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    quinta-feira, 26 de julho de 2012

    Ahmadinejad

    Blogs e Colunistas

    Ahmadinejad

    29/06/2012
    às 6:51

    Vejam aqui a última de Ahmadinejad, o amigão de Lula e do dirigente do PCdoB…

    Na Folha, das Agências:
    Líderes mundiais condenaram ontem as declarações do vice-presidente iraniano feitas durante evento temático sobre drogas patrocinado pela ONU em Teerã — na ocasião, ele culpou o judaísmo pelo tráfico internacional de drogas. Catherine Ashton, representante da União Europeia para as Relações Exteriores, afirmou em declaração oficial que está “altamente perturbada pelas afirmações racistas e antissemitas” do vice-presidente.
    Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, pediu a funcionários do governo iraniano que evitem fazer tais comentários. Entre as declarações dadas nesta semana por Reza Rahimi, vice-presidente do Irã, está a de que “o Talmude [livro sagrado do judaísmo] ensina que é lícito enriquecer tanto por meios legais quanto ilegais, o que dá aos judeus o direito de destruir a humanidade”. Em reação aos comentários, Israel chamou o Irã de “regime de fanáticos antissemitas”.
    Por Reinaldo Azevedo
    22/06/2012
    às 16:15

    Quando a bandeira na UNE não cobre a malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a morte. Faz sentido!

    Vejam esta foto.
    ira-enforcamentos
    No post anterior, vocês leram que um grupo de esquerdistas foi tomar café da manhã com Mahmoud Ahmadinejad, o ditador terrorista e sanguinário (parece caricatura do Casseta & Planeta, mas é tudo verdade). Ele ganhou até uma bandeira da UNE de presente. A partir de agora, o símbolo da entidade estudantil brasileira foi convertido na corda que enforca os esquerdistas iranianos, os cristãos iranianos, os democratas iranianos, os homossexuais iranianos, todos aqueles, enfim, que o regime mandou e manda ainda para a morte em nome daquele “Deus Único” que o ditador exaltou em seu discurso na “Rio+20″. Um delinquente que toca um programa nuclear secreto e  tem o declarado intuito de varrer um outro país do mapa ser convidado para um evento como esse diz muito, lamento, da seriedade do encontro. Sigamos.
    Que estranho mundo este, não é mesmo? Posts abaixo, publico duas fotos da manifestação que pastores evangélicos organizaram contra a presença de Admadinejad no Brasil. Eles cobram do presidente do Irã a libertação de Yousef Nadarkhani, condenado à morte por ter-se convertido ao cristianismo. A iniciativa é do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atacado por certos “progressistas” porque crítico da tal PL 122, a lei que pune a homofobia. Não porque pregue discriminação contra homossexuais, é evidente, mas porque entende o óbvio: o texto pratica uma espécie de discriminação às avessas (não vou entrar nesse mérito agora porque já escrevi bastante a respeito).
    No Irã, homossexuais são enforcados em praça pública. Seus corpos são pendurados em guindastes para servir de exemplo. É o que se vê na foto lá do alto. Oficialmente, e Ahmadinejad declara isso, não há gays no país — a não ser aqueles que se deixam seduzir pelas ideias erradas do… Ocidente! Entenderam? Também não há comunistas. A revolução islâmica os liquidou a todos. A esquerda iraniana ajudou a depor o xá Reza Pahlevi e foi parte ativa da revolução islâmica, mas seus representantes lideraram a fila das execuções.
    A tara dos esquerdistas pela tirania religiosa iraniana é antiga. Um delinquente intelectual muito influente como Michel Foucault, ainda apreciado na periferia intelectual do complexo PUCUSP, cantou as glórias de aiatolá Khomeini e seus bravos de maneira miserável. Se vocês quiserem detalhes, leiam o livro “Foucault e a Revolução Iraniana”, de Janet Afary e Kevin B. Andersonh, publicado no Brasil pela editora “É Realizações”. O livro reproduz trechos de uma entrevista que ele concedeu a dois jornalistas franceses do Libération. Num dado momento, tomado do que costumo chamar de “estupidez dialética”, observou sobre a revolução islâmica:
    “Havia demonstrações, verbais pelo menos, de um antissemitismo virulento. Havia demonstrações de xenofobia, e não apenas contra os americanos, mas também contra trabalhadores estrangeiros que tinham ido trabalhar no Irã. O que dá ao movimento iraniano sua intensidade tem sido um registro duplo. De um lado, uma vontade coletiva que tem sido muito fortemente expressada politicamente, e, de outro, o desejo de uma mudança radical na vida comum. Mas essa afirmação dupla só pode ser baseada nas tradições, instituições que carregam uma carga de chauvinismo, nacionalismo, exclusivismo, que eram uma atração muito poderosa para os indivíduos”.
    Viram só? Foucault, o homem que estudou a “microfísica do poder”, o pensador que buscava decupar as estruturas autoritárias vigentes no regime democrático burguês, via com olhos mais do que benevolentes — verdadeiramente entusiasmados — as balizas reacionárias da revolução iraniana. Foucault (1926-1984) era gay, o que nunca admitiu claramente, e morreu de aids em 1984. No Irã, teria morrido muito antes, vítima da “revolução” cujas glórias cantou. Não foi o único cretino ocidental a se encantar com a tirania religiosa, mas foi o mais festivo, o mais entusiasmado, o mais ousado na estupidez.
    Os bastardos brasileiros que foram ouvir o ditador e que lhe fizeram salamaleques pertencem, de algum modo, à mesma cadeia de equívocos que foi integrada por Foucault. Veem em Ahmadinejad o líder de um país que, oh!!!, teria ousado enfrentar o imperialismo e, quem sabe?, os “preconceitos da razão” do mundo ocidental. Também eles devem achar que do antissemitismo, do chauvinismo e da xenofobia se pode fazer algo de interessante…
    Vergonha
    Sinto por esses caras a vergonha que eles não têm. Tivesse um mínimo de pudor, essa gente estaria protestando contra a perseguição a que Ahmadinejad submete a esquerda em seu país. O PT não promoveria tal ato porque parceiro do asqueroso, mas cadê os “psois” da vida? Onde estão os movimentos de homossexuais do Brasil para se juntar a Malafaia — sim, junta-se a Malafaia nesse caso! — para protestar contra a brutalidade de que são vítimas seus iguais no Irã? Cadê o buliçoso deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)? Cadê a manifestação dos oposicionistas brasileiros, tucanos e democratas especialmente, que têm o dever moral de expressar seu repúdio, dada a intimidade do petismo com o facinoroso? Nada!
    Quanto à UNE, que deu uma bandeira de presente a Ahmadinejad, dizer o quê? Quando aquele pano não está cobrindo a malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a morte. Alguém esperaria muito mais, ou menos, dessa gente?
    Por Reinaldo Azevedo
    22/06/2012
    às 15:13

    A esquerda chulé brasileira, com destaque para Emir Sader e UNE, vai puxar o saco do ditador terrorista

    Por Rafael Lemos, na VEJA Online. Comento no próximo post: 
    O que você faria se fosse convocado para um encontro com um ditador que odeia judeus, mulheres adúlteras, jornalistas, homossexuais e sabe-se lá mais o quê? Um grupo de destemidos brasileiros aceitou o convite para um café da manhã com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que está no Brasil para a Rio+20. E a surpresa: os 70 comensais saíram satisfeitos, achando simpático o sujeito “de fala mansa” que enfrenta bravamente o imperialismo americano. O encontro aconteceu no Hotel Royal Tulip, em frente à Praia de São Conrado, na quinta-feira – apenas um dia após o anfitrião ter trocado abraços com o amigo Lula, ao fim de seu discurso na plenária da ONU.
    Os laços entre Ahmadinejad e o Brasil estreitaram-se durante o governo Lula. E essa influência ficou bem clara diante da lista de convidados do iraniano, formada majoritariamente por intelectuais de esquerda, professores universitários, lideranças estudantis e políticos de partidos como PSB, PCdoB e PT – todos, é verdade, já com alguma simpatia prévia pelo anfitrião. A plateia tinha nomes como: João Vicente Goulart, filho mais velho do ex-presidente João Goulart; o sociólogo Emir Sader; Tilden Santiago, ex-embaixador do Brasil em Cuba; Roberto Amaral, vice-presidente nacional do PSB; Ricardo Zarattini, ex-deputado federal pelo PT; e Haroldo Lima, ex-diretor geral da ANP.
    Para o grupo, Ahmadinejad pregou um mundo sem pobreza e exclusão. Segundo o ditador iraniano, esse objetivo só será atingido com a participação de todos os governos e nações. Na mesma linha de seu discurso na plenária da Rio+20, ele atacou a ONU, a qual classifica como injusta por privilegiar alguns países. Como exemplo, Ahmadinejad citou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, que permite que os Estados Unidos, por exemplo, mantenham suas armas nucleares.
    “A justiça é a base para a paz verdadeira, mas não pode ser proclamada por grupos que não são justos nas suas relações com os países”, afirmou Ahmadinejad, auxiliado por dois intérpretes, que traduziam suas palavras para o inglês e o português.
    Em meio à explanação, Ahmadinejad disse que busca uma aproximação estratégica com os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) – certamente, um dos motivos por trás do convite ao café da manhã. Ele quer limpar sua imagem no Brasil. O argumento usado para cativar os brasileiros foi o de que a mídia difunde uma visão distorcida do Irã e do mundo islâmico. Para completar, os ataques deliberados aos Estados Unidos agradaram – e muito – a plateia.
    “É como se enquanto estamos aqui, tomando esse café da manhã, os Estados Unidos estivessem roubando os nossos bolsos”, disse o iraniano, para delírio dos antiamericanos.
    No entanto, Ahmadinejad estava mais interessado em ouvir do que falar. Afinal, ele quer entender como pensam os brasileiros – e sabe-se lá o que fará com isso. Ao todo, 21 dos convidados tiveram a chance de dirigir perguntas ao ditador – a maioria convertida em discursos espontâneos. Apenas uma delas foi ignorada solenemente: “Como estão as relações entre o Irã e Israel?”. A resposta está na reação da delegação israelense, que se retirou do auditório durante o discurso do presidente iraniano na Rio+20. De resto, houve uma série de pedidos de professores para a criação de bolsas e acordos acadêmicos com universidades brasileiras. Antes de encerrar o encontro com uma oração, Ahmadinejad ainda foi presentado com uma bandeira da UNE, entregue por um representante.
    Dilma evita ditador
    O saldo foi positivo para Ahmadinejad. Mas o iraniano ainda não conseguiu, como pretendia, falar à brasileira mais importante no momento. O ditador tenta a todo custo uma reunião com Dilma Rousseff, que espertamente escalou o vice Michel Temer para a tarefa. Ahmadinejad desmarcou a reunião, na esperança de ser recebido por Dilma. Até agora, a presidente resiste.

    Por Reinaldo Azevedo
    20/06/2012
    às 18:29

    Interiores 2 – O terrorista e o apedeuta

    ahmadinejad-com-lula
    Não dá para ver direito, mas confiem em mim, hehe… Este de costas é Lula. À sua frente, numa troca de bafos — com os interpretes do lado — está Mahmoud Ahmadinejad. O clima entre os dois era o de encontro de velhos amigos. Lula foi o único governante de um país mais ou menos irrelevante a dar apoio incondicional ao Irã em seu confronto com as potências ocidentais por causa do programa nuclear. O brasileiro só fala português. O iraniano só fala farsi. Não sei se havia intérpretes específicos. O mais provável é que se tenha feito uma triangulação passando pelo inglês, a língua do imperialismo. Isso implica perder muita coisa da fala original. Melhor assim… Estou certo de que seria muito pior se cada um deles entendesse exatamente o que o outro pensa e diz…
    Por Reinaldo Azevedo
    20/06/2012
    às 18:19

    Interiores 1 – O caçador de jornalistas e o terrorista

    ahmadinejad-e-collor
    Tão logo terminou seu discurso para os chefes de estado na Rio+20, o presidente do Irã, o terrorista Mahmoud Ahmadinjad, foi, sorridente e festivo, ao encontro de Lula. No caminho, como se vê na foto acima, passou pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), este aí de costas, que lhe dá mão, com o corpo ligeiramente inclinado, em sinal de mesura. É foto de celular, com definição ruim, mas dá para perceber que Ahmadinejad dá a mão a Collor, o caçador de jornalistas, mas está mesmo é de olho em Lula, seu amigo de fé, irmão, camarada…
    Por Reinaldo Azevedo
    20/06/2012
    às 18:09

    A fala de um sanguinário. Incrível! Ela coincide com as “ecoescatologias” do miolo mole

    “A ordem internacional precisa ser redesenhada para servir tanto às necessidades materiais quanto espirituais dos seres humanos. No mundo futuro, a justiça e a compaixão devem ser institucionalizadas e tomar o lugar da inveja e do egoísmo.”
    “Como líderes da nossa sociedade, precisamos nos comprometer a mobilizar os nossos recursos para construir uma sociedade global que seja dedicada à promoção das capacidades humanas. Precisamos fazer isso juntos, com sinergia, para fazer prosperar os talentos dos seres humanos para realizarmos as nossas aspirações e objetivos comuns.”
    As palavras acima não são de Marina Silva. Mas poderiam ser.
    As palavras acima não são de Ban Ki-Moon, mas poderiam ser.
    As palavras acima não são de um líder do Greenpeace. Mas poderiam ser.
    Esses são trechos do discurso do ditador e terrorista Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã. É aquele país que condena mulheres ao apedrejamento — eventualmente, pode perdoá-las — e que enforca “hereges” e homossexuais em guindastes, em praça pública. Também é o país que desenvolve um programa nuclear secreto. Ahmadinejad, em pessoa, é um negador do holocausto e já afirmou que pretende varrer Israel do mapa. Financia ainda milícias na Síria e grupos terroristas no Líbano (Hezbollah), na Faixa de Gaza (Hamas) e no Iraque. Ah, sim: Teerã é uma das cidades mais poluídas e, bem…, “pouco sustentáveis” do mundo.
    E daí? Está na “Rio+20″ falando em nome do bem da humanidade. A propósito: nunca se viu um facínora dizer assim de si mesmo: “Sou facinoroso mesmo e daí?”. As frases estão em reportagem de Isabel Fleck e Eduardo Gerarque, na Folha Online.
    Ele afirmou que o mundo passa por uma crise moral e que tem de ser reconstruído “com base em uma visão holística, que se baseie em um Deus único”. Essa parte do “Deus único” pode ter gerado alguma resistência. Os fãs de “Avatar” logo perguntam: “Mas a gente pode cultuar a Árvore da Vida”? Provável leitor de Frei Betto e de Leonardo Boff, disse ainda: “Precisamos de uma abordagem holística para redefinir a humanidade no seu sentido real, através da participação, da cooperação e da compreensão.”
    Ahmadinejad para presidente da sociedade global!
    Eis aí, queridos! Sempre que um valor mais alto do que a democracia se alevanta — como a “salvação do planeta”, por exemplo —, gente como esse terrorista asqueroso fala como se fosse um humanista.
    Por Reinaldo Azevedo
    22/09/2011
    às 19:11

    Então vamos rasgar o verbo: discurso do Brasil na ONU é parente desta fala de Ahmadinejad

    É, meus queridos… O problema de ir à ONU com conversa mole e discurso ambíguo é o tipo de aliança objetiva que se acaba fazendo. Lá vou eu. Sei que vou tomar umas porradas com o que vou escrever; sei que mesmo alguns leitores com certa simpatia pelo blog vão afirmar que exagerei; sei que dirão que vou forçar a barra. Mas o que faço é tão-somente ficar atento ao sentido das palavras e à lógica elementar. Sentido e lógica começam a ser hostis ao nosso dia-a-dia, daí certo choque.
    O climão da ONU é anti-Israel, não é? O discurso da presidente Dilma Rousseff o evidencia. Quem resolveu liderar a nau dos insensatos, revelando a sua real natureza? Leiam o que vai no Estadão Online, com informações da Reuters e da AP. Comento no próximo post:
    Diplomatas deixam Assembléia-Geral durante discurso de Ahmadinejad
    Os Estados Unidos lideraram uma debandada massiva da sala da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, 22, enquanto discursava o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Um diplomata americano que ouvia o discurso do líder iraniano decidiu abandonar o local após ele começar uma série de ataques contra a Europa e os Estados Unidos, classificando estes como “potências arrogantes” governada pela ganância. Após a saída do diplomata, 27 representantes europeus também deixaram o lugar numa ação coordenada de protesto.
    Em seu pronunciamento, Ahmadinejad declarou que os Estados Unidos ameaçam com sanções e intervenções militares a todos que contestam o Holocausto e os ataques de 11 de setembro. Ele também acusou o governo americano de usar os “misteriosos” atentados de 2001 como pretexto para lançar as guerras do Iraque e do Afeganistão, e declarou que o Ocidente “vê o sionismo como uma ideologia e aspiração sagrada”.
    “O senhor Ahmadinejad teve a oportunidade de abordar os desejos do seu próprio povo por liberdade e dignidade, mas, em vez disso, novamente ele preferiu insultar de forma repugnante e antissemita e proferir teorias de conspiração desprezíveis”, declarou Mark Kornblau, porta-voz da missão dos Estados Unidos nas Nações Unidas.
    Uma fonte diplomática francesa que não se identificou disse à agência AFP que a retirada por parte das nações da União Europeia já estava acertada. “Foi uma postura coordenada da UE para o caso de o presidente iraniano questionar as nações europeias por seu ‘apoio ao sionismo’ e fazer referências ao Holocausto”.
    Ahmadinejad não mencionou, porém, o polêmico programa nuclear de Teerã. E é justamente esse tema que ainda gera em Israel e nas potências ocidentais profundas suspeitas sobre as estratégias iranianas. Teme-se que o projeto de enriquecimento de urânio encubra um sistema de produção de armas nucleares, o que ameaçaria ainda mais a segurança do Oriente Médio. Os iranianos, porém, negam as acusações e afirmam que enriquecem material nuclear para fins civis.
    Na quarta-feira, 21, o presidente americano, Barack Obama, dissera na ONU que Irã e Coreia do Norte se arriscariam a sofrer mais pressão se insistissem em implantar programas nucleares que desrespeitassem a lei internacional.
    Por Reinaldo Azevedo
    13/12/2010
    às 18:14

    Ahmadinejad nomeia autoridade nuclear para negociar a paz. Agora vai!

    Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã — aquele país que, segundo Sérgio Augusto e o editor do caderno Aliás, do Estadão, está bem próximo da ditadura vigente dos EUA… (ver posts abaixo) — demitiu o ministro das Relações Exteriores, Manouchehr Mottaki, e nomeou em seu lugar Ali Akbar Salehi, chefe da agência nuclear iraniana e, atenção!, um dos 12 vice-presidentes do país. Ditadura, quando é séria, é assim: na eventual ausência do titular, há 12 facínoras que podem assumir o seu lugar…
    Agora ficou bom! Nada como falar com quem entende do riscado, não é mesmo? Um chanceler pode não estar à altura da necessidade da hora. Um país que escolhe uma autoridade nuclear para negociar com outros países está revelando as suas intenções de paz…
    Por Reinaldo Azevedo
    04/08/2010
    às 14:37

    Mais uma do “amigo acarinhado” de Lula

    O ditador do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, teria escapado de um atentado a granada. Parte do establishment iraniano nega a ocorrência, outra admite. Atentado agora, quando o Irã está acuado por sua política nuclear e pela barbárie? Duvido! Tem a cara de um truque. O facinoroso aproveitou o episódio para atacar o Ocidente e advertir uma vez mais o… mundo! Na segunda, já havia acusado os “sionistas” de um plano para matá-lo. O delinqüente, por quem Lula tem “amizade e carinho”, está apenas levando adiante a sua aventura perigosa, com o apoio incondicional de seu “amigo carinhoso”.
    Por Reinaldo Azevedo
    02/08/2010
    às 13:55

    Lula se oferece para “salvar” Sakineh para que Ahmadinejad continue a matar sem medo de ser feliz

    Na quarta-feira, Lula lavou as mãos na bacia de sangue da tirania iraniana e não quis se envolver com o caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. No sábado, fez uma oferta a Mahmoud Ahmadinejad — por quem tem “carinho e amizade”: recebe a mulher no Brasil se ela é um “incômodo” no Irã. Escrevi nesta madrugada um post a respeito, vejam lá. A censurada imprensa daquele país, que, até então, ignorava o caso, passou a tratar do assunto, dando destaque justamente à “oferta” de Lula. Um dos filhos de Sakineh afirmou que há a possibilidade de o governo do Irã aceitar a proposta.
    Está em curso uma operação casada para maquiar tanto a moral de Ahmadinejad como a de Lula. Sakineh se transformaria numa espécie de “bode exultório” do suposto apreço que esses dois magníficos governantes teriam pelos direitos humanos. O negador do Holocausto, que pendura em guindastes seus adversários, demonstraria a sua face compreensiva, enviando uma condenada para o Brasil. Lula, por sua vez, provaria ao mundo que a sua política de aproximação e diálogo com o Irã é proveitosa, resultando num fato positivo.
    É próprio dos tiranos, dos ditadores e dos demagogos fazer a história girar pelo avesso, invertendo, se preciso, até mesmo o sentido das palavras — coisa de que George Orwell tratou como ninguém no livro “1984″.  Há, sim, a possibilidade de Sakineh ser enviada ao Brasil, como exemplo da humanidade e da sensibilidade de Lula e de… Ahmadinejad! De certo modo, o financiador de terrorismo deve a seu colega esse “favor”. Afinal, o Babalorixá queimou boa parte de sua reputação internacional emprestando seu apoio incondicional ao governo iraniano. Não se espantem se a mulher for enviada diretamente do apedrejamento para o palanque de Dilma Rousseff…
    Tal gesto teria repercussão mundial. Os antiamericanos e a esquerdalha mundo afora tratariam o evento como a absolvição do regime iraniano e da política externa destrambelhada do Brasil. Ahmadinejad continuaria a enforcar seus adversários  — para os quais Lula não oferece asilo —, e o Babalorixá continuaria a alimentar sua “amizade” e seu “carinho” pelo terrorista nuclear.
    Lula se oferece para “salvar” a vida de Sakineh para que Ahmdinejad continue a matar sem medo de ser feliz.
    Por Reinaldo Azevedo
    02/08/2010
    às 3:25

    Capacho

    iraniana-sakineh-mohammadi-ashtianiO título parece nome de filme iraniano? Não deixa de ser. No caso, um filme de terror que se realiza lá e uma tragicomédia que se vive aqui. No Irã, a protagonista é Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto), acusada de adultério e condenada a morte por apedrejamento — já recebeu 99 chibatadas. No Brasil, o ator principal é Luiz Inácio Lula da Silva, capacho de ditaduras em que trogloditas de todo o mundo tentam limpar suas patas sujas de sangue em nome da autodeterminação dos povos. Há um movimento mundial em favor da libertação de Sakineh. Ao clamor mundial, Lula responde ora com estupidez, ora com chacota falsamente caridosa, que mal disfarça o endosso à tirania iraniana e, acreditem!, o apedrejamento simbólico da vítima. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado por quase 80% dos brasileiros? Estou me lixando pra isso. Revela-se, a cada dia, um monstro moral. Quando e se ele bater nos 100%, vocês me avisem: pretendo ser o traço estatístico a lhe dizer “NÃO!!!”
    Mesmo quando parece aquiescer com as noções básicas de justiça, Lula chafurda no pântano da justificação do mal, da impostura, da vilania ética e da ilegalidade. Este senhor, com efeito, é uma personagem inaugural: nunca antes na história destepaiz a estupidez foi tão bonachona, a burrice tão aclamada, a prepotência tão “autêntica”. Lula é a expressão do bom selvagem de Rousseau — uma formulação já originalmente cretina de um cretino “castelão e vagabundo” (by Fernando Pessoa) — filtrado pelo sindicalismo oportunista e pelo stalinismo do petismo casca-grossa.
    No sábado, durante um comício em favor da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, o Babalorixá de Banânia resolveu oferecer a sua ajuda a Sakineh nestes termos:
    “Se vale a minha amizade e o carinho que eu tenho pelo presidente do Irã e o povo iraniano, se essa mulher está causando incômodo, a receberíamos no Brasil de bom grado”.
    Notem que a vítima aparece como aquela que “está causando incômodo”. Mahmoud Ahmadinejad, que manda enforcar opositores em praça pública, pendurados em guindastes — como se vê na foto abaixo —, merece a “amizade” e o “carinho” de Lula. Mas isso ainda é pouco.
    ira-enforcamentos1
    O presidente brasileiro não está se oferecendo para receber a iraniana condenada ao apedrejamento em nome da civilidade, dos direitos humanos ou mesmo da caridade. Ele se propõe a resolver um “incômodo” de seu amigo Ahmadinejad. Entende-se que a oferta busca honrar aquela “amizade” e aquele “carinho”. Não é que ele ache a pena, em si mesma, brutal ou injusta. Lula, em suma, justifica o mal.
    A impiedade de sua oferta — e nisso está sua impostura — se revela na seqüência de sua fala, quando confessa, em seu português exótico, cujo sentido se presume, ter traído Marisa Letícia:
    “Fico imaginando se um dia tivesse um país do mundo que se o homem trair fosse apedrejado. Eu queria saber quem é que ia gritar: ‘Atire a primeira pedra iá iá aquele que não traiu’”.
    Ele cantarolou. Os presentes riram. Lula é a face risonha da morte. Lula é a versão galhofeira das tiranias. Lula é o clown da violência institucional. No fim das contas, oferece o Brasil como abrigo inferindo que esta é uma boa terra para adúlteros, não para vítimas de ditaduras. Bem, os boxeadores cubanos que o digam. Lula os jogou no colo de Fidel Castro. Tudo compatível com o pensador que comparou os protestos contra a fraude eleitoral no Irã a torcedores descontentes porque seu time perdeu o jogo.  Lula atinge o grotesco quando cantarola “atire a primeira pedra” referindo-se justamente a a uma mulher condenada ao apedrejamento.  Eis o vilão ético.
    E, por espantoso que pareça, Lula também transgrediu abertamente a lei ao fazer, num palanque eleitoral, uma oferta que diz respeito ao que seria um ato de governo. Sua propensão à ilegalidade é incurável.
    Mãos sujas
    O Babalorixá já havia lavado as mãos nesse caso —
    sujando-as, como de hábito, no sangue de todas as ditaduras do planeta. Na quarta-feira, em solenidade no Itamaraty, explicou por que preferia não se envolver:
    “Um presidente da República não pode ficar na internet atendendo todo o pedido que alguém pede de outro país. É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras. Se começarem a desobedecer as leis deles para atender o pedido de presidentes, daqui a pouco vira uma avacalhação”.
    Seria até ocioso, mas vale lembrar, uma vez mais, a título de registro histórico que este mesmo presidente foi a voz mais estridente contra os governos constitucionais de Honduras — tanto o provisório, que substituiu o golpista Manuel Zelaya, como o eleito (que o Brasil ainda não reconhece) —, ignorando, então, o fato de que aquele país “tem leis”. É claro que são situações incomparáveis: Zelaya foi deposto para que a democracia sobrevivesse em Honduras; a condenação de Sakineh é evidência de uma tirania. Lula é legalista nos regimes de força e porcamente legitimista nas democracias; naquelas, defende o império da lei que perpetua o mal; nestas, alinha-se com os transgressores, que as depredam em busca do mal.
    E Dilma, a “mulher”?
    A candidata petista Dilma Rousseff, a exemplo de seu chefe, é uma contumaz defensora do regime iraniano e de seu líder máximo, Ahmadinejad. Suas entrevistas estão espalhadas por aí. Dada a repercussão mundial do caso e considerando que Lula é um dos poucos “amigos” do facinoroso, resolveu se pronunciar a respeito. Segundo a candidata, a condenação “fere a nós, que temos sensibilidade, humanidade”.
    É a expressão do pensamento afásico da criatura eleitoral de Lula. Uma ova, minha senhora! A condenação de Sakineh não é algo que ofende almas sensíveis. Trata-se de uma brutalidade que fere o que tem de ser considerado um padrão universal, sim, de civilização, que não pode ser seqüestrado pela canalha relativista — canalha esta tão mais propensa a reconhecer os “valores particulares” de cada país quanto mais esses valores se chocam com o Ocidente que adoram detestar. E só podem detestá-lo, diga-se, porque as prerrogativas democráticas que ele oferece lhes faculta a expressão de seu odioso pensamento. Eis aqui, leitores, um grande paradoxo: as democracias permitem até a manifestação do mal; as tiranias costumam proibir a expressão do bem. Lula e Dilma são amigos dos tiranos.
    Lula, visto inicialmente como o príncipe augural, recebeu o beijo da prepotência e voltou a ser o sapo retrô, que vai deixando, mundo afora, um rastro asqueroso de justificação do mal. Ao contrário do que reza a propaganda oficial e até de certo senso comum, Lula manchou a reputação do Brasil num valor cada vez mais caro na relação entre os países: os direitos humanos. Confessando-se um adúltero — e supondo que todos o são —, este senhor ofereceu-se para receber uma “adúltera”, não uma vítima de um regime asqueroso. E assim procede porque, afinal de contas, suas relações com o tirano são de “amizade” e “carinho”.
    É o mais baixo a que ele chegou até agora. Mas eu jamais corro o risco de subestimá-lo. Seu mandato não acabou. E, nesse particular, Lula pode mais.
    Por Reinaldo Azevedo
    28/06/2010
    às 19:03

    IRANIANO LIGADO A GRUPO QUE APÓIA TERRORISMO ENTROU ILEGALMENTE NO BRASIL, NA COMITIVA DE AHMADINEJAD

    Eis outra grande contribuição da política externa brasileira à paz mundial.
    No site Diário Tucano:
    O deputado Marcelo Itagiba (RJ) questionou o governo federal sobre a entrada ilegal do Lugar-tenente da Guarda Revolucionária iraniana Esmail Ghaani no Brasil. O tucano disse ter provas concretas de que o oficial ingressou irregularmente no país ao lado do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante visita oficial no fim do ano passado. Itagiba afirmou que Ghaani é designado pelas Forças Quds, da elite da guarda dessa república do Oriente Médio, para fazer a triangulação de produtos nocivos e sensíveis com destino ao Irã.
    “A entrada desse indivíduo, de forma irregular, incorreta e escondida sob as saias do ditador do Irã é uma afronta ao Brasil e à pacificação que o país prega no mundo. Trata-se de um conluio de pessoas que pregam o terrorismo, o fim da paz mundial e pretendem levar o enriquecimento de urânio para que o Irã tenha bomba nuclear e possa ameaçar o mundo”, protestou Itagiba em plenário nesta quarta-feira (23).
    Segundo o deputado, as Forças Quds têm como um dos seus objetivos propagar o terrorismo internacional, tendo apoiado diversas vezes ações do grupo terrorista islâmico Hezbollah pelo mundo.
    De acordo com Itagiba, o nome de Esmail Ghaani não constava nas relações oficiais da comitiva presidencial. O tucano encaminhou pedido de informação às autoridades competentes e recebeu a confirmação de que o tenente integrou oficialmente a delegação de Ahmadinejad, sem o visto da Embaixada do Brasil ou a autorização do Itamaraty.
    “O chefe do terrorismo internacional islâmico compareceu de forma camuflada, escondida. Ele veio debaixo do braço do ditador e adentrou o nosso território para fazer contato com altas autoridades brasileiras”, condenou o parlamentar.
    Itagiba considerou preocupante as autoridades brasileiras se associarem a islâmicos que querem, em nome de Deus, exportar o terrorismo internacional. Ele quer saber com que autoridades Esmail Ghaani se encontrou, se esteve com integrantes do primeiro escalão brasileiro, se discutiu a exportação e o enriquecimento de urânio e se conversou com a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ele defendeu ainda uma apuração para responsabilizar aqueles que permitiram a entrada ilegal no Brasil.
    Por Reinaldo Azevedo
    21/06/2010
    às 16:46

    O COMPANHEIRO AHMADINEJAD

    (ler primeiro post abaixo)
    O Irã barrou a entrada de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica. Justificativa? Eles teriam mentido sobre o programa nuclear do país e vazado informações falsas. Ah, bom!!!
    Como poderia dizer Celso Amorim, não é que o governo iraniano se negue a colaborar; é que o país não lida bem com a mentira, entenderam? É com gente assim que Lula pretende redesenhar um novo equilíbrio do poder no mundo. A tática do Irã é interessante: diante de uma evidência contrária, apontada pelos inspetores, basta dizer que se trata de mentira e perseguição.
    Amorim (ver post da madrugada) agora anuncia que o Brasil decidiu deixar para lá essa mediação. Na prática, sai com a cauda entre os membros posteriores, mas não se dá por vencido, evidentemente. Como sempre, chega a ser quase engraçado. Não diz com estas palavras, mas é este o sentido: “Se o mundo nos quiser de volta à mesa de negociação, agora será preciso implorar”.
    Bem, cabe a pergunta: “Quem é que queria antes?”
    a propósito
    Serra na sabatina da Folha UOL sobre a atuação as relações entre Brasil e Irã:
    “A negociação com o Irã não deu certo. Eu não teria feito negociação com um ditador que manda opositores para a forca, nega o Holocausto e diz querer tirar Israel do mapa. Quem confia nele (Ahmadinejad) é como quem confiou em Hitler em Munique.”
    Na mosca!
    Por Reinaldo Azevedo
    25/05/2010
    às 17:08

    SERRA CHAMA AHMADINEJAD POR AQUILO QUE AHMADINEJAD É

    Na Folha Online. Volto em seguida:
    O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, classificou como “ditador” o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante entrevista coletiva após sabatina com empresários na CNI (Confederação Nacional da Indústria). Para o tucano, o iraniano faz parte do “grupo de ditadores da década de 30, como Hitler e Stalin”.
    Apesar das críticas ao presidente iraniano, Serra disse que não duvida das “boas intenções” do governo brasileiro ao intermediar acordo nuclear do Irã. Ele afirmou, porém, que “desconfia” do governo iraniano para o cumprimento do acordo. “Não creio que haja má intenção; torço para dar certo.”
    Mais cedo, no mesmo evento, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, defendeu a atuação do governo brasileiro na questão nuclear iraniana, afirmando não acreditar na política de sanções.
    Comento
    Haverá chiadeira, claro!, contra a declaração feita por José Serra. Algum “historiador” do complexo PUCUSP será chamado a contestar a afirmação, sustentando que há diferença de tamanho e raio de ação entre os três facinorosos. É verdade. Os tempos são outros. Trata-se de uma questão de natureza.
    Muito já se falou, a meu ver com acerto, que o regime iraniano poderia ser caracterizado como “fascismo islâmico”: trata-se, na prática, de uma ditadura ancorada no apoio de “maiorias” rigidamente controladas por um estado policial. O valor essencial manipulado por esse estado é a “unidade”, de sorte que o exercício da divergência, apanágio dos regimes civilizados, é confundido com sabotagem, punida, como temos visto em espetáculos grotescos, com enforcamentos públicos.
    O “fascismo islâmico” dos aiatolás, a exemplo de todos os outros fascismos, também está em guerra permanente — no caso, contra o Ocidente, os Estados Unidos em particular, e os judeus, O antissemitismo disseminado no Irã tem características francamente nazistas. Mahmoud Ahmadinejad, o “companheiro” de Lula para “um outro mundo possível”, não é um contumaz negador do Holocausto por acaso.
    Ahmadinejad — e o regime que ele representa — fica bem no figurino do Hitler dos primeiros tempos, aquele que líderes europeus pensavam que podia ser contido com concessões: “Ok, pode pegar os Sudetos, mas não vá invadir toda a Checoslováquia”. Ao que respondeu o Bigodinho: “Ok, combinado, deixem comigo!” Deu no que deu.
    A associação entre as três figuras é importante porque remete à forma como tem de ser tratado o “fascismo islâmico” iraniano: deve-se ceder às suas chantagens ou contê-lo enquanto pode ser contido? Eu não tenho dúvida sobre a resposta correta.
    Por Reinaldo Azevedo
    10/12/2009
    às 17:02

    A COLUNA DE AGAMENON QUE ENFURECEU O EMBAXADOR DO IRÃ

    Leia primeiro o post anterior
    Abaixo, segue a coluna de Agamenon Mendes Pedreira, que provocou a fúria do embaixador do Irã. Agamenon está entre os melhores textos da imprensa brasileira. Devo dizer que não o considero o mais engraçado do Brasil. Alguns colunistas de política a serviço do lulo-petismo me fazem rir muito mais. Isso significa que o jornalismo-mentira, patrocinado pelo PT, é mais hilariante do que o humor-verdade de Agamenon. Segue o texto.
    *
    BAJULA , O FILHO DO BRASIL !
    Enquanto crítico de cinema isento , não costumo assistir os filmes que vou criticar para não deixar que a obra interfira na minha análise rigorosa e independente . Por isso , graças à contribuição do meu amigo Barretão, junto com outras empresas que preferiram manter o anonimato, consegui engordar a minha outrora minguada e caída conta bancária. Ainda bem! Eu estava mais duro que o pau-de-arara que trouxe o Lula do Nordeste, e esse trabalho de crítica imparcial chegou em boa hora.
    Infelizmente, o presidente não pode comparecer à première da sua autobiografia filmográfica no Teatro Nacional em Brasília porque a segurança vetou. A quantidade de puxa-sacos e bajuladores que queriam se pendurar nos Primeiro e Segundo Testículos da Nação era enorme, e essa parte da anatomia presidencial ainda não é blindada .
    Poucos filmes me deixaram tão emocionado quanto o filme Lula, o Molusco do Brasil . Eu , um crítico espada, frio e calculista, só tinha chorado assim, aos prantos, quando assisto aos filmes pornô do Alexandre Frota. Apesar de ser um melocudrama épico, o filme é cheio de surpresas. Eu não sabia que o Lula era filho da Gloria Pires e também não tinha idéia de como era a cara da Dona Marisa antes de se transformar na Marta Suplicy.
    Pobre e semi-analfabeto, Lula chegou do Nordeste e teve que ficar no ABC. Infelizmente , o futuro presidente do Brasil não se interessou em aprender as outras letras e arrumou um emprego de entorneiro mecânico no time do Corinthians. Numa cena dramática, vemos o exato momento em que Lula, num acidente de botequim, perde o mindinho ao pedir dois dedos de pinga. Líder sindical perseguido pela ditadura, Lula foi preso pelos militares, mas, na época, ele achou uma boa: só assim se livrou de sua namorada, Miriam Cordeiro, que, mais tarde, foi a estrela da campanha política do Collor. Tempos depois, os milicos soltaram o Lula, mas a sua língua continuou presa.
    Os invejosos de plantão acusam o filme de ser oportunista e eleitoreiro. Mas, agora que o cheque já compensou, posso afirmar sem erro: o filme Lula, o Filho do Barril não é uma deslavada propaganda política visando às eleições de 2010. Até porque os produtores deixaram de fora as principais realizações do governo Lula : o mensalão , o apagão e a invenção da Dilma Roussef.
    PENSAMENTO DO DIA, QUER DIZER, DO GLOBO
    ” O Cinema é a maior bajulação . “
    FIGURAÇA DA SEMANA
    Ahmadinejad
    Ahmadinejad
    Depois da Madonna, quem está chegando esta semana ao Brasil pra pedir dinheiro ao Eike Batista é o presidente do Irã. Mahmoud Ahmadinejad é o terrorista preferido do Lula, depois do César Battisti, é claro . O Brasil, além de ser o destino preferido dos gays, tradicionalmente sempre foi o refúgio de criminosos, bandidos, facínoras e genocidas internacionais. O Brasil, além de ” gay friendly”, também é um país “criminal friendly ” . Um país que abriu suas pernas, quer dizer, seus braços, para acolher o nazista Mengele e o ditador Stroessner não pode negar guarida ao Ahmadinejad. O presidente do Irã, ao lado de Kim Jong Il, Chávez e Kadhafi, é sócio fundador do Eixo do Mal, mas veio ao Brasil com um único objetivo em mente: assistir ao filme do Lula, fazer umas cópias-pirata para vender nas ruas de Teerã. O belicoso iraniano acredita que o filme vai bombar, e olha que disso ele entende. Anti-semita assumido, Ahmadinejad nega o Holocausto, não reconhece o estado de Israel e as colônias de Guarujalém e Teresópolis. Mahmoud Ahmadinejad é um sujeito revoltado. Antes de ser presidente do Irã, Ahmadinejad ganhava a vida imitando a Madonna nos clubes de travesti de Teerã e ficou uma fera quando a  popstar se converteu ao judaísmo e fez circuncisão .
    Agamenon Mendes Pedreira é o filho da p*!!****!!##!** do Brasil .
    Por Reinaldo Azevedo
    10/12/2009
    às 16:36

    CUIDADO! A DITADURA DO IRÃ ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ!

    Ah, esta é do balacobaco e precisa ser dividida com aqueles que não são leitores de O Globo. Aos domingos, o jornal publica a coluna de Agamenon Mendes Pedreira – uma coluna de humor!!!
    Não contente em censurar a própria imprensa — até o jornal do irmão do aiatolá Khamenei foi proibido —, o governo do Irã quer censurar agora a imprensa alheia.  Leiam a carta que o embaixador do Irã mandou ao jornal:
    A embaixada da República Islâmica do Irã informa ter conhecimento da publicação no Globo de 22/11, no Segundo Caderno, de um texto repleto de palavras insensatas, afrontando o Exmo. Sr. presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, convidado do Exmo. Sr. presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, publicou uma foto de Osama Bin Laden com o nome de “Ahmadinejad” na legenda, encabeçando a coluna. Faz-se necessário expressar nosso espanto que um jornal respeitado como O Globo publique dizeres de tão baixo nível e absurdos incondizentes com a realidade.
    É da opinião desta missão diplomática que o autor do texto, não mencionado, não seja alguém realmente instruído ou, até mesmo, com boa saúde mental.
    MOHSEN SHATERZADEH, embaixador da República Islâmica do Irã (por e-mail, 2/12/), Brasília, DF
    RESPOSTA DE O GLOBO
    Governos, em geral, e ditadores, em particular, não são fortes em humor.
    Talvez por isso o autor da carta não tenha percebido que o texto que critica com tanta veemência é de autoria do “colunista” Agamenon Mendes Pedreira.
    Voltei
    Vou publicar a coluna de Agamenon que provocou a fúria do sr. Shaterzadeh. Tenho cá para mim que ele tem seus motivos para reclamar. Explico por quê. Já falei aqui do sentido da frase “Castigat ridendo mores” — “Rindo, moralizam-se (castigam-se) os costumes”—, de autoria de um poeta do século 17, que acabou servindo de divisa para a comédia.
    Escrevi que ele “tem seus motivos para reclamar”. Sim, ele não percebeu que se tratava de humor porque, afinal, viu seu governo e seu presidente retratados na coluna. O humor ofende as ditaduras porque todas elas criam para si mesmas uma linha de defesa de suposta moral. Ao se apontar o seu ridículo, os ditadores sentem-se denunciados.
    A turma de Ahmadinjad, como se vê, já está entre nós. Mais uma obra de Lula.
    Por Reinaldo Azevedo
    25/11/2009
    às 5:37

    IMPRENSA E TAUTOLOGIA DO TERROR

    Na entrevista que concedi anteontem a Jô Soares, fiz uma defesa firme da imprensa livre e da obrigação que tem o jornalismo de vigiar os governos, coisa de que Lula, naturalmente discorda. Entendo os seus motivos, né? Só não preciso concordar com ele.
    E me lembrei de uma piada. Dois israelenses estão conversando, e um diz para o outro:
    — Quer saber? Eu prefiro ler a imprensa anti-semita a ler a nossa.
    — Que absurdo! Por quê?
    — Veja aqui no jornal: denúncia de corrupção, incompetência do governo, serviço de saúde precário…

    — E daí?
    — Agora veja esta publicação: aqui diz que os judeus são donos de tudo, que mandamos nos bancos, que controlamos o mundo…
    Trata-se, obviamente, de humor judaico e me foi contada ontem por médico. A imprensa, num país livre, é necessariamente crítica — sem deixar de reconhecer os acertos do governo.  A propósito: que pena para os povos árabes não haver em seus respectivos países uma imprensa livre como é a imprensa israelense! Que pena para os iranianos (que são persas, viu, Lula!?) não haver um jornalismo crítico em seu país como há em Israel.
    Volto ao Brasil. Se a nossa imprensa padece de algum problema, não está na incapacidade de noticiar os méritos de políticas públicas. Ao contrário até: com as exceções de praxe,  em nome da eficiência, ela tem sido é leniente com o desrespeito às leis e a alguns princípios que regem a democracia e o estado de direito. Vejam o espaço que se abriu àqueles que dizem que o pragmatismo pode explicar a visita de Ahmadinejad ao Brasil e a defesa que Lula fez do programa nuclear iraniano.
    Pragmatismo? Qual? Qual é o efeito prático disso a não ser o incentivo a um programa nuclear secreto de um país cuja prática e cujos propósitos não são pacíficos? O direito à divergência, nesse caso, flerta abertamente com o suposto direito de se fazer um acordo com um regime terrorista.
    Na média, a imprensa tem sido menos crítica do que lhe cabe ser, infiltrada que está pelos “colaboradores do regime”. Defender a aproximação do Brasil com o Irã corresponde a sustentar que existe um Irã além do Irã, um Ahmadinjad além de Ahmadinejad. E eles são o que são.
    Não há subjetivismo possível aí ou licença de interpretação. Quem nega o Holocausto nega o Holocausto. Quem promete varrer um país do mapa promete varrer um país do mapa. E quem quer a bomba atômica negando o Holocausto e prometendo varrer um país do mapa quer a bomba atômica negando o Holocausto e prometendo varrer um país do mapa.
    É a tautologia do terror.
    Por Reinaldo Azevedo
    24/11/2009
    às 6:13

    CORRENTE DO MAL

    Ah, sim: uma das formas que os petralhas encontraram de patrulhar a imprensa e a televisão é fazendo correntes na Internet. Monitoram a seção de cartas de jornais, de telejornais, de revistas, o ombudsman… Estão sempre ali, militância a soldo, fingindo-se de opinião pública. Já me mandaram cópia de algumas delicadezas que enviaram para o e-mail do Programa do Jô expressando a sua fúria. Dizem que fui preconceituoso e muito “reacionário” com o homem que convidou Ahmadinejad, esta flor do humanismo, para visitar o Brasil. Então tá…
    Por Reinaldo Azevedo
    24/11/2009
    às 6:11

    EU, O “POLÊMICO”

    Fui apresentando no Programa do Jô como um “jornalista polêmico”. Ele próprio especulou, entre o humor e a ironia, com o sentido da palavra. Se vocês forem procurar a origem grega da palavra, verão que “polemikós” quer dizer “relativo à guerra” — ou “aquilo que convém à guerra”. Assim, em sentido estrito, “polêmico” é Ahmadinejad, não eu.
    Mas “polêmico” assume também o sentido da opinião não-consensual, que desperta reações de amor e de ódio, que costuma opor entusiastas e adversários de modo inconciliável. É, não deixa de estar aí embutida a idéia de “luta”. E acho que posso me encaixar nesse perfil.
    E há ainda um outro sentido, talvez este mais empregado hoje em dia: você é “polêmico” quando a maioria acha uma coisa, e você, outra. Geralmente, essa concepção supõe que o minoritário está errado. Digamos que Galileu tenha sido polêmico ao demonstrar que a Terra girava em torno do Sol, não o contrário… Afinal, a maioria pensava outra coisa.
    Não faço questão de ser “polêmico”, mas também não faço questão de não ser. Eu, com efeito, estou sempre me lixando para o que diz a “maioria” enquanto uma “autoridade”. Porque não acho que esse seja um critério de autoridade! Mas estou longe de dizer coisas só para “escandalizar”.
    O que há de escandaloso ou polêmico em combater o programa nuclear secreto do Irã?
    O que há de escandaloso ou polêmico em combater o negador do Holocausto?
    O que há de escandaloso ou polêmico em dizer que ninguém poder ser preso ou morto por causa de sua “condição” (notem que não escrevo “opção”) sexual?
    O QUE HÁ DE ESCANDALOSO OU POLÊMICO EM DEFENDER A DEMOCRACIA?
    Assim, Jô fez bem em relativizar a palavra “polêmico” em que alguns pretendem me aprisionar. Não! Descobri que não sou polêmico; não quero a guerra. Ao contrário: descobri que sou até muito careta, muito conservador.
    Quero o pacto da civilização. E Ahmadinejad não entra! E não entram aqueles que o querem como amigo.
    Por Reinaldo Azevedo
    24/11/2009
    às 6:07

    O MUNDO PERCEBEU O RIDÍCULO: SÓ AHMADINEJAD GANHOU

    O encontro de Mahmoud Ahmadinejad com Luiz Inácio Lula da Silva foi bom apenas para Mahmoud Ahmadinejad: visita um país e um líder em ascensão e, assim, passa a idéia de que está menos isolado do que está. O Brasil perde. E, se quiserem saber, o próprio Lula sai chamuscado. Mas isso, rigorosamente, não é problema meu. Tal encontro, se quiserem saber, se completa com o visita do iraniano a Hugo Chavez.
    O venezuelano, evidentemente, não terá os cuidados do presidente brasileiro, que fez a defesa do direito de o Irã desenvolver energia nuclear para fins pacíficos… É de gargalhar de escárnio! Quem deixa claro não ter fins pacíficos é o próprio Ahmadinejad. Os dois encontros põem Lula e Chávez em pé de igualdade — e isso, claro, é ruim para “o filho do Brasil”.
    Como disse a Economist, o nosso herói conhece a “hybris” — prefiro com essa grafia. Experimenta a transgressão que, nas tragédias gregas, motiva a reversão do destino do herói. É ela que o torna tão cheio de si e cego para a realidade da “cidade”, metido em seus próprios devaneios. Os jornais influentes do mundo noticiaram as boas-vindas de Lula a Ahmadinejad, destacando a sua defesa de que o Irã desenvolva “um programa nuclear pacífico”. A informação raramente vem desacompanhada de alguma ironia já que o líder do Irã é o primeiro a demonstrar que… não é pacífico! Noto que, na entrevista coletiva que ele concedeu, não retirou, em nenhum momento, a opinião de que Israel não deve existir.
    Na mesma edição eletrônica em que noticia que o presidente Lula defendeu que o Irâ seja integrado ao concerto internacional, em vez de isolado, o New York Times informa que o governo do Irã resolveu recorrer à força bruta — espancamentos, prisões, interrogatórios — para sufocar a oposição. O governo decidiu ainda empreender um grande esforço para desacreditar a oposição. Estão sendo implantados nas escolas nada menos de 6 mil centros da Milícia Basij para defender os ideais da Revolução Islâmica. Uma nova unidade policial foi criada apenas para fazer uma varredura na Internet em busca de vozes dissidentes. A Guarda Revolucionária já tem o controle do sistema de telecomunicações do país e planeja criar um nova agência de notícias. É a Lula News de lá. Só que com porrete.
    O aiatolá Ali Khamenei acredita que está em curso no país uma “guerra suave” de natureza subversiva, que atinge especialmente artistas e professores, que viveriam numa atmosfera de “sedição”. O plano é “reislamizar” o sistema de educação, purgar a influência secularista dos professores e livrar a mídia das “idéias subversivas”.
    O que me impressiona é que os delírios de lá encontram correspondência com os delírios daqui. Também a nossa “Guarda Revolucionária” pretende controlar da educação às telecomunicações. E se esforça noite e dia para desmoralizar — coisa diferente de “combater” — as oposições. O petismo não recebe Ahmadinejad apenas para marcar posição e evidenciar sua autonomia — o que já seria tolice o bastante. Há, também, admiração genuína, verdadeira, por aquele sistema.
    Lula só tem uma diferença com o Irã: lá, a autoridade máxima se contenta em ser um aiatolá. Lula não aceita nada menos do quer ser Maomé. E, desta feita, o mundo percebeu o seu ridículo.
    Por Reinaldo Azevedo


    
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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo