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    domingo, 26 de maio de 2013

    [ZP130526] O mundo visto de Roma


    ZENIT
    O mundo visto de Roma
    Serviço semanal - 26 de Maio de 2013
    Pensamento do dia, domingo, 26 de maio


    No momento em que deixo de amar, deixo de ser.

    Gilbert Cesbron (1913 - 1979)


    Doc. Papa Francisco
    "Todos devem evangelizar, especialmente com a vida!"
    Catequese do Papa Francisco durante a Audiência Geral de hoje
    Papa Francisco
    Compreende-se melhor toda a realidade a partir da periferia
    Homilia do Papa Francisco durante a missa dessa manhã na paróquia romana dos santo Elizabete e Zacarias
    "Oremos para que estes mafiosos se convertam a Deus e louvemos ao Senhor pelo luminoso testemunho de Pe. Giuseppe Puglisi"
    Palavras do Papa durante a oração do Angelus de hoje na praça de São Pedro
    Arcebispo do Rio de Janeiro reuniu-se com o Papa
    Presenteou-lhe alguns símbolos da Jornada Mundial da Juventude
    "A carne de Cristo está na carne dos refugiados"
    Na audiência concedida ao Dicastério para os Migrantes, o Papa denuncia vigorosamente o tráfico de seres humanos e convida cada um a dar a própria contribuição para as pessoas erradicadas à força
    Quem não reza pelo próprio inimigo é um cristão derrotado
    Ao final da missa matutina em Santa Marta, Papa Francisco rezou pela Igreja na China
    "Cristãos de museu" que perderam o sal de Cristo
    Homilia do papa Francisco na missa da Casa Santa Marta
    Que Maria dê forças aos católicos chineses
    No final da audiência geral, o papa Francisco invoca a proteção de Nossa Senhora de Sheshan
    A oração do Papa pelas vítimas do tornado de Oklahoma City
    Telegrama, Santa Marta e Twitter: por três vezes o Pontífice expressou hoje a sua proximidade com os mortos e os desaparecidos por causa da tragédia que destruiu 7 mil moradias nos Estados Unidos
    O Senhor remiu a todos com seu sangue
    Certezas do papa na missa diária
    O poder na Igreja consiste em servir
    Homilia doHomilia do Santo Padre Francisco na missa diaria celebrada na capela da Casa Santa Marta
    A oração opera milagres, diz o papa
    Certezas de Francisco manifestadas na missa diária
    Santa Sé
    O Vaticano não é um paraíso fiscal
    Apresentado o primeiro relatório anual da Autoridade de Informação Financeira do Vaticano
    Papa Francisco reconfirma o cardeal Vallini como seu vigário para a diocese de Roma
    Carta datada de 18 de maio foi publicada hoje em latim
    "Rezemos pelas vítimas e pelas pessoas desaparecidas, especialmente as crianças"
    O papa reza pelas vítimas do tornado que devastou Oklahoma City
    Vaticano nega suposto exorcismo feito pelo papa Francisco
    Informações baseadas em suposições tinham sido divulgadas pela mídia
    Pregação Sagrada
    A pregação dos exercícios espirituais inacianos
    Como melhorar a pregação sagrada: coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor e professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo
    Igreja e Religião
    Papa não fez exorcismo, mas doente realmente estava possuído
    Entrevista com Pe. Juan Rivas, L.C., sacerdote que levou o enfermo para receber a benção do Papa Francisco depois da missa de Pentecostes na Praça de São Pedro
    Comunidade de comunidades: uma nova paróquia
    Publicado o documento de estudos número 104 dirigido aos fieis de todo o Brasil
    «Ternura» e «afeto» a cada pessoa que procura a Igreja
    Reunião do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Braga promove reflexão a respeito da iniciação cristã
    A Igreja não é uma ONG. É uma história de amor
    No discurso de abertura da 65ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, o cardeal Angelo Bagnasco cita o papa Francisco e sua proposta de renovar a beleza e a caridade
    Liturgia e Vida Cristã
    Os graus da bênção
    Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual
    O cuidado com os lugares sagrados e com seus objetos também é um modo de evangelizar
    Entrevista com Pe. Valdir dos Santos, SCJ, autor do livro "Organizar sua Sacristia"
    Pequeninos do Senhor
    A brincadeira na evangelização
    Coluna de orientação catequética aos cuidados de Rachel Lemos Abdalla
    Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
    Espírito Santo leva mais de 10 mil jovens à JMJ
    "O Papa vai ver que o Brasil não é só o país do futebol, mas é Terra de Santa Cruz", diz coordenador
    CNBB promove coleta nacional em prol da JMJ Rio2013 no próximo final de semana
    Carta da Presidência da CNBB ao episcopado brasileiro
    Estados Unidos: mais de 7.000 pessoas inscritas para a JMJ do Rio de Janeiro
    EUA estão em terceiro no ranking internacional dos participantes da próxima JMJ, atrás de Brasil e Argentina. Cerca de 40 bispos e cardeais do país anunciaram presença.
    Começa peregrinação dos símbolos da JMJ pela Arquidiocese de Niterói
    Pelos próximos 15 dias, a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora visitarão as paróquias, escolas e instituições
    O papa visitará a favela de Manguinhos na sua viagem ao Brasil
    Em uma paróquia abençoará o novo altar e andará livremente pelas ruas
    JMJ Rio 2013 Emmy mal pode esperar para vir ao Brasil
    Testemunho de Emmy Ruiz, peregrina norte-americana que virá ao Brasil para a JMJ Rio 2013
    Comunicar a fé hoje
    Musical leva ao palco jovens em recuperação de dependência química
    Chega a São Paulo o musical internacional Streetlight
    Observatório Jurídico
    O Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos
    Roma locuta, causa finita
    Familia e Vida
    Um por todos e todos por "Um de Nós"
    77.905 assinaturas coletadas em sete dias. Na próxima semana, a iniciativa europeia em favor do nascituro espera atingir meio milhão de assinaturas
    É urgente uma CPI do Aborto para investigar a existência de Interesses internacionais promovendo o Aborto no Brasil
    Entrevista com Paulo Fernando Vice-Presidente do movimento Pro vida família
    Mundo
    Os bispos dos Estados Unidos pedem para reformular a política sobre os drones
    Apelo a uma ação mais ampla, moral e eficaz contra o terrorismo
    Cresce a discriminação contra os cristãos na Europa
    Sociólogo Massimo Introvigne: Europa tem 41 leis potencialmente negativas para a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países
    Incêndio destrói Paróquia Santa Rita em Planaltina, Brasília
    Mutirão de arrecadação para a reconstrução da paróquia já começou
    Agência Fides lança o "Missio", novo aplicativo para smartphones
    Serviço, que foi inaugurado pelo papa Francisco em 17 de maio, já teve 1140 downloads de 27 países



    Doc. Papa Francisco
    "Todos devem evangelizar, especialmente com a vida!"
    Catequese do Papa Francisco durante a Audiência Geral de hoje


    CIDADE DO VATICANO, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Publicamos abaixo a catequese que o Papa Francisco deu esta manhã durante a habitual Audiência Geral da quarta –feira, realizada na Praça de São Pedro.

    ***

    Queridos irmãos e irmãs, bom dia.

    No Credo, depois de ter professado a fé no Espírito Santo, dizemos: "Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica". Existe uma ligação profunda entre estas duas realidades da fé: é o Espírito Santo, de fato, que dá vida à Igreja, guia os seus passos. Sem a presença e a ação incessante do Espírito Santo, a Igreja não poderia viver e não poderia realizar a tarefa que Jesus ressuscitado confiou, de ir e fazer discípulos todas as nações (cf. Mt 28, 18). Evangelizar é a missão da Igreja, não só de alguns, mas a minha, a sua, a nossa missão. O Apóstolo Paulo exclamava: "Ai de mim se não anunciar o Evangelho" (1 Cor 9,16). Todos devem ser evangelizadores, especialmente com a vida! Paulo VI destacava que "evangelizar... é a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda. Ela existe para evangelizar "(Exortação Apostólica. Evangelii Nuntiandi, 14).

    Quem é o verdadeiro motor da evangelização na nossa vida e na Igreja? Paulo VI escrevia com clareza: "É ele, o Espírito Santo que, assim como no início da Igreja, age em cada evangelizador que se deixa possuir e conduzir por Ele, que lhes sugere palavras que sozinhos não conseguiriam encontrar, preparando ao mesmo tempo a alma de quem escuta para que esteja aberta para acolher a Boa Nova e o Reino anunciado" (ibid., 75). Para evangelizar, então, é necessário abrir-se mais uma vez ao horizonte do Espírito de Deus, sem medo do que nos peça e onde nos leve. Confiemos nele! Ele nos fará capazes de viver e testemunhar a nossa fé, e iluminará o coração de quem encontrarmos. Essa foi a experiência de Pentecostes: aos Apóstolos, reunidos com Maria no Cenáculo, "apareceram línguas como de fogo, que se repartiram, e repousaram sobre cada um deles, e todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outra línguas, da forma em que o Espírito Santo lhes concedia que se exprimissem"(Atos 2, 3-4). O Espírito Santo, descendo sobre os Apóstolos, os faz sair da sala onde se encontravam fechados por temor, os faz sair de si mesmos, e os transforma em anunciadores e testemunhas das "grandes obras de Deus" (v. 11). E essa transformação operada pelo Espírito Santo se reflete na multidão que aparece no local e proveniente "de todas as nações que há debaixo do céu" (v. 5), porque cada um escuta as palavras dos Apóstolos como se fossem ditas em sua própria língua (v. 6 ).

    Aqui está um primeiro efeito importante da ação do Espírito Santo que guia e inspira o anúncio do Evangelho: a unidade, a comunhão. Em Babel, de acordo com a Bíblia, tinha começado a dispersão dos povos e a confusão das línguas, resultado do gesto de soberba e de orgulho do homem que queria construir, somente com as próprias forças, sem Deus, "uma cidade e uma torre cujo cume toque o céu" (Gn 11, 4). No dia de Pentecostes, estas divisões são superadas. Não há mais orgulho contra Deus, nem o isolamente de uns com os outros, mas há a abertura com Deus, há esse sair para anunciar a sua Palavra: uma língua nova, aquela do amor que o Espírito Santo derrama nos corações (cf. Rm 5,5); uma língua que todos podem entender e que, acolhida, pode ser expressa em cada existência e em cada cultura. A língua do Espírito, a língua do Evangelho é a língua da comunhão, que convida a superar isolamentos e indiferenças, divisões e conflitos. Todos nós devemos nos perguntar: como me deixo guiar pelo Espírito Santo a fim de que a minha vida e meu testemunho de fé seja de unidade e de comunhão? Levo a palavra de reconciliação e de amor que é o Evangelho nos ambientes onde moro? Às vezes parece que hoje se repita o que aconteceu em Babel: divisões, incapacidades de compreensão, rivalidades, invejas, egoísmo. O que que eu faço com a minha vida? Crio união ao meu redor? Ou divido, com as fofocas, as críticas, as invejas? O que faço? Pensemos nisso. Levar o Evangelho é anunciar e viver, nós em primeiro lugar, o perdão, a paz, a unidade e o amor que o Espírito Santo nos doa. Lembremos das palavras de Jesus: "Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13, 34-35).

    Um segundo elemento: no dia de Pentecostes, Pedro, cheio do Espírito Santo, se levantou "com os onze" e "em voz alta" (Atos 2, 14), e "com ousadia" (v. 29) anuncia a boa nova de Jesus, que deu a sua vida pela nossa salvação e que Deus ressuscitou dos mortos. Eis outro efeito da ação do Espírito Santo: a coragem, de anunciar a novidade do Evangelho de Jesus a todos, com franqueza (parresia), em voz alta, em todo tempo e em todo lugar. E isso acontece também hoje por meio da Igreja e de cada um de nós: do fogo de Pentecostes, da ação do Espírito Santo, saem sempre novas energias de missão, novas formas de como anunciar a mensagem de salvação, nova coragem para evangelizar. Não nos fechemos nunca a esta ação! Vivamos com humildade e coragem o Evangelho! Testemunhemos a novidade, a esperança, a alegria que o Senhor traz na vida. Sintamos em nós "a doce e reconfortante alegria de evangelizar" (Paulo VI, Exortação Apostólica. Ap. Evangelii Nuntiandi, 80). Porque evangelizar, proclamar Jesus, nos dá alegria; pelo contrário o egoísmo nos dá amargura, tristeza, nos leva para baixo; evangelizar nos levanta.

    Menciono apenas um terceiro elemento, que é porém particularmente importante: uma nova evangelização, uma Igreja que evangeliza deve sempre começar pela oração, pelo pedir, como os Apóstolos no Cenáculo, o fogo do Espírito Santo. Só o relacionamento fiel e intenso com Deus permite sair dos próprios isolamentos e anunciar com parresia o Evangelho. Sem a oração o nosso agir se torna vazio e o nosso anunciar não tem alma, e não é animado pelo Espírito.

    Queridos amigos, como disse Bento XVI, hoje a Igreja "sente especialmente o vento do Espírito Santo que nos ajuda, nos mostra o caminho certo; e assim, com novo entusiasmo, estamos a caminho e damos graças ao Senhor" (Palavras na Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, 27 de outubro de 2012). Renovemos a cada dia a confiança na ação do Espírito Santo, a confiança que Ele age em nós, Ele está dentro de nós, nos dá o fervor apostólico, nos dá a paz, nos dá a alegria. Deixemo-nos guiar por Ele, sejamos homens e mulheres de oração, que testemunhem com coragem o Evangelho, tornando-se no nosso mundo instrumento da unidade e da comunhão com Deus. Obrigado.

    (Tradução Thácio Siqueira)

    Depois da catequese, o Papa se dirigiu aos fiéis de vários países, cumprimentando-os nos diferentes idiomas. Aos peregrinos italianos, disse:

    Com íntimo afecto saúdo os grupos de fiéis vindos da diocese de Benguela (Angola), de Brasília e Carcavelos e todos os demais peregrinos de língua portuguesa, recordando a cada um a sua própria missão de ser evangelizador. O Espírito Santo tornar-vos-á capazes de viver e testemunhar a vossa fé e iluminará o coração das pessoas que encontrardes. Deixai-vos guiar por Ele, sem medo daquilo que vos peça ou aonde vos mande. O Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Nossa Senhora acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos. Força!

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    Papa Francisco
    Compreende-se melhor toda a realidade a partir da periferia
    Homilia do Papa Francisco durante a missa dessa manhã na paróquia romana dos santo Elizabete e Zacarias


    ROMA, 26 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Às 8h30 de hoje o Santo Padre Francisco deixou o Vaticano em helicóptero para fazer a visita pastoral à paróquia dos Santos Elizabete e Zacarias no Vale Muricana (Prima Porta), no setor norte da diocese de Roma. À sua chegada, o Papa encontrou as famílias com as crianças que foram batizadas ao longo do ano, e os enfermos; depois disso escutou em confissão alguns fieis.

    Às 9h30, na praça que está à frente da Igreja paroquial, presidiu a Celebração Eucarística, introduzida com a saudação do pároco, Pe. Benoni Ambarus. Durante a Santa Missa o Papa admnistrou o sacramento da Eucaristia a 16 crianças e deu a comunhão também a outras 28 que tinham feito a Primeira Comunhão no domingo passado. Antes de voltar ao Vaticano para a oração do Angelus, o Santo Padre cumprimentou os colaboradores paroquiais.

    Publicamos a seguir as palavras do Santo Padre no começo da celebração e a sua homilia:

    Palavras improvisadas pelo Papa no começo da Celebração:

    Caro primeiro sentinela, caro segundo sentinela, caríssimos sentinelas, gostei do que você disse: que periferia tem um sentido negativo, mas também um sentido positivo. Sabe por quê? Porque a realidade completa entende-se melhor não a partir do centro, mas das periferias. Compreende-se melhor. Também isso que você disse: tornar-se sentinelas, não?

    Agradeço-vos por este trabalho, por este trabalho de ser sentinelas. Agradeço também pela acolhida, neste dia de festa da Trindade. Aqui estão os sacerdotes que vocês conhecem bem, que são os dois secretários do Papa, o Papa que está no Vaticano, hein? Hoje veio o Bispo aqui. E estes dois trabalham bem. Mas um de vocês, Padre Alfred, faz aniversário hoje, da sua ordenação sacerdotal: 29 anos. Um aplauso! Rezemos por ele e peçamos ao menos outros 29 anos. Não é verdade? Assim começamos a Missa, com espírito de piedade, em silêncio, rezando todos juntos.

    Homilia do Santo Padre:

    Queridos irmãos e irmãs,

    O pároco, em suas palavras, me fez lembrar de algo belo em Maria. Quando ela acabou de receber o anúncio de que seria a mãe de Jesus e também a notícia de que sua prima Isabel estava grávida – diz o Evangelho – saiu depressa, não esperou. Não disse: "Mas agora estou grávida, devo cuidar de minha saúde, minha prima tem amigos que poderão ajudá-la". Ela ouviu algo e "saiu depressa." É bonito perceber isso da Virgem Maria, nossa Mãe, que vai com pressa, porque tem isso dentro de si: ajudar. Vai para ajudar, não para se gabar e dizer à sua prima: "Mas escute, agora eu que mando, porque sou a Mãe de Deus!" Não, não fez isso. Foi até lá para ajudar!

    E Nossa Senhora é sempre assim. É a nossa Mãe, que sempre vem imediatamente quando precisamos. Seria bom adicionar à Ladainha de Nossa Senhora: "Senhora que vai com pressa, rogai por nós!". É lindo isso, não é verdade? Porque ela vai sempre depressa, ela não se esquece de seus filhos. E quando seus filhos estão com problemas, têm alguma necessidade e a invocam, ela vai imediatamente. E isso nos dá a segurança, a segurança de ter a Mãe ao lado, sempre ao nosso lado. Caminhamos melhor na vida quando temos a mãe perto. Pensemos nesta graça de Nossa Senhora: de estar perto de nós, sem nos fazer esperar. Sempre!Ela está – tenhamos confiança nisso – para nos ajudar. Maria que sempre vai depressa, por nós.

    Nossa Senhora também nos ajuda a entender bem Deus, Jesus, compreender bem a vida de Jesus, a vida de Deus, para entender bem o que é o Senhor, como é o Senhor, quem é Deus.

    A vocês crianças, eu pergunto: "Quem sabe quem é Deus?". Levante sua mão. Diga-me? É isso aí! Criador da Terra. E quantos Deus existem? Um? Mas me disseram que são três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo! Como se explica isso? Existe um ou existem três? Um? Um? E como se explica que um é o Pai, o outro o Filho e o outro o Espírito Santo? Forte, forte! Certo. Eles são três em um, três pessoas em uma.

    E o que faz o Pai? O Pai é o princípio, o Pai, que criou tudo, que nos criou. O que faz o Filho? O que faz Jesus? Quem pode dizer o que Jesus faz? Ele nos ama? E depois? Leva a Palavra de Deus! Jesus veio para nos ensinar a Palavra de Deus. Muito bem! E depois? O que Jesus fez na terra? Ele nos salvou! E Jesus veio para dar a Sua vida por nós. O Pai cria o mundo, Jesus nos salva. E o Espírito Santo, o que faz? Ele nos ama! Nos dá amor!

    Todas as crianças juntas: o Pai cria tudo, cria o mundo, Jesus nos salva e o Espírito Santo? Ele nos ama! E esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.

    Jesus nos salvou, mas também caminha conosco na vida. É verdade isso? E como ele caminha? O que Ele faz quando caminha conosco na vida? Isto é difícil. Nos faz vencer o maligno! O que faz Jesus quando caminha conosco? Forte! Primeiro, nos ajuda. Nos conduz! Muito bem! Caminha com a gente, nos ajuda, nos orienta e nos ensina a seguir em frente. E Jesus também nos dá a força para caminhar. É verdade? Ele nos sustenta! Isso! Nas dificuldades, certo? E também nas tarefas da escola! Nos sustenta, nos ajuda, nos conduz, nos sustenta. É isso aí! Jesus está sempre conosco.

    Mas escute, Jesus nos dá força. Como Jesus nos dá força? Vocês sabem como nos dá força! Forte, não estou escutando! Na comunhão nos dá força, nos ajuda com a força. Ele vem a nós. Mas quando vocês dizem "dá-nos a comunhão", um pedaço de pão nos dá tanta força? Não é um pão? Este é pão, mas aquele sobre o altar é pão ou não é pão? Parece pão! Não é exatamente pão. O que é? É corpo de Jesus. Jesus vem até o nosso coração.

    Pensemos nisso, todos: o Pai nos deu a vida, Jesus nos deu a salvação, nos acompanha, nos guia, nos sustenta, nos ensina e o Espírito Santo? O que o Espírito Santo nos dá? Ele nos ama! Nos dá amor. Pensemos em Deus assim e peçamos à Nossa Senhora, Maria, nossa Mãe, sempre apressada a nos ajudar, que nos ensine a compreender bem como Deus é: como é Pai, Filho e Espírito Santo. Assim seja.

    (Tradução da Homilia: Canção Nova; Tradução das palavras antes da homilia: ZENIT)

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    "Oremos para que estes mafiosos se convertam a Deus e louvemos ao Senhor pelo luminoso testemunho de Pe. Giuseppe Puglisi"
    Palavras do Papa durante a oração do Angelus de hoje na praça de São Pedro


    CIDADE DO VATICANO, 26 de Maio de 2013 (Zenit.org) - De regresso da visita pastoral à Paróquia romana dos santos Elizabete e Zacarias, às 12h, o Santo Padre Francisco apareceu na janela do seu escritório no Palácio Apostólico Vaticano para recitar a oração do Angelus com os fieis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro. Publicamos a seguir as palavras do Papa antes da oração mariana:

    ***

    Queridos irmãos e irmãs!

    Bom dia! Esta manhã eu fiz a minha primeira visita a uma paróquia da Diocese de Roma. Agradeço ao Senhor e vos peço para orar pelo meu serviço pastoral na Igreja de Roma, que tem a missão de presidir a caridade universal.

    Hoje é o domingo da Santíssima Trindade. A luz do tempo Pascal e de Pentecostes renove a cada ano em nós a alegria e o esplendor da fé: reconhecemos que Deus não é algo vago, o nosso Deus não é um Deus "spray", é concreto, não é abstrato, mas tem um nome: "Deus é amor". Não é um amor sentimental, emocional, mas o amor do Pai, que é a fonte de toda a vida, o amor do Filho que morreu na cruz e ressuscitou, o amor do Espírito que renova o homem e o mundo. E pensar que Deus é amor nos faz muito bem, porque nos ensina a amar, a nos doar uns aos outros como Jesus se doou a nós e caminha conosco. Jesus caminha conosco na estrada da vida.

    A Santíssima Trindade não é produto do raciocínio humano, é o rosto com o qual Deus mesmo se revelou, não do alto de um trono, mas caminhando com a humanidade. É Jesus que nos revelou o Pai e nos prometeu o Espírito Santo. Deus caminhou com seu povo na história do povo de Israel e Jesus caminhou sempre conosco e nos prometeu o Espírito Santo que é fogo, que nos ensina tudo o que não sabemos, que dentro de nós nos conduz, nos dá boas ideias e boas inspirações.

    Hoje louvamos a Deus não por um mistério particular, mas por Ele mesmo, "por sua imensa glória", como diz o hino litúrgico. Louvamos a Ele, rendemos graças a Ele porque Ele é amor e porque nos chama a entrar no abraço da sua comunhão, que é a vida eterna.

    Confiamos o nosso louvor às mãos da Virgem Maria. Ela, a mais humilde entre as criaturas, graças a Cristo já alcançou a meta da nossa peregrinação terrena: já está na glória da Trindade. É por isso que Maria, nossa Mãe, a Virgem Maria, resplandece para nós como um sinal de esperança segura. É a Mãe da esperança, em nosso caminho, Ela é a Mãe da esperança. É também a Mãe que nos conforta, a Mãe da Consolação e a Mãe que nos acompanha na caminhada. Agora rezemos todos juntos à Nossa Senhora, a Mãe que nos acompanha em nossa jornada.

    Oração do Angelus…

    Palavras do Papa após o Angelus

    Queridos irmãos e irmãs,

    Ontem, em Palermo, foi beatificado Pe. Giuseppe Puglisi, sacerdote e mártir, morto pela máfia em 1993. Padre Puglisi foi um sacerdote exemplar, dedicado especialmente à pastoral juvenil. Ensinando as crianças segundo o Evangelho, as retirava do submundo e por isso este tentou derrotá-lo matando-o. Na realidade, porém, ele que venceu, com Cristo Ressuscitado.

    Eu penso nas dores de tantos homens e mulheres, mesmo as crianças, que são explorados por muitas máfias, que os exploram obrigando-os a fazer um trabalho que os torna escravos, com a prostituição, com tantas pressões sociais. Por trás destas explorações, desta escravidão, existem as máfias. Oremos ao Senhor para que converta o coração dessas pessoas. Não podem fazer isso! Não podem fazer de nós, irmãos, escravos! Devemos orar ao Senhor! Oremos para que estes mafiosos se convertam a Deus e louvemos ao Senhor pelo luminoso testemunho de Pe. Giuseppe Puglisi e valorizemos seu exemplo!

    Saúdo com afeto os peregrinos, famílias, grupos paroquiais vindos da Itália, Espanha, França e muitos outros países. Saúdo em particular a Associação Nacional São Paulo dos Oradores e dos Círculos Jovens, nascida há 50 anos a serviço dos jovens. Queridos amigos, São Felipe Néri, que hoje recordamos, e o Beato Giuseppe Puglisi apoiem seus esforços. Saúdo o grupo de católicos chineses aqui presente, reunido em Roma para rezar pela Igreja na China, invocando a intercessão de Maria Auxiliadora.

    Dirijo um pensamento àqueles que promovem o "Dia do Alívio", em favor dos doentes que vivem a reta final de sua caminhada terrena, bem como a Associação Italiana de Esclerose Múltipla. Obrigado por seu compromisso! Cumprimento a Associação Nacional Arma de Cavalaria e os fiéis de Fiumicello, perto de Pádua. Bom Domingo a todos e bom almoço!

    (Tradução Canção Nova)

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    Arcebispo do Rio de Janeiro reuniu-se com o Papa
    Presenteou-lhe alguns símbolos da Jornada Mundial da Juventude

    Por Sergio Mora


    ROMA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Quando faltam apenas dois meses para o começo da Jornada Mundial da Juventude, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom João Orani Tempesta, e a secretaria executiva do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude RIO2013 tiveram hoje uma audiência com o Papa Francisco no Vaticano.

    Dom Orani presenteou-lhe o Kit do Peregrino, e alguns símbolos da Jornada, e conversou com o Papa sobre a programação do evento que se realizará do 23 ao 28 de Julho.

    Juntamente com o Arcebispo do Rio estiveram na audiência, onde se falou em português e o papa em espanhol, e se entenderam sem problemas, mons. Joel, dom Paulo Cesar, dom Antonio e dom Roque, que formam parte da comitiva que partiu do Rio de Janeiro nesta quarta-feira e que hoje à noite voltou ao Brasil.

    O de hoje foi o primeiro encontro do arcebispo do Rio e do comitê organizador com o novo Papa.

    Durante o encontro dom Orani presenteou ao santo padre uma estátua pequena, de uns 40 centímetros, esculpida em pedra, da famosa imagem do Cristo Redentor que coroa a cidade do Rio de Janeiro a partir do Corcovado. Também foi entregue uma camiseta que será usada pelos participantes, com os símbolos da JMJ, e dos demais objetos do Kit do peregrino, o CD com as música e algumas publicações sobre o tema.

    Em entrevista concedida à Rádio Vaticano, o arcebispo disse que os presentes foram para colocar o papa no clima da JMJ, e para conversar um pouco sobre o que vai acontecer, sobre a juventude do mundo e a expectativa do encontro com o Santo Padre no Rio de Janeiro.

    Também indicou que queriam trazer ao Papa "o abraço da cidade do Rio, do Comitê Organizador e "mostrar-lhe o calor humano com o qual queremos recebê-lo". Além de manifestar-lhe a alegria de ter um Papa Latino-americano que preside a segunda JMJ na América Latina.

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    "A carne de Cristo está na carne dos refugiados"
    Na audiência concedida ao Dicastério para os Migrantes, o Papa denuncia vigorosamente o tráfico de seres humanos e convida cada um a dar a própria contribuição para as pessoas erradicadas à força

    Por Salvatore Cernuzio


    ROMA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "Uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas". Não existem outras palavras para descrever o fenômeno do "tráfico de pessoas", segundo o Papa Francisco. O Pontífice não mede palavras à denúncia desta chaga que destrói a "carne de Cristo" e, na Audiência de hoje aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho da Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, afirma: "Exploradores e clientes em todos os níveis deveriam fazer um sério exame de consciência diante de si mesmos e diante de Deus". Ao mesmo tempo, renova o forte apelo da Igreja "para que sejam sempre protegidas a dignidade e a centralidade de toda pessoa, no respeito dos direitos fundamentais".

    A reflexão cheia de indignação do Santo Padre parte da análise do Documento do Dicastério, que "chama a atenção sobre milhões de refugiados, emigrados e apátridas, tocando também a chaga do tráfico de seres humanos, que sempre cada vez mais envolvem crianças, nas piores formas de exploração e recrutados até mesmo nos conflitos armados".

    "Em um mundo onde se fala muito de direitos - diz o Papa - quantas vezes é realmente pisada a dignidade humana!" O dinheiro, no entanto, parece ser o único a ter direitos, porque ele está no controle do mundo de hoje. "Nós - observa com tristeza - vivemos em um mundo, em uma cultura onde impera o fetichismo do dinheiro".

    Portanto, Francisco incentiva o Pontifício Conselho "a continuar no caminho do serviço aos irmãos mais pobres e marginalizados", recordando as palavras de Paulo VI no encerramento do Concílio Vaticano II (8 de dezembro de 1965): "Para a Igreja Católica ninguém é um estranho, ninguém é excluído, ninguém está longe".

    "De fato somos uma só família humana" comenta o sucessor de Pedro, e "a atenção materna" da Igreja se manifesta "com especial ternura e proximidade com as pessoas forçadas a fugir do próprio país e vive entre desarraigamento e integração". "A compaixão cristã – acrescenta – este 'sofrer com', se expressa antes de mais nada no compromisso de conhecer os eventos que levam a deixar à força a Pátria e, onde é necessário, no dar voz a quem não consegue fazer que se escute o grito de dor e de opressão".

    Neste sentido, o Departamento de Migrantes desenvolve "uma tarefa importante também no sensibilizar as Comunidades cristãs com os irmãos marcados pelas feridas que marcam a sua existência". Feridas assim tão grandes que não podem ser nem sequer listadas. O Papa nomeia algumas delas: "Violência, abusos de poder, distância da família, eventos traumáticos, fuga da casa, incerteza sobre o futuro em campos de refugiados". Todos os elementos, diz ele, "que desumanizam e devem levar cada cristão e toda a comunidade a uma atenção concreta".

    No entanto, ainda no meio da podridão existe algo que brilha: é "a luz da esperança" que o Sucessor de Pedro convida "a captar nos olhos e no coração dos refugiados e das pessoas erradicas à força". Esta esperança, "se expressa nas expectativas pelo futuro, na vontade de relações de amizade, no desejo de participar da sociedade que as acolhe, também por meio do aprendizado da língua, do acesso ao trabalho e a educação para as crianças". Confessa Bergoglio: "Admiro a coragem de quem espera poder gradualmente retomar a vida normal na esperança de que a alegria e o amor voltem a alegrar a sua existência".

    Todos, portanto, "podemos e devemos alimentar essa esperança!" Especialmente aqueles que têm o poder de fazê-lo: governadores, legisladores, a Comunidade Internacional. O Papa exorta-os de fato a colocar em ato "iniciativas e novas abordagens" para tutelar a dignidade dos migrantes diante destas "formas modernas de perseguição, opressão e escravidão".

    "São pessoas humanas", insiste; seres humanos "que precisam de urgente ajuda, mas também e principalmente de compreensão e de bondade". A sua condição, portanto, "não pode deixar indiferentes". Um apelo, portanto, vai também a cada Pastor e Comunidade cristã, que – diz Bergoglio – devem ter especial cuidado do "caminho de fé dos cristãos refugiados e erradicados à força", por meio de uma pastoral "que respeite as suas tradições e os acompanhe a uma harmoniosa integração nas realidades eclesiais em que vivem".

    O Papa conclui: "Queridos amigos, não se esqueçam da carne de Cristo que está na carne dos refugiados". Em virtude disso, torna-se urgente a responsabilidade do Dicastério de "orientar para novas formas de co-responsabilidade todos os Organismos comprometidos no campo das migrações forçadas", a fim de "promover respostas concretas de proximidade e de acompanhamento das pessoas, tendo em conta as diversas situações locais".

    (Tradução do italiano por Thácio Siqueira)

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    Quem não reza pelo próprio inimigo é um cristão derrotado
    Ao final da missa matutina em Santa Marta, Papa Francisco rezou pela Igreja na China

    Por Luca Marcolivio


    CIDADE DO VATICANO, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Suportar com paciência e vencer com amor: são duas graças "próprias de um cristão". Disse o Papa Francisco na manhã de hoje durante a missa celebrada na capela da Residência Santa Marta.

    A resistência, explicou o Papa, não é uma virtude simples e pode abranger tanto dificuldades externas como "problemas do coração, da alma". Suportar, além do mais, não significa "carregar uma dificuldade" mas, isso sim, "elevá-la", para que "não nos abaixe".

    É uma "virtude cristã", muitas vezes mencionada por São Paulo. Embora a resistência esteja sempre ameaçada pelo "desânimo", é importante que o cristão nunca se resigne e peça sempre ao Senhor esta graça, especialmente "nas dificuldades".

    A outra graça a ser pedida é aquela de "vencer com amor": nem sequer isso é fácil, principalmente quando se devem enfrentar inimigos e pessoas que "nos fazem sofrer muito" e a tentação da vingança é forte. A verdadeira vitória está porém no amor, naquela humildade que Jesus nos ensinou", disse Francisco.

    Na sua Primeira Carta, o Apóstolo São João diz: "Esta é a nossa vitória, a nossa fé" (1 Jo 5). A nossa fé, explicou o Papa, está precisamente "no crer em Jesus que nos ensinou o amor e nos ensinou a amar a todos. E a prova de que nós estamos no amor é quando rezamos pelos nossos inimigos".

    Nem mesmo orar pelos próprios inimigos é fácil, acrescentou o Santo Padre, embora aqueles que não o fazem são "cristãos derrotados", destinados a serem "tristes" e "desanimados", justamente porque "não tiveram esta graça de suportar com paciência e vencer com amor".

    Pedindo a Nossa Senhora esta graça, Papa Francisco apontou para o exemplo das pessoas que "têm feito dessa maneira", especialmente "tantos idosos e idosas", todos com um "olhar belo" e uma "felicidade serena".

    Este tipo de cristãos tão autênticos "é agradável ao olhar", disse Francisco. "Não falam tanto, mas têm um coração paciente e cheio de amor. Sabem o que é perdoar os inimigos, sabem o que é orar pelos inimigos. Muitos cristãos são assim", disse.

    Na missa, em que estiveram presentes os funcionários do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, acompanhados pelo presidente, monsenhor Claudio Celli, também participou mons. Savio Hon Tai-Fai, secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, juntamente com alguns sacerdotes, religiosos, seminaristas e leigos chineses.

    De fato, hoje, comemoramos o Dia de Oração pela Igreja na China. Para a ocasião, o Santo Padre concluiu a oração dos fiéis com as seguintes palavras: "Pelo nobre povo chinês: que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde" A celebração eucarística terminou com um canto à Nossa Senhora em chinês.

    (Tradução do italiano por Thácio Siqueira)

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    "Cristãos de museu" que perderam o sal de Cristo
    Homilia do papa Francisco na missa da Casa Santa Marta

    Por Salvatore Cernuzio


    CIDADE DO VATICANO, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Depois de abordar os "cristãos de sala", o papa Francisco alerta agora para outro risco que os seguidores de Cristo correm: tornar-se "cristãos de museu", aqueles cristãos "insípidos", que perderam o "sal da fé, da esperança e da caridade" que tinham recebido de Jesus Cristo.

    Como vem acontecendo toda manhã, na missa celebrada em sua residência, o papa fez uma homilia que soa como uma exortação ao povo de Deus para não esquecer as graças recebidas. Na missa desta manhã, estava presente um grupo de padres e de colaboradores leigos da Congregação para as Igrejas Orientais, cujo presidente, cardeal Leonardo Sandri, concelebrou com o papa juntamente com o cardeal Angelo Sodano e com o arcebispo de La Paz, Edmundo Abastoflor Montero.

    "Sal" foi a palavra-chave desta homilia do papa; o sal que Cristo deu a cada cristão e que traz valor agregado para a sua vida e para a vida dos outros. Este sal é a "fé", explicou o papa, a certeza do amor de Jesus Cristo, manifestado na sua morte e ressurreição para a salvação da humanidade.

    Por isso é preciso cuidar para que este sal "não se torne insípido, não perca a sua força". Até porque, acrescentou Francisco, este presente não nos é dado "para ser guardado", já que "o sal só faz sentido quando é usado para dar sabor às coisas".

    "Se o sal fica guardado, ele não faz nada, não serve. O sal que nós recebemos é para dar, é para oferecer. Senão, ele fica insípido e inútil". E há outro aspecto, destacou o pontífice: "Quando o sal é bem usado, não se sente o gosto do sal, o sabor do sal. O que se sente é o sabor de cada comida! O sal ajuda para que o sabor da refeição seja bom, para que ela seja mais saborosa".

    Esta, de acordo com Bergoglio, é a "originalidade cristã", que não deve ser confundida com "uniformidade". Pelo contrário: "quando anunciamos a fé com este sal", todos aqueles que "recebem o anúncio o recebem conforme a sua peculiaridade". A originalidade cristã "considera cada um como ele é, com a sua própria personalidade, com as suas características próprias, com a sua cultura, e o mantém com isso, porque é uma riqueza. Mas lhe dá algo mais: lhe dá o sabor!".

    "É muito bonito esse aspecto", disse Francisco. Por outro lado, "quando queremos uniformidade", ou seja, quando queremos que "todos sejam salgados da mesma forma", é como "quando a mulher joga muito sal e só sentimos o gosto do sal, em vez do gosto da comida que deve ser saboreada com sal".

    "A originalidade do cristão é esta: cada um é como é, com os dons que o Senhor lhe deu". Na prática, isto se traduz em "sair de nós mesmos para levar a mensagem, sair com esta riqueza do sal e dá-lo para as outras pessoas", insistiu o papa. As "saídas" são duas: primeiro, para dar o sal "no serviço aos outros, para servir ao povo". E depois, a "transcendência rumo ao autor do sal, o Criador". Porque o sal "não se conserva apenas quando é dado na pregação", mas precisa "de oração, de adoração".

    "Com a adoração do Senhor, eu transcendo de mim para o Senhor, e, com a proclamação do Evangelho, eu saio de mim mesmo para dar a mensagem. Mas se não fizermos isso, essas duas coisas, essas duas transcendências, o sal permanecerá guardado e nós viraremos cristãos de museu".

    "Como é bom", porém, mostrar o sal e dizer "este é o meu sal! Este é o sal que recebi no batismo, este é o sal que eu recebi na confirmação, este é o sal que eu recebi na catequese". A graça do dia, portanto, é "pedir ao Senhor para não sermos cristãos com o sal insípido, com o sal fechado num frasco"; de não ser "cristãos de museu" que até mostram um sal, mas "sem sabor, um sal que não serve para nada".

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    Que Maria dê forças aos católicos chineses
    No final da audiência geral, o papa Francisco invoca a proteção de Nossa Senhora de Sheshan

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Sexta-feira, 24 de maio, é o dia dedicado à memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan, em Xangai. A data foi recordada pelo papa Francisco no final da audiência geral de hoje.

    "Peço a todos os católicos do mundo para se juntarem na oração aos nossos irmãos e irmãs que estão na China, para implorar de Deus a graça de proclamar com humildade e alegria o Cristo morto e ressuscitado, a graça de ser fieis à sua Igreja e ao sucessor de Pedro e de viver a vida cotidiana no serviço ao seu país e aos seus concidadãos, de forma coerente com a fé que eles professam".

    O papa rezou a prece a Nossa Senhora de Sheshan, invocando-a com as seguintes palavras: "Nossa Senhora de Sheshan, sustentai os esforços de todos aqueles que, na China, em meio às fadigas diárias, continuam a crer, a esperar, a amar, para que nunca tenham medo de falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus".

    "Que Maria, a Virgem fiel, dê forças aos católicos chineses, torne os seus nada fáceis compromissos cada vez mais preciosos aos olhos do Senhor e faça crescer o afeto e a participação da Igreja que está na China no caminho da Igreja universal", concluiu o papa.

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    A oração do Papa pelas vítimas do tornado de Oklahoma City
    Telegrama, Santa Marta e Twitter: por três vezes o Pontífice expressou hoje a sua proximidade com os mortos e os desaparecidos por causa da tragédia que destruiu 7 mil moradias nos Estados Unidos

    Por Redacao


    ROMA, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Proximidade e oração. Assim o Papa Francisco exprime as suas condolências pelas vítimas do terrível tornado que atingiu ontem Oklahoma City, nos Estados Unidos. Hoje, pelo menos três vezes o Santo Padre voltou seus pensamentos para as vítimas da tragédia. Em primeiro lugar, esta manhã na Missa na Casa Santa Marta, onde durante a celebração disse: "Rezemos pelas vítimas e os desaparecidos, especialmente as crianças, afetadas pelo violento tornado que atingiu Oklahoma City ontem. Ouvi-nos, ó Senhor! "

    Depois lançou um tweet em Inglês e Espanhol, onde lemos: "Estou perto das famílias de todos aqueles que morreram no tornado em Oklahoma, especialmente por aqueles que perderam crianças. Juntem-se a mim em oração para rezar por eles". Por último, o Papa convidou, por meio do cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, um telegrama a mons. Paul S. Coakley, arcebispo de Oklahoma City, no qual pede para "transmitir a toda a comunidade a certeza da sua solidariedade e proximidade na oração."

    "Consciente da trágica perda de vidas humanas e da imensidão do trabalho de reconstrução que nos espera – continua a mensagem - o Papa pede a Deus Todo-Poderoso para conceder o descanso eterno aos que partiram, a consolação aos aflitos, e a força e esperança para os desabrigados e feridos". Em particular, Papa Francisco "encomenda ao Pai das misericórdias as muitas crianças vítimas e as suas famílias enlutadas" e invoca para os "líderes civis e religiosos locais, e todos os envolvidos nas operações de resgate, os dons do Ressuscitado de consolo, força e perseverança".

    Atualmente os mortos por causa do que o presidente Obama chamou de "o tornado mais destrutivo da história" são 24, dos quais sete crianças. O triste balanço foi entregue pelas autoridades sanitárias que até agora falavam de 91 vítimas, dos quais 20 crianças mortas pelos escombros de uma escola primária. Parece que algumas das vítimas foram contadas duas vezes.

    No entanto já são centenas as pessoas tiradas vivas dos escombros em Moore, subúrbio a sul de Oklahoma City destruído pelo tornado que, com uma circunferência de mais de três quilômetros e ventos de até 300 Km por hora, varreu uma área por cerca de 40 minutos. São mais de 7000 as casas neste momento sem eletricidade, e também um hospital e um pedaço da rodovia sofreram graves danos. As equipes de resgate continuam as buscas entre os edifícios que desabaram, mas a área está tão devastada que é difícil identificar as ruas.

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    O Senhor remiu a todos com seu sangue
    Certezas do papa na missa diária

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "Fazer o bem" é um princípio que une toda a humanidade, indo além da diversidade de ideologias e de religiões, e cria aquela cultura do encontro que é o fundamento da paz. Foi assim que se expressou o papa na missa desta manhã na Casa Santa Marta, transmitida pela Rádio Vaticano e concelebrada com o cardeal Béchara Boutros Raï, patriarca de Antioquia dos Maronitas. Participaram alguns funcionários do Vaticano.

    O evangelho desta quarta-feira nos mostra os discípulos de Jesus tentando impedir uma pessoa externa ao grupo de fazer o bem. "Eles se queixam", disse o papa na homilia, "e dizem o seguinte: 'Se ele não é um de nós, ele não pode fazer o bem. Se não é do nosso partido, não pode fazer o bem'. E Jesus os corrige: 'Não os impeçam. Deixem os outros fazer o bem'. Os discípulos eram um pouco intolerantes", comentou o papa, "fechados na ideia de ser os donos da verdade, na crença de que aqueles que não têm a verdade não podem fazer o bem. E estavam errados. Por isso, Jesus amplia os horizontes deles".

    "A origem desta oportunidade para fazer o bem que todos temos está na criação. Nosso Senhor nos criou à sua imagem e semelhança e nós somos imagem do Senhor. Ele faz o bem e todos nós temos este mandamento no coração: fazer o bem e não fazer o mal. Todos. 'Mas, padre, este aqui não é católico! Ele não pode fazer o bem!'. Pode, sim. E deve. Não pode: deve! Porque ele tem este mandamento na alma. 'Mas, padre, este aqui não é cristão, ele não pode fazer o bem!'. Pode. E deve fazer. Esta mesquinhez de achar que 'os de fora' não podem fazer o bem é um muro que nos leva à guerra e a um tipo de ato que alguns pensaram ao longo da história: matar em nome de Deus. Nós não podemos matar em nome de Deus. Isso é simplesmente uma blasfêmia. Dizer que se pode matar em nome de Deus é uma blasfêmia".

    "Nosso Senhor nos criou à sua imagem e semelhança e nos deu este mandamento no coração: fazer o bem e não fazer o mal".

    "O Senhor remiu a todos, redimiu todos nós com o sangue de Cristo: todos, não só os católicos. Todos! 'Padre, e os ateus?'. Os ateus também. Todos! E este sangue nos torna filhos de Deus de primeira classe! Nós fomos criados filhos à imagem de Deus e o sangue de Cristo redimiu todos nós! E todos nós temos o dever de fazer o bem. E este mandamento para todos nós de fazer o bem eu acho que é um bom caminho para a paz. Se nós, cada um de nós, fizer o bem aos outros, pouco a pouco, lentamente, realizamos aquela cultura do encontro: aquela cultura de que tanto precisamos. Encontrar-se fazendo o bem. 'Mas eu não acredito, padre, eu sou ateu!'. Mas faça o bem: vamos nos encontrar lá".

    "Fazer o bem não é uma questão de fé, mas um dever, um cartão de identidade que o Pai deu a todos nós, porque Ele nos fez à sua imagem e semelhança. E ele faz o bem, sempre".

    O papa Francisco terminou a homilia dizendo: "Hoje é dia de Santa Rita, padroeira das coisas impossíveis, embora isto pareça impossível. Peçamos a ela esta graça, esta graça de que todos, todos, todas as pessoas, façam o bem, e que todos nós nos encontremos nesta obra, que é uma obra da criação, que se assemelha à criação do Pai. Uma empresa familiar, porque todos somos filhos de Deus: todos, todo o mundo! E Deus ama a todos nós! Que Santa Rita nos conceda esta graça, que parece quase impossível".

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    O poder na Igreja consiste em servir
    Homilia doHomilia do Santo Padre Francisco na missa diaria celebrada na capela da Casa Santa Marta


    CIDADE DO VATICANO, 21 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Para um cristão, progredir significa rebaixar-se, a exemplo de Jesus. É o que o papa Francisco destacou na missa desta manhã na Casa Santa Marta. O papa também reiterou que o verdadeiro poder está em servir e que não deve existir a luta pelo poder na Igreja.

    Na missa, concelebrada pelo diretor de programação da Rádio Vaticano, pe. Andrzej Koprowski, SJ, participou um grupo de funcionários da emissora e outro grupo do Gabinete vaticano de Peregrinos e Turistas.

    Também estavam presentes o diretor da revista Civiltà Cattolica, pe. Antonio Spadaro, SJ, e Maria Voce e Giancarlo Faletti, presidente e vice-presidente do movimento dos Focolares. As informações são da Rádio Vaticano.

    O poder do serviço

    Jesus está falando da sua paixão, mas os discípulos começam a discutir sobre quem é o melhor entre eles. Este é o amargo episódio narrado pelo evangelho de hoje, que ofereceu a oportunidade ao papa de propor uma meditação sobre o poder e o serviço. "A luta pelo poder na Igreja não é coisa dos nossos dias", disse ele. "Ela começou ainda no tempo de Jesus".

    Francisco destacou também que, "na perspectiva evangélica de Jesus, a luta pelo poder na Igreja não deve existir", porque o poder real, aquele que o Senhor "nos ensinou com o exemplo", é "o poder do serviço".

    "O verdadeiro poder é o serviço. Ele não veio para ser servido, mas para servir, e o serviço dele foi o serviço da cruz. Jesus se humilhou até a morte e morte de cruz por nós, para nos servir, para nos salvar. E não existe outro jeito na Igreja de irmos para frente".

    Rebaixar-se para progredir

    "Para o cristão, ir para frente, progredir, significa rebaixar-se. Se não aprendermos esta regra cristã, nunca seremos capazes de entender a verdadeira mensagem de Jesus sobre o poder".

    Progredir, agregou o papa, significa "estar sempre a serviço". Na Igreja, "o maior é aquele que serve, aquele que está mais a serviço dos outros". Esta "é a regra". E, no entanto, desde o princípio até agora, tem havido "lutas pelo poder na Igreja", inclusive "na nossa forma de falar".

    Porque "quando uma pessoa recebe um cargo, que, aos olhos do mundo, é um cargo superior, as outras pessoas dizem: 'Ah, essa mulher subiu de cargo para presidente daquela associação, ou esse homem foi promovido'... Este verbo, promover, é, sim, um belo verbo, e ele deve ser usado na Igreja. Sim, ele subiu à cruz, foi promovido à humilhação. Esta é a verdadeira promoção, aquela que nos 'assemelha' mais a Jesus!".

    O papa recordou que Santo Inácio de Loyola, nos exercícios espirituais, pedia ao Senhor Crucificado "a graça da humilhação". Este, reiterou Francisco, é "o verdadeiro poder do serviço da Igreja". Este é o verdadeiro caminho de Jesus, a verdadeira promoção.

    "O caminho do Senhor é o seu serviço. Ele fez o seu serviço, nós também temos que ir atrás dele pelo caminho do serviço. Este é o verdadeiro poder na Igreja. Eu gostaria de orar hoje por todos nós, para que Nosso Senhor nos dê a graça de compreender que o verdadeiro poder na Igreja é o serviço. E também para compreender aquela regra de ouro que Ele nos ensinou com o exemplo: para um cristão, progredir, avançar, significa rebaixar-se, abaixar-se... Peçamos esta graça".

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    A oração opera milagres, diz o papa
    Certezas de Francisco manifestadas na missa diária


    CIDADE DO VATICANO, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Uma oração valente, humilde e forte consegue milagres: esta é a ideia principal que o papa apresentou na manhã de hoje, durante a missa celebrada na Casa Santa Marta. Participaram alguns funcionários da Rádio Vaticano, acompanhados pelo diretor, o pe. Federico Lombardi, SJ.

    A liturgia do dia apresenta a passagem do evangelho em que os discípulos não conseguem curar uma criança. O próprio Jesus precisa intervir e se queixa da falta de fé dos presentes. Ao pai do menino, que pede ajuda, ele responde que "tudo é possível para aquele que crê".

    Conforme o relato da Rádio Vaticano, Francisco ensinou que também os que querem amar Jesus acabam muitas vezes não se arriscando muito na fé, nem se confiando totalmente a Ele: "Mas por que essa falta de fé? Eu acredito que é o coração que não se abre, o coração fechado, o coração que quer ter tudo sob controle".

    É um coração, portanto, que "não passa o controle para Jesus", disse o papa. E quando os discípulos perguntam a Cristo por que não conseguiram curar o jovem, o Senhor diz que aquela "espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum jeito, a não ser pela oração".

    "Todos nós temos um pouco de incredulidade no nosso interior". É necessária "uma oração forte, e esta oração humilde e forte faz com que Jesus consiga realizar o milagre. A oração para pedir um milagre, "para pedir uma ação extraordinária", continua o papa, "deve ser uma oração que envolve, que envolve a nós todos".

    Francisco narrou então um incidente acontecido na Argentina: uma menina de sete anos adoece e os médicos lhe dão poucas horas de vida. Seu pai, um eletricista, um "homem de fé", "fica louco" e, nessa loucura, pega um ônibus até o santuário mariano de Luján, a setenta quilômetros de distância: "Ele chegou depois das nove da noite, quando já estava tudo fechado. E começou a rezar a Nossa Senhora, com as mãos apoiadas na cerca de ferro. E ele orava e orava, enquanto chorava e chorava... E ficou lá durante a noite toda, assim. Mas aquele homem estava lutando: ele lutava com Deus, lutava de verdade com Deus para conseguir a cura da sua filha. Depois, depois das seis da manhã, ele foi para a rodoviária, pegou o ônibus e chegou em casa, e foi para o hospital às nove da manhã, mais ou menos. E encontrou a esposa chorando. Ele pensou no pior. 'Mas o que aconteceu? Não estou entendendo, não estou entendendo! O que foi?'. 'É que os médicos vieram e me disseram que a febre desapareceu, que ela está respirando bem, que ela não tem mais nada!', disse a mulher. 'Ela vai ficar internada mais dois dias, mas eu não entendo o que aconteceu!'. Isso ainda acontece, viram só? Existem milagres!", afirmou o papa.

    Mas é preciso orar com o coração: "Uma oração valente, que luta para conseguir tal milagre; não essas orações gentis: 'Ah, eu vou rezar por você', e recito um pai-nosso, uma ave-maria e depois me esqueço. Não! Mas uma a oração valorosa, como a de Abraão, que lutava com o Senhor para salvar a cidade; como a de Moisés, que mantinha as mãos levantadas e se cansava, orando ao Senhor; como a de muitas pessoas, de tantas pessoas que têm fé e que oram e oram com a fé. A oração faz milagres, mas nós temos que acreditar! Eu acho que podemos fazer uma linda oração... e dizer hoje, durante todo o dia: 'Senhor, eu creio, mas me ajuda na minha incredulidade'... E quando nos pedirem para rezar por tanta gente que sofre nas guerras, por todos os refugiados, por todos aqueles dramas que estão acontecendo neste momento, rezar, mas com o coração, para Nosso Senhor: 'Faz, Senhor!', e dizer: "Senhor, eu acredito. Mas me ajuda na minha incredulidade'. Vamos fazer isto hoje", convidou Francisco.

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    Santa Sé
    O Vaticano não é um paraíso fiscal
    Apresentado o primeiro relatório anual da Autoridade de Informação Financeira do Vaticano

    Por Antonio Gaspari


    ROMA, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "O IOR não é um banco comercial e o Vaticano não é um paraíso fiscal. A Santa Sé é um parceiro credível na luta internacional contra a lavagem de dinheiro", afirmou nesta manhã René Brülhart, diretor da Autoridade de Informação Financeira (AIF) do Vaticano, durante a apresentação do primeiro Relatório Anual sobre as atividades de informação financeira e supervisão voltada a prevenir e combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

    De acordo com o relatório, a AIF informou ter identificado em 2012 seis transações suspeitas relativas ao IOR (Instituto para as Obras de Religião), ao passo que em 2011 tinha havido uma única operação suspeita.

    René Brülhart não entrou em detalhes, mas ressaltou que a AIF "encaminhou dois informes ao Promotor de Justiça do Vaticano para uma investigação mais aprofundada".

    O diretor da AIF afirmou ainda que começou uma triagem e uma análise dos fluxos de transações em dinheiro feitas pelas entidades supervisionadas.

    "No esforço para combater ativamente qualquer potencial abuso do sistema financeiro, nós começamos uma interação estreita e construtiva com a Secretaria de Estado, a Gendarmaria, o Promotor de Justiça e as instituições sob nossa supervisão, a fim de melhorar o conhecimento e a segurança e assegurar a cooperação interna coordenada".

    Para Brülhart, "as estatísticas e a tendência a partir de 2012 são encorajadoras e indicam que o sistema está em constante aperfeiçoamento".

    Relevantes, de acordo com ele, são "os progressos na cooperação internacional, com base no compromisso claro da Santa Sé para ser um parceiro credível na luta internacional contra a lavagem de dinheiro". Em 2012, de fato, foram assinados acordos com as autoridades competentes da Bélgica e da Espanha. Brülhart ressalta que "o reforço da cooperação internacional com outros países e jurisdições relevantes continuará a ser a nossa política em 2013".

    Entre outras medidas, este ano prevê um novo reforço do sistema de prevenção e combate aos crimes financeiros, incluindo a adoção de recomendações da Moneyval para adequar ou alterar a atual legislação a respeito.

    A AIF é a autoridade competente da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano para as informações financeiras e para a supervisão e regulamentação em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Foi criada em 2010 e entrou em operação em abril de 2011. Seu responsável é o cardeal Attilio Nicora.

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    Papa Francisco reconfirma o cardeal Vallini como seu vigário para a diocese de Roma
    Carta datada de 18 de maio foi publicada hoje em latim


    CIDADE DO VATICANO, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Foi publicada hoje a carta em latim datada de 18 de maio em que o papa Francisco confirma o cardeal Agostino Vallini como seu vigário para a diocese de Roma. Em 27 de junho de 2008, o Santo Padre Bento XVI o nomeara vigário geral para a diocese de Roma e arcipreste da basílica papal de São João de Latrão. O cardeal Vallini também é o Grande Chanceler da Pontifícia Universidade Lateranense.

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    "Rezemos pelas vítimas e pelas pessoas desaparecidas, especialmente as crianças"
    O papa reza pelas vítimas do tornado que devastou Oklahoma City


    CIDADE DO VATICANO, 21 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "Rezemos pelas vítimas e pelas pessoas desaparecidas, especialmente as crianças, afetadas pelo violento tornado que atingiu Oklahoma City ontem. Ouvi-nos, Senhor!", pediu o papa Francisco na missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta. Informou o comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano

    Francisco reiterou o pedido com um tuíte na conta @Pontifex: "Estou ao lado das famílias de todos aqueles que morreram com a passagem do tornado de Oklahoma, em especial aqueles que perderam filhos pequenos. Unam-se a mim na oração por eles!".

    O tornado que atingiu o Estado de Oklahoma, nos EUA, deixou um trágico saldo de mortes, cujos números ainda são imprecisos devido às contagens duplas e ao caos que se seguiu ao flagelo. Sob os escombros de uma escola primária pode haver dezenas de crianças. Mais de 7.000 casas foram destruídas, com blocos inteiros da periferia de Oklahoma City reduzidos a entulho. Os feridos e desaparecidos são mais de uma centena. Além de Oklahoma City, a cidade vizinha de Moore também viu seus edifícios e sua infraestrutura serem devastados.

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    Vaticano nega suposto exorcismo feito pelo papa Francisco
    Informações baseadas em suposições tinham sido divulgadas pela mídia


    CIDADE DO VATICANO, 21 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O porta-voz da Santa Sé, pe. Federico Lombardi, SJ, enviou um comunicado à imprensa sobre os boatos relatados em diversos meios de comunicação sobre um exorcismo que teria sido realizado pelo papa Francisco. Lombardi afirma que "o papa não teve nenhuma intenção de realizar um exorcismo, mas, simplesmente, de orar por uma pessoa que sofria e que lhe foi apresentada".

    O fato ocorreu no final da missa deste domingo de Pentecostes, na praça de São Pedro. Como de costume, o papa se aproximou de um por um dos doentes que estavam na praça e foi cumprimentando todos eles. Ao chegar perto de um dos enfermos, o sacerdote que o acompanhava disse ao papa algumas palavras que não foram registradas publicamente. O papa então impôs as mãos sobre a cabeça do doente e orou por ele.

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    Pregação Sagrada
    A pregação dos exercícios espirituais inacianos
    Como melhorar a pregação sagrada: coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor e professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo

    Por Pe. Antonio Rivero, L.C.


    SãO PAULO, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Depois de explicar o que é um retiro espiritual de um dia ou de meio dia, tratarei hoje dos exercícios espirituais, em conformidade com as ideias de Santo Inácio de Loyola, a quem Deus inspirou este método de oração e de transformação interior no século XVI, o século de ouro espanhol, e que a Igreja recomenda vivamente até hoje.

    Santo Inácio considerava os exercícios não como "obra sua", mas como um dom de Deus para toda a Igreja. Ele concebeu e realizou os exercícios não como doutrina especulativa, mas experimentou-os ele próprio numa gruta-mosteiro de Manresa, onde, durante quase um ano, levou vida de asceta e penitente, e, como escreve em sua Autobiografia, "tratava com Deus da mesma forma que um menino trata com seu professor" (Autobiografia, 27).

    Primeiro, falemos do que são os Exercícios Espirituais e da sua finalidade. São um método espiritual e prático ao mesmo tempo, para (1) escutar a Deus e ordenar a vida de acordo com Deus, ou seja: acomodar cada coisa em seu lugar conforme a vontade de Deus, que deve ser sempre a bússola da nossa vida; (2) fazer, assim, uma opção madura, livre, amorosa, depois de um sério discernimento na presença de Deus e com a ajuda do diretor espiritual; e, finalmente (3), escolher o que Deus quer de cada um de nós para darmos glória a Ele e sermos felizes aqui e na outra vida. O Evangelho é a medula dos exercícios espirituais.

    Segundo, há dois modos de realizá-los. (1) Os chamados exercícios espirituais em casa, durante os quais se mantêm as tarefas comuns do próprio estado de vida. É uma adaptação que Santo Inácio mesmo fez, em sua anotação 19, para que pessoas muito ocupadas pudessem fazer seus exercícios sem abandonar as atividades cotidianas: elas vão, à tarde ou à noite, até uma igreja ou local apropriado em que um sacerdote ou leigo bem preparado lhes oferece uma meditação; voltam para casa e, durante o dia, procuram refletir nas ideias dos exercícios, sem deixar de cumprir as suas tarefas e trabalhos; (2) o outro modo consiste em dedicar alguns dias, no mínimo três, em uma casa de retiro, sem outras ocupações, para entrar em oração com a tranquilidade necessária, escutar a Deus, dialogar com Ele e revisar a própria vida a fim de mudar o que deve ser mudado, de modo que a vida corresponda ao plano de Deus.

    Terceiro, qual é a duração dos exercícios espirituais? No plano original de Santo Inácio, eles deveriam durar um mês, ou quatro semanas. Cada semana tem um objetivo concreto que poderíamos resumir assim em latim: na primeira semana, "deformata reformare" (reformar o que está deformado em nós, devido ao pecado e aos apegos que nos impedem de cumprir a vontade de Deus e atrasam a nossa santificação); na segunda, "reformata conformare" (conformar o que foi reformado, ou seja, conformar a nossa vida com Cristo Ideal e Modelo); na terceira, "conformata confirmare" (confirmar e consolidar o que foi conformado, meditando na Paixão e Morte de Cristo e deixando que o seu sangue bendito nos una à sua cruz); e na quarta, "confirmata transformare" (transformar, por meio do amor, o que foi confirmado: as decisões da vontade, graças ao poder de Cristo Ressuscitado e à força do seu Espírito, refletindo uma vida luminosa, cheia de fervor e de zelo ardente pela glória de Deus e de testemunho convicto perante os outros).

    Quarto, como vivê-los? Eu sugiro sempre quatro atitudes, e, para gravá-las melhor, elas são "quatro S". Em Silêncio. Com Serenidade. Com Sinceridade. Com Seriedade. Em silêncio, para escutar com nitidez a voz de Deus e a voz do meu próprio coração; silêncio interior e silêncio exterior. Serenidade, para que o demônio não aproveite para nos tirar a paz ao meditarmos sobre os nossos pecados e apegos. Sinceridade, para chamar as coisas pelo nome. E seriedade, porque com Deus não se brinca e de Deus ninguém escarnece. Deus é Pai, mas não é um bonachão.

    Na próxima semana, continuaremos explicando esse tipo de prédica sagrada que são os exercícios espirituais.

    O artigo anterior pode ser lido clicando aqui.

    Caso você queira se comunicar diretamente com o Pe. Antonio Rivero escreva para arivero@legionaries.org e envie as suas dúvidas e comentários.

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    Igreja e Religião
    Papa não fez exorcismo, mas doente realmente estava possuído
    Entrevista com Pe. Juan Rivas, L.C., sacerdote que levou o enfermo para receber a benção do Papa Francisco depois da missa de Pentecostes na Praça de São Pedro

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 26 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Um "suposto exorcismo" realizado pelo Papa Francisco, ao final da missa de Pentecostes, na praça de São Pedro foi notícia mundial em diversos meios de comunicação, especialmente depois do programa "Vaderretro" do canal SAT 2000, da televisão italiana.

    Tal notícia foi esclarecida pelo Pe. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, em nota do dia 21 de maio. (Cfr. http://www.zenit.org/pt/articles/vaticano-nega-suposto-exorcismo-feito-pelo-papa-francisco). Nessa, Pe. Lombardi explicou que o "Papa Francisco não teve nenhuma intenção de fazer um exorcismo, mas simplesmente de orar por uma pessoa que sofria e que lhe foi apresentada".

    No entanto, na nota da Assessoria de Imprensa da Santa Sé não se afirma e nem se nega que o tal enfermo apresentado numa cadeira de rodas, realmente era ou não era um "demopatólogo", uma pessoa que padecia de uma possessão diabólica.

    Para saber mais detalhes desse caso, ZENIT procurou o sacerdote que levou o enfermo ao Papa, Pe. Juan Rivas, LC, e lhe propomos uma entrevista.

    Pe. Juan Rivas Pozas, L.C., é fundador do Centro Multimídia Hombre Nuevo e produtor do programa de rádio e TV que tem o mesmo nome, localizado na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.

    Apresentamos aos nossos leitores a entrevista a seguir:

    ***

    ZENIT: O homem que você apresentou ao Papa para ser abençoado depois da missa de Pentecostes, na praça de São Pedro, estava realmente possuído?

    Pe. Juan Rivas: Sim. Tinha quatro demônios. O Pe. Gabriel Amorth fez o exorcismo e os quatro disseram o seu nome mas isso nós já sabíamos, porque essa pessoa recebeu 30 exorcismos de 10 sacerdotes.

    ZENIT: Como vocês se conheceram? Quem é ele (se você pode dizer).

    Pe. Juan Rivas: Eu o conheci em um café na sua cidade natal. Eu tinha ido a essa cidade para dar uma conferência sobre a Divina Misericórdia e ele pediu para falar comigo. Seu problema era que tinha 4 demônios. Os exorcistas diziam que era um caso estranho porque de acordo com os demônios, eles não saiam porque "A Senhora" não permitia, que provavelmente tinha uma missão mas que não sabiam qual era. Quando lhe pedi mais informação sobre os demônios me disse que um era um bruxo que antes do cristianismo oferecia sacrifícios de bebês não nascidos aos demônios. No mesmo instante entendi qual era a missão: como eu há anos já vinha dizendo ao meu auditório na cidade de Los Angeles que a violência no México estava relacionada com o aborto, porque aconteceu no mesmo ano em que se aprovou a lei, cresce em proporção e se parece na sua crueldade lhe disse: "Está claro qual é a tua missão".

    A sua possessão tem relação com o grande crime que cometeu México ao aprovar a lei do aborto.

    Mas o crime é duplo porque se aprovou o aborto onde está Maria de Guadalupe, a Virgem grávida. Isso foi um claro não a Cristo dado pelos legisladores.

    Mais detalhes sobre isso eu coloquei, já há alguns meses no meu livro: LO QUE ESTÁ POR VENIR. "A tua missão é dizer aos bispos mexicanos que denunciem o crime, alertem das consequências canônicas aos católicos que apoiam este crime, reparem Nossa Senhora de Guadalupe pela grave ofensa e consagrem de novo a Nação a Maria e façam a renúncia a Satanás como se faz nas promessas batismais".

    Ele pressentia que ao começar a fazer o que eu lhe dizia os demônios o atacariam mais e assim aconteceu. Me escrevia mensagens dizendo que sofria muito e sentia que morreria. Ao piorar a sua situação decidiu ver o Papa para que lhe desse a sua benção porque uma senhora (desconheço a história) afirmava que tinha sido liberta do demônio simplesmente vendo a eleição do Papa Francisco. Nossa intenção era pedir ao Papa a sua benção e entregar-lhe os documentos assinados pelos exorcistas onde afirmavam o que se pedia que os bispos mexicanos fizessem e o Pe. Amorth revelou na terça-feira seguinte.

    ZENIT: Depois da oração do Papa, ele foi liberto?

    Pe. Juan Rivas: Não foi liberto, os demônios dizem que "a Senhora" não os deixa até que os bispos não cumpram a condição, que é o ato de reparação e expiação e a consagração à Maria Imaculada que os bispos mexicanos têm que fazer pelo pecado do povo.

    ZENIT: Algum exorcista em concreto deu a sua opinião sobre o caso?

    Pe. Juan Rivas: Na opinião do Pe. Gabriel Amorth o Papa fez um verdadeiro exorcismo e o afirmou várias vezes. De acordo com o Pe. Fortea o Papa não fez nenhum exorcismo mas somente deu a sua benção e o demônio se manifestou. Eu sou desta segunda opinião que coincide com a declaração do porta-voz do Vaticano. Mas estou convencido de que essa bênção do Papa será decisiva na sua futura libertação, se os bispos Mexicanos cumprem com o requisito.

    Na minha opinião é ridículo quando dizem que este exorcismo criou uma grave confusão no Vaticano. Seria difícil para o Vaticano e para o Papa se o exorcismo fosse um ato de obscurantismo medieval como, infelizmente, muitas pessoas pensam dentro da Igreja. Mas, na realidade, o exorcismo é um dever ordinário dos bispos e uma obra de misericórdia com os acorrentados pelo demônio, e Cristo nos deu o exemplo.

    ZENIT: Apesar do Papa não ter querido fazer uma oração de exorcismo, foi o que ele fez?

    Pe. Juan Rivas: O Papa não fez exorcismo. O exorcismo foi feito pelo Pe. Amorth e participaram deste exorcismo outros dois sacerdotes espanhóis, um é exorcista de Valência, duas mulheres e dois assistentes do Pe. Amorth. O exorcismo não é um ato de magia, por isso, ainda que o começo da sua libertação, na minha opinião, começou com a benção do Papa, se requer ainda mais exorcismos, disseram os exorcistas.

    ZENIT: Qual é o motivo das possessões diabólicas no México e no mundo?

    Pe. Juan Rivas: Não se pode generalizar. Mas os casos de possessão devem-se em primeiro lugar ao pecado mortal, com o pecado mortal expulsamos Deus da nossa alma e a casa, como diz Nosso Salvador, fica vazia. Não podemos viver em pecado mortal. No caso em que estamos falando, o de Angelo, a sua possessão está relacionada com o triunfo do Coração Imaculado de Maria prometido em Fátima. Os demônios não podem falar contra si mesmos se "a Senhora" não lhes obrigasse a fazê-lo ao pisar-lhes a cabeça. Para que este triunfo aconteça, México tem que reconher a sua missão de nação privilegiada e voltar à fé de sempre quando cantávamos: "A Virgem Maria é nossa protetora, nossa defensora, não tememos nada. Somos cristãos e somos mexicanos: Guerra, guerra contra Lucifer! O que pede Nossa Senhora não é nada extraordinário, mas um ato de fé e de reparação.

    O demônio não é um deus poderoso, ele já foi vencido e derrotado por Cristo na cruz, mas o neo-paganismo, o apagão da fé no mundo atual, e que os pastores estejam adormecidos, distraídos, favorece a sua ação. Se as autoridades eclesiásticas corrigem a sua atitude e denunciam o aborto (e outras manifestações do mal) e trabalhamos todos por reverter essa lei que promove a violência contra os mais fracos e indefesos, se se renuncia a Satanás (até mesmo com um exorcismo do país) e se consagra o país à Maria, o demônio será acorrentado e chegará o Triundo do Coração Imaculado de Maria. Esclareço que isso não é um ato de magia, mas todo um processo de conversão que começa de baixo, no lar.

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    Comunidade de comunidades: uma nova paróquia
    Publicado o documento de estudos número 104 dirigido aos fieis de todo o Brasil

    Por Pe. Rafael Fornasier


    BRASíLIA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "Com a finalidade de levar a Boa-nova de Jesus a todos os povos, como o exige a nova evangelização, todas as Paróquias e suas pequenas comunidades devem ser células vivas, lugares para promover o encontro pessoal e comunitário com Cristo, para experimentar a riqueza da liturgia, para proporcionar uma formação cristã inicial e permanente e para educar a todos os fiéis na fraternidade e na caridade, especialmente para com os pobres."[1]

    Nesta perspectiva da nova evangelização para a transmissão e a vivência da fé em nossos dias e em nosso país, a 51ª Assembleia da CNBB aprovou o documento de estudos sobre o tema Comunidade de comunidades: uma nova paróquia[2] para que seja um instrumento de trabalho para as nossas Igrejas particulares e suas diversas e variadas comunidades presentes em todo o Brasil. Isso com a finalidade de auxiliar na necessária e urgente reflexão e operacionalização da conversão pastoral de nossas paróquias.

    As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil - 2011-2015 (DGAE) propõem à Igreja "evangelizar a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10, 10), rumo ao Reino definitivo."[3]

    Por isso, o texto presente deste documento busca enraizar, logo de início (I Capítulo), a experiência eclesial, que se concretiza em nossas comunidades, na Palavra de Deus que nos ilumina e nos orienta através das palavras, dos gestos e da vida do próprio Cristo e dos seus discípulos. É a Palavra de Deus que permite a todo cristão ver e julgar a realidade na qual está inserido e a qual é chamado a transformar com um novo ardor missionário através de um agir que contribua para que a paróquia em que vive seja, de fato, presença viva de Jesus Cristo, pela ação do Espírito Santo, em meio às pessoas e às famílias, em meios às casas e às cidades, como aquele que não se cansa de repetir: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28, 20).

    No Capítulo II, busca-se compreender que, embora através de distintos modos de concretização da experiência cristã comunitária, a comunidade eclesial, ao longo da história, se consolidou, com maior ou menor êxito em certos períodos, através da escuta e da vivência da Palavra de Deus, transmitida e aprofundada através dos ensinamentos dos discípulos de Jesus. Esta realidade eclesial devia viver da comunhão fraterna e da caridade efetiva entre os membros de uma mesma comunidade ou realidade, sempre abertos a acolher o próximo; da Eucarística, vivida em todas as suas dimensões como fonte e ápice de toda a vida da Igreja; e da vida de perseverante oração. Estes elementos caracterizavam a comunidade paroquial como "Igreja Doméstica" (Domus Ecclesiae), que era chamada a zelar tanto pelo culto quanto pela comunhão, pelo serviço, pelo testemunho e pelo anúncio da Boa-nova. No entanto, fez-se e faz-se necessário hoje propor uma renovação de nossas paróquias segundo o Concílio Vaticano II e as Conferências Latino-Americanos, para que elas possam ser cada vez mais comunidade de comunidades, como afirma o Documento de Aparecida.

    Para tanto, o Capítulo III nos apresenta desafios atuais e, por vezes, complexos, que se apresentam à nossas comunidades paróquias e que devem ser enfrentados pelos discípulos-missionários de Cristo neste momento de mudança de época. São desafios que podem também ser considerados oportunidades de transformação no âmbito da vida pessoal e familiar, da comunidade e da sociedade, e que devem provocar urgente conscientização e ação em vista de uma renovada experiência eclesial.

    O último capítulo do documento delineia alguns traços fundamentais da identidade da comunidade cristã, apontando as suas bases para a efetiva experiência eclesial, marcada pelo agir de todos os batizados. Neste capítulo se recorda a necessária integração das diversas experiências de comunidade na comunhão paroquial e no compromisso com um planejamento conjunto de ação pastoral, em nível da Igreja particular ou local. Aponta-se ainda para a transformação das estruturas com o objetivo de aproximação e acolhimento mais humanizado das pessoas, membros ou não da comunidade; para a conversão e a articulação de todo o povo de Deus, ministros ordenados e leigos, através da responsabilidade concretamente partilhada; e para a adaptação às novas linguagens que caracterizam sobretudo as gerações mais jovens. Por fim, algumas proposições são avançadas no intuito de suscitar mais reflexão e aprofundamento em vista do exercício de uma caridade continuamente inventiva em nossas comunidades paroquiais.

    Ao se concluir com algumas considerações, o presente documento convida a Igreja do Brasil a repensar sua vocação lá onde esta se concretiza no dia a dia das pessoas e comunidades, e propõe, para isso, que as paróquias, as Igrejas particulares e os Regionais da CNBB, assumam-no em suas assembleias ou organizem encontros, para recolherem contribuições na linha da reflexão, da operacionalização, das sugestões e da partilha de experiências quanto ao tema Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. Tais contribuições vindas de nossas comunidades serão também importantes para as modificações que se fizerem necessárias ao atual documento, antes de submetê-lo, mais uma vez, à avaliação dos bispos do Brasil, e encaminhá-lo para votação final na 52ª Assembleia da CNBB, em 2014.

    *Pe. Rafael Cerqueira Fornasier é sacerdote da Arquidiocese de Niterói, membro da Comunidade Emanuel, mestre em Antropologia Teológica e assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB.

    [1] CNBB, A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã. Sínodo dos Bispos. XIII Assembleia Geral Ordinária. Homilias e Pronunciamentos do Papa Bento XVI. Mensagem ao Povo de Deus e Propostas dos Padres Sinodais. Brasília: Edições da CNBB, 2013, p. 75.

    [2] Disponível nas Edições da CNBB e livrarias católicas, bem como no site da CNBB para download.

    [3] DGAE, Objetivo Geral, p. 9.

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    «Ternura» e «afeto» a cada pessoa que procura a Igreja
    Reunião do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Braga promove reflexão a respeito da iniciação cristã


    BRAGA, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Braga se reuniu ontem durante todo o dia, tendo como principal ponto de reflexão a importância de se «promoverem iniciativas de iniciação cristã», nomeadamente no «acompanhamento dos pais que pedem o batismo para os seus filhos» e nas «questões relativas aos padrinhos».

    Segundo o padre Luís Marinho, secretário deste importante órgão consultivo, a Arquidiocese está a promover «uma reflexão a respeito da iniciação cristã», que será entretanto publicado e distribuído.

    «Pretende-se que o documento resulte de uma reflexão alargada ao nível dos arciprestados e dos diversos departamentos pastorais», acrescentou.

    Recordando que o Conselho Presbiteral se debruçou sobre o plano pastoral do próximo ano, que tem como mote a "Fé celebrada", o padre Luís Marinho abordou ainda as questões levantadas neste âmbito: «a importância da oração e dos percursos de iniciação à oração, quer na dimensão litúrgica, quer na dinâmica da oração e acompanhamento pessoal e também a proposta de retiros, quer ao nível dos arciprestados, quer nos santuários arquidiocesanos».

    Ainda a propósito desta temática, foi reafirmada a «centralidade da comunidade em todo o percurso de iniciação cristã», sublinhando-se a importância dos sacramentos serem também «um caminho de iniciação à vida comunitária».

    Outra das conclusões que emergiu do Conselho Presbiteral, realizado no centro pastoral diocesano, foi a urgência de «melhorar o aspeto do acolhimento» na Arquidiocese, nomeadamente manifestando «ternura» e «afeto» a cada pessoa que procura a Igreja.

    Outro dos assuntos em discussão foi o Fundo "Partilhar com Esperança", que nasceu precisamente por sugestão deste órgão consultivo há cerca de dois anos, para auxiliar as famílias em dificuldade económica e financeira.

    Em 2012, este fundo distribuiu, no total, cerca de 80 mil euros e, nos primeiros três meses de 2013, já apoiou com um valor a rondar os 25 mil euros, o que significa um aumento de pedidos, sobretudo para auxiliar ao pagamento de rendas de casa e contas de luz, água e gás.

    O responsável pela gestão deste fundo sublinhou a atitude de alguns senhorios, que, sensibilizados pela situação financeira dos seus inquilinos, acabam por perdoar parte das dívidas. Em sentido contrário, foi feito um lamento quanto à atitude da EDP que, não só não perdoa faturas em atraso, como também aplica sanções como condição para a reativação do fornecimento, algo considerado distante da «atitude de responsabilidade social» que deve demarcar o tecido empresarial.

    Durante este encontro, discutiu-se ainda a importância da religiosidade popular e a necessidade de desenvolver uma formação específica para os ministérios litúrgicos.

    Recorde-se que, o Conselho Presbiteral reúne duas vezes por ano, tendo como função a auscultação e aconselhamento do Arcebispo no governo da Arquidiocese. Neste conselho têm assento, entre outros, os bispos auxiliares, vigários episcopais, representantes de todos os arciprestados da diocese, bem como responsáveis das diversas vigariarias.

    Arcebispo pede «nova mentalidade» aos sacerdotes

    Pronunciando-se durante o conselho presbiteral, D. Jorge Ortiga pediu aos sacerdotes «uma nova mentalidade», centrada fundamentalmente na «oração» e na «Lectio Divina».

    Para o prelado bracarense, a Igreja só tem futuro se for capaz de apostar «numa séria iniciação cristã».

    «Se a iniciação e a formação são o núcleo duro, a constituição de comunidades crentes, talvez com menos cristãos mas mais conscientes nas motivações, é o alerta que o Espírito Santo nos lança nesta hora de mudança», sublinhou.

    Terminando a sua intervenção, o Arcebispo renovou o apelo para que se realize «em todas as comunidades» o Dia paroquial ou Interparoquial da Fé, que era um dos objetivos lançados para o presente ano pastoral.

    Antes de terminar este encontro, D. Jorge Ortiga fez questão de informar o conselho presbiteral a respeito das finanças da Arquidiocese.

    A notícia foi publicada no site oficial da Arquidiocese de Braga: http://www.diocese-braga.pt/

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    A Igreja não é uma ONG. É uma história de amor
    No discurso de abertura da 65ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, o cardeal Angelo Bagnasco cita o papa Francisco e sua proposta de renovar a beleza e a caridade

    Por Antonio Gaspari


    ROMA, 21 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "A Igreja não é uma ONG. É uma história de amor", disse o papa Francisco na homilia de 24 de abril. A frase foi repetida hoje, em Roma, pelo cardeal Angelo Bagnasco, no discurso de abertura da 65ª Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI).

    "Longe do olhar da fé", disse o presidente da CEI, "não conseguimos entender nada do mistério da Igreja, e cada leitura o distorce, porque é mundana".

    "Isto não é resultado de nenhuma estratégia obscura. Não há mistério algum: é a extraordinária simplicidade de Deus, que escapa das complicações desagregadoras dos homens e que faz da Igreja o lugar em que Deus e o homem se encontram e, juntos, traçam o caminho".

    O arcebispo de Gênova declarou que o início do pontificado do papa Francisco convida os bispos "a retornar à beleza e ao mistério da Igreja", recordando que Paulo VI, na conclusão do concílio Vaticano II, tinha afirmado que "para conhecer o homem, o verdadeiro homem, o homem integral, é preciso conhecer a Deus" e que "no rosto de cada homem, especialmente quando as lágrimas e sofrimentos o tornam transparente, podemos e devemos vislumbrar o rosto de Cristo".

    Somente assim, dizia Paulo VI, "o nosso humanismo se torna cristianismo, e o nosso cristianismo se torna teocêntrico, de modo que possamos enunciar: para conhecer a Deus, devemos conhecer o homem".

    Para evitar uma decadência sem futuro, o presidente da CEI repropôs o apoio à vida e à família. O cardeal relembra que "a família, patrimônio incomparável da humanidade, mais uma vez deu prova de si ao revelar-se a primeira e principal guarnição não só da vida, mas também das energias morais e da solidez social e econômica".
    "É um bem universal. Demoli-la é um crime", disse o purpurado, pedindo que o grave problema demográfico seja levado em séria consideração.

    "Para um futuro melhor, é necessária uma recuperação cultural para se discernirem as categorias conceituais e morais que descrevem ou deformam o alfabeto do humano, com os seus elementos fundamentais como a pessoa, a vida e o amor, o casal e a família, o casamento e a liberdade educativa, a justiça".

    A este respeito, o presidente da CEI observou que "a necessidade urgente de superar a crise econômica não deve levar ao esquecimento do rosto delicadíssimo da vida humana".

    Por esta razão, os bispos italianos se juntaram com firme convicção à iniciativa dos Movimentos pela Vida, que, na Europa, estão empenhados na coleta de um milhão de assinaturas para pedir que as instituições europeias reconheçam o estatuto do embrião e suspendam todo o financiamento destinado a experimentação com embriões humanos (iniciativa "Um de Nós", www.unodinoi.mpv.org).

    "A dor e o sofrimento que batem à porta de cada um", concluiu o presidente da CEI, "são um apelo à sociedade como um todo para que ela seja o que deveria ser: uma comunidade de vida e de destino, em que ninguém é abandonado à própria sorte e onde todos são levados em conta e apoiados pela solidariedade do amor".

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    Liturgia e Vida Cristã
    Os graus da bênção
    Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual

    Por Pe. Edward McNamara, L.C.


    ROMA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Um leitor nigeriano de Zenit enviou a seguinte pergunta ao padre Edward McNamara:

    Eu sou sacerdote católico e acredito que tudo o que é abençoado por um sacerdote validamente ordenado se torna bento. Não existe bênção pela metade. Fico desconfortável, por isso, quando vejo padres que abençoam a água para a consagração antes de colocá-la no cálice e usam o resto desta água benta para lavar as mãos e para as abluções. O restante da água também é conservado para a celebração seguinte. Isto é liturgicamente correto? - CI, Estado de Imo, Nigéria.

    Publicamos a resposta do pe. McNamara:

    Em primeiro lugar, devo recordar que as rubricas não preveem que o padre abençoe ou faça o sinal da cruz sobre a água antes de derramá-la no cálice. O Missal Romano diz simplesmente: "O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco de água no cálice...".

    Assim, se o padre usa a forma ordinária e segue o rito corretamente, o problema não acontece.

    A prática de fazer o sinal da cruz sobre a água provavelmente deriva da forma extraordinária. Nela, o sacerdote faz este sinal da cruz quando o ministrante lhe apresenta a água, e começa a oração: "Deus, qui humanae substantiae"... Ao chegar às palavras "da nobis per huius aquae et vini mysterium", ele pega a galheta da água com a mão direita e despeja a água no cálice.

    Seja qual for a origem da prática, fazer o sinal da cruz sobre um objeto não equivale automaticamente a abençoá-lo. A forma extraordinária, por exemplo, tem muitos sinais da cruz que não são, estritamente falando, bênçãos. Aliás, visto que alguns desses sinais da cruz são feitos sobre as sagradas espécies, eles não podem jamais ser considerados como bênçãos, pois ninguém pode dar uma bênção a Deus.

    Além disso, existem vários tipos de bênçãos. Por exemplo, a Igreja tem um rito próprio para a água benta que requer muito mais do que um simples sinal da cruz. Requer uma longa oração, que expressa as intenções e os propósitos da Igreja ao abençoar a água para uso devocional. Esta oração deveria ser normalmente utilizada, embora, em caso de emergência, possa ser abreviada. Estas são as chamadas "bênçãos constitutivas", que mudam a finalidade do objeto, reservando-o para uso sagrado ou litúrgico.

    Não é o mesmo caso quando um padre abençoa a mesa antes das refeições. A comida não se torna sagrada e pode ser reutilizada se sobrar. Estas são as chamadas "bênçãos invocativas", porque simplesmente invocam a benevolência de Deus para pessoas ou objetos, sem alterar a sua natureza nem torná-los sagrados.

    Portanto, não é verdade que uma vez que um padre abençoa algo, esse algo se torna para sempre e permanentemente bento. A Igreja reconhece vários graus de bênçãos e várias situações, e, desta forma, organiza os seus ritos congruentemente.

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    O cuidado com os lugares sagrados e com seus objetos também é um modo de evangelizar
    Entrevista com Pe. Valdir dos Santos, SCJ, autor do livro "Organizar sua Sacristia"

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "O Pequeno Sagrado" - é o que significa sacristia - trata-se de um dos lugares do templo que mais precisa de cuidado e atenção, pelo valor sagrado que o envolve, e que, infelizmente, acaba sendo um dos lugares menos valorizados nas nossas igrejas.

    Como resposta a essa necessidade e devido à sua grande experiência na missão de sacristão, Pe. Valdir dos Santos, SCJ lançou um novo livro Organizar sua Sacristia,por Edições Loyola.

    A obra é dividida em doze capítulos e quatro partes importantes: na primeira, o autor reflete sobre o local da sacristia e seus objetos importantes, entre outros; na segunda trata da formação do(a) sacristão(ã); a terceira é dedicada a alguns assuntos litúrgicos importantes; na quarta parte é apresentado um pequeno vocabulário com as principais palavras que um(a) sacristão(ã) deve saber.

    Pe. Valdir dos Santos, SCJ, é sacerdote, religioso da Congregação do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), e mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Università Lateranense (Roma – Itália). Aprofundou-se em Teologia da Vida Consagrada, pelo Instituto Claretianum (Roma – Itália). No Brasil, participou de vários cursos e formações sobre Liturgia. Atualmente, é administrador paroquial em Cruz de Rebouças (Igarassu – PE), colaborador no Tribunal Eclesiástico Regional Nordeste 2, como defensor do Vínculo, e professor de Direito Canônico nos Seminários Arquidiocesano da Paraíba e Diocesano de Campina Grande e na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

    Em entrevista à ZENIT Pe. Valdir fala um pouco mais da sua obra, que foi lançada nesse dia 20 de maio na Paulus de Recife.

    ***

    ZENIT: No geral, em certos ambientes, falar de sacristia é motivo de chacota e de velhas piadas. Em outros ambientes, a expressão "sair das sacristias" tornou-se até mesmo sinônimo de sair para evangelizar. Por que um livro sobre a sacristia?

    Pe. Valdir: Meu Fundador Padre Dehon já falava em "sair das sacristias" no século XIX. Comento sobre isso ao final do livro. Creio que essa expressão como tantas outras foram mal interpretadas e incompreendidas. É sabido que evangelizar é absolutamente necessário, pois a missão da Igreja é anunciar Cristo. No entanto, isso não pode ser sinônimo de abandono dos lugares e templos sagrados. É o que pude constatar ao longo desses anos de sacerdócio. O cuidado com os lugares sagrados e com seus objetos também é um modo de evangelizar. A sacristia é um local onde muitas pessoas vão pedir bênçãos para si, para suas famílias, para seus objetos etc. Ali também entram em contato com o sagrado. Como explico no livro a palavra sacristia significa "pequeno sagrado", ou seja, extensão do santuário.

    ZENIT: Não é falta de caridade comprar objetos litúrgicos caros?

    Pe. Valdir: Também trato esse tema no livro: os objetos litúrgicos. A Liturgia deve ser pensada e celebrada com toda dignidade e reverência. Os custos e a aquisição dos objetos vão de acordo com as possibilidades de cada comunidade cristã. O que proponho no livro é mostrar a importância da Liturgia bem celebrada e vivida, tendo presente que isso passa primeiramente pela sacristia com toda sua mística própria e peculiar.

    ZENIT: E a limpeza e a ordem da sacristia?

    Pe. Valdir: É outro ponto importante que escrevo no livro. Em muitos lugares a sacristia se tornou lugar de depósito. Isso traz como consequência a falta de limpeza, a falta de higiene e a desordem. Esses elementos entre outros faz com que não tenhamos o devido respeito e valorização por esse local. No meu entendimento essa atitude contagia negativamente todo o espaço sagrado.

    ZENIT: Então a sacristia seria um local de preparação para a celebração do mistério?

    Pe. Valdir: Seguramente sim. Uma sacristia organizada ajuda em todos os sentidos numa devida preparação para a ação litúrgica. Desde a preparação dos objetos sagrados quanto das pessoas envolvidas diretamente na celebração.

    ZENIT: Aconselha-se o silêncio na sacristia? Ou é o melhor local para contar o dinheiro da coleta, conversar com o padre, se confessar?

    Pe. Valdir: O tema do silêncio é tratado em vários momentos do livro. Sacristia não é local para conversas desmedidas nem confessionário ou qualquer outro tipo de reunião. Existem os lugares próprios para isso. Infelizmente, muitas vezes esses locais não são contemplados ou pensados no projeto de construção. Daí, para remediar uma situação a sacristia é transformada em um monte de coisas, menos naquilo que lhe é realmente próprio, pequeno sagrado.

    ZENIT: Você se baseia em algum documento da Igreja?

    Pe. Valdir: Somente para ilustrar recordo os documentos conciliares, a Instrução Geral do Missal Romano dentre outros. Suas diretrizes e orientações pressupõem a existência do espaço com sua devida organização, embora quase não tratem diretamente sobre o assunto do livro.

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    Pequeninos do Senhor
    A brincadeira na evangelização
    Coluna de orientação catequética aos cuidados de Rachel Lemos Abdalla

    Por Rachel Lemos Abdalla


    CAMPINAS, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O lúdico está sempre presente naquilo que diz respeito às crianças. Desde que nascem, elas vão sendo introduzidas no mundo através da luz e dos sons que permitem a visão e a compreensão do meio.

    Em poucas semanas de vida, um bebê já acompanha o movimento de um objeto e consegue reconhecer o rosto de sua mãe ou de sua cuidadora, em meio a tantos outros rostos. Ele escuta sons e percebe a sua localização, assim como a voz de seus pais e irmãos. E vai aprendendo a linguagem da comunicação e do relacionar-se através dos sinais e dos símbolos que ele mesmo observa ou cria no seu dia a dia.

    Uma criança dos dois aos seis anos relaciona os objetos que conhece, aos seus desejos e anseios, transformando seus sonhos em realidades, segundo o seu entendimento. Por exemplo, uma vassoura pode ser um lindo cavalo branco, ou uma boneca pode ser uma filhinha que precisa de cuidados e alimentação. Assim, as crianças veem o mundo e crescem aprendendo da vida o que a vida lhe proporciona naturalmente e muitas vezes, repetidamente.

    Se acreditamos que os valores cristãos são parte importante da formação e, principalmente, neste período de desenvolvimento fundamental na vida do ser humano, então é preciso inseri-los na linguagem das crianças.

    Afinal, como uma criança pode crescer na fé e aprender os ensinamentos de Jesus Cristo, se não for da experiência dela mesma com Ele a partir daquilo que aprende na sua própria linguagem?

    Se não compreendemos uma língua, não captamos a mensagem na sua totalidade, por melhor que ela seja passada. Por isso, a catequese na primeira infância precisa ser dinâmica, recheada de símbolos, de sons, de movimentos, pois essa é a linguagem das crianças! E tudo isso está relacionado às brincadeiras!

    Brincar na catequese não significa desrespeitar a Palavra de Deus, ao contrário, significa inculturar a fé, ou seja, encontrar um meio de fazer chegar a mensagem cristã a partir daquilo que a criança conhece e reconhece. Assim Jesus falava com o povo e com os discípulos, na linguagem que eles conheciam.

    O Projeto de evangelização 'Pequeninos do Senhor' leva as crianças até Jesus através do lúdico, a fim de que elas compreendam a mensagem e vivam os ensinamentos no dia a dia, usando de elementos como as dinâmicas, as brincadeiras infantis, a música, os desenhos, ou seja, apropriando-se de uma linguagem adequada a elas.

    O Evangelho, aos domingos, durante o acolhimento dos pequeninos na missa, é uma verdadeira vivência da prática do amor de Jesus pelos homens e pelo Pai, desenvolvida nas brincadeiras saudáveis e apropriadas àquilo que é Sagrado, assim como Jesus brincava com as coisas de Deus, também na sua infância! Deste modo, está sendo obediente àquilo que o próprio Jesus pediu: "Vinde a mim as criancinhas e não as impeçais, porque delas é o Reino dos céus" (Mc 10,14).

    *Rachel Lemos Abdalla é Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; Coordenadora da Catequese da Família da Paróquia Nossa Senhora das Dores em Campinas; e é membro da 'Equipe de Trabalho' do 'Ambiente Virtual de Formação' da Arquidiocese de Campinas, São Paulo – Brasil.

    Site: www.pequeninosdosenhor.org

    Se desejar enviar perguntas ou expressar opiniões sobre os temas tocados pela coluna organizada por Rachel Lemos Abdalla, enviar email para: contato@pequeninosdosenhor.org

    Para ler o artigo anterior clique aqui.

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    Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
    Espírito Santo leva mais de 10 mil jovens à JMJ
    "O Papa vai ver que o Brasil não é só o país do futebol, mas é Terra de Santa Cruz", diz coordenador

    Por Thiago Zanetti


    VILA VELHA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Os intensos trabalho das comissões da Jornada Mundial da Juventude do estado do Espírito Santo para levarem os jovens capixabas ao encontro do Papa Francisco em julho no Rio de Janeiro tem rendido bons frutos.

    Os números ainda não são oficiais, mas de acordo com a coordenação da pré-Jornada da Arquidiocese de Vitória, cerca de 10 mil jovens devem participar do encontro de fé, união e partilha.

    De acordo a coordenadora Arquidiocese da pré-Jornada, Alana Pereira, o que se tem percebido nos jovens é "uma grande vontade que chegue logo".

    Para o coordenador de caravanas, Luciano Figueiredo, a Jornada "representa um momento de muita comunhão". Até o momento, informa Luciano, 24 ônibus estão cadastrados.

    A expectativa também é grande para a pré-Jornada que acontece de 17 a 21 de Julho. O Estado vai receber cerca de 500 jovens vindos de vários países. Paróquias estão se mobilizando e montando grandes estruturas para acolher os peregrinos.

    Para o Bispo Dom Sevilha, esta jornada está provocando uma renovação da presença e atuação da juventude na Igreja. "Este evento mundial tem consequências positivas na vida da Igreja e da Arquidiocese, e já estamos sentindo isso durante essa preparação. Espero a presença expressiva dos jovens no Rio de Janeiro, e que após a Jornada, sejam trazidos bons frutos para a vida paroquial e comunidade de cada um".

    Rômulo Benha, 18, discipulado na Comunidade Epifania, já está percebendo as mudanças que a Jornada tem provocado. "As pessoas já estão diferentes. O jovem capixaba já está modificando a sua atitude, mesmo antes da Jornada.

    Veterano em Jornada Mundial da Juventude, o Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Vitória, Padre Anderson Gomes, acredita que a Jornada vai "balançar e mexer" com a juventude do Brasil. Pe. Anderson enxerga que a Jornada é um momento oportuno para dar ânimo na fé dois fiéis.

    Por onde passa dando palestras de orientação e motivação sobre a JMJ, o sacerdote tem visto muita empolgação dos jovens, mas, reconhece de um lado, que muitos ainda não entenderam a dimensão do evento.

    O mesmo pensamento tem o coordenador do Grupo de Louvor Sentinelas da Manhã, Odilon Nunes, ex-coordenador da juventude da Região Sudeste do país. "A ficha para alguns ainda não caiu".

    "A jornada é um encontro de fé. É uma grande confraternização em que o mundo todo se une para proclamar que Jesus é o Senhor", disse Odilon e acrescenta: "o Papa vai ver que o Brasil não é só o país do futebol, mas é Terra de Santa Cruz".

    Ingrid Cristina, 20, da Comunidade São Pedro, Paróquia Santa Rita de Cássia, Vila Velha diz: "Passei a conhecer mais sobre a Jornada este ano. Comecei a pesquisar e vi que foi criado pelo Papa João Paulo II, de quem sou devota. É uma união dos jovens. Independente da língua você partilha da mesma fé".

    Thiago Zanetti é Jornalista e Mestre em História pela Ufes, fundador do Portal www.c3es.com e autor do livro: Deus é a resposta de nossas vidas

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    CNBB promove coleta nacional em prol da JMJ Rio2013 no próximo final de semana
    Carta da Presidência da CNBB ao episcopado brasileiro


    BRASíLIA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Nos dias 25 e 26 de maio, a coleta de todas as missas e celebrações realizadas nas comunidades católicas de todo o país terá uma destinação especial. Por decisão da última Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, será realizada uma coleta especial para ajudar nos custos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

    Publicamos a seguir a íntegra da carta enviada pela Presidência da CNBB ao episcopado brasileiro:

    ***

    Brasília, 03 de maio de 2013
    P – C. Nº 0228/13

    COLETA PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
    SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
    25 e 26 de maio de 2013

    "Ide e fazei discípulos entre todas as nações!" (cf. Mt 28,19)

    Caros irmãos no Episcopado,
    Graça e Paz!

    A 51ª Assembleia Geral da nossa Conferência Episcopal, em Aparecida – SP, de 10 a 19 de abril de 2013 contemplou, com especial atenção, o tema da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá nos dias 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Francisco e de milhares de Jovens do Brasil e de todo o mundo.

    O Papa Bento XVI, na missa de encerramento da JMJ em Madri 2011, confiou-nos o cuidado da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, para serem levados pelos jovens às nossas igrejas particulares como um grande convite à conversão. São muito edificantes os testemunhos advindos de todos os lugares que acolheram essa peregrinação. O próximo acontecimento será a Semana Missionária que antecede imediatamente a Jornada.

    Para ajudar a fazer frente às despesas das Dioceses, Prelazias, da CNBB e da Arquidiocese do Rio de Janeiro, aprovamos, no dia 17 de abril de 2013 (cf. Ata nº 07), uma coleta nacional, a realizar-se em todas as missas e celebrações nos dias 25 e 26 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. O valor arrecadado será assim distribuído: 50% para a Arquidiocese do Rio de Janeiro; 30% para as Dioceses e Prelazias; 10% para o encontro Mundial dos Jovens Universitários que acontecerá em Belo Horizonte - MG e 10% para a nossa Conferência para cobrir os gastos com a Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora.

    Para enviar a doação:
    Depósito identificado na Caixa Econômica Federal Ag: 2220
    OP: 03 – CONTA CORRENTE: 200-0

    As Dioceses e Prelazias que desejarem fazer envelopes e distribuí-los ao povo, podem entrar no site da CNBB (www.cnbb.org.br) e baixar o arquivo com a arte do envelope. Estão disponíveis também duas artes de "Banners" para serem colocados em lugar visível nas paróquias.

    Deus lhes pague, caros irmãos, pela imprescindível colaboração.

    Com afeto e gratidão,

    Cardeal Raymundo Damasceno Assis
    Arcebispo de Aparecida – SP
    Presidente da CNBB


    Dom Leonardo Ulrich Steiner
    Bispo Auxiliar de Brasília – DF
    Secretário Geral da CNBB

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    Estados Unidos: mais de 7.000 pessoas inscritas para a JMJ do Rio de Janeiro
    EUA estão em terceiro no ranking internacional dos participantes da próxima JMJ, atrás de Brasil e Argentina. Cerca de 40 bispos e cardeais do país anunciaram presença.

    Por Redacao


    ROMA, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Os Estados Unidos estão em terceiro lugar no ranking internacional dos peregrinos que virão ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. O número atual de peregrinos dos EUA registrados para a JMJ ultrapassa os 7.000, conforme Paul Jarzembowski, coordenador de programação para a Jornada Mundial. O primeiro lugar no ranking de participação, naturalmente, é ocupado pelo Brasil, seguido pela terra natal do papa Francisco, a Argentina.

    Cerca de quarenta bispos e cardeais americanos também anunciaram a sua participação no evento. Entre eles, os cardeais Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, Seán O'Malley, de Boston, Theodore McCarrick, arcebispo emérito de Washington, e William Levada, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé. Também estão confirmados dom Samuel Aquila, arcebispo de Denver, dom Charles Chaput, arcebispo da Filadélfia, dom Gustavo García-Sillar, arcebispo de San Antonio, e dom Jerome Listecki, arcebispo de Milwaukee.

    A ideia da Jornada Mundial da Juventude nasceu de uma inspiração do papa João Paulo II em 1986. Internacionalmente, o evento é celebrado a cada dois ou três anos. A última Jornada Mundial da Juventude foi em Madri, em agosto de 2011. As anteriores aconteceram em Buenos Aires, Argentina (1987), Santiago de Compostela, Espanha (1989), Czestochowa, Polônia (1991), Denver, Estados Unidos (1993), Manila, Filipinas (1995), Paris, França (1997), Roma, Itália (2000), Toronto, Canadá (2002), Colônia, Alemanha (2005) e Sydney, na Austrália (2008).

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    Começa peregrinação dos símbolos da JMJ pela Arquidiocese de Niterói
    Pelos próximos 15 dias, a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora visitarão as paróquias, escolas e instituições


    RIO DE JANEIRO, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude iniciaram nesta segunda-feira, 20, a peregrinação pela Arquidiocese de Niterói. Pelos próximos 15 dias, a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora visitarão as paróquias, escolas e instituições da Arquidiocese, que é subdividida em cinco Vicariatos (Niterói, Alcântara, Rural, Lagos e São Gonçalo). Após o Bote Fé, evento que acolheu os símbolos na arquidiocese, os símbolos foram levados para o Santuário das Almas, onde permaneceu em vigília até a manhã da segunda-feira. Após celebração eucarística, a Cruz e o ícone começaram a peregrinação.

    "A passagem dos símbolos, que vêm como preparação para a JMJ, também é conforto e consolo, especialmente para aqueles que sofrem, para que tenham sempre aquela certeza de que, diante das dificuldades, dos problemas, temos a certeza do carinho e da presença de Jesus e podemos contar com a proteção materna de Maria. Acredito que todos esses dias, em que a cruz e o ícone estarão conosco, serão dias de graças, de bênçãos para o nosso povo", declarou o arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende.

    O primeiro Vicariato a receber os símbolos foi o Niterói. A Cruz e o ícone de Nossa Senhora foram levados ao Instituto Abel para um encontro com os jovens dos colégios católicos de Niterói. Cerca de 300 alunos de seis instituições de ensino participaram do momento, que teve apresentações artísticas e momento de oração. Em seguida, os símbolos foram levados para a Catedral São João Batista, onde Dom José Francisco celebrou a santa missa.

    À tarde, os símbolos foram conduzidos para o presídio Alameda São Boa Ventura, onde aconteceu um encontro com os detentos. Cerca de 40 detentos puderam sair da cela e se aproximar dos símbolos. Um momento de oração, louvor e testemunho foi organizado no local pela Pastoral Carcerária da Arquidiocese.

    "Eles tinham o desejo, a vontade de carregar os símbolos da JMJ. Quando chegamos, eles tomaram os símbolos sobre os ombros e levaram para a capela que tem dentro do presídio, que eles mesmos construíram. Na ocasião, eles rezaram pelos familiares e filhos que estão aqui fora, pediram por força e para se manterem na fé, deram muitos testemunhos bonitos de fé. Um dos detentos, inclusive, tem um filho sacerdote e deu esse testemunho. Quando ele viu que a cruz tinha uma mensagem do papa João Paulo II, que ordenou o filho, foi uma emoção muito grande. Foi um dia diferente pra eles e para nós", relatou padre Rafael Costa, um dos responsáveis pela Jornada Mundial da Juventude na Arquidiocese de Niterói.

    No fim da tarde, os símbolos foram conduzidos à Paróquia de Santo Cristo dos Milagres, onde os jovens aguardavam com ansiedade a visita. "É emocionante acolher os símbolos da JMJ, que são símbolos dados pelo papa João Paulo II para a Juventude para ser sinal definitivo do amor e da salvação que Jesus dá para todos nós. Fico feliz em poder ver e tocar esses símbolos, em ver a Cruz e o ícone de Nossa Senhora indo ao encontro da juventude.", afirmou o estudante Rafael Barros, de 18 anos. Após um momento de louvor e veneração dos símbolos, eles foram conduzidos ao Morro do Bumba, onde o arcebispo de Niterói celebrou uma missa campal.

    Padre Rafael disse que a passagem dos símbolos, que vão ao encontro dos jovens e dos mais necessitados, mostra a presença de Deus no meio do povo. "Os símbolos estão carregados de significados, dessa presença de Deus. A pessoa que se encontra com eles se encontra com Deus. Isso dá uma esperança de que Deus está do nosso lado, Deus vem nos visitar, Ele olha por nós. Não há como não dizer que esses símbolos estão carregados do amor de Deus e da presença de Deus", disse.

    O primeiro dia de peregrinação terminou no Seminário São José de Niterói, onde os seminaristas passaram a noite em vigília com os símbolos da JMJ. Nesta terça-feira, 21, os símbolos foram levados para o Vicariato Alcântara.

    (Texto enviado por Rocélia Santos, Arquidiocese do Rio de Janeiro)

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    O papa visitará a favela de Manguinhos na sua viagem ao Brasil
    Em uma paróquia abençoará o novo altar e andará livremente pelas ruas

    Por Sergio Mora


    ROMA, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A programação do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 inclui uma visita à paróquia de Varginha, localizada na favela de Manguinhos, um dos lugares mais pobres do Rio de Janeiro. Lá, o Santo Padre deverá dirigir uma oração na paróquia de São Jerônimo de Emiliani onde abençoará o novo altar.

    Também conversará com líderes da comunidade e com os moradores, caminhará por uma rua de Varginha até um campo de futebo onde terá um palco para que dirija umas palavras à comunidade. Não terá cercas especiais ou barreiras e se o papa quiser até mesmo poderá entrar em algum das casas.

    A visita está prevista para o dia 25 de Julho pela manhã e o detalhe da programação foi publicado neste sábado 18, pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, que presidiu uma missa nessa igreja.

    "Enquanto a rua José Carlos Chagas, por onde o Santo Padre vai passar se transforma num 'tapete vermelho', com novo asfalto e bueiros, as favelas ao lado esperam uma graça do poder público", escreve um jornal local com o título "Milagre do Papa em Manguinhos".

    A encarregada da imprensa internacional Inés San Martín, disse a ZENIT que "a rua pela qual o papa caminhará ainda não foi confirmada, não fizemos nenhum comunicado sobre, mas sim é certo que em Manguinhos já começaram alguns trabalhos onde se supõe que o santo padre deva passar".

    Acrescentou que durante a sua estada no Rio o Papa inaugurará além do mais uma ala do Hospital São Francisco, no bairro da Tijuca, para o tratamento de viciados em drogas.

    "É uma alegria e uma responsabilidade mostrar o quanto a Igreja continua viva e trabalhando silenciosa nas comunidades para que possamos cumprir com a missão que o Senhor nos confiou", disseo pároco local, Marcio Queiroz em declarações publicadas no site da JMJ.

    Disse que a comunidade mostrará a realidade ao Papa Francisco: "Não tem sentido fazermos um tipo de maquiagem. A simplicidade que estão vendo é a que vamos mostrar-lhe. Este é o rosto dessa paróquia".

    O Arcebispo do Rio considerou que o mais importante será o legado social que ficará para a população. O processo de eleição da comunidade foi complexo, explicou dom Orani, e que para isso a pastoral das favelas da Arquidiocese apresentou uma lista com mais de 750 paróquias. Em seguida o Comitê Organizador Local, o governo do Rio e o Vaticano procuraram um lugar já pacificado, que ainda não tivesse sido visitado por João Paulo II.

    "Seria muito bom que o papa pudesse passar em todas as favelas. Aquilo que faz acorda as pessoas para que queiram melhorar sua vida", acrescentou.

    As favelas pacificadas são aquelas nas quais foi removido o tráfico de drogas, com uma intervenção pesada do exército brasileiro e da polícia, em que nem mesmo os tanques faltaram. Hoje as 'unidades de pacificação' da polícia patrulham 13 favelas, algumas das quais eram impenetráveis, e são parte de um plano de segurança nacional.

    A capela de São Jerônimo Emiliani nasceu de um desejo dos padres somascos de evangelizar uma comunidade carente, do ponto de vista social e espiritual. Os sacerdotes da ordem de São Jerônimo Emiliani chegaram da Itália em missão para edificar uma casa da ordem.

    Passando pela favela de Varginha encontraram que existia desejo de Deus nos seus moradores. Eles participavam das missas em outra comunidade, São Daniel, também localizada em Manguinhos. Foi então que os padres Somascos, construiram a igreja que foi inaugurada em 1971, com a presença do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eugênio Salles.

    Em 1972, Madre Teresa de Calcutá, durante sua visita ao Brasil, caminhou pelas ruas da comunidade e visitou algumas casas. A partir de então, a comunidade abriu um espaço para que as irmãs da caridade realizassem suas obras, como a catequese de crianças e visitas às famílias.

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    JMJ Rio 2013 Emmy mal pode esperar para vir ao Brasil
    Testemunho de Emmy Ruiz, peregrina norte-americana que virá ao Brasil para a JMJ Rio 2013

    Por Edmar Araújo


    BRASíLIA, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Faltam 64 dias para a Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013. Será o primeiro contato pessoal do Papa Francisco com os fiéis brasileiros num evento que reunirá católicos de todas as partes do mundo. A juventude tomará as ruas da cidade do Rio de Janeiro para, ao lado do Sumo Pontífice, proclamar que Jesus Cristo é o Senhor do Brasil.

    Entre os incontáveis peregrinos estrangeiros que estarão no Rio de Janeiro, Emmy Ruiz, 19 anos, virá de Washington – Estados Unidos pronta para rever o país que já foi a sua casa. A jovem conta que, além da capital carioca, também morou em São Paulo. "Quando eu era mais jovem, morei no Rio e em São Paulo além de ter conhecido a cidade de Curitiba", lembra.

    Perguntada sobre suas expectativas de vir ao Rio para o encontro com o papa, Emmy foi categórica ao afirmar que está bastante empolgada com a oportunidade. "Quero muito saber o que o Papa Francisco tem a nos dizer. Já ouvi coisas incríveis a respeito do evento. Mal posso esperar", comemora.

    A norte-americana, que desde criança freqüenta a Igreja Católica, estuda na Gonzaga University, instituição de ensino fundada no século XIX e dirigida pela Companhia de Jesus, mesma ordem religiosa do papa. "Estou muito animada com o novo Papa. Ele é jesuíta e eu convivo com membros dessa ordem na universidade. A experiência que tenho é que eles realmente demonstram amar a juventude", destacou.

    Emmy, que é natural de Denver, no Colorado, conta que sempre desejou ir a uma JMJ, mas que, à época de Austrália – realizada em 2009, ela não tinha idade suficiente para viajar e ficar tantos dias longe de casa. Já na JMJ da Espanha, foram as atividades escolares que impediram a jovem de encontrar-se com o Papa Bento XVI. Dessa vez, Emmy viajará na companhia de outros jovens católicos.

    "Vou viajar com jovens integrantes do movimento Regnum Christi. Minha mãe foi quem fez a minha inscrição para essa viagem. Eu não conheço nenhum deles, mas a expectativa é poder conhecer todos. Vejo que as pessoas estão muito animadas porque já ouviram coisas incríveis a respeito do Brasil"

    Ao encerrar a entrevista para ZENIT, Emmy disse que sequer sabia o que dizer aos brasileiros sobre essa experiência em sua vida. Emocionada, a jovem abriu o coração. "Já que eu nunca participei de uma JMJ, eu realmente não sei o que dizer. Mas eu sei que milhões de pessoas se reunirão e eu acho que essa é a melhor coisa. Todos nós vamos juntos por uma única razão: Cristo. O mundo precisa de união", finalizou.

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    Comunicar a fé hoje
    Musical leva ao palco jovens em recuperação de dependência química
    Chega a São Paulo o musical internacional Streetlight


    SãO PAULO, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - No próximo final de semana, dias 25 e 26 de maio, centenas de jovens que se recuperam da dependência química vivenciarão em São Paulo a experiência única de serem estrelas do espetáculo musical "Streetlight", da banda internacional Gen Rosso, que será apresentado em outras cinco cidades brasileiras (veja datas e horários abaixo). O show integra o projeto alemão "Forte sem violência", uma iniciativa de fortalecimento da personalidade e da autoestima, que já beneficiou jovens de vários países do mundo. O espetáculo teve sua estreia em Aparecida, dia 15, e após São Paulo, seguirá para Belo Horizonte (5 a 7 de junho), São Luís (18 e 19 de junho), Aracajú (5 de julho), Fortaleza (18 e 19 de julho) e Rio de Janeiro (27 de julho). No Rio, o espetáculo acontecerá durante a realização da JMJ, , com a presença do Papa Francisco.

    Trazido ao Brasil peloFrei Hans Stapel, fundador da Fazenda da Esperança, o projeto dará oportunidade aos jovens em tratamento de serem protagonistas do espetáculo. "Quando decidem pela não dependência, tornam-se protagonistas de suas próprias vidas", afirma o Frei. Os jovens estarão inseridos no musical "Streetlight", da banda internacional Gen Rosso, que narra a história verídica de um rapaz que luta para escapar da violência.

    A preparação foi realizada em várias oficinas, em que foram exploradas as diferentes expressões artísticas e técnicas (canto, dança, instrumental, teatro, lay-out de palcos, técnica de luz e som etc). Nelas, os jovens, em fase final de recuperação, aprenderam noções técnicas e artísticas, descobrindo e desenvolvendo talentos e, consequentemente, elevando sua autoestima.

    Os participantes foram selecionados nas diferentes unidades terapêuticas, como as da Fazenda da Esperança, uma das mais bem sucedidas experiências em recuperação de dependentes químicos do mundo, cuja metodologia baseia-se em três pilares: espiritualidade, trabalho e convivência.

    "Forte sem violência" foi idealizado pelo pedagogo alemão Mathias Kaps, fundador da Starkmacher, empresa responsável pelo projeto. Preocupado com a violência entre os jovens e a falta de diálogo entre alunos e professores, resolveu agir. "Assim, nasceu a ideia de reforçar a personalidade dos jovens e fazê-los protagonistas, criando um clima de confiança, uma atmosfera em que eles se sintam amados", relembra Kaps.

    "Fazer com que o jovem se sinta forte e possa descobrir o próprio talento e o que ele tem de bom para dar. Assim, eles alcançam seus objetivos pessoais, mas também contribuem com um mundo melhor", explica Teresa Parlasca, coordenadora do projeto, que tem como conceito tornar fortes os jovens contra a violência, a exclusão, o bullying, as drogas e também contra muitas experiências diárias, sutis, massificadoras e traumatizantes.

    A metodologia aplicada nos workshops baseia-se nos estudos de Wolfgang Knörzer, Doutor em Educação pela Universidade de Heidelberg, onde foi responsável por elaborar o Treinamento das Habilidades de Heidelberg (HKT, em alemão Heidelberger Kompetenztraining). HKT é uma formação teórica e mental, que visa a dar estratégias mentais adequadas e habilidades que ajudam a alcançar seus próprios objetivos, uma espécie de fortalecimento da personalidade, um método para tornar conscientes as próprias forças e desenvolver problemas positivamente.

    Antes mesmo da estreia nos palcos, o projeto já havia mudado a vida dos jovens brasileiros: usuária de drogas desde os 14 anos, após ter deixado os estudos para ajudar a mãe a cuidar dos irmãos, Maria E. L. sabe bem o que é esse universo. Passou por um grande trauma ao perder o namorado, também usuário, tentou se matar, mas hoje se recupera na Fazenda de Guaratinguetá (interior de São Paulo). Para ela, "Forte Sem Violência" é um projeto importante para o futuro de muita gente. "Com ele, posso mostrar pra todos que é possível ser diferente. Além disso, é uma oportunidade para nós, pessoas excluídas do mundo, com autoestima baixa", relata.

    Adelson, brasileiro integrante do Gen Rosso, ressalta o clima de amor recíproco que se cria como o mais importante fator durante os workshops, nos quais os jovens aprendem as técnicas de dança, canto, percussão e até de bastidores para o show. "Esse é o objetivo do projeto. Não é preparar um show, porque um show tantas pessoas fazem, até melhor, mais bonito. Mas não tem esse elemento a mais, como no nosso espetáculo", revela o artista.

    Com a apresentação do musical, ponto central do projeto, "Forte Sem Violência" busca questionar a sociedade sobre a problemática das drogas, dando os exemplos de recuperação da Fazenda da Esperança e mostrando que há soluções para este problema, que está assolando os lares brasileiros de todas as classes sociais. Para o fundador da Fazenda, a sociedade deve acreditar que existe cura para estes jovens. "Não podemos taxá-los e dizer que são bandidos e precisam ser presos ou até morrer. Essa não é a solução! Precisamos dar uma chance para eles descobrirem os valores que têm", afirma Frei Hans.

    Os jovens participantes do projeto partilham experiências de exclusão, foram menosprezados e discriminados. Antes, viviam nas ruas, envolvidos em atividades ilegais. Todos, de diferentes maneiras, estavam envolvidos com a violência. Mas agora, têm a perspectiva de mudança em suas vidas. Com essa iniciativa, os jovens descobrem o próprio talento, desenvolvem a inteligência e elevam a sua autoestima. Isso os faz se sentirem fortes, sem precisar usar da violência.

    Para Dora E. A., o projeto ajuda a acreditar em si mesmo. "Olha só, vou me apresentar pro Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude. Vou mostrar ao mundo algo que aprendi", diz emocionada, mencionando o fechamento do projeto, que será no Rio de Janeiro, no dia 27 de julho, onde o público esperado será de 2,5 milhões de pessoas.

    Para saber mais sobre o projeto "Forte sem violência"e o espetáculo "Streelight", acesse www.fortesemviolencia.org.br

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    Observatório Jurídico
    O Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos
    Roma locuta, causa finita

    Por Edson Sampel


    SãO PAULO, 23 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Há um dicastério (órgão) da cúria romana, o Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos, que tem a última palavra sobre a exegese ou a interpretação de uma lei canônica, principalmente o código, é claro.

    Esse conselho não é um tribunal de última instância, que atua sob o influxo de recursos processuais, produzindo, assim, jurisprudência com súmulas vinculantes.

    Os tribunais máximos na Igreja são a Rota Romana e a Assinatura Apostólica. O conselho em apreço exara sua interpretação vinculante quando provocado por alguma autoridade eclesiástica, mormente um bispo. Por exemplo, algum tempo após a promulgação do código canônico vigente, certa diocese do Brasil encaminhou ao aludido conselho uma indagação acerca da correta hermenêutica do cânon 917, a fim de espancar a dúvida remanescente a propósito do número de vezes que um fiel pode comungar por dia. O conselho dirimiu a dúvida, asseverando que um fiel só pode receber o sacramento da eucaristia duas vezes por dia. Interpretou-se, assim, autenticamente, o sentido da palavra latina "iterum".

    Os pronunciamentos deste conselho, não corriqueiros, findam qualquer celeuma. Aplica-se no caso o adágio "Roma locuta, causa finita": com a palavra de Roma, a causa termina.

    A razão para a existência desse conselho, algo impensável na sociedade política, repousa principalmente no fato de que o santo padre, o papa, age como supremo legislador e, portanto, goza de plena legitimidade para comunicar o melhor sentido da lei, com vistas na salvação dos que têm de cumprir a norma legal.

    Por fim, a lei na Igreja não é fruto do equilíbrio de forças sociais, conforme costuma ocorrer no âmbito do Estado. A lei na Igreja porta algo de sagrado, uma vez que orienta os católicos a se comportarem santamente. Destarte, não é apenas o conjunto das decisões uniformes dos tribunais (jurisprudência) que importa na Igreja para a resolução dos conflitos. O dicastério ora estudado, ao externar uma interpretação autêntica, atua em nome do sumo pontífice.

    Edson Luiz Sampel é doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano e Professor da Escola Dominicana de Teologia (EDT).

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    Familia e Vida
    Um por todos e todos por "Um de Nós"
    77.905 assinaturas coletadas em sete dias. Na próxima semana, a iniciativa europeia em favor do nascituro espera atingir meio milhão de assinaturas

    Por Elizabetta Pittino


    ROMA, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - One of Us, Einer von uns, l'Un des Nous, Eén van ons, Uno de Nosotros, Jeden Z Nas, Egy Közülünk, Ένας από μάς, Uno di Noi, Um de Nós: a iniciativa cidadã europeia agradece a todos porque o desafio da semana passada foi superado!

    Na última semana, foram recolhidas 77.905 assinaturas. Hoje, 22 de maio, o total de assinaturas chega a 439.919. Em um único dia, foram coletadas cerca de 7.000.

    Dentre as outras iniciativas populares lançadas no mesmo período, nem mesmo a Right2Water [Direito à Água] obteve um crescimento semelhante.

    No ranking total, a Itália está na liderança, com 116.556 assinaturas coletadas. Segundo o coordenador italiano Michael Trotta, a cidade que recolheu mais assinaturas no país é Brescia, a assim chamada "Leoa da Itália". No ranking das assinaturas on-line, a Polônia lidera, com a Itália em 2º lugar e a Hungria chegando ao terceiro depois de ultrapassar a Espanha, agora em quarto. A Áustria cai para o quinto lugar depois de um magnífico empenho nas últimas semanas. A França é o sexto, mas com significativo aumento diário. Em seguida, vêm a Holanda, a Eslováquia, a Alemanha e a Lituânia.

    Esses países, de tamanho pequeno ou médio, já quase alcançaram os percentuais mínimos exigidos, superando países como a Alemanha, que atingiu até agora 23,90% do mínimo necessário.

    Na parte inferior do ranking também há mudanças positivas, com crescimento na Irlanda e em Luxemburgo. A Grécia também começou a crescer.

    No dia 15 de junho, em Roma, os coordenadores europeus dos 27 países da União Europeia se reúnem para uma assembleia geral. O objetivo final é superar um milhão de assinaturas até 1º de novembro de 2013. É possível. Zenit convida os leitores europeus a lutar pela defesa dos mais indefesos: um por todos e todos por Um de Nós! Que tal 70 mil assinaturas até a próxima semana para chegar logo a meio milhão?

    É possível assinar esta iniciativa popular europeia no site www.oneofus.eu.

    https://ec.europa.eu/citizens-initiative/ECI-2012-000005/public/signup.do

    Um de Nós também está no Twitter, no Facebook, no Google e no Youtube.

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    É urgente uma CPI do Aborto para investigar a existência de Interesses internacionais promovendo o Aborto no Brasil
    Entrevista com Paulo Fernando Vice-Presidente do movimento Pro vida família

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Na terça-feira, 4 de junho de 2013, a cidade de Brasília será palco da 6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida. A Marcha é promovida pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.

    O objetivo da Marcha é freiar a aprovação do aborto no Brasil. A Reforma do Código Penal brasileiro, o projeto de lei nº 236/2012 que tramita no Senado Federal, propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação.

    A 6ª Marcha terá concentração, a partir das 15h, no gramado atrás da Torre de TV, no Eixo Monumental em Brasília.

    Publicamos a seguir uma entrevista que Paulo Fernando Melo, católico, Vice-Presidente do PROVIDAFAMILIA e assessor parlamentar concedeu a ZENIT:

    Contato providafamilia@hotmail.com

    ***

    Zenit - Por que a Marcha pela Vida na Esplanada dos Ministérios?

    Paulo Fernando - O local escolhido pelos organizadores(O Movimento Nacional Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto) de certo deve-se ao fato de ser a região central da cidade e pelo grande fluxo de pessoas e carros que lá transitam e principalmente pelo final da Marcha que será em frente ao Congresso Nacional.Vale a pena ressaltar que outras marchas foram realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro , Fortaleza e Goiânia.

    Zenit - Há alguma possibilidade de mudar a cultura do Aborto?

    Paulo Fernando - Na verdade sempre é possível propagar a cultura da vida, assegurando o direito à vida desde à concepção até a morte natural. O Congresso Nacional e a sociedade brasileira há muito querem e precisam saber o porquê por tanta pressão pela legalização do aborto no Brasil, para isso surge a necessidade urgente de instalar-se a CPI do Aborto para investigar a existência de interesses e financiamentos internacionais para promover a legalização do aborto no Brasil, pela Fundação MacArthur – John D.and Catherine T. MacArthur Foundation, conforme relatório "The Population and Reproductive Health Program in Brazil: Lessons Learned 1990-2002", e outras.

    Zenit - Se o problema está nos Lobbys e no governo, o que o povo pode realmente fazer?

    Paulo Fernando - Primeiro inteirar-se do assunto, estudando o problema do aborto principalmente os interesses internacionais que pressionam nossa sociedade e o próprio Poder Legislativo para que legalizem o aborto, mesmo conscientes de que esta, decididamente não é a vontade do povo a quem os congressistas representam.Devemos trazer à luz por que motivo setores minoritários da população são tão maciçamente financiados por organizações estrangeiras para executarem uma agenda que é estabelecida fora do Brasil, sem nenhuma participação democrática, dentro de uma lógica que não nos é apresentada.É o lobby do imperialismo contraceptivo imposto ao nosso Brasil.A população deve ser cônscia do seu papel, principalmente escolhendo representantes que defendam a vida e a família.

    Zenit - Essa Marcha não é uma espécie de Placebo populista cristão?

    Paulo Fernando - Na verdade trata-se de uma manifestação pelo livre exercício da cidadania e do direito constitucional da liberdade de expressão, já que a grande maioria da população brasileira é tradicionalmente cristã.

    Zenit - Quem participa da Marcha? Só católicos?

    Paulo Fernando - Diversas instituições apóiam a Marcha como a CNBB , a FEB Federação Espírita Brasileira, o FENASP Fórum Evangélico de Ação Social e Política,a Estação da Luz, a ADIRA e outrasentidades e diversas denominações religiosas que participam do evento.Um ateu pode participar por ser contra o aborto por outros motivos que não sejam filosófico ou religioso.

    Zenit - Sobre o Estatuto do Nascituro...

    Paulo Fernando - Trata-se do PL 478/07 de autoria do Deputado Luis Bassuma e Miguel Martini reconhecendo desde a concepção a dignidade e natureza humanas do nascituro conferindo-se ao mesmo plena proteção jurídica , reconhecendo os direitos do bebê que está por nascer, em especial o direito à vida,à saúde,ao desenvolvimento e aos demais direitos da personalidade previstos na legislação civil.Maiores detalhes acesse o link http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=345103

    Zenit - Os Pró-Vidas da Itália se unificaram no último dia 12 de Maio. Como está o movimento no Brasil? Pode-se dizer que há uma unificação nas estratégias de trabalho?

    Paulo Fernando -O Movimento Pró-Vida no Brasil a cada dia que passa aumenta as suas atividades bem como a adesão de um número maior de pessoas principalmente de jovens .Cada nação segue a sua realidade e as suas características de trabalho, como o Brasil é um pais continental temos inúmeros movimentos pró-vida atuando em diferentes campos de atuação o que sempre nos une é o espírito de defender a vida e a família no aspecto do voluntariado , à serviço da Igreja e do Evangelho.

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    Mundo
    Os bispos dos Estados Unidos pedem para reformular a política sobre os drones
    Apelo a uma ação mais ampla, moral e eficaz contra o terrorismo

    Por Redacao


    BRASíLIA, 24 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Com o objetivo de formular uma política mais ampla, moral e eficaz para resistir ao terrorismo, os Estados Unidos deveriam discutir publicamente a sua política de assassinatos seletivos feito por drones (veículos aéreos não tripulados – ou vants, na sigla em português).

    Foi o que afirmou o Presidente da Comissão Internacional de Justiça e Paz da Conferência Episcopal dos EUA, mons. Richard Pates, bispo de Des Moines, em uma carta enviada no dia 17 de maio, ao Conselheiro de Segurança Nacional, Thomas Donilon.

    "Uma política eficaz para combater o terrorismo deveria implicar atividades não militares para criar paz por meio do respeito dos direitos humanos e enfrentar as injustiças de fundo que os terroristas sem escrúpulos exploram", escreveu mons. Pates.

    A carta também foi enviada às Comissões da Câmera e Senado sobre Serviços Armados, Assuntos exteriores, Relações exteriores, à Comissão para a Segurança Nacional e os Assuntos Governamentais.

    Pates reconheceu o direito de cada país de usar a sua força para a auto-defesa. Além disso, observou que o combate ao terrorismo, até mesmo contra uma organização perigosa como Al Qaeda, é antes de mais nada uma tutela legal, quando opera fora de uma região de guerra.

    O prelado, no entanto, disse que os assassinatos seletivos por drones levantam "sérias questões morais", incluindo questões relacionadas com a discriminação, a iminência da ameaça, a proporcionalidade e a probabilidade de sucesso.

    "Os assassinatos seletivos deveriam, por definição, ser altamente discriminatórios", escreveu Pates. "A política do Governo parece estender o uso da força letal para supostos ataques 'assinados' e classifica todos os homens de uma certa idade como combatentes. Essas políticas são moralmente aceitáveis? Parecem violar o direito da guerra, o direito internacional, os direitos humanos e as normas morais. "

    Mons. Pates salientou a importância de proteger vidas americanas e o perigo criado por uma organização como a Al Qaeda. Depois acrescentou que o custo relativamente baixo e a facilidade de uso de drones poderiam persuadir o governo dos EUA a usá-los em excesso, levando a subestimar "os instrumentos políticos, econômicos e diplomáticos". O bispo de Des Moines chamou a atenção ao "impacto social e político a longo prazo dos assassinatos seletivos ocasionado pelos drones na luta contra o terrorismo".

    "Não é verdade que a perspectiva de ampla implantação das VANTS por parte de outras nações e sujeitos não estatais esteja colocando os holofotes na nossa nação como o principal produtor e utilizador de VANTS armados e de tecnologia desarmada?", diz o documento. "Os Estados Unidos deveriam exercer a sua liderança para promover as normas internacionais, os standard e as restrições para a sua utilização".

    Ao compartilhar a correspondência com todos os bispos, Pates apontou que a carta aborda a moralidade da política dos EUA. Não discute, porém, a integridade moral daqueles que as executam.

    ***

    O texto completo e original de mons. Pates:

    www.usccb.org/issues-and-action/human-life-and-dignity/war-and-peace/arms-trade/upload/letter-to-administration-congress-on-drones-2013-05-17.pdf

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    Cresce a discriminação contra os cristãos na Europa
    Sociólogo Massimo Introvigne: Europa tem 41 leis potencialmente negativas para a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países


    ROMA, 22 de Maio de 2013 (Zenit.org) - As discriminações administrativas e legais contra os cristãos na Europa vêm aumentando, afirma o sociólogo italiano Massimo Introvigne, coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa, criado pelo Ministério dos Assuntos Exteriores da Itália. Introvigne acaba de participar da conferência da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) em Tirana, Albânia, sobre a não-discriminação, e apresenta hoje, em Viena, o relatório do Observatório sobre a intolerância e discriminação contra os cristãos na Europa.

    "Nós enumeramos 41 leis na Europa que podem ter efeitos negativos sobre a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países, entre os quais, felizmente, não está a Itália. Também relatamos 169 casos de sentenças em tribunais europeus, no decorrer de 2012, que nós julgamos perigosas para a liberdade dos cristãos".

    "Os âmbitos mais perigosos são os limites para a objeção de consciência dos cristãos que não querem se render ao aborto, à venda de pílulas abortivas ou aos casamentos homossexuais; os limites para a liberdade de pregação, impostos por leis contra o chamado "discurso do ódio"; os limites para a liberdade das escolas confessionais e para a liberdade de educação dos pais; e as limitações para o uso de símbolos religiosos".

    O sociólogo relata que 74% dos cristãos europeus se consideram discriminados em relação às religiões de outras pessoas e aos ateus; 71% acham que a mídia em geral não respeita os cristãos; e 61% acreditam que os cristãos são discriminados no local de trabalho. "É claro que seria errado igualar a violência assassina contra os cristãos em alguns países da África e da Ásia e a discriminação jurídica e administrativa na Europa. Mas, em termos de liberdade religiosa, aplica-se a lógica do plano inclinado. Onde a discriminação se torna normal, a transição para a violência nunca está longe".

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    Incêndio destrói Paróquia Santa Rita em Planaltina, Brasília
    Mutirão de arrecadação para a reconstrução da paróquia já começou

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 21 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Amanhã, 22 de maio, aconteceria normalmente a festa da Padroeira da Paróquia Santa Rita na cidade Planaltina, Brasília. Porém, na última sexta-feira, 17, houve um incêndio de grandes proporções no templo. A Polícia Civil do Distrito Federal finalizou a perícia, cujo resultado será publicado dentro de um mês.

    A festa da padroeira ainda vai acontecer, mas numa área verde nas proximidades, segundo informou a arquidiocese de Brasília.

    Não havia muitas pessoas no local e o mesmo sacerdote, Pe. Dirceu Rigo, que estava no interior da Igreja quando o incêndio começou, conseguiu sair pela porta dos fundos.

    Um grupo de voluntários se reuniu para preparar o salão paroquial como novo local das celebrações litúrgicas, enquanto não se arrecada o dinheiro para a reconstrução da paróquia.

    Como informou a arquidiocese de Brasília, duas contas foram abertas para quem puder colaborar para a reconstrução da Igreja de Santa Rita. Os depósitos podem ser realizados na agência 110 , do BRB, conta 018677-5 e na agência 3264-6 do Banco do Brasil, conta corrente 60588-3.

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    Agência Fides lança o "Missio", novo aplicativo para smartphones
    Serviço, que foi inaugurado pelo papa Francisco em 17 de maio, já teve 1140 downloads de 27 países


    ROMA, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Novos progressos vêm acontecendo no caminho de renovação tecnológica da Santa Sé. Desta vez, a protagonista é a Fides, agência de informação internacional do Pontifício Conselho para a Missão no Mundo e para a Propagação da Fé. As notícias da Fides estão agora disponíveis num aplicativo (app) para smartphones chamado "Missio", lançado em oito idiomas e criado pelo pe. Andrew Small, OMI, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias nos Estados Unidos.

    Foi o papa Francisco quem lançou o serviço, clicando no botão "Evangelizatur" (em latim, "Sejam evangelizados"), usando um Ipad no dia 17 de maio, durante uma audiência com os diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias e com o pessoal da Fides. O pe. Small disse ao papa na ocasião: "Santo Padre, queremos colocar o Evangelho no bolso de todos os jovens do mundo. Nosso objetivo é ajudar as pessoas a ver o mundo através dos olhos da fé".

    O "Missio" contém notícias publicadas no site news.va, fotos, filmes, homilias do papa e notícias da Igreja no mundo, através do serviço de Fides. Desde o primeiro dia, o aplicativo foi baixado por 1.140 pessoas em 27 países. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente na iTunes App Store e no Google Play. Está disponível em português, inglês, espanhol, italiano, alemão, francês, chinês e árabe.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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