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    segunda-feira, 2 de abril de 2012

    Fwd: [MUNDO CATÓLICO] LITURGIA DA PALAVRA - DOMINGO DE PÁSCOA - B Som !



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: <nascimentoja@shaw.ca>
    Data: 2 de abril de 2012 19:42:17 BRT
    Para: <Undisclosed-Recipient:;>
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO]  LITURGIA DA PALAVRA - DOMINGO DE PÁSCOA - B  Som !
    Responder A: MundoCatolico@yahoogrupos.com.br



     

            É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

     

            DOMINGO DE PÁSCOA  DA RESSURREIÇÃO

                         DO SENHOR - ANO B !

                            

     

                A Liturgia da Palavra do Domingo de Páscoa, comum aos três Ciclos A, B e C, vem lembrar-nos que a Páscoa do Senhor é uma nova Criação e um novo Êxodo.

                Hoje ressoa na Igreja o anúncio pascal : Cristo ressuscitou; Ele vive para além da morte; é o Senhor dos vivos e dos mortos.

                Na «noite mais clara que o dia» a palavra omnipotente de Deus, que criou os céus e a terra e formou o homem à sua imagem e semelhança, chama a uma vida imortal o homem novo, Jesus de Nazaré, filho de Deus e filho de Maria.

                Com a Páscoa nasce, portanto, o novo Povo de Deus, a Igreja, pela qual Cristo, entrado agora num novo modo de existência, continua presente no meio do mundo, especialmente pela acção pascal dos Sacramentos e pelo dom do Espírito Santo.

                Baptizados na Morte e Ressurreição de Jesus, começámos a «caminhar numa vida nova».

                Ora este nosso caminhar, este nosso «Êxodo»,  esta nossa «Páscoa», que tem a duração da nossa existência, exigem de nós esforço, generosidade e sacrifício.

                Ressuscitados com Cristo, temos de levar uma vida de ressuscitados.

                A 1ª Leitura, dos Actos dos Apóstolos, diz-nos que, diante de pagãos, em casa do centurião Cornélio, Pedro anuncia o que já lhes havia chegado aos ouvidos : Cristo ressuscitou !

                E, completando aquela «boa Notícia», garantindo, com o seu testemunho pessoal, a verdade dos acontecimentos daqueles dias, o Apóstolo explica-lhes o que eles querem dizer :

                - Jesus de Nazaré, homem que viveu como eles e com Quem Pedro convivera, não é um simples homem.

                Ungido do Espírito de Deus, tem a plenitude de Deus em Si.

                Ele é o Messias, o Filho de Deus, como o demonstrou pelos milagres, por ele mesmo presenciados, e, sobretudo pelo milagre definitivo – a Ressurreição.

                - "E nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez, a Quem deram a morte, suspendendo-O num madeiro".(1ª Leitura).

                 Pela Ressurreição, de que Pedro é testemunha, Jesus de Nazaré é o juiz dos vivos e dos mortos, é o Salvador de todos os homens, judeus ou pagãos.

                Por tudo isto só temos motivos de alegria e exaltação, como o proclama o Salmo Responsorial :

                - "Eis o dia do Senhor, nele exultemos e nos alegremos !".

                 Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Colossenses, e hoje a todos os cristãos, que pelo seu Baptismo, morreram para o pecado e ressuscitaram com Cristo para uma vida nova.

                Desde esse momento, receberam a missão de, à semelhança de Cristo, conduzirem os homens e todas as coisas para o Pai.

                Inseridos nas realidades divinas, não podem os cristãos alhear-se do mundo, nem ficarem indiferentes aos esforços dos homens, relativamente à construção dum mundo de felicidade, de justiça e de paz.

                - "Uma vez que ressuscitastes  com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo Se encontra, sentado à direita de Deus, afeiçoai-vos às coisas do alto, não às coisas da Terra". (2ª Leitura).

                 Feitos novas criaturas pela Ressurreição de Cristo, os cristãos viverão a vida de cada dia, sem perderem de vista o fim superior para que foram criados.

                O Evangelho de S. João, como o dos outros Evangelistas, fala também no primeiro dia da semana e descreve em pormenor, como testemunha visual, como tudo aconteceu naquela manhã do túmulo vazio.

                No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender os sinais da Ressurreição.

                - "Nessa altura, entrou também o outro discípulo, que tinha chegado ao túmulo em primeiro lugar. Viu e acreditou".(Evangelho).

                 Mas bem depressa Pedro, que ocupa o primeiro lugar, o de Chefe do Colégio Apostólico, também descobre a verdade, anunciada tão claramente nas Escrituras pelo mesmo Jesus.

                Na ressurreição de Jesus realiza-se a grande e secreta esperança da humanidade.

                Nele, a semente da vida divina, depositada inicialmente na criatura, atinge uma maturação pessoal única, porque nela habita a plenitude da divindade, a do Filho Unigénito.

                A humanidade vê assim realizada, por um dom de Deus, uma grande e secreta esperança : "Nova terra e novos céus", um mundo sem luto e sem lágrimas, a paz e a justiça, a alegria e a vida sem sombra e sem fim.

                Tudo isto, porém, não é visível; só aos olhos de quem crê é dado discernir os traços da nova criatura que se  está a formar na obscuridade e no trabalho da existência terrena.

                A morte é vencida pela morte livremente aceite por Jesus; mas ela continua a agir até que tudo seja cumprido.

                O pecado é vencido pelo sacrifício do inocente; mas o "mistério da iniquidade" acompanha a existência humana até ao último dia.

                No Senhor ressuscitado, a morte e o pecado encontram um sentido aceitável, inserem-se num desígnio cheio de sabedoria e de amor, não mais causam medo, porque pertencem ao velho mundo de que fomos libertados.

    Assim, em contacto pessoal com o Ressuscitado, pela nossa fé tornamo-nos firmes como «rocha» inabalável, plenamente integrados no plano da História da Salvação.

                                ...................................

                Diz o Catecismo da Igreja Católica :

                651. - «Se Cristo  não ressuscitou, então a nossa pregação não tem sentido e também não tem sentido a vossa fé»(1 Coir.15,14). A Ressurreição constitui, antes de mais,  a confirmação de tudo quanto Cristo em pessoa fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram a sua justificação se, ressuscitando, Cristo deu a prova definitiva, que tinha prometido, da sua autoridade divina.

                652. – A Ressurreição de Cristo é o cumprimento das  promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus, durante a sua vida terrena. A expressão «segundo as escrituras» indica que a Ressurreição de Cristo cumpriu essas predições.

                653. – A verdade da  divindade de Jesus é confirmada pela Ressurreição. Ele tinha dito : «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis que «Eu Sou»(Jo.8,28). A Ressurreição do Crucificado demonstrou que Ele era verdadeiramente «Eu Sou», o Filho de Deus e Ele próprio Deus.  S. Paulo pôde declarar aos Judeus : «A promessa feita a nossos pais, cumpriu-a Deus para nós(...) ao ressuscitar Jesus como justamente está escrito no segundo Salmo : Tu és Meu Filho, Eu gerei-Te hoje»(Act.13,32-34; cf.Sl.2,7). A Ressurreição de Cristo está estreitamente ligada ao mistério da Encarnação do Filho de Deus. É dele o cumprimento, segundo o desígnio eterno de Deus.

     

                                       

                                            Jesus Ressuscitou...              E apareceu aos discípulos...

     

                                                   

     

     



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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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