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    domingo, 29 de setembro de 2013

    [Catolicos a Caminho] AS NOSSAS AMBIÇÕES E AS NOSSAS REALIZAÇÕES - Som !

     












    • AS NOSSAS AMBIÇÕES E AS NOSSAS REALIZAÇÕES ! 



    A nossa civilização estimula e cultiva a ambição. 
    Constantemente lança nos mercados os mais variados produtos e bens, com que nos acena para provocar o desejo de posse; e são tantos que, por vezes, dizemos que com o que ganhamos "não temos poder de compra". 
    Se o bem em questão é único, ou raro, a inveja e a cobiça que eles despertam, podem fazer deflagrar as greves, os desentendimentos e a própria guerra. 
    Em vez de evangelicamente nos congratularmos com o bem dos outros, e darmos graças a Deus por isso, como os discípulos de Jesus no Evangelho de hoje, vamos discutindo entre nós quem é o maior de todos, qual é o melhor, qual vai ser o primeiro. 
    Se fôssemos capazes de interiorizar o amor que o Pai nos dedica, encontraríamos nesse amor o maior dos bens e não teríamos outras ambições, que não fossem a de poder servir os outros com a nossa vida, precisamente naquilo em que ela é fruto do amor singular com que Deus quotidianamente nos vai gratificando. 
    Acontece, porém, que, por vezes, a desconfiança em relação a este amor se instala no nosso coração e então temos medo de não sermos suficientemente importantes aos olhos de Deus; procuramos garantias e provas de que temos valor, de que também podemos ser válidos e úteis e, consequentemente, ter notoriedade. 
    Afinal bastava apenas essa confiança básica num Deus solícito por cada um dos seus filhos, até por aqueles que abusam do poder, que julgam deter, para dominar os outros e colocá-los ao serviço das suas ambições e imporem a moral do mais forte. 
    É preciso multiplicar o número daqueles que são capazes de olhar para a humanidade com outros olhos e outro coração, porque acreditam, por experência própria, que o amor é a única alavanca capaz de mudar o mundo. 
    A cobiça e a ambição geram a morte. 
    Só fazer da própria história pessoal um serviço e uma dádiva aos outros pode gerar a vida. 
    Vivemos num mundo onde parece que todos estamos a disputar poder, promoções e honrarias, como se a vida fosse apenas um jogo... 
    Desde pequenos que nos habituamos a concorrer e a competir. 
    Até em muitas das nossas Igrejas se nota que algumas pessoas, por estarem constituídas em algum poder, já se julgam acima de todos os outros. 
    Ser chefe, comandar, ser superior, não é certamente o que Jesus propõe como ideal de vida, mas sim uma situação de "servir", pois que Jesus nos diz : 
    - "Aquele que for o maior entre vós, será o vosso servo". 
    - "Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado". 
    A única elevação legítima, para o cristão, não é a do pódio e da medalha de oiro, mas sim a da Cruz, que é o sinal máximo duma entrega feita por amor e na totalidade, em ordem à edificação duma fraternidade, em que todos se reconhecem ao mesmo nível de dignidade e onde não existem comparações. 
    A grande comparação de Jesus é a das crianças : 
    - "Quem acolhe em meu nome uma criança como esta, acolhe-me a Mim. E quem me acolher, não me acolhe a Mim, mas Àquele que Me enviou". 
    Trata-se de um desafio. 
    No seu orgulho o homem julga-se autosuficiente a ponto de recusar qualquer dependência de Deus, não entendendo que o seu acolhimento potencia a sua liberdade e desenvolve a sua criatividade. 
    Acolhendo, tudo se modifica, porque Deus apenas quer de nós uma Aliança de Amor em ordem à nossa divinização. 
    É um desafio de permanência, de Uniao. 
    Temos períodos de separação em que até nos parece que passamos bem sem Deus; e Deus respeita o desafio que assim lhe fazemos, sem violar a nossa liberdade. 
    Aqueles que reconhecem a sua Aliança para a vida, dão-se conta, maravilhados e gratos, de que é pela permanência em Jesus que recebem : 
    - A energia que os anima... 
    - A inteligência que os guia... 
    - A benevolência que os solidariza uns com os outros. 
    Perante Jesus Cristo não se pode ficar indiferente... 
    - É preciso tomar um partido... 
    - Ele não tem alternativa... 
    - Ignorá-lo é já tomar partido contra Ele... 
    Porém, por seu lado, Ele toma partido por toda a humanidade, e no seu destino todas as nossas vidas estão comprometidas. 
    É que Jesus Cristo significa, para cada homem, a resposta de Deus à sua inquietação e ao seu desejo de salvação. 
    Por isso, recusá-lo é recusar-se e comprometer o seu próprio destino. 
    Só um louco o faria ! 
    - Entregar-se a Ele é encontrar-se... 
    - Segui-lo é realizar-se... 
    - Imitá-lo é salvar-se. 
    Assim o preconiza outro passo do Evangelho : 
    - "Quem não é comigo é contra Mim!"(Mt.12.30). 
    E nós podemos concluir : 
    - Quem não está com Ele volta-se contra si próprio porque ignora e repudia a resposta sem alternativa à sua necessidade de salvação, recusando estar abrangido pelo plano da História da Salvação. 


    John
    Nascimento 















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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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