ZENIT
O mundo visto de RomaServiço semanal - 23 de Junho de 2013
Papa Francisco
Francisco: "Nunca vi um caminhão de mudança atrás de um cortejo fúnebre"
Papa propõe uma reflexão na missa diária sobre não acumular riquezas na terra
Os "hipócritas" que fazem tanto mal à Igreja
Na missa em Santa Marta, o Santo Padre acusa os modernos escribas e fariseus que "levam o povo de Deus a um beco sem saída", e convida a ser humildes e magnânimos de coração
Como é difícil amar os nossos inimigos!
Casa Santa Marta: o papa Francesco enfatiza que amar o inimigo é o que nos torna mais parecidos com Cristo e nos convida a rezar para sermos capazes de perdoar
Santa Sé
Wojtyla: canonização à vista?
De acordo com fontes do Vaticano foi aprovado o milagre, graças ao qual no próximo mês de Outubro João Paulo II seria proclamado santo
Papa Francisco faz um apelo contra a pena de morte
Santo padre enviou mensagem ao Congresso contra a Pena de Morte, que aconteceu em Madri
Igreja e Religião
"Esperamos que a canonização de João Paulo II aconteça em outubro"
Cardeal Stanislaw Dziwisz ressalta que a decisão da data caberá ao papa Francisco
Líbano e Oriente Médio são consagrados à Virgem Maria
Bechara Boutros Rai, no santuário de Nossa Senhora do Líbano, pede o fim das divisões, agressões e violência
Cultura e Sociedade
Ciência e Vida: O corpo humano não é mercadoria
Suprema Corte dos Estados Unidos declara que gene humano não pode ser patenteado
Liturgia e Vida Cristã
É realmente legítimo receber a comunhão na mão?
Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual
Pequeninos do Senhor
Catequista, a enxada nas mãos do Jardineiro
Maria é o exemplo mais perfeito do catequista
Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
Seja Jornalista de ZENIT durante a JMJ Rio 2013
Só uma equipe por país!
Mundo
Cresce o catolicismo no Brasil
De acordo com dados do Departamento Central de Estatística da Igreja, o 84, 5% da população é fiel à Igreja de Roma
International Catholic Film Festival: o cinema que evangeliza
Entrevista com Liana Marabini, presidente do evento que acontece em Roma de 24 a 26 de junho, este ano dedicado a Kateri Tekakwitha, primeira santa pele vermelha americana
Prêmio jornalístico Una Penna per la Vita: vote em ZENIT!
Segunda edição do prêmio para jornalistas que lutam pela vida e pela família: todos podem votar online
Análise
Princípios cristãos para manifestações democráticas
Para se construir um País melhor não é necessário destruir o que temos agora
"Somente dos santos, somente de Deus vem a verdadeira revolução"
Que a JMJ seja a verdadeira revolução capaz de acordar o gigante que trazemos no nosso coração
Angelus
O que significa perder a vida por causa de Jesus?
Antes de recitar o Angelus Papa Francisco recorda o exemplo do martírio de São João Batista
Papa Francisco
Francisco: "Nunca vi um caminhão de mudança atrás de um cortejo fúnebre"
Papa propõe uma reflexão na missa diária sobre não acumular riquezas na terra
Por Redacao
CIDADE DO VATICANO, 21 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Pedir a Deus a graça de um coração que saiba amar e que não se deixe desviar por tesouros inúteis: esta é a substância da homilia do papa Francisco na Casa Santa Marta, durante a missa concelebrada nesta manhã com o cardeal Francisco Coccopalmerio, o bispo Juan Ignacio Arrieta e o auxiliar José Aparecido Gonçalves de Almeida, presidente, secretário e subsecretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, respectivamente, acompanhados por alguns dos funcionários do dicastério. Estavam presentes também os funcionários da Fábrica da Basílica de São João de Latrão, com mons. Santiago Ceretto, e os empregados da Casa Santa Marta.
Atesourar no céu
A luta pelo único tesouro que podemos levar conosco depois desta vida é a razão de ser de um cristão. É a razão de ser que Jesus explica aos discípulos, na passagem de hoje do evangelho de Mateus: "Onde estiver o teu tesouro, ali estará também teu coração". A questão, explica o papa, é não confundir as riquezas. Há "tesouros arriscados" que seduzem, "mas que devemos abandonar": aqueles acumulados durante a vida e que a morte destrói. Francisco observa com um toque de ironia: "Nunca vi um caminhão de mudança atrás de um cortejo fúnebre". Mas há um tesouro que "podemos levar conosco", um tesouro que ninguém pode nos roubar e que "não é o que você vem guardando para si", mas sim "o que você dá para os outros".
"O tesouro que damos aos outros é o tesouro que nós levamos. E esse vai ser o nosso mérito, entre aspas, mas é um 'nosso mérito' de Jesus Cristo em nós! E é isso o que nós temos que levar. E é aquilo que nosso Senhor nos deixa levar. O amor, a caridade, o serviço, a paciência, a bondade, a ternura são lindos tesouros: são os tesouros que nós levamos. Os outros, não".
Conforme o evangelho, o tesouro que tem valor perante os olhos de Deus é aquele que acumulamos no céu a partir da terra. Mas Jesus, destaca o papa Francisco, dá um passo a mais: ele vincula o tesouro ao "coração", criando uma "relação" entre os dois termos. Isto porque o nosso "é um coração inquieto", que nosso Senhor "fez desse jeito para procurarmos por Ele".
"Nosso Senhor nos criou inquietos para o encontrarmos, para crescermos. Mas se o nosso tesouro é um tesouro que não está perto dele, que não é do Senhor, então o nosso coração se inquieta por coisas que não duram, por esses tesouros... Muita gente, inclusive nós, está inquieta... Para ter isso, para comprar aquilo, e, no fim, o nosso coração se cansa, nunca está satisfeito: ele se cansa, fica preguiçoso, se torna um coração sem amor. O cansaço do coração. Vamos pensar nisso. O que é que eu tenho? Um coração cansado, que só quer se acomodar, três ou quatro coisas, uma boa conta bancária, isto, aquilo? Ou um coração irrequieto, que procura sempre as coisas do Senhor? Essa inquietação do coração tem que ser cuidada sempre".
Um coração que brilhe
Continua o papa Francisco: Cristo também coloca na berlinda o "olho", que simboliza "a intenção do coração" e que se reflete no corpo: "um coração cheio de amor" deixa o corpo "brilhante", enquanto um "coração mau" o torna escuro. Do contraste luz-escuridão, explica o papa, depende "o nosso parecer sobre as coisas", como também é demonstrado pelo fato de que o gerador das guerras é um "coração de pedra", "apegado a um tesouro da terra", a "um tesouro egoísta", que pode se transformar em um tesouro "do ódio". Na oração final, o papa pediu, através da intercessão de São Luis Gonzaga, a quem a Igreja recorda hoje, "a graça de um coração novo", um "coração de carne".
"Deus torna humanos todos aqueles pedaços do coração que são feitos de pedra, com aquela inquietação positiva, com aquela ânsia boa de ir para frente, procurando por Ele, deixando-se buscar por Ele! Que nosso Senhor mude o nosso coração! E assim ele nos salvará. Ele nos protegerá dos tesouros que não nos ajudam para o nosso encontro com Ele, para servirmos aos outros, e nos dará a luz para ver e julgar de acordo com o verdadeiro tesouro: a sua verdade. Que nosso Senhor mude o nosso coração para procurarmos o verdadeiro tesouro e nos tornarmos pessoas luminosas e não pessoas da escuridão".
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Os "hipócritas" que fazem tanto mal à Igreja
Na missa em Santa Marta, o Santo Padre acusa os modernos escribas e fariseus que "levam o povo de Deus a um beco sem saída", e convida a ser humildes e magnânimos de coração
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, 19 de Junho de 2013 (Zenit.org) - "Intelectuais sem talento, eticistas sem bondade, portadores de belezas de museu". Assim são feitos "os hipócritas, aos quais Jesus reprova tanto" e que o Papa Francisco acusou duramente na Missa desta manhã em Santa Marta.
A liberdade com a qual o Pontífice se expressa durante as homilias na Domus já é um dado de fato. Mas no seu discurso de hoje, Bergoglio pareceu especialmente duro ao sublinhar as atitudes ambíguas daqueles que – junto com os escribas e fariseus do Evangelho de hoje – "levam o povo de Deus à um beco sem saída".
O que será que pensaram os participantes da celebração, ou talvez o grupo de colaboradores da Congregação para os bispos, acompanhados pelo prefeito, o cardeal Marc Ouellet, e pelo secretário, o arcebispo Lorenzo Baldisseri. Junto com eles também o presidente do Pontifício Conselho para a Família, mons. Vincenzo Paglia e o secretário mons. Jean Laffitte, com alguns membros do dicastério.
Refletindo sobre a passagem evangélica de Mateus, o Santo Padre destacou em particular o comportamento daqueles "hipócritas do sagrado" que transformam em oportunidades de visibilidade pública, momentos de intimidade com o Senhor como a esmola, a oração e o jejum. O Papa lembrou pelo contrário as indicações que Jesus dá aos discípulos nestas circunstâncias: ou seja, fazer tudo no "segredo", com uma discrição que passará também inobservada aos olhos do mundo, mas é exaltada aos olhos de Deus.
"Eu acho – destacou o Pontífice – que quando a hipocrisia chega a esse ponto da relação com Deus, nós estamos muito próximos do pecado contra o Espírito Santo. Estes não sabem nada de beleza, estes não sabem nada de amor, estes não sabem nada de verdade: são pequenos, covardes".
Mas não é só esse "exibicionismo espiritual" o único pecado que deve ser combatido, de acordo com o Papa Francisco. Também impor aos fies "tantos preceitos" é um grave erro destes "hipócritas da casuística". Eles, destacou, "não têm a inteligência para encontrar a Deus, para explicar a Deus com inteligência", e impedem assim, a si mesmos e aos outros, de entrar no Reino dos Céus.
"Jesus diz: nem vocês entram e nem deixam os outros entrarem" lembrou o Santo Padre, acrescentando: "São eticistas sem bondade, não sabem o que seja a bondade. Te enchem de preceitos, mas sem bondade. E os das filatérias que se enchem de tantos panos, tantas coisas, para fingir que são majestosos, perfeitos, não têm o senso da beleza. Chegam apenas a uma beleza de museu". Esta hipocrisia, disse então sem rodeios o Papa Francisco, também existe na Igreja, e "quanto mal nos causa a todos...".
Todos, portanto, devemos pegar o exemplo do publicano mencionado em outra passagem do Evangelho. Este "ícone" do Evangelho, observou o Papa, com grande humildade reza dizendo: "Tenha misericórdia de mim, Senhor, que sou um pecador". "Esta é a oração que devemos fazer todos os dias, conscientes de que somos pecadores, com pecados concretos, não teóricos" afirmou o Pontífice.
Este - acrescentou - é um ótimo impulso para percorrer "o caminho contrário" dessa hipocrisia que "todos nós temos". Não esqueçamos, porém, que todos nós "temos também a graça que vem de Jesus Cristo: a graça da alegria; a graça da magnanimidade, da generosidade". O hipócrita, pelo contrário – concluiu Papa Francisco – "não sabe o que seja alegria, não sabe o que seja generosidade, não sabe o que seja magnanimidade".
Tradução Thácio Siqueira
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Como é difícil amar os nossos inimigos!
Casa Santa Marta: o papa Francesco enfatiza que amar o inimigo é o que nos torna mais parecidos com Cristo e nos convida a rezar para sermos capazes de perdoar
Por Salvatore Cernuzio
CIDADE DO VATICANO, 18 de Junho de 2013 (Zenit.org) - A força do cristão é a sua capacidade de amar. Amar especialmente aqueles que lhe fazem mal, aqueles que o odeiam. Não é um instinto natural, mas é o que Jesus nos pede se quisermos ficar mais próximos dele, que não se vingou de quem o traiu e pregou na cruz.
A partir desta reflexão, desenrolou-se a homilia do papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta, concelebrada com o cardeal Giuseppe Versaldi e com a participação de alguns funcionários da Prefeitura para os Assuntos Econômicos da Santa Sé e dos Museus do Vaticano.
"Amar os nossos inimigos é muito difícil", afirmou o papa. E não é questão de amar quem teve alguma briga conosco: as nossas próprias forças poderiam ser suficientes para isso. O que Jesus nos pede é amar aqueles que "decidem cometer um atentado e matar muitas pessoas", disse o papa; aqueles que, "por amor ao dinheiro, não deixam os remédios chegarem até os idosos e os deixam morrer"; aqueles que procuram apenas "os seus próprios interesses, o seu próprio poder e provocam grandes males". Como é possível amar essas pessoas?, perguntou Bergoglio.
"Parece muito difícil amar o inimigo", prosseguiu. É uma graça que só Deus pode nos conceder, com a força que vem da oração por eles, para que "nosso Senhor mude os seus corações" e converta o nosso próprio coração. Porque "todos nós temos inimigos", mas "nós mesmos, tantas vezes, nos tornamos inimigos dos outros em vez de amá-los".
Este mandamento de Jesus parece ainda mais difícil de cumprir do que os outros: "Achamos que Jesus está nos pedindo demais! Deixamos isso para as freiras de clausura, que são santas; deixamos isso para as santas almas, porque na vida cotidiana não dá! Mas tem que dar! Jesus diz: Nós temos que fazer isto! Porque, caso contrário, somos como os publicanos, como os pagãos. Não somos cristãos".
Jesus Cristo "nos diz duas coisas em particular": primeiro, olhar para o Pai, que tem "amor por todos" e "faz nascer o seu sol sobre maus e bons e chover sobre os justos e os injustos". E, segundo, ser "perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito", "imitando o Pai naquela perfeição do amor".
Jesus, reiterou o Santo Padre, "perdoa os seus inimigos", "faz de tudo para perdoá-los" porque os cristãos não procuram vingança: a sua arma é a oração. "Rezar", exclamou Francisco, "é o que Jesus nos aconselha: orai pelos vossos inimigos! Orai por aqueles que vos perseguem! Orai! E dizei a Deus: Muda, Senhor, o coração dele. Ele tem um coração de pedra, dá-lhe um coração de carne, sensível e que ame". "Quando se reza por quem nos faz sofrer", acrescentou o papa, "é como se Deus chegasse com seu bálsamo e preparasse os nossos corações para a paz".
O Santo Padre convidou todos os presentes a fazer uma pergunta em seu coração: "Eu rezo pelos meus inimigos? Eu oro por aqueles que não me amam? Se dissermos que sim, eu direi: Então vamos em frente, vamos orar mais ainda; este é um bom caminho. Se a resposta for não, então nosso Senhor nos diz: Pobre homem... Você também é inimigo dos outros".
Amar até mesmo quem "aprontou das grandes" ou quem comete más ações "empobreceria as pessoas"? É "com essa desculpa que nós queremos vingança, olho por olho, dente por dente". Não só isso: "De acordo com os critérios do mundo, não é um bom negócio" amar que nos faz sofrer: além de ser difícil, isso também "nos empobreceria".
Amar o inimigo, porém, explicou o papa, "nos torna pobres", sim, mas com a mesma pobreza de Jesus, que se fez pobre "quando veio até nós e se rebaixou". Ele, sendo rico, se fez pobre, e "nesse rebaixamento é que está a graça que justificou a todos nós, que nos tornou ricos": o "mistério da salvação". "O amor nos empobrece, mas com aquela pobreza que é a semente da fertilidade e do amor ao próximo", ressaltou o papa.
"Seria muito bonito oferecermos a missa, o sacrifício de Jesus, por aqueles que não nos amam. Seria bom para eles, mas também para nós, para que Deus nos ensine esta sabedoria tão difícil, mas tão bela, que nos assemelha ao nosso Pai que traz a luz do sol para todos, tanto bons quanto maus".
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Santa Sé
Wojtyla: canonização à vista?
De acordo com fontes do Vaticano foi aprovado o milagre, graças ao qual no próximo mês de Outubro João Paulo II seria proclamado santo
Por Luca Marcolivio
ROMA, 19 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Ainda não há nenhuma confirmação oficial, mas a canonização de João Paulo II está mais perto. De acordo com fontes do Vaticano, citado pela ANSA, a Comissão dos teólogos da Congregação para as Causas dos Santos, aprovou o segundo milagre atribuído à intercessão do papa polonês.
Nesta altura faltam apenas dois atos formais que colocariam um ponto final no processo de canonização de Karol Wojtyla: a aprovação da Comissão dos cardeais e dos bispos da Congregação para as Causas dos Santos e, posteriormente, a assinatura do decreto pelo Papa Francisco. Seguido de uma convocação do Papa para um Consistório com a proclamação da decisão final e a data da canonização.
De acordo com o cardeal Stanislaw Dziwisw, já secretário do Papa Wojtyla, há "sérias esperanças" de que a canonização possa ser celebrada no próximo dia 20 de outubro.
Em janeiro passado, o postulador da causa de canonização, monsenhor Slawomir Oder apresentou o suposto milagre à junta médica para a aprovação, que ocorre com a declaração de que a cura em questão é cientificamente inexplicável.
Não se sabe qual seja o segundo milagre atribuído ao Beato João Paulo II: seria, no entanto, um milagre acontecido na noite do 01 de maio de 2011, poucas horas depois da cerimônia de beatificação de Karol Wojtyla.
O milagre que abriu o caminho para a beatificação de João Paulo II foi a cura de uma freira francesa, Irmã Marie Simon Pierre, doente de Parkinson, a mesma doença que afligiu o Pontífice polonês na última década da sua vida.
Para beatificar um Servo de Deus é necessário que a comissão de cardeais aprove as virtudes heróicas do candidato, seguido da aprovação de pelo menos um milagre. Se o candidato for um mártir não é necessário o milagre para a beatificação. O beato pode ser venerado publicamente na igreja local, ou seja, na sua diocese.
Para a canonização é necessário um segundo milagre ocorrido estritamente depois da beatificação. Com a canonização é concedido ao beato o título de "santo" com o qual ele pode ser venerado publicamente em toda a Igreja Católica.
Tradução Thácio Siqueira
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Papa Francisco faz um apelo contra a pena de morte
Santo padre enviou mensagem ao Congresso contra a Pena de Morte, que aconteceu em Madri
ROMA, 18 de Junho de 2013 (Zenit.org) - O papa Francisco enviou um comunicado remetido pela Secretaria de Estado do Vaticano ao Congresso contra a Pena de Morte, que aconteceu em Madri de 12 a 15 de junho, organizado pela associação Juntos contra a Pena de Morte.
O texto, assinado pelo cardeal Bertone, afirma que "a Santa Sé promoveu constantemente a abolição da pena de morte, em conformidade com os seus ensinamentos fundamentais sobre o reconhecimento da dignidade da pessoa e sobre a proteção da vida humana". Destaca ainda que "o papa Francisco deseja reiterar, nesta importante ocasião, os apelos do beato João Paulo II e de Bento XVI para que as sentenças capitais fossem comutadas por um castigo menor, que oferecesse tempo e incentivos para a transformação do condenado". Isso daria "esperanças ao inocente e garantiria o bem-estar moral das pessoas que, de um modo ou de outro, se envolveram no destino dos condenados à morte, assim como de toda a sociedade civil".
O comunicado informa que a "Santa Sé, com força e convicção, pede uma moratória mundial, já que o conjunto das nações possui na atualidade os meios para se defender sem qualquer necessidade de recorrer a castigos cruéis e desnecessários". E continua: "É imperioso, hoje, mais do que nunca, recordar e afirmar a necessidade de um reconhecimento e de um respeito universal pela dignidade inalienável da vida humana, no seu valor incomensurável".
O texto recorda de novo que a Santa Sé "se empenhou na abolição da pena capital como parte integral da sua defensa da vida de todos os homens e mulheres, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a concepção até a morte natural, contra a afirmação de uma cultura da morte".
Para finalizar, explica que "a abolição universal da pena capital significaria uma valorosa reafirmação da convicção de que a humanidade pode enfrentar com sucesso a criminalidade. Assim, rejeitando tanto o espírito de vingança quanto a tentação de sucumbir ao desespero diante dos delitos e das forças do mal, seria suscitada uma nova força de esperança em nossa humanidade".
O congresso de Madri teve duas sessões plenárias, onze mesas redondas e oito workshops, durante os dois dias de debate.
As informações divulgadas pela organização do congresso listam os 97 países que já aboliram a pena de morte para todos os crimes. Outros 8 aboliram a pena somente para crimes de direito comum. Há 35 países que respeitam uma moratória sobre as execuções há pelo menos dez anos. Por outro lado, ainda restam 58 países e territórios em que a pena de morte é aplicada. Ao longo de 2011, foram realizadas 676 execuções, em 23 países, um aumento considerável em comparação com as 527 do ano anterior (com exceção da China, cujos dados não estão disponíveis). Dentre os 58 países que mantêm a pena de morte em sua legislação, com exceção de algumas democracias como os Estados Unidos e o Japão, as condenações à morte aconteceram quase todas em países governados por regimes autoritários.
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Igreja e Religião
"Esperamos que a canonização de João Paulo II aconteça em outubro"
Cardeal Stanislaw Dziwisz ressalta que a decisão da data caberá ao papa Francisco
ROMA, 20 de Junho de 2013 (Zenit.org) - "Esperamos que a canonização de João Paulo II aconteça no mês de outubro. Mas vamos deixar essa decisão para o papa Francisco", afirmou o cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e ex-secretário do beato João Paulo II, durante sua visita pastoral de 12 a 14 de julho à cidade de Messina, na Sicília, por ocasião do 25º aniversário da visita do papa João Paulo II.
"João Paulo II continua sendo um líder espiritual para muitas pessoas e os ensinamentos dele inspiram uma vida melhor", disse ainda o cardeal durante conferência de imprensa que deu em Cracóvia ao apresentar o Centro "Não Tenham Medo". Junto ao mesmo centro, será consagrada, em 23 de junho, a Igreja do beato em Cracóvia.
A comissão de teólogos aprovou recentemente o segundo milagre atribuído a João Paulo II, já reconhecido em abril pela junta médica. Trata-se da cura milagrosa de uma mulher.
No início de julho, é provável que os cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos se reúnam. O decreto será submetido ao Santo Padre, que, em consistório ordinário público, anunciará a possível data da canonização.
As possibilidades mais confiáveis, até o momento, são os dias 20 de outubro, véspera da festa do beato, e 24 de novembro, dia do encerramento do Ano da Fé.
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Líbano e Oriente Médio são consagrados à Virgem Maria
Bechara Boutros Rai, no santuário de Nossa Senhora do Líbano, pede o fim das divisões, agressões e violência
ROMA, 20 de Junho de 2013 (Zenit.org) - No santuário de Nossa Senhora do Líbano, aconteceu neste domingo, 16 de junho, uma cerimônia de consagração do país e do Oriente Médio ao coração imaculado de Maria. A cerimônia foi presidida pelo patriarca de Antioquia dos Maronitas, Bechara Boutros Rai, que rezou para que todos os povos da região sejam libertados "dos pecados que levam a divisões, agressões e violência".
No santuário, situado em Harissa, estiveram presentes o núncio apostólico Gabriele Giordano Caccia, representantes do episcopado e os patriarcas católicos do Oriente Médio, além do presidente do Líbano, Michel Sleiman, e do primeiro-ministro eleito, Tammam Salam.
Ao redor da basílica, a multidão de fiéis rezava para que o país dos cedros não seja afetado pelo sectarismo que está despedaçando a Síria.
O patriarca de Antioquia dos Maronitas afirmou que o Líbano é o único país em que a solenidade da Anunciação, 25 de março, é celebrada por cristãos e muçulmanos como festa nacional.
Bechara Boutros Rai reiterou a urgência de uma reconciliação entre as forças políticas e em particular entre as duas coalizões contrapostas: a de 8 de março e a de 14 de março, a quem recriminou o fato de terem comprometido "a imagem do Líbano e a sua coexistência", paralisando as instituições e induzindo o povo libanês a entrar no conflito sírio. O chefe da Igreja maronita reiterou o seu apoio ao presidente Sleiman e definiu o exército regular libanês como o único e legítimo protetor do Líbano.
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Cultura e Sociedade
Ciência e Vida: O corpo humano não é mercadoria
Suprema Corte dos Estados Unidos declara que gene humano não pode ser patenteado
ROMA, 18 de Junho de 2013 (Zenit.org) - "A histórica decisão da Suprema Corte dos EUA declara que gene humano não pode ser patenteado, como não pode ser patenteado tudo que é considerado pertencente à natureza e seus fenômenos, reitera um princípio fundamental: o corpo humano não é mercadoria" -declaram Paola Ricci Sindoni e Domenico Coviello, presidente e vice-presidente da Associação Ciência e Vida.
"Nos Estados Unidos, as sequências do DNA humano foram patenteadas, consequentemente, empresas privadas utilizavam kits exclusivos de diagnóstico, como para diagnosticar o risco de câncer de mama (BRCA1 e BRCA2), comunicavam o resultado do teste, no entanto, mantinham escondido todas as outras informações lidas no DNA dos pacientes que foram analisados. Graças a esta decisão, que demarca claramente o "natural" do "sintético", ou seja, o que é patrimônio de todos e o que é produzido artificialmente, as patentes são canceladas e novas bases são lançadas para o livre acesso à informação genética ".
"Na Europa, a legislação para esse efeito sempre foi mais cuidadosa, afirmando que o DNA é patrimônio da humanidade e as informações nele contidas, úteis em avanços diagnósticos e terapêuticos não podem ser comercializadas, mas protegendo a privacidade dos pacientes, compartilhadas entre todos os pesquisadores.
"A proibição do patenteamento do DNA não diz respeito apenas à exploração comercial do genoma humano, mas, lembrando a lição de vida e de ciência do professor Jerome Lejeune, esperamos que essa sentença chame a atenção para todos os tipos de uso, também eugenético, que é proposto ou perpetrado, muitas vezes, de modo fementido, também no mundo científico".
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Liturgia e Vida Cristã
É realmente legítimo receber a comunhão na mão?
Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual
Por Pe. Edward McNamara, L.C.
ROMA, 21 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Uma leitora de língua italiana enviou a seguinte pergunta ao padre Edward McNamara:
Por que um número cada vez maior de fiéis recebe a comunhão na mão, se não há nenhum documento da Igreja e se nenhum papa determinou assim? Não aumenta a superficialidade e a falta de respeito e de fé na presença total de Cristo em todos os fragmentos da partícula que recebemos? Além disso, inevitavelmente, muitos fragmentos se soltam quando a recebemos na mão. (MTR, Reggia Emilia, Itália).
Apresentamos a resposta do pe. McNamara:
Do ponto de vista jurídico, o recebimento da comunhão na mão foi autorizado pela primeira vez na instrução Memoriale Domini, de 29 de maio de 1969.
Esse documento possibilita que as conferências episcopais peçam a permissão da Santa Sé para autorizar a recepção da comunhão na mão. Nem todas as conferências episcopais pediram essa permissão. O viajante católico deve estar disposto a se adaptar aos usos locais quanto à postura e à maneira de receber a comunhão.
Mesmo que a conferência episcopal permita a comunhão na mão, porém, os fiéis mantêm o direito de recebê-la sobre a língua se assim o desejarem.
Em janeiro de 1973, a Congregação para os Sacramentos publicou a instrução Immensae Caritatis, que, ao falar da comunhão na mão, afirma:
Desde a publicação da instrução Memoriale Domini, há três anos, algumas conferências episcopais pediram à Santa Sé a permissão para que os ministros da Sagrada Comunhão, no ato de distribuí-la, possam depositar as espécies eucarísticas nas mãos dos fiéis.
Como recorda a mesma instrução, "as normas da Igreja e os documentos patrísticos têm abundantes testemunhos sobre o máximo respeito e a suma prudência com que a Santa Eucaristia foi tratada" e deve ser tratada.
Portanto, especialmente nesta forma de comunhão, alguns pontos devem sempre ser mantidos em mente, aconselhados pela experiência. Haja, portanto, assíduo cuidado e atenção especial aos fragmentos que eventualmente se soltam das hóstias, seja por parte do ministro, seja por parte do fiel, quando a espécie sagrada é depositada nas mãos de quem comungará.
Ainda em 1973, com a Eucharistiae Sacramentum, foi publicado o novo "Rito da Comunhão fora da Missa e Culto Eucarístico". As regras introdutórias (n º 21) citam a instrução Memoriale Domini quase ao pé da letra, mas omitem a cláusula relativa aos fiéis que pegam a hóstia diretamente do cibório.
O documento afirma muito claramente que a Eucaristia, tanto se recebida na língua quanto na mão, deve sempre "ser distribuída pelo ministro competente, que apresenta e entrega a hóstia consagrada ao comungante dizendo a fórmula 'O Corpo de Cristo'".
Em 1985, a Congregação para o Culto Divino enviou uma carta ao presidente da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos:
"Mesmo mantendo a forma tradicional de distribuir a comunhão, a Santa Sé, desde 1969, tem concedido às conferências episcopais que o solicitaram a faculdade de distribuir a comunhão depositando a hóstia nas mãos dos fiéis. É adequado, no entanto, chamar a atenção para os seguintes pontos:
1. A comunhão na mão deve mostrar, assim como a comunhão na língua, o devido respeito pela presença real de Cristo na Eucaristia. Por este motivo, enfatiza-se, como o faziam os Padres da Igreja, a dignidade do gesto do comungante. Os novos batizados do final do século IV eram instruídos a posicionar as duas mãos fazendo da mão esquerda um trono para a direita, que recebe o Rei (Quinta mistagogia de Cirilo de Jerusalém, nº 21: PG 33, col. 1125, Sources Chretiennes, 126, p. 171; São João Crisóstomo, Homilia 47: PG 63, col. 898)*.
* Na prática, a indicação oposta deve ser dada aos fiéis: a mão esquerda deve ser colocada sobre a mão direita, de modo que a hóstia possa ser levada à boca com a mão direita.
2. Ainda seguindo o ensinamento dos Padres da Igreja, será salientado que o 'amém' dito pelo fiel em resposta à fórmula do ministro é uma declaração de fé: 'Quando te aproximares para recebê-la, o padre dirá: O Corpo de Cristo; e tu responderás amém, ou seja: é verdade. A íntima persuasão preserva aquilo que a língua confessa'(Santo Ambrósio, De Sacramentis, 4, 25: SC 25 bis, p. 116).
3. O comungante que recebeu a Eucaristia na mão deve consumi-la antes de retornar ao seu lugar, dando um passo para o lado e permanecendo de frente para o altar, para que a pessoa seguinte possa se aproximar do ministro.
4. É da Igreja que os fiéis recebem a Eucaristia, que é a comunhão com o Corpo de Cristo e com a Igreja. Portanto, o comungante não deve tomá-la por si próprio do cibório, como faria com o pão normal; em vez disso, deve estender as mãos para recebê-la do ministro da comunhão.
5. Em sinal de respeito para com a Eucaristia, as mãos devem estar limpas, o que deve ser lembrado especialmente às crianças.
6. É necessário que os fiéis recebam uma sólida catequese nesta matéria, insistindo-se nos sentimentos de adoração e no respeito necessário para com este santíssimo sacramento (cf. Dominicae Cenae, nº 11). Deve-se cuidar que os fragmentos do pão consagrado não se percam (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, 2 de maio de 1972: Prot. 89/71, em Notitiae 1972, p. 227).
7. Os fiéis não devem ser obrigados a adotar a prática da comunhão na mão; cada um é livre para comungar de uma forma ou de outra.
Essas normas e as indicadas nos documentos acima mencionados se destinam a recordar o dever do respeito para com a Eucaristia, independentemente da forma de se receber a comunhão.
Aqueles que têm o cuidado pastoral das almas devem insistir não só nas disposições necessárias para a recepção frutuosa da comunhão, que em alguns casos demanda o recurso ao sacramento da penitência, mas também na manifestação exterior do respeito em geral e na expressão em particular da fé do cristão na Eucaristia".
Congregação para o Culto Divino, 3 de abril de 1985.
+ Augustin Mayer, OSB - Prefeito
Quanto à sua segunda pergunta, não acho que seja tão grande o perigo de os fragmentos da hóstia caírem. Se a Igreja tivesse considerado que existe um sério perigo de os fragmentos serem depositados em vários lugares como resultado da prática de receber a comunhão na mão, ela nunca teria permitido a prática.
Isto implica, naturalmente, a pressuposição de que as hóstias sejam produzidas de forma correta e não estejam sujeitas a fácil fragmentação.
Nesta resposta, eu me limitei à questão da legalidade. É perfeitamente legítimo debater se a prática da comunhão na mão é vantajosa do ponto de vista espiritual e pastoral. Sobre esta questão, muitos bons católicos estão em desacordo, como acontece no tocante a muitas outras coisas.
***
Os leitores podem enviar as suas perguntas para liturgia.zenit@zenit.org. Pede-se mencionar a palavra "Liturgia" no campo assunto. O texto deve incluir as iniciais, a cidade, estado e país. O pe. McNamara só poderá responder a uma pequena seleção das numerosas perguntas que recebemos.
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Pequeninos do Senhor
Catequista, a enxada nas mãos do Jardineiro
Maria é o exemplo mais perfeito do catequista
Por Rachel Lemos Abdalla
CAMPINAS, 20 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Maria é o exemplo mais perfeito do catequista. Quando alguém é chamado a evangelizar, deve se espelhar nela, seguir seus passos e acatar suas poucas palavras, dentre elas, a menor, porém a mais significante e profunda que foi o seu SIM! Nele está inserido a sua entrega total a Deus, a confiança, a obediência e a fé incondicional; o desejo amoroso de mostrar e apresentar Jesus a tantos quantos for possível.
Porém, dizer sim quando Deus se revela não é fácil, pois é preciso estar aberto e pronto para que se realize em si mesmo, tudo o que Ele quer construir de novo na sua vida primeiramente! Em Maria, foi o próprio Cristo que foi gerado, e assim deve ser também com o catequista que precisa gestar Jesus em si mesmo, conhecê-Lo intimamente e cultivá-Lo no coração, dia após dia, passando pela 'experiência' do encontro do homem com o amor de Deus, tão desejada no Sínodo dos Bispos, de 2012, no momento em que os Bispos trabalhavam um novo olhar voltado para a 'Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã'.
Você está disposto a renovar-se, a deixar-se modelar, tornando-se um bom instrumento nas mãos do Pai que lhe chama para anunciar Jesus Cristo?
Maria estava atenta e pronta para ouvir e servir, e essas qualidades de ouvinte e de serva precisam ser trabalhadas no catequista que, para isso tem que estar intimamente ligado à Palavra de Deus, à escuta daquilo que Ele quer lhe dizer ao coração.
No momento em que Deus se manifestou à Maria, através do anjo, Ele somente fez um anúncio e esperou a sua resposta. Ela respondeu: "Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38). O anjo não pediu nada! Apenas anunciou!
Em poucas palavras eles se entenderam porque Maria já conhecia a Deus, portanto havia ali uma perfeita sintonia, uma partilha de amor que só estava aguardando o momento certo para se revelar. Assim também nós, somente podemos viver e demonstrar a nossa fé se isso for uma realidade na nossa vida, pois não é possível ao transmitir uma mensagem, vibrar de emoção e ter brilho no olhar sem ter passado pela experiência do encontro com a pessoa de Jesus Cristo, marcado pelos olhos nos olhos e de modo íntimo, particular, individual, transbordando e enchendo de amor a nossa vida e o nosso coração, para ser repartido e partilhado entre muitos.
Maria, no momento certo, respondeu ao chamado e tornou-se instrumento de Deus no mundo, e do pouco que se expressou tornou-se o muito para ser seguido.
Isso nos remete ao pouco que somos, porém importantes aos olhos de Deus, lembrando que não é a enxada que planta, mas sim, o jardineiro, ou seja, somos apenas instrumentos nas mãos do Pai que nos envia para uma missão a exemplo de Maria, para que sejamos os anunciadores de Jesus Cristo ao mundo com a nossa vida e com toda a nossa vontade de servir!
Para ler o artigo anterior clique aqui.
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Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
Seja Jornalista de ZENIT durante a JMJ Rio 2013
Só uma equipe por país!
RIO DE JANEIRO, 18 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Queridos (as) leitores (as) de ZENIT,
Próximo mês será a JMJ Rio 2013. Você vai participar do evento?
Gostaria de ajudar como jornalista voluntário da edição portuguesa de ZENIT?
Para isso, forme uma equipe de 4 pessoas e inscreva-se no link abaixo.
¡Seja rápido, só teremos 1 Equipe por país!
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"See You In Rio!"
http://seeyouinrio2013.com/
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Mundo
Cresce o catolicismo no Brasil
De acordo com dados do Departamento Central de Estatística da Igreja, o 84, 5% da população é fiel à Igreja de Roma
Por Jill Carnà
ROMA, 19 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Uma série de estatísticas atualizadas no dia 31 de dezembro de 2011, mostram muitas mudanças na Igreja Católica no Brasil. O dossiê, editado pelo Departamento Central de Estatísticas da Igreja, foi divulgado em vistas da próxima Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada no Rio de Janeiro (23-28 julho de 2013).
Hoje é católico o 84, 5% da população: para ser exato 165 milhões de cidadãos brasileiros de 195 milhões.
A Igreja Católica no Brasil tem demonstrado um alto grau de vitalidade e de funcionalidade: ela mostra números em crescimento e outros em declínio. Com a mudança das próprias estruturas (dioceses, paróquias e agentes de pastoral) a Igreja soube adaptar-se às novas exigências.
Comparado com o ano 2001, a densidade paroquial, ou seja, o número dos católicos por paróquia, caiu de 16.444 para 15.255. O número médio de sacerdotes por paróquia pelo contrário cresceu de 1,88 no 2001 para 1,92 no 2011. Em todo o Brasil existem 10.802 paróquias e mais de 20.000 sacerdotes no total.
Ao longo da última década, também os resultados alcançados no campo das vocações e ordenações sacerdotais relataram mudanças. Com um crescimento de 1,41%, em 2011, havia 8.956 seminaristas. Esta evolução também se reflete nos 547 neosacerdotes diocesanos em 2011 (eles são 28,7% a mais do que em 2001).
Também na vida civil, social, educativa e administrativa do País, a Igreja Católica tem uma grande influência. Em 2011, 6.882 escolas católicas de todos os níveis e ordens trabalhavam juntas com cerca de dois milhões de alunos. No total, havia 1.940.299 de estudantes de todos os níveis de educação pertencentes ou administrados por eclesiásticos.
O número de centros sociais e de caridade, tais como hospitais, clínicas familiares ou casas de anciãos, era de 8597.
Tradução Thácio Siqueira
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International Catholic Film Festival: o cinema que evangeliza
Entrevista com Liana Marabini, presidente do evento que acontece em Roma de 24 a 26 de junho, este ano dedicado a Kateri Tekakwitha, primeira santa pele vermelha americana
Por Laura Guadalupe
ROMA, 18 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Um festival de cinema único, independente, internacional, cujo objetivo é "utilizar o cinema como um poderoso meio de evangelização", para citar as palavras de Liana Marabini, fundadora da Mirabile Dictu - International Catholic Film Festival.
Acontece de 24 a26 de junho no Auditório da Conciliação, em Roma, o festival que este ano é dedicado a Kateri Tekakwitha, a primeira de Santa 'pele vermelha' declarada venerável pelo Papa Pio XII em 1943 e beatificada por João Paulo II em 1980 e, finalmente, canonizada por Bento XVI em 21 de outubro de 2012. Será premiado o filme de Matt Gallagher sobre sua vida (In Her footsteps: The story of Kateri Tekakwitha) e está previsto para novembro um evento paralelo ao Festival, intitulado Os Santos e seus milagres: Kateri Tekakwitha.
Por que dedicar o evento a esta figura importante do catolicismo norte-americano? "A escolha é devido a minha devoção pessoal ao Santo", disse à ZENIT Liana Marabini, presidente do Festival. "Eu a conheci quando foi canonizada e comecei a ler a história. Quanto mais eu lia, mais me fascinava".
Na verdade, a história de sua vida é muito particular. Orfã com apenas quatro anos, Kateri foi marcada desde pequena pela mesma doença que levou à morte toda a sua família: catapora, da qual apresenta sinais visíveis e que quase a levou a cegueira. Chegando a idade de se casar, expressa o desejo de preservar a sua virgindade, porque sente uma vocação diferente do matrimonio, mesmo ainda não sabendo do que se trata. "Os padres jesuítas", diz Marabini "tinham uma missão não muito longe de sua tribo e perceberam o potencial espiritual dessa criança".
Padre Jacques de Lamberville a batiza após seis meses de catequese e no ano seguinte, em 1676, torna-se religiosa e vai para a missão jesuíta de São Francisco Xavier, La Prairie. Morre com apenas 24 anos e sua face, após a morte, se enche de luz. A ela foi atribuída a cura, em 2006, de uma criança que sofria de necrose da face, uma doença muito rara. "Eu gosto muito das figuras dos santos que curam, como Hildegard Von Bingen, cujos livros sobre o poder médico de certas plantas é extremamente atual".
Voltando ao Festival, o tema dos filmes selecionados este ano é a fé, quase uma homenagem ao Ano da Fé, mas, como confirmado pela fundadora, "foi uma coincidência. Na penúltima seleção ficam 20-25 filmes por categoria e já nessa fase percebeu-se que quase todos os trabalhos falavam de fé. Incrível".
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Prêmio jornalístico Una Penna per la Vita: vote em ZENIT!
Segunda edição do prêmio para jornalistas que lutam pela vida e pela família: todos podem votar online
ROMA, 17 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Já estão abertas as votações para a segunda edição do prêmio jornalístico "Una Penna per la Vita" ["Uma Caneta pela Vida"], promovido pelo grupo italiano de estudos e análise da mídia Biomedi@, em parceria com a Associação Nacional de Jornalistas e Publicistas Italianos (ANGPI), com o Grupo de Jornalistas e Assessorias de Imprensa (GUS), com a Associação da Imprensa Médica (ASMI) e com o Ceris/CNR. O prêmio conta ainda com o apoio do Colégio de Jornalistas, da Federação Nacional da Imprensa Italiana (Fnsi), da UCSI e da organização Notizie Prolife.
O reconhecimento pretende promover, no mundo do papel impresso e da comunicação social, a informação e a comunicação correta e eficaz dos assuntos relacionados com a bioética.
O homenageado será um profissional que, reconhecido pela votação popular e pelo parecer do júri, desempenhou de modo exemplar, pelo professionalismo e pela correção deontológica, a sua atividade de informação jornalística e de comunicação social sobre os temas da bioética.
Os três candidados escolhidos pela comissão neste ano são Francesco Agnoli (Il Foglio), Benedetta Frigerio (Tempi) e Antonio Gaspari (ZENIT).
A entrega do prêmio prevê as seguintes etapas:
a) Escolha de 3 candidados, pelo grupo Biomedi@.
b) Votação pública online, para escolha entre os 3 nomes selecionados.
c) Escolha do ganhador, pelo grupo Biomedi@, com base também nos resultados da votação pública.
A cerimônia de entrega da placa do prêmio será no Pontifício Colégio Maria Mater Ecclesie, em Roma, no dia 2 de julho de 2013, às 11 horas.
Pelo grande empenho de ZENIT na defesa da vida e da família, convidamos os nossos leitores a votar em Antonio Gaspari, da nossa equipe.
Nosso muito obrigado!
Para votar, queira por favor clicar neste link.
É possível votar também através do endereço: http://www.uprait.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1714%3Aiio-edizione-premio-quna-penna-per-a-vitaq&catid=283%3Abiomedia&Itemid=427&lang=it
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Análise
Princípios cristãos para manifestações democráticas
Para se construir um País melhor não é necessário destruir o que temos agora
Por Pe. Anderson Alves
ROMA, 18 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Segundo as declarações[i] de alguns organizadores dos atuais protestos no Brasil, podemos perceber que as manifestações estão sendo organizadas por grupos de profunda inspiração marxista, que julgam que o atual governo não é tão radical como deveria ser[ii]. Por isso, pretendem mudar todo o sistema, aproveitando-se de pessoas de boa vontade, que justamente querem mudanças na vida social. Assim, pessoas bem intencionadas são usadas por grupos radicais que analisam a realidade de modo dialético e que, no fundo, pretendem uma revolução violenta, popular e nada democrática. Algo de semelhante ocorre em diversos países do mundo. Como esses grupos radicais não ganham suficientes votos, pretendem impor suas ideias por meio da força de alguns "heróis" e pela manipulação emotiva das grandes massas.
Sendo assim, agem transmitindo a ideia de que farão uma manifestação pacífica, incitando os sentimentos e a boa vontade de muitos. Atraem muita gente que realmente se manifesta de modo pacífico; porém, em certo momento, acabam utilizando métodos violentos para sofrer uma justa resposta das ordens de segurança e se apresentarem como vítimas do Estado repressor. O objetivo é desestabilizar os governos e todos os partidos políticos, através da manipulação popular. Depois das manifestações passam a ideia de que a violência não era intencional, mas que foram pessoas "infiltradas" que a promoveram.
Em síntese, no atual momento devemos ter espírito crítico para averiguar se os violentos são "aproveitadores" e "infiltrados" nas manifestações, ou se são os seus mesmos organizadores, que se aproveitam do apoio popular para justificar assim suas ideias e métodos revolucionários.
De qualquer modo, sobre as manifestações populares, pode-se dizer que em todos os países democráticos existem e deve ser protegido o direito de se manifestar nas ruas: seja por meio de passeatas, seja por meio de greves. Mas isso deve ser feito com ordem. Na prática significa:
1) As manifestações públicas devem ser programadas e devem contar com a autorização do poder público. Devem ser em dia, hora e local determinados. A polícia deve estar presente para garantir o direito das pessoas se manifestarem, sem serem agredidas. Evidentemente, a polícia também não pode ser agredida e os bens públicos ou privados não devem ser destruídos ou danificados; para se contruir um País melhor não é necessário destruir o que temos agora;
2) As manifestações não podem paralizar cidades inteiras, porque os que tem o direito de protestar devem respeitar o direito de quem não quer participar. O direito de protestar não pode negar a ninguém o direito de ir e vir, por exemplo. Avenidas públicas importantes não podem ser totalmente fechadas. Não pode ser impedida a circulação de ambulâncias, da polícia, dos bombeiros ou de quem simplesmente não quer participar nos protestos. Por isso, o ideal é que esses atos ocorrram nos domingos ou feriados;
3) As greves devem ser justas e, na medida do possível, criativas, sem causar graves danos às empresas ou ao País. Na Itália, por exemplo, recentemente um grupo de pedreiros fez uma greve trabalhando um dia na reforma de praças públicas. Assim demonstravam que não falta trabalho e que os trabalhadores devem ser valorizados.
Por fim, as manifestações devem ter objetivos concretos e realizáveis. Reivindicar tudo significa o mesmo que reinvidicar nada, pois se tudo é direito, nada é direito. Em palavras mais sábias e claras: "Os direitos individuais, desvinculados de um quadro de deveres que lhes confira um sentido completo, enlouquecem e alimentam uma espiral de exigências praticamente ilimitada e sem critérios. A exasperação dos direitos desemboca no esquecimento dos deveres. Estes delimitam os direitos porque remetem para o quadro antropológico e ético cuja verdade é o âmbito onde os mesmos se inserem e, deste modo, não descambam no arbítrio. Por este motivo, os deveres reforçam os direitos e propõem a sua defesa e promoção como um compromisso a assumir ao serviço do bem. (...) A partilha dos deveres recíprocos mobiliza muito mais do que a mera reivindicação de direitos" (Papa Bento XVI, Caritas in Veritate, n. 43).
[i] Cfr. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1296139-ativista-do-movimento-passe-livre-diz-que-nao-negocia-trajeto-de-manifestacao.shtml
[ii] O "Movimento Passe Livre" que está organizando grandes manifestações em São Paulo tem seu estatuto publicado na internet. Dizem explicitamente que a "via parlamentar não deve ser o sustentáculo do MPL, ao contrário, a força deve vir das ruas". Afirmam que têr como "perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pela expropriação do transporte coletivo, retirando-o da iniciativa privada, sem indenização, colocando-o sob o controle dos trabalhadores e da população". Cfr. http://mpl.org.br/node/1
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"Somente dos santos, somente de Deus vem a verdadeira revolução"
Que a JMJ seja a verdadeira revolução capaz de acordar o gigante que trazemos no nosso coração
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
BRASíLIA, 17 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Ondas de revolução passam pelo Brasil. O que está acontecendo? Que revolução é essa?
Nas redes sociais fotos e mais fotos de rostos machucados, agressivos, jornalistas sendo vaiados, manifestantes em confronto com a força pública, ou ao contrário...; juntamente com vídeos de indignação e violência, gás lacrimogêneo, "vinagre"...
E vem aí "a grande revolução", como um carro alegórico entrando na pista.
"Que grande revolução é essa que se aproxima?", os mais espertos se perguntam.
"E o gigante está acordando", e o "povo, por fim, está se dando conta", e "acabou a farça", são os slogans compartilhados e "curtidos" por milhares de brasileiros nessa segunda-feira em todas as redes sociais.
Para um católico, não deixa de ser uma oportunidade para refletir no termo "revolução" e perguntar-se: onde está e qual é a verdadeira revolução?
"Eis aqui a verdadeira revolução trazida por Cristo, a do amor!", disse o Papa emérito Bento XVI no dia 15 de setembro de 2012.
Estamos há quase um mês de uma grande manifestação que pode mudar a cara do Brasil e do mundo: a Jornada Mundial da Juventude. Como assim?
"Não pode haver verdadeira paz sem verdadeira justiça", dizia Paulo VI no dia 1 de Janeiro de 1972 e ressaltava porém: "Difícil equação aquela da justiça e da paz: requer sabedoria, prudência, paciência, gradualidade, não violência, não revolução (que são outras injustiças), mas deverá ser perseguida com tenacidade, com sacrifício, alto e sincero amor pela humanidade".
E, na grande vigília da Jornada Mundial da Juventude de Colônia, disse aos jovens Bento XVI: "Os santos, já o dissemos, são os verdadeiros reformadores. E agora gostaria de expressá-lo de forma mais radical. Somente dos santos, somente de Deus vem a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo" porque "a revolução consiste unicamente no voltar-se sem reservas para Deus que é a medida do que é justo e ao mesmo tempo é amor eterno".[1]
Portanto, parece ser que os rostos jovens da nossa nação não precisam se esconder detrás de máscaras para protestar e sair às ruas. Fazê-lo de forma pacífica, buscando objetivos claros, é um bem para a nação, diante das inegáveis injustiças que essa sofre. Depredar, destruir, violência, é causar uma injustiça maior.
Que os milhões de jovens reunidos em vigília de oração com o Papa em Guaratiba na JMJ Rio 2013 sejam uma grande luz, capaz de iluminar cada canto na nossa nação e do mundo.
Ali sim, ali o gigante acordará! O grande gigante que cada batizado em estado de graça traz dentro da sua alma: a Santíssima Trindade! E aí a verdadeira revolução começa.
[1] Papa Bento, JMJ Colônia, 20 de Agosto de 2005
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Angelus
O que significa perder a vida por causa de Jesus?
Antes de recitar o Angelus Papa Francisco recorda o exemplo do martírio de São João Batista
ROMA, 23 de Junho de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco dirigidas aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para recitar o Angelus
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No Evangelho deste domingo ressoa uma das palavras mais incisivas de Jesus: "Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salva-la-á" (Lc 9, 24).
Aqui há uma síntese da mensagem de Cristo, e é expressa com um paradoxo muito eficaz, que nos faz conhecer o seu modo de falar, quase nos faz ouvir a sua voz…
Mas o que significa "perder a vida por causa de Jesus"? Isso pode acontecer de dois modos: explicitamente confessando a fé ou implicitamente defendendo a verdade. Os mártires são exemplos máximos do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos há uma série imensa de homens e mulheres que sacrificaram a vida para permanecerem fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, há tantos, tantos, – mais que nos primeiros séculos – tantos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte para não renegar Jesus Cristo. Esta é a nossa Igreja. Hoje temos mais mártires que nos primeiros séculos! Mas há também o martírio cotidiano, que não comporta a morte, mas também esse é um "perder a vida" por Cristo, cumprindo o próprio dever com amor, segundo a lógica de Jesus, a lógica da doação, do sacrifício. Pensemos: quantos pais e mães todos os dias colocam em prática a sua fé oferecendo concretamente a própria vida pelo bem da família! Pensemos nisto! Quantos sacerdotes, frades, irmãs desenvolvem com generosidade o seu serviço pelo reino de Deus! Quantos jovens renunciam aos próprios interesses para dedicar-se às crianças, aos deficientes, aos idosos… Também esses são mártires! Mártires cotidianos, mártires do dia-a-dia!
E depois há tantas pessoas, cristãos e não cristãos, que "perdem a própria vida" pela verdade. E Cristo disse "eu sou a verdade", então quem serve à verdade serve a Jesus.
Uma dessas pessoas, que deu a vida pela verdade, é João Batista: propriamente amanhã, 24 de junho, é a sua grande festa, a solenidade do seu nascimento. João foi escolhido por Deus para preparar o caminho diante de Jesus, e o indicou ao povo de Israel como o Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cfr Jo 1, 29). João consagrou-se todo a Deus e ao seu enviado, Jesus. Mas, no final, o que aconteceu? Foi morto por causa da verdade, quando denunciou o adultério do rei Herodes e de Herodíades. Quantas pessoas pagam por preço caro o compromisso pela verdade! Quantos homens justos preferem ir contracorrente, de modo a não renegar a voz da consciência, a voz da verdade! Pessoas justas, que não têm medo de ir contracorrente! E nós, não devemos ter medo! Entre vocês há tantos jovens. A vocês jovens digo: não tenham medo de ir contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem estes valores que estão danificados, valores como a comida estragada e quando uma comida está estragada, nos faz mal; estes valores nos fazem mal. Devemos ir contracorrente! E vocês, jovens, sejam os primeiros: vão contracorrente e tenham este orgulho de ir contracorrente. Avante, sejam corajosos e vão contracorrente! E sejam orgulhosos de fazê-lo!
Queridos amigos, acolhamos com alegria esta palavra de Jesus. É uma regra de vida oferecida a todos. E São João Batista nos ajuda a colocá-la em prática.
Neste caminho nos precede, como sempre, a nossa Mãe, Maria Santíssima: ela perdeu a sua vida por Jesus, até a Cruz, e a recebeu em plenitude, com toda a luz e a beleza da Ressurreição. Maria nos ajude a fazer sempre mais nossa a lógica do Evangelho.
(Depois do Angelus)
Lembrem-se bem: "Não tenham medo de caminhar contracorrente! Sejam corajosos! E assim, como não queremos comer uma comida estragada, não carreguemos conosco estes valores deteriorados e que prejudicam a vida e tiram a esperança. Adiante!"
Saúdo-vos com afeto: as famílias, os grupos paroquiais, as associações, as escolas. Saúdo os alunos do Liceo diocesano Vipava na Eslovénia, a comunidade polonesa de Ascoli Piceno, UNITALSI de Ischia di Castro, os jovens do Oratório de Urgnano - vejo a bandeira de vocês, muito bem, ! -, Os fiéis de Pordenone, as irmãs e os operadores do hospital "Miulli" de Acquaviva delle Fonti, um grupo de delegados sindicais do Veneto.
Desejo a todos um bom domingo!
Rezem por mim e bom almoço!
(Trad.:Canção Nova/Zenit)
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