 2012 8:07 pm

    É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra. VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA - ANO B ! As duas primeiras Leituras da Liturgia da Palavra da Vigília Pascal que são comuns aos três Ciclos A, B e C, preparam-nos, já em tom festivo, para a maior das Festas da Igreja, que é a Festa da Páscoa. Nesta «noite de vigília em honra do Senhor» (Êx.12,42), os cristãos reúnem-se para celebrarem, na esperança e na alegria, o grande acontecimento da História da Salvação, pelo qual Jesus, depois do Seu aniquilamento voluntário, foi constituído «Filho de Deus em todo o Seu Poder» (Rom.1,4), «Senhor da Glória» (1 Cor.2,8), «Chefe e Salvador»(Act.5,31). Por esta antiquíssima tradição, os fiéis, trazendo na mão – segundo a exortação do Evangelho(Lc.12,35...) – a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando Ele chegar, os encontrem ainda vigilantes e os faça sentar à sua mesa. A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão. Baptismo e Eucaristia, que são o centro da liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos, e comunicam-nos o seu valor salvífico. A 1ª Leitura, do Livro do profeta Ezequiel, diz-nos que, com os seus pecados de idolatria e de homicídio, o Povo de Deus profanara o Seu Nome, merecendo por isso, o castigo de ser disperso entre povos pagãos. Contudo, nem mesmo na provação ele soube voltar-se para o Senhor e glorificar o Seu Nome. Pelo contrário, a sua vida e o seu destino levavam os pagãos a dizer : - «O Deus de Israel não será um Deus impotente para salvar o Seu Povo?» Por isso, sem que o Povo o merecesse, Deus reconduzi-lo-ia à sua terra, de novo tornada fértil, recriando-o, mediante uma transformação interior tão profunda que os mesmos corações de pedra se tornariam corações de carne. - "Dar-vos-ei um coração renovado e porei em vós um espírito novo. Hei-de retirar do vosso corpo o coração de pedra, para vos dar um coração de carne". (1ª Leitura)., Será, porém, na nova economia que, com a Páscoa de Cristo, se realizará plenamente essa transformação. Com o perdão do pecado e a efusão do Espírito Santo, o homem receberá um coração filial, podendo repetir, cada dia : «Pai nosso». (Mt.6,9). É esta uma aspiração proclamada também pelo Salmo Responsorial : - "Como suspira o veado pelas torrentes das águas, assim minha alma suspira por Vós, Senhor !". Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Romanos, e hoje também a todos os povos da terra, que a justificação vem de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo, o Qual, com a Sua Morte, destruiu a escravidão do pecado e da morte, em que o homem vivia, comunicando aos resgatados a própria vida divina. Mas, para que os homens recebam a eficácia da Morte e Ressurreição de Jesus, é necessário que se insiram no Seu Mistério Pascal. - "O homem que éramos anteriormente foi crucificado com Cristo para ser destruída em nós a força do pecado e não mais sermos escravos dele(...)Se nós morrermos com Cristo, acreditamos que também viveremos com Ele". (2ª Leitura). Ora o Baptismo é o Sacramento que nos une à Morte de Cristo, para nos fazer viver com Ele a nova vida, que «não morre mais». Comunicando aos baptizados os frutos da Paixão e da Ressurreição, o Baptismo não é, porém, uma simples aplicação do Mistério Pascal : é a sua realização actual em cada um de nós. O Evangelho deste Ano B, é de S. Marcos que, como os restantes Evangelistas, não deixa de sublinhar a circunstância da Ressurreição se ter realizado no primeiro dia da semana, o que mostrava bem a relação profunda entre a primeira e a nova criação, que se iniciava. - "E, no primeiro dia da semana, muitíssimo cedo, foram ao túmulo, depois do nascer do Sol.(...) Quando entraram no túmulo, viram um jovem, sentado à direita, trajado com uma veste branca, e ficaram assustadas". (Evangelho). Não deixa também de pôr em relevo que o Ressuscitado é o mesmo Jesus de Nazaré, que fora crucificado. E não deixa de ser significativo o lugar privilegiado, ocupado por Pedro no seu relato, como afinal no dos outros Evangelistas. Como igualmente significante é a tomada de consciência por parte das «mulheres» acerca da sua missão de portadoras da Boa Notícia junto dos Discípulos e de Pedro, o Apóstolo que estava encarregado de confirmar a fé dos irmãos. Nesta Vigília, diante da porta da Igreja, acende-se o fogo, símbolo da vida que desponta, se expande e tudo transfigura, e símbolo também da alegria fraterna, pois à volta do fogo convivem os homens. Neste fogo se acende o Círio pascal, símbolo de Cristo crucificado e ressuscitado, princípio e fim de todas as coisas. Salvador dos homens de todos os tempos, como o indicam, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto grego (Alfa e Omega), nele gravadas, e os números do ano em curso. Guiado pelo Círio pascal, o povo de Deus penetra na Igreja, à semelhança do Povo de Israel que avançou para a Terra Prometida, conduzido pela coluna de fogo. À luz do Círio pascal, que está no centro dos ritos iniciais da Vigília, anuncia-se e proclama-se o mistério desta noite santa. Para preparar os catecúmenos para o Baptismo, a Igreja mandava que lhes fossem lidos aqueles textos da Bíblia, que nos apresentam os misteriosos desígnios de Deus a respeito da humanidade. À luz do Círio pascal, é assim evocada a história da salvação, desde a Criação e da saída do Egipto, à Ressurreição de Jesus e à Sua exaltação celeste. É benzida a água baptismal, como que para significar que toda a sua eficácia deriva do Mistério Pascal. Recebei a luz de Cristo ! Era neste dia que se baptizavam antigamente os catecúmenos que se tinham preparado durante a Quaresma. A Vigília termina com a Eucaristia Na Liturgia Eucarística, exprimimos a nossa alegria e dirigimos a nossa acção de graças, pelas maravilhas realizadas nesta noite, "em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado". No banquete da Nova Aliança se ratifica a nossa adesão a Cristo vivo e ressuscitado. Os fiéis, trazendo na mão, segundo a exortação do evangelho (Lc.12,42), a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar à sua mesa. A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão. Baptismo e Eucaristia, que são o centro da Liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos e nos comunicam seu valor salvífico. Todas estas celebrações contribuem para a realização do plano da História da Salvação. .................................................... Diz o Catecismo da Igreja Católica : 641. – Maria Madalena e as santas mulheres, que vinham para acabar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado à pressa (por causa da chegada do sábado), no fim da tarde de Sexta-Feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios Apóstolos. Em seguida, foi a eles que Jesus apareceu : primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, incumbido de consolidar a fé dos seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado antes deles e é com base no seu testemunho que a comunidade exclama: «Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão»(Lc.24,34-36). Viram um jovem sentado à direita... Não vos assusteis !...
    5.

    Cada família tem a sua via-sacra

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sex, 6 de Abr de 2012 10:46 pm

    Cada família tem a sua via-sacra Meditação da Via-Sacra no Coliseu ROMA, sexta-feira, 06 de abril de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos a introdução das meditações da Via Sacra de Danilo e Anna Maria Zanzucchi, iniciadores do Movimento "Famílias Novas", presidida pelo Santo Padre Bento XVI nesta Sexta-feira Santa 2012. *** Jesus diz: «Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me». Um convite válido para todos: solteiros e casados, jovens, adultos e idosos, ricos e pobres, desta ou daquela nação. Vale também para cada família, para os seus membros individualmente ou para a pequena comunidade como tal. Antes de entrar na sua Paixão final, Jesus, no horto das oliveiras, deixado só pelos apóstolos adormecidos, teve medo daquilo que O esperava e, dirigindo-Se ao Pai, pediu: «Se é possível, afaste-se de Mim este cálice». Acrescentando imediatamente: «No entanto, não seja como Eu quero, mas como Tu queres». Daquele momento dramático e solene, tira-se uma lição profunda para quantos se puseram a segui-Lo. Como cada cristão, também cada família tem a sua via-sacra: doenças, mortes, apuros financeiros, pobreza, traições, comportamentos imorais dum ou doutro, desavenças com os parentes, calamidades naturais. Mas, neste caminho doloroso, cada cristão, cada família pode levantar o olhar e fixá-lo em Jesus, Homem-Deus. Revivamos, juntos, a experiência final de Jesus sobre a terra, acolhida pelas mãos do Pai: uma experiência dolorosa e sublime, na qual Jesus condensou o exemplo e o ensinamento mais preciosos para vivermos em plenitude a nossa vida, segundo o modelo da sua vida. Para ler a Via-Sacra na íntegra acesse: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/2012/documents/ns_lit_doc_20120406_via-crucis_po.html
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      1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.    
      2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:    
      3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!    
      4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!    
      5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!    
      6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!    
      7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!    
      8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!    
      9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!    
      10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!    
      11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.    
      12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.














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      Immaculata mea

      In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


      Cubra-me

      'A Lógica da Criação'


      Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




      “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



      (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

      Ave-Maria

      A Paixão de Cristo