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“Alunos” terroristas tentam invadir reunião de conselho da USP
- Fonte: G1
Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) usaram marretas, placa de trânsito e até um pé de cabra na tarde desta terça-feira (1º) para tentar entrar em uma reunião do Conselho Universitário. O grupo não teve sucesso na tentativa de invasão. Na reunião, que terminou já durante a noite, os conselheiros decidiram negar a proposta de "eleições diretas" para reitor, como defendiam os estudantes.
O protesto dos estudantes começou no início da tarde em frente ao prédio da Reitoria, na Cidade Universitária, na Zona Oeste de São Paulo. Por volta das 15h30, as portas do saguão foram arrombadas com ajuda de uma marreta.
Depois de os manifestantes entrarem no edifício, seguiram até a sala onde ocorreu o encontro do Conselho Universitário. O grupo usou, além da marreta, uma placa de trânsito e pé de cabra para tentar invadir a reunião. Após a tentativa frustrada, eles retornaram ao saguão da reitoria e declararam a "ocupação" do espaço. Eles dizem que pretendem permanecer até "a saída do reitor" João Grandino Rodas.
A USP diz que os conselheiros negaram a proposta de "eleição direta" para reitor e vice-reitor. A ideia defendida pelos estudantes incluiria o voto dos membros das três categorias (alunos, professores e funcionários), não só dos membros dos conselhos e congregações.
Entretanto, somente representantes de conselhos e congregações seguem com direito a votar para formação de uma lista tríplice. Ao fim do processo, o governador do estado nomeia para o cargo um dos três indicados no processo eleitoral.
O Conselho decidiu que a disputa será em turno único, que os candidatos precisam formar chapas e apresentar programa de gestão.
Estudantes pedem maior participação
Estudantes e docentes da universidade defendem eleições com maior participação dos alunos e professores. Em entrevista em julho, o reitor da USP, João Grandino Rodas, disse também ser a favor da mudança. No início de setembro, a USP promoveu eventos para discutir as alternativas ao modo como são definidos os nomes para os cargos. Entre as propostas discutidas, estava a formulada pela Associação de Docentes da USP (Adusp).
Os docentes defenderam mudar, neste ano, o estatuto da USP para incluir uma consulta direta à comunidade da instituição. O nome mais votado nesta consulta seria automaticamente incluído na lista tríplice encaminhada ao governador.
O debate sobre o sistema eleitoral ocorre paralelamente à campanha para a escolha do próximo reitor. A gestão do professor Rodas como reitor da USP termina em 24 de janeiro de 2014 e, portanto, o segundo semestre deste ano terá novas eleições para o cargo.
Nota da USP
Veja abaixo o posicionamento da USP sobre as decisões do conselho:
"O Conselho Universitário, em sessão realizada hoje, dia 1º de outubro, definiu o sistema de escolha do próximo reitor e vice-reitor da Universidade.
A primeira mudança diz respeito aos turnos da eleição, que, antes realizada em dois turnos, obedecerá, a partir de agora, a um sistema de turno único. A Assembleia Universitária será constituída pelo Conselho Universitário, Conselhos Centrais, Congregações das Unidades e pelos Conselhos Deliberativos dos Museus e dos Institutos Especializados, o que corresponde a cerca de dois mil representantes da comunidade universitária.
Outra mudança no sistema é que, a partir de agora, os candidatos a reitor e vice-reitor deverão fazer inscrição prévia de suas candidaturas, em forma de chapa, acompanhada do programa de gestão a ser implementado. Anteriormente, todos os professores titulares da USP podiam ser considerados como candidatos em potencial, sem necessidade de inscrição prévia e sem formação de chapa.
Foi aprovado também que os candidatos a reitor e vice-reitor se desincompatibilizem de funções de chefia ou direção exercidas a partir da inscrição da candidatura.
Também deverá ser realizada uma consulta à comunidade universitária — alunos, professores e funcionários técnico-administrativos — sobre a escolha de reitor e vice-reitor, de caráter informativo, e o resultado deverá ser divulgado cinco dias antes da data da eleição.
As discussões sobre o tema terão continuidade em 2014. Na primeira sessão do Conselho Universitário do próximo ano, será fixado um calendário de debates.
Ainda não foi definida a data da eleição. O calendário deverá ser definido até a próxima sexta-feira, dia 4. O mandato do atual reitor vigora até o dia 25 de janeiro de 2014."
- Meus comentários
Há um poder enorme que os esquerdistas possuem, e que pode ser dissipado a partir do momento em que conscientizarmos uma boa parte da opinião pública a respeito desse poder. Até por que ele reside em um truque que serve para enganar os incautos.
O poder de que falo se origina no uso do truque de violação deliberada das regras da sociedade civil. Quem vive sob este paradigma entende que as leis só valem para os outros, mas não para ele. Tudo, é claro, dependendo das encenações que ele usar para o fim de quebrar a lei.
Uma pessoa normal entende que deve aderir às regras combinadas. Por exemplo, se você entra em uma universidade gratuita, com regras para eleição de um reitor, tende a seguir as regras. Pode até sugerir novas regras. Ou mesmo dizer: "Se não mudarem as regras, vou embora pois não gosto das regras".
Para agir assim, é preciso apreender a noção de uma sociedade civil. A esquerda, especialmente a extrema-esquerda, age de forma exatamente oposta.
Isso faz com que um bando de fanáticos enlouquecidos decidam querer eleger diretamente o reitor da USP. Mas qual a lógica para pedirem esse direito? Só pelo fato deles estudarem lá e receberem o ensino de graça? Mas se fosse para dar o benefício, não seria prioritário que a eleição para reitor da USP fosse aberta a todo pagador de impostos? Sim, pois o pagador de impostos está investindo seu dinheiro na USP, e o aluno, caso ainda esteja apenas na fase estudantil, está apenas recebendo o resultado deste investimento. Quem disse para essa matilha que eles tem mais direitos a eleger o reitor da USP do que os demais pagadores de impostos do estado de São Paulo?
Não tente fazer esse tipo de questionamentos à turba citada nesta notícia, pois quem renega a sociedade civil tende também a renegar a lógica básica.
O mínimo a fazer seria expulsar todos os alunos envolvidos nesta baderna criminosa.
lucianohenrique | 1 de outubro de 2013 às 11:48 pm | Tags: esquerdismo, estratégia gramsciana, extrema-esquerda, guerra de posição, marxismo cultural, terrorismo, USP | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7el
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