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    quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

    [Catolicos a Caminho] Resumo 4606

    Mensagens neste resumo (2 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    Escuta da Palavra e Meditação - 1ª/2/2012 - "Santo de cas

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Ter, 31 de Jan de 2012 3:51 pm





    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 6,1-6

    "Jesus voltou com os seus discípulos para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. No sábado começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o estavam escutando ficaram admirados e perguntaram:
    - De onde é que este homem consegue tudo isso? De onde vem a sabedoria dele? Como é que faz esses milagres? Por acaso ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui?
    Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
    - Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa.
    Ele não pôde fazer milagres em Nazaré, a não ser curar alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. E ficou admirado com a falta de fé que havia ali."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    No evangelho de Marcos, esta narrativa é a última em que Jesus, na sua própria terra, aparece no espaço simbólico da sinagoga, no sábado.

    Os que ouviam Jesus "maravilhavam-se" com o que ele dizia, mas o rejeitaram. Jesus "espantava-se" com a incredulidade deles. "Não é ele o carpinteiro?...", diziam, com desprezo.

    Mateus, posteriormente, para evitar a incidência do avilte a Jesus, escreverá: "... o filho do carpinteiro?". Lucas o omitirá e dirá simplesmente: "... o filho de José?".

    O conteúdo teológico principal deste episódio é o rompimento de Jesus com as estruturas sociorreligiosas e de parentesco, características do judaísmo. Faltava-lhes a fé. Ele deixa de freqüentar as sinagogas e passa a percorrer os povoados da região.

    Jesus retorna à sua terra, depois de longas caminhadas de missão, nas quais os pequenos, os últimos, os enfermos e endemoniados, as mulheres e as acrianças recuperam a dignidade que a sociedade lhes havia negado.

    O evangelista nos leva de novo à Nazaré e nos convida a presenciar uma cena muito familiar. É sábado, e Jesus entra na sinagoga e começa a ensinar.

    As pessoas ao escutá-lo se surpreendem e se escandalizam. Conhecem a Jesus: é o carpinteiro, sua família é conhecida por todos. E este homem de condição humilde se apresenta como Mestre. Mas não é um mestre qualquer, ensina coisas novas de Deus e atua em favor dos excluídos em seu nome.

    Seguramente os vizinhos do povoado de Nazaré estavam já acostumados a uma fé rotineira que não transforma a vida, que não lhes exigia mudança radicais.

    Jesus está propondo uma nova dinâmica de fé. O Deus de Jesus deseja mudanças reais e atua libertando e salvando na vida concreta das pessoas. Desta maneira Jesus compreende sua missão na linha dos profetas de Israel, que chamavam ao povo para voltar aos caminhos de Deus que eram a Justiça e a Igualdade. E recebe a mesma resposta: a recusa.

    Ali onde não há abertura, fé, não pode acontecer o milagre do Reino. Somente alguns s enfermos, destinatários privilegiados da missão de Jesus, aceitaram sua mensagem e foram protagonistas da Boa Nova do Evangelho.

    Nossa fé é uma fé de mudanças, e transformações, em favor da dignidade, da equidade e a vida plena para todos.

    Reflexão Apostólica:

    Os conterrâneos de Jesus se escandalizaram; não querem admitir que alguém como eles possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem uma presença de Deus. Para eles, o empecilho para a fé é a encarnação: Deus feito homem, situado num contexto social.

    Aqueles que viviam próximos a Jesus não queriam admitir que alguém tão simples como Ele pudesse ter tanta sabedoria. Por isso, todos se admiravam e duvidavam de que o poder de Deus estivesse com Ele e, não O reconheciam nem mesmo como profeta.

    Com efeito, Jesus não pôde fazer milagres na sua terra e no meio da sua gente. Por ser uma pessoa humilde, filho de um carpinteiro e conhecido de todos Jesus não conseguia ser escutado nem tampouco ser levado a sério.

    Ainda hoje, nós também damos pouco valor às pessoas que estão muito próximas de nós, principalmente àquelas que são humildes e simples.

    Acostumamo-nos a conviver com elas e não percebemos que elas são instrumentos de Deus para o nosso crescimento e até para o nosso livramento.

    Muitos milagres poderiam acontecer no nosso meio se déssemos atenção àqueles (as) que são instrumentos de Deus para nós.

    Não entendemos o porquê que alguém, mesmo simples e humilde, possa ao mesmo tempo ser sábio aos olhos de Deus. Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento que o mundo dá.

    Na maioria das vezes, valorizamos a quem é instruído, a quem tem profissão brilhante ou tem o dinheiro que compra tudo, o poder e a mente. No tempo de Jesus também não foi diferente.

    Precisamos nós também perceber a quem nós estamos valorizando, o que nos prende a atenção e ao que nós estamos dando importância: às coisas simples do alto, ou às coisas complicadas de baixo.

    Somos chamados (as), então a refletir: O que é simples nos incomoda ou atrai? Valorizamos as pessoas da nossa casa quando nos dão algum conselho? Na nossa casa também os profetas não são bem recebidos por nós?

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, abre minha mente e meu coração, para que eu possa compreender que tu te serves de meios humanamente modestos para realizar as tuas maravilhas.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Valorizar mais as pessoas da nossa casa... Afinal, Jesus está em cada uma delas, inclusive em você e em mim.
    2.

       IGREJA CATÓLICA (037) MAGISTÉRIO DA IGREJA  Som !

    Enviado por: "John A. Nascimento" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Ter, 31 de Jan de 2012 9:37 pm





    IGREJA CATÓLICA

    (037) MAGISTÉRIO DA IGREJA !

    É a missão de ensinar da Igreja.

    A responsabilidade de ensinar a doutrina e de julgar da sua ortodoxia, pertence à autoridade oficial de ensinar da Igreja.

    Esta autoridade está personalizada no Papa, o sucessor de Pedro, como cabeça da Igreja, e nos Bispos em conjunto com o Papa, tal como foi inicialmente confiado a Pedro e ao colégio dos Apóstolos sob a sua chefia.

    Estes são oficialmente os Mestres do ensino da Igreja.

    Outros têm relações auxiliares com o Magistério :

    * Os teólogos, no estudo e clarificação das doutrinas.

    * Os Mestres e Professores - Sacerdotes, Religiosos ou Leigos - que cooperam com o Papa e com os Bispos na difusão dos conhecimentos da verdade religiosa.

    * Os fiéis que, pelo seu sentido de fé e pelo seu testemunho pessoal contribuem para o desenvolvimento da doutrina e para o seu estabelecimento e importância na vida da Igreja e do Mundo.

    Para salvaguardar a verdadeira substância da fé em Jesus Cristo, e evitar que cada um se deixe perder, foi estabelecido por Cristo o Magistério da Igreja.

    Assim o define o Catecismo da Igreja Católica :

    85. - "O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiada ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo (DV 10), isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.

    O Magistério captura o íntimo coração e essência da Igreja, que consiste em proclamar a Boa Nova de Jesus em toda a sua profundidade..

    A Igreja usa os ensinamentos de Cristo e as doutrinas ensinadas pelos Apóstolos, para os comunicar aos fiéis com a assistência do Espírito Santo e abrange todos os campos de acção em que deve agir, como diz o Catecismo da Igreja Católica :

    86. - "Todavia, este Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado." (DV 10) .

    O Novo Testamento dá testemunho disto ao formar o colégio apostólico.

    A Comunidade dos Apóstolos, enquanto ensina como um corpo unificado sob a direcção de Pedro, atesta a verdade de Cristo e fala com toda a autoridade d'Ele.

    Foi aos Apóstolos que a autoridade do ensino do Reino foi confiada em plenitude, e eles foram as mais próximas testemunhas do que Jesus fez e ensinou.

    No fim da era apostólica foi criado o episcopado monárquico sob a autoridade dos Apóstolos, como seus sucessores, como os árbitros finais da fé e da doutrina.

    Os limites do Magistério da Igreja acentuaram-se positiva e gradualmente nos Concílios de Trento (1545-1563) e Vaticano I (1869-1870), e nas controvérsias com os Galicanos, Episcopalianos e Conciliaristas.

    O Magistério da Igreja existe para proteger o ensinamento autêntico de Cristo até ao fim dos tempos.

    O Magistério da Igreja proclama os autênticos ensinamentos de Cristo, infalivelmente, irrefutavelmente, e sem erro :

    * Quando ensina universalmente e sem contradição.

    * Quando a falta de ensinamento destas doutrinas se poderia considerar como uma negligência.

    * Quando o ensino diz respeito a qualquer assunto de fé ou moral.

    * Quando este ensino é feito com toda a autoridade.

    Num Magistério extraordinário o Romano Pontífice e os Concílios Ecuménicos, cujas decisões são confirmadas pelo Papa, têm poder para proclamar certas matérias de fé e moral necessárias para a salvação, como verdades infalíveis.

    Tais ensinamentos devem ser proclamados com toda a autoridade e solenidade tanto pelo Concílio Ecuménico como pelo Romano Pontífice, e devem ser aceites consistente e universalmente por toda a Igreja.

    Devem ser ensinamentos que nunca admitiram dúvidas.

    A doutrina da Infalibilidade do Magistério não significa que tudo quanto a Igreja ensina seja proclamado infalivelmente, mas que a sua proclamação é a de Jesus Cristo e para aqueles a quem Ele quer ensinar.

    Pela sua autoridade de ensinar, o Magistério conduz verdadeiramente a Cristo, à santidade e à salvação, uma vez que a plenitude da santidade e os dons do Espírito Santo se encontram na Igreja Católica em virtude da assistência que o Espírito Santo dá ao Magistério.

    Portanto o Magistério da Igreja tem o dever de ensinar.

    O Catecismo da Igreja Católica, seguindo a Escritura, o Concílio e o Direito Canónico, diz :

    2032. - A Igreja "coluna e fundamento da verdade"(l Tim.3/15), "recebeu dos Apóstolos o solene mandamento de Cristo de anunciar a verdade da salvação"(LG 17). "À Igreja compete anunciar sempre e em toda a parte os princípios morais, mesmo de ordem social, bem como emitir juízo acerca de quaisquer realidades humanas, na medida em que exigem os direitos fundamentais da pessoa humana ou a salvação das almas".(DC,cân.747/2).

    DEPÓSITO DA FÉ

    Assim se chama ao conjunto de todas as verdades concedidas por Cristo aos Apóstolos e guardadas no Magistério da Igreja para serem preservadas e difundidas.

    Neste sentido a expressão Depósito da Fé é aproximadamente coextensiva com a Revelação Objectiva, no sentido de que abrange todos os ensinamentos de Cristo incluídos na Revelação e na Tradição.

    Mas a metáfora de Depósito acrescenta um significado especial ao ensinamento apostólico.

    Sugere que esse ensinamento é assim como um tesouro inesgotável, fonte de constante estudo e reflexão que nos leva a um mais profundo conhecimento do mistério da economia divina da salvação.

    Embora o nosso conhecimento deste ensino se possa desenvolver e aumentar, todavia nunca muda a substância do Depósito da salvação.

    Assim, este ensino é uma fé divina, como uma realidade que se não pode alterar ou desvalorizar.

    Esta característica do ensino apostólico está expressa na convicção tradicional de que a Revelação, propriamente dita, ficou completa com a morte do último dos Apóstolos.

    O tesouro das verdades sobre a salvação - que em si mesmo é o próprio Cristo - contém a revelação da vida de Deus em Si mesmo e as Suas intenções a nosso respeito.

    Não pode haver uma revelação mais completa do que aquela que nos foi transmitida pela Palavra de Deus, por Seu Filho que é a perfeita imagem do Pai e que manda a iluminação do Espírito à Igreja.

    A posição da Igreja em relação ao Depósito da Fé é semelhante a um Fiel Depositário : Encarregada de preservar a tradição viva com fidelidade, deve todavia proclamá-la em novas circunstâncias históricas de tal maneira que ela se torne eficaz e sem diminuir a sua riqueza.

    Embora o termo Depósito da Fé entre oficialmente no ensino Católico, no Concílio de Trento, (1545-1563), a sua substância estava já incluída nas Escrituras e foi atestada pelos Padres da Igreja.

    TESOURO DA IGREJA

    Também chamado Tesouro do Mérito, é a superabundância dos méritos de Cristo e dos Santos de que a Igreja se serve para conferir benefícios de ordem espiritual, como, por exemplo, as Indulgências, ou para suprir bens espirituais que não puderam ser aplicados por qualquer impedimento.

    Se, por qualquer motivo desconhecido, os méritos de uma Missa não puderem ser aplicados, segundo as intenções pelas quais a Missa foi celebrada, a Igreja supre, servindo-se do seu Tesouro do Mérito.

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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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