Bento XVI sobre o ecumenismo: Estamos caminhando rumo à unidade VATICANO, 14 Out. 12 (ACI) .- Ao concluir o almoço junto aos padres sinodais neste sábado 13 de outubro, e alegre pela presença do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I e o Arcebispo Rowan Williams, da comunhão Anglicana, o Papa Bento XVI afirmou que “esta comunhão é sinal de que estamos em caminho à unidade e de que avançamos com o coração”. O Santo Padre assegurou que neste caminho ecumênico “o Senhor nos ajudará a avançar também exteriormente”. “Synodos quer dizer ‘caminho comum’, estar em caminho juntos, por isso a palavra synodos me recorda o conhecido caminho do Senhor com os dois discípulos de Emaús”, assinalou o Papa. Os discípulos de Emaús, explicou, “são como uma imagem do mundo agnóstico de hoje. Jesus, sua esperança, morreu. O mundo estava vazio, parecia que Deus não existia ou que não se interessava por eles”. “Com esta desesperança no coração, e, entretanto, com uma pequena chama de fé, caminham adiante. O Senhor caminha misteriosamente com eles e os ajuda a compreender melhor o mistério de Deus, sua presença na história, seu caminhar silencioso conosco”. Bento XVI recordou que foram “as palavras do Senhor que acenderam os corações e iluminaram a mente dos discípulos”. “No Sínodo estamos em caminho junto com nossos contemporâneos. Roguemos ao Senhor para que nos ilumine, acenda nosso coração para que consigamos ver e ilumine a nossa mente”. Bento XVI também pediu aos presentes rezar para que na “comunhão eucarística, possamos estar abertos para vê-lo e, deste modo, acendamos também o mundo com sua luz”. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI exorta a usar as riquezas da terra para viver a solidariedade VATICANO, 14 Out. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI, em suas palavras prévias à oração do Ângelus destre domingo 14 de outubro fez diante dos milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro, um chamado aos que possuem riquezas na terra a que abram seu coração para Deus, para que Ele os impulsione à solidariedade. O Santo Padre indicou que o Evangelho deste domingo tem como tema central o da riqueza, pois “Jesus ensina que para um rico é muito difícil entrar no Reino de Deus, mas não impossível”. “De fato, Jesus pode conquistar o coração de uma pessoa que possui muitos bens e impeli-la à solidariedade e à partilha com quem é necessitado, com os pobres, ou seja, a entrar na lógica da doação. Neste modo se coloca sobre o caminho de Jesus Cristo, o qual –como escreve o apóstolo Paulo- ‘sendo rico, fez-se pobre por nós, a fim de nos enriquecer com sua pobreza’”. Bento XVI explicou que o jovem rico mencionado no Evangelho “era uma pessoa que desde sua juventude observava com fidelidade todos os mandamentos da Lei de Deus, mas que não tinha encontrado a verdadeira felicidade; e por isso pergunta a Jesus sobre o que fazer para herdar a Vida eterna’”. “De um lado ele é atraído, como todos, pela plenitude da vida; de outro, sendo habituado a contar com as próprias riquezas, pensa que também de certo modo possa "adquirir" a vida eterna, quem sabe observando um mandamento especial”, indicou. O Papa assinalou que o Senhor “compreende o desejo profundo” que há no jovem rico e “pousa seu olhar cheio de amor sobre dele: o olhar de Deus”. Entretanto, explicou o Santo Padre, o Senhor conhece o ponto fraco do jovem, “é justamente o seu apego a seus muitos bens; e por isso lhe propõe dar tudo aos pobres, de modo que o seu tesouro – e, portanto, o seu coração, - não mais esteja na terra, mas no céu, e acrescenta: 'Vem e Segue-me!'’”. O jovem rico, disse o Papa, “ao invés de acolher com alegria o convite de Jesus, vai embora entristecido, porque não consegue desapegar-se de suas riquezas, que jamais poderão dar-lhe a felicidade e a vida eterna”. Bento XVI recordou que logo Jesus ensinou a seus discípulos que “será difícil para os ricos entrar no Reino do Dios!’. Diante destas palavras, os discípulos permaneceram desconcertados; e mais ainda depois que Jesus acrescentou: ‘É mais fácil que um camelo passe pelo olho de uma agulha, que um rico entre no Reino de Deus’”. O Papa recordou que o Senhor confortou os seus discípulos dizendo que “para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para ele tudo é possível”. Citando São Clemente da Alexandria, o Santo Padre afirmou que “a parábola ensina aos ricos que não devem negligenciar a sua salvação como se já estivessem condenados, nem devem lançar ao mar a riqueza, nem condená-la como insidiosa e hostil à vida, mas devem aprender de que modo usar a riqueza e assim buscar a vida”. O Papa recordou que a história da Igreja está repleta de exemplos de pessoas ricas que usaram seus bens de modo evangélico, alcançando a santidade. “Pensemos em São Francisco, na Santa Isabel da Hungria ou São Carlos Borromeo”, indicou o Santo Padre, e pediu “que a Virgem Maria, Sede da Sabedoria, nos ajude a acolher com gozo o convite de Jesus, a entrar na plenitude da vida”. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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