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30 de setembro de 2013
VATICANO, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, anunciou nesta manhã que o Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, poderia participar da cerimônia de canonização dos Beatos João Paulo II e João XXIII, que presidirá o Papa Francisco no próximo dia 27 de abril, o segundo domingo depois da Páscoa, festa da Divina Misericórdia.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Um cristão é capaz de enfrentar as humilhações com alegria e paciência, diz o Papa
O Papa: Um povo que não se preocupa com os seus idosos e crianças não tem futuro
Não pode haver nenhuma justificativa religiosa à violência, diz o Papa
Bento XVI poderia participar da canonização de João Paulo II e João XXIII
Vaticano anuncia a data da canonização de João Paulo II e João XXIII
O Papa Francisco pede aos catequistas custodiar e alimentar a memória de Deus
O Papa reitera o seu chamado a rezar pela paz na Síria e no Oriente Médio
O Papa aos catequistas: Sigam a Cristo e não tenham medo de ir às periferias com Ele
AMÉRICA
Não há divergência entre Francisco e Bento XVI, afirma líder dos Cavaleiros de Colombo
MUNDO
Jornadas de estudo no vaticano buscam o compromisso das universidades católicas pela paz a 50 anos da Pacem in Terris
ONGs e cristãos denunciam o tráfico de órgãos das vítimas do atentado anticristão no Paquistão
Notícias falsas na rede: O poema que o Papa Francisco não escreveu e as frases que não enviou pelo twitter
Dois anos e meio de prisão por converter-se de muçulmano a cristão
China: Ordenados seis sacerdotes que oferecem sacrifício e dedicação até o martírio
Quem espera mudanças radicais em questão moral com o Papa acabará frustrado, diz Arcebispo
VIDA E FAMÍLIA
Médico italiano entrega ao Papa Francisco instrumentos com os quais praticou abortos
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Quando rezamos o Rosário, falamos com Maria e lhe confiamos nossas preocupações e esperanças.
João Paulo II
VATICANO
VATICANO, 27 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A prova para compreender se um cristão é um cristão realmente está na "capacidade de suportar com alegria e paciência as humilhações". Assim o indicou o Papa Francisco nesta manhã na homilia da Missa que presidiu na Casa Santa Marta onde reside.
O Papa voltou novamente a advertir sobre o perigo das "tentações do bem-estar espiritual", que impedem de amar a Cristo com todo o coração. Sim, "mas até um certo ponto." O perigo da tibieza, de uma fé feita de cálculos e de passos contidos, sempre está à espreita. E o Papa Francisco desenvolveu o seu pensamento, de um modo que não deixa lugar a desculpas. O ponto de partida é o Evangelho de Lucas, na passagem onde Jesus pergunta primeiro aos seus discípulos o que as pessoas falam Dele e depois o que eles próprios pensam, até a resposta de Pedro: "O Cristo de Deus".
"Esta pergunta é dirigida também a nós", diz o Papa, que enumera imediatamente depois uma série de respostas das quais se filtra a essência de uma fé amadurecida pela metade. "Para ti, quem sou eu? O proprietário desta empresa, um bom profeta, um bom professor, alguém que faz que o seu coração se sinta bem?". Sou "alguém que caminha contigo na vida, que te ajuda a seguir adiante, a ser um pouco 'bom?" Sim, é verdade, mas a coisa não acaba aí.
"Foi o Espírito Santo que tocou o coração de Pedro para dizer quem é Jesus. Se é o Cristo, o Filho de Deus vivo, é um mistério, né? Quem pode explicá-lo?... Mas ele o disse! Se cada um de nós, na oração, olhando para o tabernáculo, disser ao Senhor: ‘Tu es Cristo, o Filho de Deus vivo", primeiro não o pode dizer por si mesmo, tem que ser o Espírito Santo quem o diga nele. E, segundo, prepara-te, porque Ele responderá: "É verdade".
"Jesus pede a Pedro que não revele a sua resposta a ninguém e anuncia a sua Paixão, morte e Ressurreição". E aqui, o Papa Francisco recorda a reação do chefe dos Apóstolos, como se descreve no Evangelho de São Mateus, que declara: "Isto não acontecerá jamais". "Pedro se assusta, se escandaliza", nem mais nem menos que outros cristãos que dizem: "isso nunca vai acontecer! Vou seguir-te até aqui". Este é o modo para "seguir Jesus para conhecê-lo até um certo ponto".
"E esta é a tentação do bem-estar espiritual. Temos tudo: temos a Igreja, temos Jesus Cristo, os sacramentos, a Virgem Maria, tudo, um bom trabalho para o Reino de Deus; somos bons, todos. Porque pelo menos temos que pensar isto. Porque se pensarmos o contrário é pecado! Mas não basta. Com o bem-estar espiritual até um certo ponto".
"Como o jovem que era rico: ele queria ir com Jesus, mas até um certo ponto. Falta essa última unção do cristão, para ser um cristão realmente: a unção da cruz, a unção da humilhação. Ele se humilhou até a morte, a morte de tudo. Esta é a pedra de comparação, a verificação da nossa realidade cristã: Eu sou um cristão de cultura e bem-estar? Ou eu sou um cristão que acompanha o Senhor até a cruz? O sinal é a capacidade de suportar as humilhações".
O escândalo da cruz, no entanto, continua a bloquear muitos cristãos. Todos, diz o Papa, querem ressurgir, mas "nem todos" pretendem fazê-lo pelo caminho da cruz. E, ainda mais, se queixam das injustiças ou afrontas sofridas, comportando-se contrariamente ao que Jesus fez e pede para imitar.
"A verificação se um cristão é um cristão realmente é a sua capacidade de suportar com alegria e paciência as humilhações, já que isso é algo que não gostamos... Há muitos cristãos que, olhando para o Senhor, pedem humilhações para se assemelhar a Ele. Esta é a escolha: ser cristão do bem-estar - que vai para o Céu, certo de salvar-se! – ou ser o cristão que está próximo a Jesus, pelo caminho de Jesus".
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Um povo que não se preocupa com os seus idosos e com as suas crianças não tem futuro, porque não terá memória e nem promessa!", assinalou nesta manhã o Papa Francisco na Missa que celebrou na capela da Casa Santa Marta onde reside.
O Santo Padre assinalou que "o futuro de um povo se encontra justamente ali, nos idosos e nas crianças. Um povo que não se preocupa com os seus idosos e com as suas crianças não tem futuro, porque não terá memória e nem promessa! Os idosos e as crianças são o futuro de um povo! Quão normal é deixa-los de lado, não? Tranquilizar as crianças com uma bala, com um jogo: Joga, joga; Anda, anda. E não deixar que os idosos falem, não levar em consideração os seus conselhos: ‘São velhos, pobrezinhos’…".
O Papa meditou sobre a passagem na qual o Senhor explica aos discípulos que os sinais da presença de Deus não são "uma organização bonita" nem "um governo que vá adiante, tudo ordenado e tudo perfeito", mas são os idosos que se sentam nas praças e as crianças que brincam. O risco é aquele de descartar as crianças e os idosos. Mas os discípulos não entendiam.
"Eu entendo, os discípulos queriam a eficácia, queriam que a Igreja caminhasse sem problemas e esta pode ser uma tentação para a Igreja: a Igreja do funcionalismo! A Igreja bem organizada! Tudo certinho, mas sem memória e sem promessa! Esta Igreja assim não vai bem: será uma Igreja de luta pelo poder, será a Igreja dos ciúmes entre os batizados e tantas outras coisas que existem quando não há memória nem promessa".
Portanto, observou o Papa Francisco, a "vitalidade da Igreja" não vem dos documentos e reuniões "para planejar e fazer bem as coisas", estas são realidades necessárias, mas não são "o sinal da presença de Deus".
"O sinal da presença de Deus é este, assim disse o Senhor: Velhos e velhas estarão sentados nas praças de Jerusalém, cada um com o seu cajado para sua longevidade. E as praças da cidade estarão cheias de meninos e meninas que jogarão nas praças. Jogo faz-nos pensar em alegria: é a alegria do Senhor. E estes anciãos, sentados com o seu cajado na mão, tranquilos, fazem-nos pensar na paz. Paz e alegria: este é o ar da Igreja!".
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu ao meio-dia (hora local) os participantes no Encontro organizado pela Comunidade de Santo Egídio que reúne pessoas de religiões diferentes sob o título "A coragem da esperança". Em seu discurso o Santo Padre destacou que não existe justificativa religiosa para a violência.
O Papa agradeceu ao professor Andrea Riccardi de Santo Egídio, pelo seu trabalho do encontro pela paz de 1986 em Assis com o Beato João Paulo II: "propriamente nestes meses, sentimos que o mundo precisa do ‘espírito’ que animou aquele histórico encontro. Por que? Por que tem tanta necessidade de paz. Não! Não podemos jamais resignar-nos diante da dor de povos inteiros, reféns da guerra, da miséria, da exploração".
"Não podemos assistir indiferentes e imponentes ao drama de crianças, famílias, idosos, atingidos pela violência. Não podemos deixar que o terrorismo aprisione o coração de poucos violentos para semear a dor e a morte de tantos. De modo especial, digamos com força, todos, continuamente, que não pode haver alguma justificativa religiosa para a violência. Não pode haver nenhuma justificativa religiosa para a violência, qualquer que seja a forma como se manifeste".
"O que podemos fazer?" perguntou-se o Papa: "ter a coragem do diálogo que nos dá esperança" em um mundo e em uma sociedade onde há pouca paz porque falta o diálogo.
"Pela paz é necessário um diálogo determinado, paciente, forte, inteligente, para o qual nada está perdido.? O diálogo pode vencer a guerra. O diálogo faz viver junto pessoas de diferentes gerações, que muitas vezes se ignoram; faz viver junto cidadãos de diversas proveniências étnicas, de diversas convicções. O diálogo é o caminho da paz".
O Santo Padre insistiu que os líderes religiosos estão chamados a ser verdadeiros dialogantes para atuar na construção da paz não como intermediários, mas como autênticos mediadores.
"Os intermediários buscam dar desconto a todas as partes, com o fim de obter um ganho para si. O mediador, em vez disso, é aquele que não detém nada para si, mas se dedica generosamente, até consumir-se, sabendo que o único ganho é aquele da paz".
"Cada um de nós é chamado a ser um artesão da paz, unindo e não dividindo, eliminando o ódio e não o conservando, abrindo os caminhos do diálogo e não levantando novos muros! Dialogar, encontrar-nos para instaurar no mundo a cultura do diálogo, a cultura do encontro", concluiu.
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, anunciou nesta manhã que o Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, poderia participar da cerimônia de canonização dos Beatos João Paulo II e João XXIII, que presidirá o Papa Francisco no próximo dia 27 de abril, o segundo domingo depois da Páscoa, festa da Divina Misericórdia.
Durante a conferência de imprensa celebrada hoje no Vaticano, o Pe. Lombardi indicou que não está excluída a participação do Bispo Emérito de Roma, porque "não há motivo legal ou doutrinal pelo qual Bento XVI não possa participar de uma cerimônia pública".
O Pe. Lombardi explicou que o Papa Francisco escolheu a data de 27 de abril devido à devoção de João Paulo II pela Divina Misericórdia e porque sua beatificação também se realizou na mesma festa, que em 2011 caiu no dia 1º de maio.
Além disso, expressou que se espera a participação de um grande número de peregrinos, já que "ao ser o segundo domingo depois Páscoa será a melhor ocasião do ano para que os peregrinos que queiram possam chegar a Roma".
"Na entrevista no voo do Rio, o Papa teve umas palavras espontâneas e simpáticas sobre ambos os Papas, e definiu João Paulo II como um grande missionário como São Paulo, e disse que celebrar ao mesmo tempo estas canonizações deve ser um sinal para a Igreja de apreciar a santidade destes papas testemunhas dos nossos tempos ligados de diferentes maneiras ao Concílio Vaticano II", concluiu o Pe. Lombardi.
Seria uma cerimônia de canonização sem precedentes para a Igreja: o Papa Francisco; que estaria acompanhado de seu antecessor, Bento XVI; canonizará ao iniciador do Concílio Vaticano II, o Beato João XXIII; e ao amado Beato João Paulo II, o chamado Papa peregrino.
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI) .- O Vaticano informou nesta manhã que na Sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano, o Papa Francisco celebrou o Consistório Ordinário Público para a Canonização dos Beatos Papas João XXIII e João Paulo II.
No curso do Consistório, o Papa Francisco decretou que os Beatos João XXIII e João Paulo II sejam canonizados, quer dizer inscritos no Livro dos Santos, em 27 de abril do próximo ano 2014, segundo domingo de Páscoa, dia dedicado à Divina Misericórdia.
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao presidir na manhã de ontem na Praça de São Pedro, para milhares de fiéis e peregrinos, a Missa com ocasião da Jornada dos Catequistas, o Papa Francisco lhes exortou a serem "homens e mulheres que custodiam e alimentam a memória de Deus na própria vida, e sabem despertar no coração de outros".
Com ocasião da jornada, catequistas de vários lugares do mundo peregrinaram ao Túmulo de Pedro, no marco do Ano da Fé.
O Santo Padre advertiu sobre o risco atual dos cristãos "de acomodar-se, da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de ter como centro o nosso bem-estar".
"É a mesma experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e todo dia dava banquetes abundantes; isto era importante para ele. E o pobre que estava à sua porta e não tinha de que se alimentar? Não era tarefa sua, não o olhava".
O Papa assinalou que "se as coisas, o dinheiro, a mundanidade transformam-se no centro da vida, apoderam-nos, nos possuem e nós perdemos a nossa própria identidade de homens: vejam bem, o rico do Evangelho não tem nome, é simplesmente ‘um rico’. As coisas, aquilo que possui são a sua face, não há outro".
"Como isto acontece? Como os homens, talvez também nós, caímos no perigo de fechar-nos, de colocar a nossa segurança nas coisas, que no fim roubam-nos a face, a nossa face humana? Isto acontece quando perdemos a memória de Deus".
"‘Ai daqueles que vivem comodamente em Sião’, dizia o profeta. Se falta a memória de Deus, tudo se nivela, tudo se nivela ao ‘eu’, sobre o meu bem-estar".
Francisco indicou que se falta a memória de Deus, "a vida, o mundo, os outros, perdem a consistência, não contam mais nada, tudo se reduz a uma só dimensão: o ter".
O Santo Padre advertiu que "se perdemos a memória de Deus, também nós perdemos a consistência, também nós nos esvaziamos, perdemos a nossa face como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada se torna ele mesmo nulidade – diz um outro grande profeta, Jeremias. Nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não à imagem e semelhança das coisas, dos ídolos!".
"Então, olhando-vos, pergunto-me: quem é o catequista? É aquele que protege e alimenta a memória de Deus; protege-a em si mesmo e a desperta nos outros".
O Papa assinalou "é bonito isto: fazer memória de Deus, como a Virgem Maria que, diante da ação maravilhosa de Deus em sua vida, não pensa na honra, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma".
"Pelo contrário, depois de ter acolhido o anúncio do Anjo e ter concebido o Filho de Deus, o que faz? Parte, vai até a anciã parente Isabel, também esta grávida, para ajudá-la; e no encontro com ela? seu primeiro ato é a memória do agir de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: ‘A minha alma glorifica o Senhor…porque olhou para a humildade da sua serva…de geração em geração a sua misericórdia’".
Francisco destacou que "Maria tem memória de Deus".
"Neste cântico de Maria há também a memória da sua história pessoal, a história de Deus com ela, a sua própria experiência de fé. E é assim para cada um de nós, para cada cristão: a fé contém propriamente a memória da história de Deus conosco, a memória do encontro com Deus que se move primeiro, que cria e salva, que nos transforma".
O Papa remarcou que "a fé é memória da sua Palavra que aquece o coração, das suas ações de salvação com a qual nos doa a vida, nos purifica, nos cura, nos alimenta".
"O catequista é propriamente um cristão que coloca esta memória a serviço do anúncio; não para fazer-se ver, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo aquilo que Deus revelou, isso é a doutrina em sua totalidade, sem cortar ou acrescentar".
O catequista, destacou o Papa, "é um cristão que leva em si a memória de Deus, deixa-se guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe despertá-la no coração dos outros. Isto requer esforço! Compromete toda a vida!".
"O próprio Catecismo o que é senão a memória de Deus, memória da sua ação na história, do seu fazer-se próximo a nós em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor?".
"Queridos catequistas, pergunto a vocês: somos nós a memória de Deus? Somos verdadeiramente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração?".
O Santo Padre lhes perguntou também "Qual caminho percorrer para não ser pessoas ‘superficiais’, que colocam a sua segurança em si mesmo e nas coisas, mas homens e mulheres da memória de Deus? Na Segunda Leitura, São Paulo, escrevendo sempre a Timóteo, dá algumas indicações que podem sinalizar também o caminho do catequista, o nosso caminho: tender à justiça, à piedade, à fé, à caridade, à paciência, à mansidão".
"O catequista é homem da memória de Deus se tem uma constante, vital relação com Ele e com o próximo; se é homem de fé, que confia verdadeiramente em Deus e coloca Nele a sua segurança; se é homem de caridade, de amor, que vê todos como irmãos; se é homem de ‘hypomoné’, de paciência, de perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provações, os insucessos, com serenidade e esperança no Senhor; se é homem brando, capaz de compreensão e misericórdia".
"Rezemos ao Senhor para que sejamos todos homens e mulheres que protegem e alimentam a memória de Deus na própria vida e sabem despertá-la no coração dos outros. Amém", concluiu.
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Nas palavras que pronunciou antes da oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco reiterou o seu chamado à oração pela paz na Síria e no Oriente Médio, ao saudar a sua Beatitude Youhanna X, patriarca greco-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente.
"Dirijo uma saudação particular ao meu Irmão Sua Beatitude Youhanna X, Patriarca greco-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente. A sua presença nos convida a rezar uma vez mais pela paz na Síria e no Oriente Médio", disse o Santo Padre.
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VATICANO, 30 Set. 13 (ACI) .- O Papa Francisco se reuniu no Vaticano com mais de 1.600 catequistas procedentes de todo o mundo que foram a Roma em peregrinação pelo Ano da Fé. O Papa entrou pelo fundo da Sala Paulo VI e saudou os entusiastas catequistas.
Francisco se dirigiu aos catequistas com um discurso preparado embora tenha levantado os olhos dos papéis várias vezes para explicar os três pontos que considera indispensáveis para qualquer bom catequista. O Papa disse que ser bom catequista significa ter familiaridade com Jesus, imitar a Cristo que significa ir buscar os demais e não ter medo de ir à periferia com Jesus.
O Papa disse que ser catequista é uma verdadeira vocação porque não se trabalha ou se faz de catequista, mas "se é catequista". Citando Bento XVI, recordou que a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração, e o que atrai é o testemunho. Do mesmo modo, mencionou as palavras que São Francisco de Assis estava acostumado a dizer: "preguem sempre o Evangelho e se for necessário também com as palavras".
O Papa ressaltou que "ser catequista requer amor, amor cada vez mais forte a Cristo e amor a seu povo santo e este amor necessariamente vem de Cristo". E lhes perguntou: "O que significa este vir de Cristo para um catequista?". Em três pontos o explicou.
Francisco considerou essencial a familiaridade que se deve gerar entre o catequista e Jesus. E assegurou que ter um "título de catequista" é somente um pequeno caminho porque ensinar a fé não se trata de um título, mas "é uma atitude".
Deixar-se olhar por Cristo, assinalou o Bispo de Roma, é uma forma de rezar. "Isto aquece o coração, alimenta o fogo da amizade, faz sentir que Ele verdadeiramente me olha, está perto de mim e me ama", indicou.
O Papa reconheceu que entende que a tarefa não é simples, "especialmente para quem está casado e tem filhos". Expressou que não é necessário fazer tudo da mesma forma, porque na Igreja "há variedade de vocações e variedade de formas espirituais". O importante, ressaltou, "é encontrar o modo adequado para estar com o Senhor; e isto se pode, é possível em cada estado de vida".
O segundo elemento que particularizou é imitar a Cristo no sair de si e "ir ao encontro do outro". Embora, aceitou que parece uma experiência paradoxal, descreveu: "Quem põe como centro da própria vida a Cristo se descentra! Quanto mais você se une a Jesus, Ele se converte no centro de sua vida; quanto mais Ele faz você sair de si mesmo, você se descentra e se abra aos outros". E utilizou uma metáfora ao dizer que o coração do catequista realiza essas ações como os movimentos cardíacos da sístole e da diástole.
Em terceiro lugar, Francisco falou da história de Jonas, um homem piedoso que quando o Senhor o chama para pregar em Nínive não se sente capaz. "Nínive está fora dos seus esquemas, está na periferia do seu mundo. Deus não tem medo das periferias". E acrescentou que Deus é sempre fiel, criativo, não é fechado nem rígido, nos acolhe, vem ao nosso encontro, nos compreende.
Também destacou a criatividade do catequista como uma coluna do seu trabalho. "Se um catequista se deixa levar pelo medo, é um covarde; se um catequista fica tranquilo termina sendo uma estátua de museu; se um catequista for rígido, se torna ressecado e estéril", advertiu.
Do mesmo modo, recordou que prefere "uma Igreja acidentada que uma Igreja doente". E neste trabalho, "nossa beleza e nossa força" é que "se saímos para levar o seu Evangelho com amor Ele caminha conosco" e vai sempre primeiro.
O Santo Padre destacou que Deus sempre "nos precede e que se temos medo de ir a uma periferia, na realidade Ele já está ali". Ao finalizar, agradeceu aos catequistas e os convidou a permanecerem com Cristo, ser uma só coisa com Ele, segui-lo e imitá-lo.
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AMÉRICA
WASHINGTON DC, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo, Carl Anderson, rechaçou as afirmações dos meios de comunicação que assinalam que a entrevista do Papa Francisco "não se interessa pelos ensinamentos da Igreja em questões morais" ou que é divergente com Bento XVI.
Através de um artigo que Anderson publicou no National Review Online em 22 de setembro, lamentou que os meios assinalem que o Santo Padre "é progressista e que está levando a Igreja Católica a uma nova e profunda direção".
Os meios, baseados em suas próprias interpretações, informaram que "Bento XVI, é conservador, doutrinário e já passou de moda, e centrado em questões morais", descreveu Anderson e destacou que "nada disto é verdade já que deixam de fora a metade da história".
Na longa entrevista de mais de 25 páginas, o Papa falou que a proclamação do "amor salvador de Deus" deve estar antes dos "imperativos morais e religiosos", e que os católicos não devem insistir "apenas nas questões relacionadas com o aborto, o matrimônio gay e o uso de métodos anticoncepcionais".
Anderson recordou que no discurso que o Bispo Emérito de Roma deu ao final do encontro com os Bispos da Suíça em 9 de novembro de 2006, o então Papa Bento XVI falou algo muito parecido ao que falou o atual Pontífice, frente a temas como a ordenação de mulheres, anticoncepção, aborto, matrimônio do mesmo sexo, entre outros, comprovando assim que não existe contrariedade entre eles.
Naquela ocasião, Bento XVI disse que "se nos deixamos arrastar por estas discussões, então se identifica à Igreja com alguns mandamentos ou proibições, e nos rotulam como moralistas com algumas convicções que já passaram de moda, e não se aprecia a verdadeira grandeza da fé".
Bento XVI denunciou a violência contra as pessoas homossexuais e animou à compaixão e à misericórdia para com as mulheres realizaram abortos. Mas nesse momento as palavras do Santo Padre "teve pouca atenção dos meios de comunicação" e não foram muito informadas.
O líder dos Cavaleiros de Colombo assinalou que Francisco elogiou o trabalho dos grupos pró-vida em uma reunião de médicos católicos no último dia 20 de setembro, e lhes recordou que o direito à vida é "fundamental".
Em outra ocasião Francisco insistiu os Cavaleiros do Colombo a "dar testemunho da autêntica natureza do matrimônio e da família, da santidade e da dignidade inviolável da vida humana, da beleza e da verdade da sexualidade humana".
Anderson afirmou que "o ensinamento católico sobre questões morais não é a totalidade da mensagem da Igreja -é mais- nunca o foi".
"Nossos Papas, bispos, sacerdotes e leigos sempre passaram muito tempo na caridade, oração e trabalho pastoral, muito mais que em questões de política pública. Se o público não sabe disso, é porque os meios de comunicação preferem cobrir controvérsias", expressou.
Refletiu sobre como os meios se estão centrando muito nas pequenas seções sobre o aborto e a anticoncepção, quando na entrevista o Papa tocou muitos temas.
"Se os meios de comunicação realmente querem abraçar a mensagem do Papa Francisco, podem começar atendendo o seu chamado a não centrar-se muito em apenas um ou dois temas em sua cobertura da fé", manifestou.
Anderson citou a comparação que o Papa faz da Igreja dizendo que é como "um hospital de campanha depois da batalha", onde a Igreja deve ajudar a pessoa gravemente ferida e "curar as suas feridas".
O Papa apresentou uma "avaliação crua e dramática da nossa situação cultural" e propôs como resposta "um corajoso e abnegado testemunho pessoal", destacou o Cavaleiro Supremo.
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MUNDO
ROMA, 27 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Pontifício Conselho de Justiça e Paz celebrará o 50º aniversário da encíclica do Beato João XXIII, Pacem in Terris (Paz na Terra) com um grande congresso que reunirá no Vaticano a mais de 60 reitores e educadores das principais universidades pontifícias e católicas de todo o mundo.
O presidente do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, junto com o Secretário do mesmo dicastério, Dom Mario Toso, apresentaram nesta manhã as jornadas de estudo que se realizarão de 2 a 4 de outubro.
Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI, Dom Toso explicou que "com estas conferências buscamos o compromisso das universidades católicas e pontifícias, o primeiro problema é a mobilização dos fiéis, portanto, em primeiro lugar necessitamos a mobilização e o compromisso dos intelectuais católicos neste campo, a paz".
"A Igreja em si mesma pode ser verdadeiramente um modelo de nova sociedade, e ajudar à paz sendo simplesmente o povo de Deus", e com este impulso "a sociedade humana como família humana poderia tomar muitíssimas energias do povo de Deus. São energias de comunhão, de amor, pode tomar a perspectiva da civilização do amor fraternal", acrescentou.
Neste sentido, Dom Toso destacou que João XXIII foi um autêntico visionário ao propor a Pacem in Terris como modelo para a paz, porque "tem uma atualidade múltipla que recorda que a paz é uma obra que se realiza no conjunto de todos".
"Defender a paz não é algo que pertence apenas aos representantes dos povos, mas também depende da colaboração de todos os cidadãos que se comprometem na comunhão, no diálogo recíproco, na fraternidade, e na visão da humanidade de uma só família, a família de Deus", expressou.
As conferências abordarão diversos temas, como o compromisso das novas gerações católicas para pronunciar-se no mundo da política, a organização internacional para o bem comum universal, e os novos desafios para obter a paz no planeta.
Do mesmo modo, o encontro tratará a problemática da crise econômica e a renovação na hierarquia de valores, os conflitos para o acesso aos recursos básicos como a água, os alimentos ou a energia, e o desenvolvimento descontrolado das ciências biológicas e a sua ameaça para a dignidade do homem.
Dom Toso ressaltou que a humanidade enfrenta novas formas de terrorismo procedentes dos novos meios digitais, tecnologias e armas que fazem vulneráveis à população. "Estamos diante de forças muito difíceis de controlar e isto exige pensar não somente no controle imediato, mas também no trabalho da prevenção", disse.
Para Dom Toso a melhor prevenção possível consiste em eliminar a arca da pobreza, as arcas onde se cultiva o fundamentalismo e se exclui os outros, e isto através de um compromisso cultural religioso e de solidariedade de cooperação que é possível contrastar.
Perseguição e paz
Na apresentação, o Cardeal Turkson assinalou que durante as jornadas também se fará especial insistência na problemática da perseguição religiosa. "Todos nós devemos nos sentir perseguidos junto aos que são perseguidos no mundo para ajudá-los e pedir uma lei que os defenda", denunciou.
O Cardeal ganês apresentou como ferramenta de apoio para as três jornadas o volume "O conceito de paz", que conta com a colaboração de conhecidos estudiosos nesta matéria.
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ROMA, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Organizações não governamentais e cristãos no Paquistão exigiram às autoridades locais que investiguem as denúncias de tráfico de órgãos das vítimas do atentado de 22 de setembro, cometido por extremistas muçulmanos contra uma igreja anglicana.
Conforme reporta a agência vaticana Fides, os cristãos da região expressaram estar "horrorizados" porque supostos "chacais", provavelmente paramédicos locais, estariam aproveitando o alto número de mortos e feridos depois do atentado do domingo passado para roubar órgãos das vítimas e vendê-los no mercado negro.
Dois extremistas muçulmanos detonaram de forma suicida bombas contra a igreja anglicana de Todos os Santos, enquanto os fiéis saíam de seu serviço religioso. O atentado deixou um saldo de 82 mortos, entre eles 34 mulheres e 7 crianças, e 145 feridos.
O Padre Mario Rodríguez, sacerdote da cidade de Karachi assinalou que se estas denúncias forem certas, "há criminosos que estão especulando com o sofrimento das vítimas cristãs de uma forma verdadeiramente blasfema e sacrílega".
"Pedimos à polícia que realize uma investigação séria e profunda sobre estas vozes que estão escandalizando a todos", demandou.
Paquistão, alguma vez conhecido como "líder do destino" do turismo de transplantes e tráfico ilegal de órgãos humanos, promulgou uma lei em 2010 para regularizar estes procedimentos médicos.
Embora o tráfico ilícito de órgãos tenha diminuído, desde 2011 se apresentou um aumento de casos.
Segundo investigações policiais, somente em Punjab se identificaram 42 clínicas dedicadas ao transplante de órgãos obtidos de forma ilegal.
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REDAÇÃO CENTRAL, 27 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Nas últimas semanas se atribuíram ao Papa Francisco palavras que nunca pronunciou. Uma das mais difundidas é um popular poema de autor desconhecido que começa com a frase "Precisamos de santos sem véu ou batina" e que o Pontífice jamais pronunciou, e agora se junta a uma longa lista de frases de inspiração através de uma conta no Twitter que o parodia.
Em julho passado, com ocasião de sua viagem ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, circulou em dezenas de sites –incluindo sites católicos- este poema atribuído no passado ao Beato João Paulo II e inclusive à Beata Teresa de Calcutá:
"Precisamos de Santos sem véu ou batina. Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem iPod.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
A origem do poema é desconhecida, mas Internet oferece algumas pistas. O texto aparece traduzido ao inglês na Wikipédia em uma entrada de 3 de abril de 2005, no dia seguinte da morte de João Paulo II.
Nesta entrada, o usuário Henrique Vicente –cujo perfil na Wikipédia não contém dados adicionais– oferece a tradução ao inglês deste texto e assinala que se trata de uma suposta "carta de João Paulo II aos jovens" que já era "muito popular" no Brasil. O colaborador da Wikipédia admite na entrada que não conseguiu encontrar este texto no site oficial do Vaticano e que tampouco pôde achá-lo em outro idioma na Internet. Entretanto, não duvidava que fosse do hoje Beato e assegurava –sem fonte alguma– que o escreveu originalmente em português porque o Papa conhecia este idioma.
Wikipédia se define como "um projeto de enciclopédia Web multilíngue de conteúdo livre baseado em um modelo de edição aberta" e assegura que "qualquer pessoa com conexão a Internet pode editar" seus conteúdos com um pseudônimo.
Entretanto, Wikipédia tem como normas a "verificabilidade: todos os artigos devem incluir referências às fontes de onde provém a informação" e que "as fontes de onde provém a informação devem ser fontes confiáveis". Resulta evidente que a publicação deste poema não cumpriu com estes requisitos.
Pouco depois da beatificação de João Paulo II, o texto de sua suposta carta –em realidade nunca escrita pelo Papa Wojtyla– voltou a circular massivamente, desta vez em espanhol e com algumas "atualizações". Por exemplo, enquanto a primeira versão em português dizia "que escutem Walkman" –os antigos sistemas de fitas cassetes portáteis da empresa Sony– a nova versão diz Ipod, da empresa Apple.
Ou seja, segundo a lenda urbana, o Papa estava fazendo publicidade de empresas específicas, desde a Coca Cola até a Apple, que entre outras coisas, censura na sua loja Itunes conteúdos cristãos, como ocorreu com um aplicativo da "Declaração de Manhattan" de numerosos líderes católicos e evangélicos a favor da vida, da família, da liberdade religiosa e do matrimônio verdadeiro.
Com ocasião da recente Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o poema apócrifo passou de repente a ser atribuído ao Papa Francisco; embora o Pontífice argentino seja ainda mais crítico do consumismo, da dependência às grandes firmas capitalistas e da claudicação dos jovens católicos ao consumismo e ao ser indistinguíveis do mundo.
Atenção a @PontifexFrases
A este conteúdo de duvidosa origem na Wikipédia, somam-se vários perfis no Twitter e páginas de fãs no Facebook que tomando o nome do Papa Francisco divulgam frases como se fossem de sua autoria.
Nas últimas semanas cobrou notoriedade no Twitter o perfil @PontifexFrases, que usando a mesma imagem da conta oficial do Papa Francisco no Twitter, divulgava frases de inspiração em espanhol que os usuários atribuíram ao Pontífice e eram compartilhadas diariamente por centenas de internautas nas redes sociais.
Embora os administradores da conta se definam como uma paródia do Papa no Twitter, o uso da imagem oficial do Pontífice e a publicação de frases soltas sem citar a fonte, confundiu a muitas pessoas. A conta já tem mais de 60 mil seguidores. A única conta oficial do Papa no Twitter em espanhol é @Pontifex_es e em português @Pontifex_pt.
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ROMA, 27 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Um homem marroquino foi condenado pelo Tribunal de Primeira Instância de Taunat, no centro do Marrocos, a dois anos e meio de prisão por abandonar a religião muçulmana, converter-se e tentar evangelizar um menor.
Conforme informa a agência EFE, o homem de trinta anos de idade foi detido em 28 de agosto pelas autoridades locais, que lhe confiscaram livros, revistas e CDs com material de evangelização.
O presidente da seção da Associação Marroquina de Direitos humanos (AMDH) na região de Fez-Taunat, Mohamed Ulad Ayad, explicou que o jovem Mohamed el Baladi foi condenado por "converter-se à religião cristã e quebrantar a fé de um muçulmano" ao tentar convencer um menor de converter-se ao cristianismo.
Ulad Ayad acrescentou que o condenado, que trabalha de vendedor ambulante, confessou diante do juiz que se converteu ao cristianismo.
O representante da AMDH qualificou o julgamento de "uma violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos" e acrescentou que a associação contempla contatar à família do condenado para apelar o veredicto.
A evangelização está proibida no Marrocos, país onde o Islã é a religião oficial do Estado, e é castigado com penas de entre 6 meses e três anos de prisão e uma multa de 500 dirhams (60 dólares).
No caso dos estrangeiros (geralmente protestantes) que tentam evangelizar os muçulmanos, o governo marroquino costuma expulsá-los do seu território.
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ROMA, 30 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na Diocese de Yong Nian, na China, ordenaram-se seis novos sacerdotes, que confirmaram estar dispostos a sacrificar-se e dedicar-se ao seu ministério inclusive até o martírio.
Conforme informou a agência vaticana Fides, a ordenação se realizou em 21 de setembro, festa do apóstolo São Mateus, presidida pelo Bispo de Yong Nian, Dom Yang Xiang Tai, enquanto o Bispo Coadjutor Sun Ji Gen celebrou a Eucaristia, concelebrada por 85 sacerdotes.
Durante a homilia, o sacerdote Zheng Rui Ping assinalou que esta ordenação sacerdotal tem um significado especial por realizar-se durante o Ano da Fé.
Três dos novos sacerdotes são do mesmo vilarejo, pela primeira vez na história da diocese que isso acontece. Um destes é filho único.
Durante a Missa também se explicou que o significado dos bordados das vestes dos novos presbíteros é recordar que os sacerdotes devem estar sempre preparados, inclusive a derramar seu sangue pela Igreja de Cristo.
A diocese de Young Nian conta com 150 mil fiéis e, desde 21 de setembro, um total de 85 sacerdotes.
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SEVILHA, 27 Set. 13 (ACI/Europa Press) .- O Arcebispo de Sevilha (Espanha), Dom Juan José Asenjo, mostrou-se convencido de que a Igreja não sofrerá um "giro copernicano" com o trabalho de Francisco, assegurando que "quem espera decisões radicais em matéria de dogma ou moral se sentirá frustrado".
"É necessário ser moderados e prudentes, porque pode acontecer que os que agora entoam os 'hosanas' do Domingo de Ramos daqui a uns meses gritem crucifiquem-no e vamos pelo caminho da Sexta-feira Santa", ressalta.
Em uma entrevista concedida a Onda Zero, Asenjo assegurou que não se trata de uma "questão de imagem, mas sim de fundo", de "ressuscitar a Igreja diante do mundo, muito mais simples e próxima ao povo e aos pobres, imitadora de Jesus Cristo que veio ao mundo para servir".
"Algumas coisas do ouropel vão mudar", acrescenta, depois de criticar as "elucubrações da imprensa com determinada ideologia", assinala que as pessoas estão gostando das manifestações do Papa e que na Espanha estão "expectantes", acrescentando que não se conseguirá nunca fazer com que um bispo se distancie do pensamento do Papa porque eles estão educados na obediência e sabem o que significa o sucessor de Pedro.
Sobre as declarações de Francisco sobre o matrimônio, o aborto e os anticoncepcionais, entre outros, Dom Asenjo interpreta que as palavras do Santo Padre se referiam à necessidade de pregar o Evangelho "íntegro", enquanto que "quem só insiste nestes aspectos abandona outras partes nucleares do Evangelho".
"O Papa pede pregá-lo de forma íntegra sem centrar nesses temas, que também são importantes como o respeito à vida", insiste, assinalando que o aborto é uma "monstruosidade desde qualquer perspectiva e não cabe esperar uma mudança de linha por parte da Igreja a respeito".
Também, assegura que não acontecerão mudanças de linha quanto aos homossexuais, alegando que são "homens e mulheres que merecem todo o respeito, mas desde a moral cristã não se pode justificar a prática homossexual".
Sem partidos
Sobre a inclinação política de esquerda ou de direita dos membros da Igreja, Dom Asenjo opina que um Bispo ou um sacerdote deve ser "de todos, somos de Jesus Cristo". Assim, não é partidário nem de direita nem de esquerda.
"As palavras do Papa foram tiradas de contexto, já que eram relativas ao golpe de estado da Argentina, dizendo que não estava com o golpe", esclarece.
Além disso, manifestou que não vê "em um futuro imediato" mulheres cardeais e pede aos sacerdotes que "saiam às encruzilhadas dos caminhos, que se molhem com o mar e se sujem com o barro, sem ficar somente nas sacristias e no púlpito".
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VIDA E FAMÍLIA
ROMA, 27 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A história da conversão de Antônio Oriente, atual vice-presidente da Associação Italiana de Ginecologistas e Obstetras Católicos (AIGOC) comove aqueles que a conhecem. Faz uns dias, teve a oportunidade de cumprimentar rapidamente o Papa Francisco e lhe entregou os instrumentos cirúrgicos que usou por anos para praticar abortos.
Em declarações ao Grupo ACI, o médico narrou a sua história. Por vários anos Oriente praticou abortos por dinheiro. Provinha de uma família pobre e para ele, o êxito era "avançar" em sua carreira e subir de classe social.
Sua história começou a mudar depois do seu casamento com Maria Carmela, uma pediatra que amava as crianças. Passaram os anos e não podiam conceber um filho, enquanto Oriente continuava -como ele diz- "matando os filhos dos outros".
Todos os dias quando voltava para casa, o médico encontrava a sua esposa chorando. Uma noite decidiu ficar até tarde no seu consultório porque "estava destruído, e não podia voltar assim para a minha casa".
Naquela madrugada, um casal de esposos bateu na porta do consultório pensando que o médico estava passando por algum problema.
O casal escutou a sua história de dor e o convidou para participar de um encontro de oração para conseguir um pouco de paz.
"Depois disso –afirma Oriente-, comecei a conhecer um Deus diferente ao que eu conhecia, porque antes o cristianismo parecia para mim uma obrigação e eu o odiava. Este Deus era misericordioso e me dizia: ‘abre-te a mim, abandona todo o teu sofrimento’".
"Um dia sentado diante do crucifixo escrevi uma carta ao Senhor, o que eu chamo de um testamento espiritual: Nunca mais a morte até a morte. Que classe de filho sou eu que assassino os filhos dos outros? Abandono a cultura da morte e abraço a vida".
Antônio e a sua esposa começaram a levar uma vida de católicos comprometidos e pouco tempo depois, depois de vários anos de tentativas frustradas, Maria Carmela ficou grávida.
"Com esta gravidez milagrosa, o doente deixou de ser para mim um pedaço de carne e converteu-se em um pedaço da carne do Cristo ao que tinha o privilégio de tocar com minhas mãos, e desde esse dia, dediquei totalmente a minha vida a Cristo e à luta da vida", adicionou.
No dia 20 de setembro deste ano, Oriente pôde estar perto do Papa Francisco na audiência privada que o Pontífice concedeu aos participantes da Conferência Internacional Mater Care que se celebrou em Roma.
Antônio não fazia parte da delegação de ginecologistas que cumprimentaria o Santo Padre. Sem audiência reservada nem inscrição feita, Oriente decidiu viajar a Roma para participar da Conferência.
Horas antes de tomar o seu voo, passou pelo seu consultório e "como um robô", conforme explica, dirigiu-se à cadeira dos pacientes para olhar debaixo dela. Encontrou aí uma imagem de 1999 da Virgem de Luján, a padroeira da Argentina, país natal do Papa Francisco.
Nesse instante, Oriente compreendeu que devia levar a imagem consigo e voar com mais decisão que nunca até Roma.
"Ao chegar à Sé de Pedro –conta-, encontrei-me com um Bispo, disse-lhe que percorri 800 quilômetros até chegar ali e que trazia comigo as ferramentas do aborto para deixa-las diante do Papa. A Virgem esteve comigo".
O médico atribui a imagem da Virgem de Luján a uma paciente argentina que faz muitos anos deve ter deixado lá. A mulher pedia um aborto, mas ele a dissuadiu e hoje em dia "é profundamente feliz com o seu filho".
No seu rápido encontro com o Papa lhe disse: "Santo Padre eu já não faço mais abortos, estou a favor da vida, queria uma bênção para os médicos que querem fazer uma equipe de saúde a favor da vida".
O ginecologista lhe entregou nesse instante uma bolsa com o material cirúrgico, ao que o Papa respondeu –conforme relata Oriente-: "Esta noite farei uma oração. Isto, tenho que levar comigo para o meu quarto na Santa Marta". Depois, lhe impôs as suas mãos e lhe disse: "Você está abençoado e lute pela vida".
Oriente explica que com este gesto, "os instrumentos da morte foram abandonados aos pés do sucessor de Pedro na Terra, tal e como a morte fica aos pés de Jesus a favor da vida".
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