Julio Severo: “EUA não têm mais maioria protestante” plus 1 more
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Posted: 14 Oct 2012 07:22 AM PDT
EUA não têm mais maioria protestante
Julio Severo
Pela primeira vez em sua história, os Estados Unidos não têm mais uma maioria protestante, de acordo com um estudo recente.
Essa foi uma das principais manchetes da mídia americana nesta semana.
Essa é a primeira vez que o Fórum Pew sobre Religião & Vida Pública registrou com segurança que o número de protestantes caiu para baixo de 50 por cento.
Essa queda já era há muito tempo esperada e chega numa época em que o Supremo Tribunal dos EUA não tem nenhum juiz protestante, e quando o Partido Republicano, cujos líderes são historicamente protestantes, tem um candidato a presidente e vice-presidente que não são protestantes.
Entre os motivos para a mudança está que as grandes denominações protestantes tradicionais, abraçadas a um liberalismo agressivo que tem produzido pastores presbiterianos, luteranos e anglicanos gays, tem afastado membros mais conservadores, que buscam alternativas, inclusive nas igrejas não-denominacionais, que são majoritariamente carismáticas e neopentecostais.
As igrejas mais carismáticas são mais conservadoras, mais fechadas à ordenação de pastores gays e mais abertas ao Espírito Santo e seus dons, enquanto as grandes denominações protestantes tradicionais dos EUA são geralmente o exato oposto: são mais progressistas, mais abertas à ordenação de pastores gays e mais fechadas ao Espírito Santo e seus dons.
Mas nem todos estão optando pelas igrejas não-denominacionais. Um grande número de membros simplesmente abandona as igrejas protestantes tradicionais e fica sem religião. O número desses americanos que não quer nenhuma religião está agora em 20 por cento.
De acordo com reportagem recente da revista Veja, "43% dos evangélicos no final da adolescência e jovens adultos deixaram a igreja tradicional [presbiteriana, luterana, batista, etc.] para seguirem crenças mais liberais."
Essa tendência tem implicações políticas, inclusive para o futuro dos EUA.
Os eleitores americanos que se descrevem como não tendo religião votam esmagadoramente em políticos esquerdistas, que já contavam com um apoio considerável dos eleitores protestantes progressistas.
O Pew revelou que os americanos que não têm religião apoiam o aborto e o "casamento" gay numa taxa muito mais elevada do que os protestantes progressistas.
Os evangélicos progressistas sempre foram um importante eleitorado do Partido Democrático, de linha agressivamente esquerdista. Mas agora os americanos sem religião demonstram ser eleitores mais sólidos para esse partido.
Os evangélicos conservadores, compostos em grande parte por carismáticos, pentecostais e neopentecostais, preferem o Partido Republicano, que tem metas políticas relativamente menos progressivas, mas está cada vez menos conservador e está sob menos influência evangélica.
Pela primeira vez na história do Partido Republicano, o candidato a presidente, Mitt Romney, é um homem pertencente ao mormonismo, uma seita não cristã.
O eleitor cristão conservador se depara com um dilema cruel na escolha dos candidatos na disputa presidencial de 2012: um mórmon de intenções duvidosas ou um evangélico progressista que não deixa dúvida alguma com relação à sua intenção já muito bem conhecida de impor a agenda gay no mundo inteiro, com a poderosa máquina do governo americano.
Romney pode ser menos agressivo, mas seu histórico político é também progressista. O primeiro estado americano a legalizar o "casamento" gay foi Massachusetts, sob o governo de Romney.
Assim, a disputa de 2012 é entre um mórmon progressista com um evangélico doidamente progressista.
O avanço conservador moral decisivo hoje na sociedade e política americana vem sendo feito majoritariamente por carismáticos e neopentecostais, mas eles não têm ainda os números e poder social e político que as igrejas protestantes tradicionais tinham até recentemente. Pelo contrário, o conservadorismo carismático enfrenta resistências da esquerda americana, seja de igrejas históricas que adotaram o liberalismo ou da própria mídia pró-aborto e pró-"casamento" gay.
"Os líderes carismáticos que dão um passo para dentro das disputas políticas são normalmente atacados pela esquerda e pelos grandes meios de comunicação no momento em que eles são percebidos como eficazes ou influentes", o Dr. John Stemberger disse num artigo da revista Charisma. "A esquerda tem transformado numa forma de arte virtual a demonização de qualquer líder [cristão carismático] famoso que assuma uma postura a favor dos valores cristãos".
O que está acontecendo nos EUA, onde as grandes igrejas protestantes estão se inclinando pesadamente para a esquerda, não é diferente do que está acontecendo no Brasil, onde a igreja cristã predominante, a Igreja Católica, tem majoritariamente seguido a marxista Teologia da Libertação e cuja CNBB teve papel fundamental na fundação do PT.
A contaminação progressista tem feito nas igrejas protestantes históricas dos EUA o que tem feito na Igreja Católica sob domínio da CNBB no Brasil: o enfraquecimento do conservadorismo que defende a família natural contra o totalitarismo esquerdista.
O que poderia salvar os evangélicos dos EUA de um destino catastrófico é uma volta, entre as grandes denominações protestantes, ao exemplo de Anthony Comstock, um evangélico americano do século XIX considerado campeão na luta contra a pornografia, a contracepção e o aborto.
Com informações do DailyMail e Associated Press.
Fonte: www.juliosevero.com
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Posted: 13 Oct 2012 09:13 AM PDT
USAID Lança Implante semelhante ao Norplant para Mulheres Pobres
Lisa Correnti
WASHINGON, DC, 12 de outubro (C-FAM) A Agência Americana para Desenvolvimento Internacional anunciou no Dia Mundial da Contracepção uma parceria com doadores internacionais para distribuir Jadelle, um Norplant de segunda geração, para mulheres pobres em países em desenvolvimento. O contraceptivo não é distribuído para uso em países mais ricos.
Jadelle foi desenvolvido pelo Conselho de População, uma organização conhecida por suas raízes eugênicas. "Metas eugênicas serão muito mais bem realizadas sob outro nome do que eugenia", escreveu Frederick Osborn, o primeiro presidente do Conselho de População, fundado por John D. Rockefeller III na década de 1950.
Jadelle, nome comercial para o Norplant II, impede gravidezes liberando vagarosamente levonorgestrel (um conhecido abortivo) por meio de duas varetas em forma de tubinhos que são inseridas debaixo da pele do braço, assim inibindo a ovulação, engrossando o muco cervical e alterando o revestimento do útero.
O implante aprovado pela OMS dura até 5 anos e dizem que é reversível. Os promotores do Jadelle comparam sua eficácia ao da esterilização cirúrgica.
Estudos revelaram que de cada 100 mulheres, cerca de 19 descontinuaram o uso do Jadelle por causa de problemas de hemorragia. Cerca de 65% das usuárias relataram irregularidades de sangramento, e 6,2% relataram problemas quando as varetas foram removidas.
A distribuição de contraceptivos de longa duração para mulheres pobres era meta da recente Cúpula de Planejamento Familiar de Londres patrocinada pela Fundação Gates e pelo governo da Inglaterra e realizada no aniversário de 100 anos da primeira conferência internacional de eugenia em Londres. A Agência Americana para Desenvolvimento Internacional (USAID) renovou seu compromisso para com o planejamento familiar na Cúpula, especificamente para métodos contraceptivos de longa duração.
Essa nova iniciativa é um esforço conjunto com a Iniciativa Clinton de Acesso à Saúde, a Fundação Fundo de Investimento Infantil e os governos da Noruega, Inglaterra, Suécia e EUA.
Bayer HealthCare, a empresa farmacêutica alemã que produz o contraceptivo, concordou em reduzir o custo do Jadelle em cinquenta por cento — até 18 dólares — em troca de um contrato garantido de seis anos que inclua "financiamento para pelo menos 27 milhões dispositivos contraceptivos".
A agência de vigilância sanitária americana FDA aprovou o uso do Norplant I nos EUA em 1990, mas a distribuição cessou em 2002 devido a queixas generalizadas de efeitos colaterais e processos feitos por mais de 50.000 mulheres. O contrato da USAID com o fabricante do Norplant, a empresa farmacêutica Wyeth, continuou até 2006.
Embora o FDA tenha aprovado o Jadelle em 1996, ainda não chegou a ser distribuído nos Estados Unidos, indicando um padrão diferente para mulheres em países em desenvolvimento. Um exame mais minucioso no site do Conselho de População revela potenciais riscos no uso do Jadelle e a falta de estudos importantes com pesquisa limitadas a apenas 5 anos após o uso.
Os conhecidos efeitos colaterais são sangramento irregular, cistos no ovário, coágulo sanguíneo, possível aumento de risco para a enfermidade da vesícula biliar e maior risco de câncer no local de implante por causa da "intrusão de um organismo externo".
O financiamento do planejamento familiar e saúde reprodutiva internacional aumentou 40% sob o governo de Obama. O orçamento da USAID em 2012 de 524 milhões de dólares excedeu os orçamentos para tuberculose, ameaças de saúde pública, gripes pandêmicas, crianças vulneráveis e nutrição combinados.
"É outra vitória para as pessoas em países em desenvolvimento, pois nós nos países mais ricos podemos agora ver que aplicando, em parceria, uma modesta quantia de dinheiro e trabalhando com os fornecedores, podemos fazer as forças do mercado funcionarem para ajudar os pobres e salvar vidas", anunciou o presidente Bill Clinton num evento da Assembleia Geral da ONU.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: Friday Fax
A verdade sobre os métodos de planejamento familiar |
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