Mensagens neste resumo (2 Mensagens)
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- Escuta da Palavra e Meditação - 4/2/2012 - Vamos sozinhos para u De: Família Arruda
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- HISTÓRIA DA IGREJA (034) VULGATA Som ! De: John A. Nascimento
Mensagens
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Escuta da Palavra e Meditação - 4/2/2012 - Vamos sozinhos para u
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Sex, 3 de Fev de 2012 4:12 pm
VERDADE (VER)
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 6,30-34
"Os apóstolos voltaram e contaram a Jesus tudo o que tinham feito e ensinado. Havia ali tanta gente, chegando e saindo, que Jesus e os apóstolos não tinham tempo nem para comer. Então ele lhes disse:
- Venham! Vamos sozinhos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco.
Então foram sozinhos de barco para um lugar deserto. Porém muitas pessoas os viram sair e os reconheceram. De todos os povoados, muitos correram pela margem e chegaram lá antes deles. Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer. Mas Jesus respondeu:
- Dêem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata.
Jesus perguntou:
- Quantos pães vocês têm? Vão ver.
Os discípulos foram ver e disseram:
- Temos cinco pães e dois peixes.
Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos na grama verde. Todos se sentaram em grupos de cem e de cinqüenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Foram cinco mil os homens que comeram os pães."
CAMINHO (JULGAR)
(O que o texto diz para mim, hoje?)
Meditação:
Com este texto Marcos prepara a primeira narrativa da partilha dos pães. Encontramos aqui um relato básico, com vários temas que se repetem ao longo dos evangelhos: a) os discípulos já estão em missão e mantêm contato com Jesus; b) Jesus preocupa-se com o seu resguardo e o dos discípulos, em lugar deserto, para repouso e tempo "para comer", ou seja, para alimentarem-se da palavra e da oração; c) eles estão continuamente sendo assediados pelas multidões; d) a multidão é insistente e Jesus tem compaixão por eles; e) Jesus ensina muitas coisas.
Pegando a frase do Evangelho: "... pareciam ovelhas sem pastor...", Jesus atrai para si o título de pastor. Este atributo a Jesus, recebe a sua justificação na observação do evangelista ao interpretar os sentimentos do coração do Senhor vendo as multidões que O seguiam, Jesus se compadeceu delas, teve pena.
Na cultura camponesa da época, falar de ovelhas sem pastor transmitia um sentimento de abandono e desolação. As ovelhas são animais gregários, formam rebanhos e dependem da liderança do pastor se alimentar e para enfrentar os inimigos. A visão de um povo que perambulava abandonado de seus lideres institucionais e em busca de um profeta provoca reação de Jesus.
Porém, ele não quer guiar um rebanho de gente abandonada; por isso sua primeira tarefa é o ensino. E a isso dedica seus maiores esforços. Jesus quer um povo criativo, responsável e com iniciativa. Isto é, um povo no qual todos exerçam algum tipo de serviço, de acordo com as suas capacidades. Por isso, escolheu um grupo de evangelizadores a quem envia por toda a região (Mc 6,7-13), para preparar sua visita.
Jesus forma pastores autênticos e responsáveis saídos da massa do povo e não espera por nenhuma autoridade vinda de Jerusalém.
Mestre desde o início da Sua missão convida os discípulos, a todos manifestarem aos homens o amor de Deus por eles e, em poucas linhas, podemos ter o quadro da vida de Jesus com os Apóstolos e a multidão do povo: a intimidade do Senhor com o grupo dos Doze em ordem à formação dos mesmos, a atividade intensa da vida pública de Jesus e dos Apóstolos, o entusiasmo do povo pelo Senhor, a sua disponibilidade apesar da fadiga, por fim, os sentimentos profundos de Jesus perante esse povo, errante e faminto.
É assim que Deus olha para nós, bem como para toda a nossa família e os homens no mundo inteiro. Deus deseja e quer que todos O procuremos: Havia ali tanta gente, chegando e saindo.
Embora com o desejo e a vontade de atender a todos, Jesus com os apóstolos ele ressalta a sua necessidade de descanso, depois as tarefas apostólicas. Para dize que também o missionário precisa de descanso. Um tempo de retiro, de recuperação das energias, de intimidade com Deus.
Foi por isso que quando voltam empolgados com os resultados da missão, a primeira reação do Mestre é convidá-los para uma retirada, para que possam refazer as forças.
Jesus tem critérios que não correspondem com o grande critério da nossa sociedade o da eficácia! Para ele, os apóstolos não eram máquinas, mas em primeiro lugar pessoas humanas, que necessitavam de ser tratados como tais.
O trabalho mesmo o trabalho missionário não é o absoluto. Jesus reconhece a necessidade dum equilíbrio entre todos os aspectos da vivência humana.
Aqui há uma lição para muitos cristãos engajados hoje - embora devamos nos dedicar ao máximo pelo apostolado, não devemos descuidar das nossas vidas particulares, da nossa saúde, do cultivo de valores espirituais, da saúde e do relacionamento afetivo com os outros. Caso contrário, estaremos esgotados em pouco tempo, meras máquinas ou funcionários do sagrado, que não mostram ao mundo o rosto compassivo do Pai, mas que por dentro seremos ocos.
O texto ressalta a compaixão de Jesus para com o povo com uma característica específica: era um povo muito sofrido, rejeitado e desprezado pelos chefes político-religiosos de então, que nem tinha tempo para comer. Quando ele se retirava, o povo ia atrás dele.
O que atraía tanta gente? Com certeza não foi em primeiro lugar a doutrina, nem os milagres, mas o fato de irradiar compaixão, de demonstrar duma maneira concreta o amor compassivo de Deus.
Jesus não teve "pena" do povo, não teve "dó" dos sofridos. Teve "compaixão", literalmente, sofria junto, e tinha uma empatia com os sofredores, que se transformava numa solidariedade afetiva e efetiva.
Este traço da personalidade de Jesus desafia as Igrejas e os seus ministros hoje, para que não sejam burocratas do sagrado, mas irradiadores da compaixão do Pai.
Infelizmente, muitas vezes as nossas igrejas mais parecem repartições públicas do que lugares do encontro com a comunidade que acredita no amor misericordioso de Deus e na compaixão de Jesus! A frieza humana freqüentemente marca as nossas atitudes, pregações e cuidado pastoral.
Num mundo que exclui que marginaliza e que só valoriza quem consome e produz o texto de hoje nos desafia para que nos assemelhemos cada vez mais a Jesus, irradiando compaixão diante das multidões que hoje como nunca estão como ovelhas sem pastor.
A pergunta para nós hoje é se em nossa comunidade cristã exercemos algum tipo de serviço ou nos limitamos a esperar que somente um "funcionário religioso" o pastor se ocupe dos assuntos espirituais de nossa comunidade.
Reflexão Apostólica:
Nossa reflexão inicia-se no evangelho da última semana (26/1), onde Jesus enviou os discípulos dois a dois em missão. Hoje, o evangelista Marcos, diz que, os que outrora foram enviados em missão, "voltaram para junto de Jesus".
Esta atitude uma fonte de renovação para aqueles que saem em missão, em nome de Jesus, da igreja, assim como nós o fazemos regularmente no meio universitário, no mundo do trabalho, ou ainda em outros trabalhos missionários.
Voltar para junto de Jesus após uma missão demonstra sabedoria e desejo da melhor companhia. Temos um enorme desafio, ou seja, fazer ecoar o evangelho na realidade universitária. Quantos frutos bonitos colhidos, mas ainda falta muito.
Voltar a Jesus após uma missão, partilhar as dificuldades, "chorar os foras", agradecer os frutos, bendizer ao socorro/acompanhamento do Espírito Santo será sempre um sinal de humildade, amizade, de compromisso para com Jesus, o SENHOR.
Muitas vezes se deseja encontrar um amigo, orientador, uma pessoa a quem admiramos pelo seu testemunho, para partilhar-lhe a nossa missão e isso é realmente importante e ajuda no amadurecimento para com a nossa missão. Porém, o mais importante é que voltemo-nos para junto de Jesus.
Na passagem do Evangelho, Jesus convida seus discípulos a separar-se da multidão, do seu trabalho, e retirar-se com Ele a «um lugar deserto». Ele lhes ensina a fazer o que Ele fazia: equilibrar ação e contemplação, passar do contato com as pessoas ao diálogo secreto e regenerador consigo mesmo e com Deus.
O tema é de grande importância e atualidade. O ritmo de vida adquiriu uma velocidade que supera nossa capacidade de adaptação. A cena de Charlot concentrado na linha de montagem em "Tempos Modernos" é a imagem exata desta situação. Perde-se, desta forma, a capacidade de separação crítica que permite exercer um domínio sobre o fluir, freqüentemente caótico e desordenado, das circunstâncias e das experiências diárias.
Jesus, no Evangelho, jamais dá a impressão de estar agitado pela pressa. Às vezes, ele até perde o tempo: todos o buscam e Ele não se deixa encontrar, absorto como está na oração.
Às vezes, como em nossa passagem evangélica, Ele inclusive convida seus discípulos a perderem tempo com Ele: «Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco». Ele recomenda freqüentemente que não se agitem. Também o nosso físico, quanto bem recebe através de tais «folgas».
Entre essas «pausas», estão precisamente as férias. Elas são, para a maioria das pessoas, a única oportunidade de descansar um pouco, para dialogar de forma distendida com o próprio cônjuge, brincar com os filhos, ler algum bom livro ou contemplar a natureza em silêncio; em resumo, para relaxar. Fazer das férias um tempo mais frenético que o resto do ano significaria arruiná-las.
Ao mandamento «Lembrai-vos de santificar as festas», seria preciso acrescentar: «Lembrai-vos de santificar as férias». «Parai (literalmente: vacate, tirai férias!), sabei que eu sou Deus», diz Deus em um salmo (Salmo 46).
Esta exigência de tempos de solidão e de escuta se apresenta de forma especial aos que anunciam o Evangelho e aos animadores da comunidade cristã, que devem permanecer constantemente em contato com a fonte da Palavra que devem transmitir aos seus irmãos.
É preciso dizer que as férias de Jesus com os apóstolos foram de breve duração, porque as pessoas, vendo-o partir, seguiram-no a pé até o lugar de desembarque. Mas Jesus não se irrita com as pessoas que não lhe dão trégua, senão que «se comove», vendo-as abandonadas a si mesmas, «como ovelhas sem pastor», e começa a «ensinar-lhes muitas coisas».
Isso nos mostra que é preciso estar dispostos a interromper até o merecido descanso frente a uma situação de grave necessidade do próximo. Também aqui cabe uma pequena sugestão prática: olhar à nossa volta e ver se existe alguém a quem ajudar a sentir-se menos sozinho na vida, com uma visita, uma ligação, um convite a vê-lo um dia no lugar das férias: aquilo que o coração e as circunstâncias sugiram.
Estar na companhia de Jesus sempre será a maior de todas as virtudes do homem, portanto, independentemente da sua crença, reserve sempre um tempo para a companhia de Jesus. Lá se pode partilhar os acontecimentos da vida, do trabalho, da missão e então reabastecer-se junto do mestre dos mestres.
Contar a Jesus o que temos feito será, no mínimo, um grande desabafo, embora ELE espere muito mais de nós. Ao "falarmos" com o SENHOR o que temos feito, as dificuldades, as quedas da nossa vida, bem como os sucessos e avanços nos permitirá reflexão e amadurecimento diante dos desafios e missão.
O descanso é tempo especial de reabastecimento e Jesus sabia disso, por isso proporcionou, mesmo que por pouco tempo, esta graça aos apóstolos. Em período de férias, devemos procurar a companhia de Jesus de "forma especial" e na presença dele se abastecer.
Ao contrário do proposto acima, alguns entendem que este tempo é o tempo para tirar todo o atraso das baladas, festas, aventuras e se enchem de tantas coisas, deixando o SENHOR fora de cena das suas vidas. Com certeza será um semestre mais difícil pela frente, pois não voltaremos abastecidos.
VIDA (CELEBRAR)
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Pai, dá-me as disposições necessárias para eu realizar bem a missão recebida de Jesus, tendo-o sempre como modelo.
VIDA e MISSÃO (AGIR)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
Propósito: Acolher a todos que vêm a nós, particularmente os mais excluídos, sem rejeições.
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HISTÓRIA DA IGREJA (034) VULGATA Som !
Enviado por: "John A. Nascimento" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Sex, 3 de Fev de 2012 9:27 pm
HISTÓRIA DA IGREJA
(034) VULGATA !
Ano 382-406.
S. Jerónimo traduziu o Antigo e Novo Testamento para Latim a cuja versão se ficou a chamar Vulgata.
É este o nome que se dá à tradução da Bíblia feita por S. Jerónimo (Eusebius Sophoronius Hieronymus), do Grego e do Hebreu para Latim.
Naquele tempo a nobreza falava o Grego e o "vulgar" das pessoas falava o Latim, de modo que esta edição da Bíblia destinava-se a quem só falava o Latim.
Esta tradução de S. Jerónimo foi a última feita para Latim, de modo que as feitas antes dele se chamavam as versões velhas ou antigas (do Norte de África, da Gália e do Norte de Itália), que só existiam em fragmentos e que, por estarem cheias de erros, acabaram por desaparecer.
Um documento de 1800, fala da existência de uma versão latina de África.
A versão Europeia é provavelmente aquela a que S. Agostinho chama ítala (Italiana).
Jerónimo, que nasceu em 345, foi educado segundo o estilo clássico nas obras de Virgílio e de Cícero.
Em 372 foi para Antioquia onde aprendeu Grego e aprofundou os seus estudos sobre a Bíblia.
Foi para o deserto durante dois anos e, quando voltou foi ordenado sacerdote.
A partir de 382 foi secretário do papa Dâmaso que o encarregou da revisão dos Evangelhos (383-384).
Depois da morte do papa Dâmaso, Jerónimo foi para a Palestina e fixou-se em Belém onde aprendeu o Hebreu com professores judeus.
Depois disto começou as traduções dos Livros do Antigo Testamento que levaram 23 anos a completar.
A sua divulgação começou a ser feita por copistas e depois começaram a fazer-se as críticas, chamadas "Recensões" e, entre elas contam-se as de Cassiodorus (570), Alcuino (800), Theodulfo (821), e Lanfranc (1089).
Formou-se em Paris um centro de estudos teológicos, que foi o responsável pelo texto de Paris, que entrou em uso geral e foi impresso pelo sistema de Gutemberg em Mainz em 1450-1452.
O Concílio de Trento prescreveu uma nova e correcta edição da Vulgata em 1546.
Esta edição começou em Lovaina, mas a comissão formada em Roma, foi-se arrastando no seu trabalho de modo que o papa Sisto V(1585-1590), forçou o seu acabamento com uma intervenção pessoal, mas este trabalho não ficou em condições para ser publicado; foi feita uma revisão e, depois da sua morte, o papa Clemente VIII publicou então a Vulgata em 1592-1593, que permaneceu em uso comum.
Uma comissão nomeada por Pio X em 1907, preparou uma edição crítica de que ficaram encarregados os monges de S. Bento do mosteiro de S. Jerónimo em Roma.
O Decreto do Concílio de Trento tinha declarado a Vulgata como o texto autêntico para ser usado na Igreja, mas havia uma dúvida de interpretação que só foi resolvida por Pio XII.
A autenticidade do Concílio de Trento era apenas jurídica e não crítica.
Isto significava que a Vulgata era autêntica para o uso da Igreja como livre de erro de fé e moral e, por isso fonte de doutrina católica.
A sua autenticidade crítica não foi afirmada em pormenor nem mesmo como um todo, excepto para os casos em que houve substancialmente testemunhas dos textos originais..
O seu uso foi prescrito em actos públicos eclesiásticos; mas os textos originais têm aquela superior autoridade crítica que lhe é devida por natureza e, as traduções para vernáculo para uso comum, não só foram permitidos mas até aconselhados pela Encíclica Divino Afflante Spiritu (Pio XII, 30 de Setembro de 1943).
Sob a direcção de Paulo VI e de João Paulo II foi preparada e publicada uma nova versão da Vulgata.
Não obstante, a beleza da tradução de S. Jerónimo é considerada como um grande trabalho que ainda hoje tem o seu grande valor.
A Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Revelação Divina,(DV) assinalou o seu interesse pela Vulgata, afirmando expressamente :
- É preciso que os fiéis tenham acesso patente à Sagrada Escritura. Por esta razão, a Igreja logo desde os seus começos fez sua aquela tradução grega antiquíssima do Antigo Testamento chamada dos Setenta; e sempre tem em grande apreço as outras traduções, quer orientais quer latinas, sobretudo a chamada Vulgata. (DV 22).
John
Nascimento
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