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    sexta-feira, 29 de junho de 2012

    LEIAM ABAIXO


    29/06/2012 às 7:15
    — Dirigente do PCdoB escreve artigo antissemita, recheado de mentiras, e direção do partido, que está no governo Dilma e tem a vice na chapa de Haddad, se cala;
    — Vejam aqui a última de Ahmadinejad, o amigão de Lula e do dirigente do PC do B…;
    — CPI prepara convocação de Cavendish, mas governistas não querem nem ouvir falar de Pagot;
    — Servidores federais ameaçam com greve geral; 56 das 59 universidades e 36 dos 38 institutos federais estão parados;
    — Quem paga o pato — Greve das universidades federais afeta atendimento em pelo menos 16 hospitais públicos;
    — Com D'Urso na vice, PTB declara apoio a Russomanno;
    — Comunista é assim: Vice de Haddad não quer que PC do B entregue cargos da gestão Kassab, à qual ela dá "nota 5, com boa vontade", e defende acordo com Maluf!;
    — Supremo valida investigação da Procuradoria em caso Celso Daniel;
    — Mercosul e autoritarismo;
    — A Prefeitura de SP e a ONG petista: levantamento burro, injusto e desonesto;
    — Kassab diz ter cumprido 73% das metas de sua gestão até agora;
    — Decisão do STF sobre tempo na TV para o PSD é correta e lógica;
    — STF decide que PSD terá direito a tempo no horário eleitoral gratuito;
    — Depois de queda de 25% ontem, ações da OGX, de Eike Batista, voltam a despencar hoje: - 19,52%;
    — Petista relator da CPI renuncia a seu papel e atua como juiz de condenação de Perillo antes mesmo de apresentar relatório; já deputado tucano elogia ex-assessor de petista;
    — Tríplice Aliança dá golpe no democrático Paraguai, suspende país do Mercosul e prepara o ingresso no Mercosul da ditadura venezuelana;
    — Jovens usam máscaras de Maluf para criticar Haddad;
    — Deputado do DEM-SE acusa presidente da Câmara, do PT, de preconceito antinordestino;
    — BC diz que economia vai crescer só 2,5%, menos do que o pibinho do ano passado; há 36 dias, Mantega afirmava que cresceria 4% - 60% a mais!;
    — FÉRIAS DE JULHO — UMA QUASE PAUSA;
    — PARA COMEÇAR BEM A TARDE: O EXATO, O MOMENTO CERTO! COISA MAIS LINDA!!!;
    — Proposta de Código Penal libera o aborto, faz a vida humana valer menos que a de um cachorro, deixa-se pautar pela Marcha da Maconha, flerta com o "terrorismo do bem" e entrega nossas escolas ao narcotráfico. Fernandinho Beira-Mar e Marcola não pensariam em nada mais adequado a seus negócios!;
    — Golpe no Mercosul — Dilma e Cristina articulam punição à democracia paraguaia e benefício à ditadura venezuelana;
    — Manobra de ministério beneficia Delta em obra de R$ 223 milhões, diz CGU

    Por Reinaldo Azevedo
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    29/06/2012 às 6:53
    Se volto um pouco no tempo, uns 20 anos, é certo que não me imaginava chegar a esta altura da vida obrigado — obrigação moral e ética! — a escrever certas coisas. "Ter de defender valores essenciais da democracia daqui a 20 anos? Isso não será necessário! Quem será doido o bastante para contestá-los?" E, no entanto, há doidos o bastante para isso. E eles estão no poder! "Ter de defender o direito de Israel de existir? Isso não será necessário! Quem será doido o bastante para contestá-lo?" E, no entanto, há doidos o bastante para isso. E eles estão no poder.

    Só ontem à noite me chegou às mãos, com certo atraso, um texto asqueroso, escrito por um tal José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de Comunicação do PCdoB. Não fosse ele um dos dirigentes nacionais de uma sigla com assento no Congresso, que está no governo federal e na administração da cidade de São Paulo, com possibilidades efetivas até de eleger a prefeita de Porto Alegre, que indicou a candidata a vice na chapa do petista Fernando Haddad, em São Paulo, deixaria passar. Não vou. Carvalho produziu um texto delirantemente antissemita, que ele pretende apenas "antissionista". O antissionismo é a mais recente fachada do antissemitismo. Usa-se o combate ao caráter supostamente racista do nacionalismo judeu, o que é uma falsificação miserável da história, para expressar o ódio aos judeus. Vamos ver.

    Quando o terrorista Mahmoud Ahmadinejad, que preside o Irã, veio ao Brasil para a Rio + 20, a Confederação Israelita do Brasil publicou este anúncio em alguns meios de comunicação:

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    Como vocês veem, qualquer dos grupos mencionados no anúncio pode marcar um "x" na referência que lhe diz respeito. As alternativas não se excluem. Elas se somam. As tiranias não se fazem com um ou dois ódios, mas com muitos.  Pois bem. Carvalho, DIRIGENTE DO PCdoB — e desconheço que o partido tenha desautorizado o seu texto —, escreveu a boçalidade que segue em vermelho. Comento em azul.

    Sionistas incitam o ódio ao Irã no Brasil

    Os sionistas, que em tudo se assemelham aos nazistas, utilizaram-se nesta quarta-feira (20) do seu enorme poder econômico para destilar seu ódio e sua intolerância racistas contra o Irã, por meio de um anúncio publicitário veiculado nos principais jornais do país, os panfletos impressos do PIG.
    O ódio das esquerdas aos judeus não é uma novidade, embora Karl Marx, o pai de todos, fosse judeu, a exemplo de Trotsky, Kamenev (cujo sobrenome era Rosenfeld), Zinoviev e Sverdlov, para citar alguns. O antissemitismo de extrema direita costumava dizer que o comunismo era mais uma invenção judaica para dominar o mundo. Os nazistas, Goebbels em especial, gostava de se referir aos inimigos que tinham de ser destruídos como os "bolcheviques judeus". A União Soviética não pôs fim ao antissemitismo muito presente na Rússia czarista — os "Protocolos dos Sábios de Sião", que traziam um suposto complô judaico e maçom para dominar o mundo, foi uma invenção da Okhrana, a polícia secreta do czar Nicolau 2º. Ao contrário: sob Stálin, os "pogroms" contra os judeus continuaram. Assim, se a ignorância do tal Carvalho do PCdoB não disputasse espaço com seu antissemitismo bucéfalo, ousaria dizer que ele é herdeiro de uma tradição. Mas ele é nada mais do que estúpido. Afirmar que os "sionistas se assemelham aos nazistas" — que eliminaram 6 milhões de judeus — só não é provocação barata porque moralmente criminosa. Mas estou certo de que Carvalho, além de achar que é justo, também se quer um homem sagaz.

    O anúncio é assinado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), um dos famigerados lobbies do movimento sionista internacional. Agride o chefe de Estado da República Islâmica do Irã que visita a partir de hoje o Brasil para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20.
    Carvalho está entre aqueles que acreditam que judeus podem ser injuriados e difamados por motivos que ele, Carvalho, pode nem saber quais são, mas que suas vítimas conhecem muito bem. Essa é uma das essências do preconceito. O agressor quase nunca sabe por que agride, mas está certo de que o outro sabe por que está sendo agredido. O que há, afinal de contas, de "famigerado" na Conib? Se chamado a se explicar, ele não conseguiria. No máximo, seria obrigado a tartamudear: "Bem, eles juntam um monte de…, de…, bem…, de judeus!!!

    Em sua peça mal ajambrada, os sionistas homiziados na Conib propagam seus valores racistas e anti-islâmicos, utilizando os recursos que aprenderam com seus êmulos goebelianos - a mentira mais deslavada.
    Este delinquente intelectual não sabe como se entrega. Ao escolher o verbo "homiziar-se", diz o que pensa dos judeus — ou revela, quem sabe?, um desejo. O significado de "homiziar-se", na acepção empregada por ele, é "furtar-se à vigilância ou à ação da Justiça". Ou ainda: "furtar(-se) à vista; esconder(-se), encobrir(-se)". O dirigente nacional do PCdoB, partido que está no governo Dilma, partido que está na gestão Kassab, partido que indicou a candidata a vice de Fernando Haddad, partido que tem chances de eleger a prefeita de Porto Alegre, acha que judeus são bandidos que fogem à vigilância — ou, ao menos, deveriam ser tratados como tal; acha que tentam "esconder-se" ou "encobrir-se", como ratos ou conspiradores — ou que, ao menos, deveriam ser tratados como tal. O nome disso é ódio. O nome disso é preconceito. O nome desse ódio e desse preconceito é "antissemitismo".

    Carvalho achou que não tinha sido abjeto o bastante. Ele foi além. Chamou os nazistas de "êmulos" dos judeus. "Êmulo" quer dizer "concorrente", "competidor". Para o dirigente nacional do PCdoB, judeus e nazistas eram meros competidores, concorrentes, categorias que disputavam uma mesma coisa… Como os nazistas ganharam, mataram seis milhões nos campos de concentração e nos guetos. SE O PCdoB MANTÉM ESTE SENHOR NA DIREÇÃO DO PARTIDO, ENDOSSA SUAS PALAVRAS.

    E, claro, cabe perguntar: o que há no anúncio da Conib que seja "racista" ou "anti-islâmico"? A menos que Carvalho entenda que apedrejar mulheres, enforcar homossexuais em praça pública, prender opositores, perseguir minorias religiosas, entre outras barbaridades citadas no anúncio, sejam práticas que definem o islamismo. E isso a Conib não disse. Prestem atenção ao que vem agora.

    Ignorando que estão instalados em um país democrático e tolerante, como o Brasil, que mantém relações amistosas com o Irã, e onde todas as confissões religiosas professam suas crenças livremente - graças, aliás, ao Partido Comunista do Brasil, que fez inscrever o princípio da igualdade religiosa na Constituição de 1946, contra a intolerância da Igreja Católica Apostólica Romana de então - os sionistas da Conib tentam incitar o ódio de outras religiões contra a fé islâmica.
    Começo pelo fim. Não há uma só crítica à fé islâmica no anúncio. Ali se listam práticas hoje corriqueiras no Irã dos aiatolás, de que Mahmoud Ahmadinejad é presidente. Yousef Nadarkhani, por exemplo, foi condenado à morte por ter se convertido ao cristianismo. Carvalho finge estar cobrando da Conib respeito ao islamismo, mas é mentira. Ele cobra é "respeito" — isto é, submissão — a Ahmadinejad para que este não respeite ninguém. Associar comunismo a liberdade religiosa é coisa de mau-caratismo intelectual. Se os comunistas, à época, pudessem e tivessem maioria para tanto, teriam feito o que fizeram em todos os países em que chegaram ao poder: perseguir as religiões.

    ATENÇÃO! Os judeus da Conib "não estão instalados" num país democrático. A maioria é composta de brasileiros, senhor Carvalho! Ainda que não fossem, teriam o direito a se manifestar. Ao recorrer à expressão em negrito, ele pretende açular o preconceito contra o "judeu apátrida", o "intruso", aquele que "tem sempre uma agenda secreta" contra os interesses do país.  É o que pensava Hitler dos judeus alemães e dos judeus de qualquer parte. Por isso tentou eliminá-los.

    Igualmente, incitam as mulheres, os homossexuais, advogados, jornalistas, cineastas e ativistas políticos a se manifestarem contra o visitante, o qual, além de participar das atividades da ONU na Rio+20, cumprirá no Brasil uma intensa agenda de trabalho e contatos com autoridades do governo, representantes da sociedade civil, intelectuais e demais formadores de opinião.
    Judeus são mesmo perversos, não é?, sempre incitando pessoas inocentes a fazer o que não querem!!! Bem, esse é um dirigente nacional do PCdoB. É aquela sigla que usa o que não presta para esconder o que presta menos ainda. Explico-me. O comunismo, por óbvio, como provam cento e tantos milhões de mortos, é lixo moral. Mas os comunistas do Brasil — como sabe hoje Paulo Maluf, a quem o PCdoB se aliou em São Paulo — não querem mais saber de revolução; eles querem é grana. Lembrem-se do escândalo das ONGs no Ministério dos Esportes. Lembrem-se da dinheirama que a UNE pegou para convênios e que usou para comprar, entre outros divertimentos, uísque! Alguns bananas foram ouvir uma palestra de Ahmadinejad. Um dirigente da UNE, do PCdoB, estava lá e deu ao facinoroso uma bandeira da entidade, que ficou manchada com o sangue de inocentes.

    A peça publicitária da Conib acusa o Irã de ser uma ditadura. Mas é nos cárceres infectos do Estado sionista israelense que se encontram presos mais de dez mil palestinos, uma grande quantidade dos quais estão presos pelo "crime" de opinião. Entre esses prisioneiros há também crianças.
    Dez mil uma ova! É mentira! Há 4.500 palestinos em prisões israelenses, que poderiam ser consideradas um paraíso se comparadas àquelas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, em que, respectivamente, Hamas e Fatah prendem os próprios palestinos acusados de crime comum ou de conspiração. E não estão lá porque foram flagrados tomando suco de laranja. Outra mentira: não há presos por crime de opinião em Israel. A detenção de "crianças" é mais uma peça da máquina de propaganda anti-israelense. O que chama "crianças" são jovens recrutados por grupos terroristas para atacar forças israelenses. Basta pesquisar órgãos de informação minimamente isentos para que se chegue aos fatos.

    De maneira particular, chama a atenção a última mentira do citado anúncio. Os sionistas se apresentam como "amantes da paz" e incitam os pacifistas brasileiros a se manifestarem contra a "ditadura nuclear" iraniana. Ora, o Irã não tem armas nucleares.
    O governo iraniano quer a bomba e já prometeu varrer Israel do mapa. Ponto!

    Ditadura nuclear mundial é a que exercem os patrões dos sionistas, os imperialistas estadunidenses, que além de possuírem um imenso arsenal de armas atômicas e outras de destruição em massa, foram os únicos que explodiram a bomba atômica por duas vezes, em Hiroshima e Nagasaki, e nunca se comprometeram a não mais repetir semelhante crime. Ditadura nuclear exerce o Estado sionista, títere do imperialismo no Oriente Médio, sendo o único possuidor de armas nucleares na região.
    "Estadunidense" é como as esquerdas que mamam nas tetas do dinheiro público no Brasil chamam os americanos… Judeus, para Carvalho, não têm vontade própria. São apenas serviçais de seus "patrões" imperialistas. Seria penoso demais ter de explicar a esse camarada que as bombas foram, sim, um horror em si, mas que o horror poderia ter sido maior, ter-se prolongado e ter matado muito mais gente sem elas. Aí já seria um debate intelectualmente adulto, coisa para a qual, obviamente, este prosélito vulgar não está preparado.

    Insisto, no entanto, que, em sua ignorância imodesta, ele diz mais do que certamente gostaria que percebêssemos. Então Israel é só um "estado títere" do imperialismo? Isso nos faz supor que, não fossem os EUA, o país nem sequer existiria. Huuummm… Lembro que Israel ganhou sozinho todas as batalhas que travou, muito especialmente as de 1967 e 1973, sem que os EUA tivessem de disparar um tiro. Aliás, asseguro ao senhor Carvalho que, se o Irã realmente se aventurar na construção da bomba, Tel Aviv não pedirá autorização a Washington para agir.

    Mas afirmei que ele diz mais do que pretende. Explico: se Israel é só um estado títere, então não tem razão de existir. Derrotado o imperialismo, com o que deve sonhar Carvalho, os israelenses seriam ou lançados ao mar ou jogados numa grande fogueira.

    Além da ditadura nuclear, o Estado sionista pratica uma política expansionista e de extermínio do povo palestino, sendo uma ameaça para todos os povos árabes e não árabes da região.
    Extermínio do povo palestino? Ser delinquente intelectual deve dar algum prazer. Ou não haveria tantos. O sociólogo alemão Gunnar Heinsohn fez em 2008 um estudo comparativo sobre a morte de civis em conflitos desde 1950. O israelo-palestino, pasmem vocês, ocupava a 49ª posição, com 51 mil vítimas ao longo, então, de SESSENTA ANOS! E mortos dos dois lados, é bom deixar claro. No Brasil, morrem 51 mil pessoas assassinadas por ano! Em 20 anos, foram vítimas de homicídio mais de um milhão de brasileiros!

    No ranking das mortes elaborado por Heinsohn, em primeiro lugar, está a China, com 40 milhões; em segundo, a URSS, com 10 milhões; em terceiro, a Etiópia, com 4 milhões; em sétimo, o Camboja, com 1,870 milhão; em nono, a guerra URSS-Afeganistão, com 1,8 milhão. O que esses casos todos têm em comum? Os comunistas foram os protagonistas — os amigos de causa de Carvalho.

    Ao incitarem o ódio racial, religioso e a intolerância no Brasil, são os sionistas israelenses os indesejáveis em nosso país.
    Os chefes de Estado que chegam ao país para a Rio+20, entre eles o presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad, são bem-vindos.
    Segundo entendi, chama os judeus da Conib de "sionistas israelenses indesejáveis". Parece que o dirigente do PCdoB quer um "pogrom" nativo. Não, Ahmadinejad não é bem-vindo! Que este senhor ataque de maneira tão asquerosa a única democracia do Oriente Médio, convenham, faz sentido. Quando morreu Kim Jong-Il, então tirano da Coreia do Norte, em dezembro do ano passado, o PC do B emitiu uma nota de pesar nestes termos:
    "(…)
    Recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento do camarada Kim Jong Il, secretário-geral do Partido do Trabalho da Coreia, presidente do Comitê de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia e comandante supremo do Exército Popular da Coreia.
    Durante toda a sua vida de destacado revolucionário, o camarada Kim Jong Il manteve bem altas as bandeiras da independência da República Popular Democrática da Coreia, da luta anti-imperialista, da construção de um Estado e de uma economia prósperos e socialistas, e baseados nos interesses e necessidades das massas populares.
    (…)

    Havia certo humor involuntário na boçalidade. Desta vez, no ataque a Israel e a uma entidade judaica, o partido passou de todos os limites. O texto é uma manifestação rombuda de antissemitismo e merece o repúdio das pessoas civilizadas. Resta saber se o PCdoB vai repudiá-lo ou se vai endossar a afirmação de que os judeus brasileiros estão apenas "instalados" por aqui, conspirando contra o Brasil.  Se não obrigar o senhor Carvalho a se retratar e não emitir uma nota pedindo desculpas, resta concluir que o antissemitismo chegou ao coração do poder.

    Artigo publicado originalmente às 6h05

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: anitissemitismo
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    23 COMENTÁRIOS
    29/06/2012 às 6:51
    Na Folha, das Agências:
    Líderes mundiais condenaram ontem as declarações do vice-presidente iraniano feitas durante evento temático sobre drogas patrocinado pela ONU em Teerã — na ocasião, ele culpou o judaísmo pelo tráfico internacional de drogas. Catherine Ashton, representante da União Europeia para as Relações Exteriores, afirmou em declaração oficial que está "altamente perturbada pelas afirmações racistas e antissemitas" do vice-presidente.

    Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, pediu a funcionários do governo iraniano que evitem fazer tais comentários. Entre as declarações dadas nesta semana por Reza Rahimi, vice-presidente do Irã, está a de que "o Talmude [livro sagrado do judaísmo] ensina que é lícito enriquecer tanto por meios legais quanto ilegais, o que dá aos judeus o direito de destruir a humanidade". Em reação aos comentários, Israel chamou o Irã de "regime de fanáticos antissemitas".

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Ahmadinejad
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    2 COMENTÁRIOS
    29/06/2012 às 6:35
    Por Eugenia Lopes, no Estadão
    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira deve aprovar, na semana que vem, requerimento de convocação do empresário Fernando Cavendish, principal acionista da Delta Construções. Com a convocação, a cúpula da CPI espera responder às críticas de que a comissão não investiga as relações da empresa com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

    Declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União, a Delta é a principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A ideia é que o depoimento de Cavendish ocorra antes do início do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho. Se aprovada a convocação na sessão administrativa da próxima quinta-feira, dia 5, a ida do empresário deverá ocorrer na semana seguinte, provavelmente entre os dias 10 e 12 de julho. "Estou tratando desse tema (convocação Cavendish) e vamos enfrentá-lo na próxima reunião administrativa", afirmou o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).

    Pagot. Os partidos aliados do governo na CPI não devem, no entanto, permitir a aprovação da convocação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot. Os governistas alegam que Pagot não tem ligação com o esquema de Cachoeira e, por isso, não há motivos para sua ida à CPI. Há duas semanas, os governistas impediram a convocação tanto de Cavendish quanto de Pagot. Na ocasião, o adiamento da convocação de Cavendish foi aprovado por margem apertada de votos: 16 a 13. A de Pagot foi por 17 a 13.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Cavendish, CPI do Cachoeira, Luiz Antonio Pagot
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    3 COMENTÁRIOS
    29/06/2012 às 6:32
    Por Marta Salomon e Lisandra Paraguassu, no Estadão:
    A insatisfação dos servidores públicos com a intransigência da presidente Dilma Rousseff em conceder reajustes salariais, diante do cenário de crise econômica internacional, aumentou o risco de o governo enfrentar uma greve geral do funcionalismo. O último movimento grevista importante no Brasil ocorreu ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião encerrada ontem à noite, servidores das dez agências reguladoras declararam-se em estado de greve a partir de segunda-feira. A maioria das categorias já paradas ou com indicativo de greve quer correção dos salários em 2013.

    Personagem das mobilizações, o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, avalia que cerca de 300 mil servidores já cruzaram os braços. A greve, segundo ele, pode alcançar 500 mil servidores. "A construção é a greve geral", adiantou. A Condsef é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) — braço sindical do PT, que apoia a greve geral do funcionalismo.

    "O governo não consegue apresentar uma contraproposta, só faz protelar a discussão", criticou o diretor da CUT Pedro Arnengol. As categorias têm reivindicações diferentes, mas a maioria quer reajuste de 22% dos salários. Os servidores têm ouvido que o governo terá uma resposta até 31 de agosto, prazo final para o envio ao Congresso da proposta de lei orçamentária de 2013.

    Ontem, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) insistiu que não haverá aumentos de salário para o funcionalismo neste ano. "Se as greves forem mantidas, vão gerar um impasse sem eficiência e sem eficácia. Não há possibilidade, principalmente em um momento de crise, de executar novas despesas não previstas", afirmou a ministra.

    A colega do Planejamento, Miriam Belchior, encarregada de negociar com os servidores, optou por não se manifestar. Sua assessoria informou que o processo de negociação está em curso e não há data para a apresentação de uma contraproposta. O ministério informou ainda não ter um mapa da dimensão do movimento grevista. Ontem, houve uma nova manifestação em frente ao prédio do Planejamento. O ato reuniu representantes de 22 categorias de servidores públicos.

    "O governo mais uma vez protelou", destacou o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), João Maria Medeiros de Oliveira, após a plenária concluída ontem à noite. Nela, a categoria que reúne 7 mil funcionários, resolveu parar a partir do dia 17, por tempo indeterminado, se a negociação não avançar até lá. Além das dez agências reguladoras, que tratam de vigilância sanitária, petróleo, aviação civil e energia elétrica, por exemplo, também aderiu ao movimento do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que cuida das autorizações de pesquisa e lavra no País.

    Professores. A greve mais longa em curso é a dos professores universitários, parados há 43 dias. Segundo balanço dos sindicatos, das 59 universidades, 56 estão paradas. Dos 38 Institutos Federais de Educação, 36 também aderiram à greve. Os professores pedem, entre outras coisas, aumento do piso salarial para R$ 2.329,35 para 20 horas semanais de trabalho. Hoje, o valor é de R$ 1.597,92.

    Nesse período, houve apenas uma reunião com o governo. Uma segunda reunião de negociação, marcada para 18 de junho, foi desmarcada pelo Ministério do Planejamento. Nesse mesmo dia, os auditores fiscais da Receita Federal — que integram as categorias com salários mais altos no serviço público iniciaram uma operação-padrão por reposição salarial de 30,18%. A partir de 1º de agosto, os auditores poderão parar.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: servidores
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    5 COMENTÁRIOS
    29/06/2012 às 6:25
    Por Fernanda Basstte e Ocimara Balmant, no Estadão:
    A greve de professores e técnicos das universidades federais, que já dura 42 dias, deixou de ser um problema exclusivo da educação e passou a afetar também a saúde. Isso porque ao menos 16 hospitais públicos vinculados a essas universidades suspenderam parte do atendimento.

    Embora o atendimento de urgência e emergência continue sendo realizado pelos hospitais, vários deles cancelaram consultas e cirurgias eletivas e decidiram não fazer novos agendamentos por tempo indeterminado.

    O Estado ligou para as 42 universidades federais que possuem cursos de medicina e que, teoricamente, têm um hospital universitário vinculado. Todas estão em greve, mas nem todas possuem hospital próprio.

    O Hospital de Clínicas vinculado à Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, informou que a greve atingiu principalmente a área de exames de diagnóstico. Desde segunda-feira, a unidade suspendeu todas as consultas ambulatoriais agendadas — assim, 1,3 mil pacientes deixaram de ser atendidos diariamente. A medida foi necessária, segundo o hospital, porque a não realização dos exames de diagnóstico impossibilitam o acompanhamento correto do paciente ambulatorial.

    O Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) também está com o atendimento reduzido: só funcionam as UTIs os serviços de urgência e emergência. Helena Vaghetti, diretora-geral do hospital, diz que o atendimento ambulatorial está sendo feito parcialmente — 40% das consultas foram canceladas e são priorizados os casos graves. Cirurgias eletivas também estão suspensas.

    Sem atender. A situação no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (UFS) também é preocupante. Segundo Ângela Maria da Silva, diretora-geral, o hospital está funcionando com apenas 30% da capacidade. "A greve nos afetou substancialmente", afirmou.

    A unidade realiza cerca de 10 mil consultas por mês. As consultas estão suspensas e só pacientes que recebem medicamento de uso contínuo estão sendo atendidos (casos de epilepsia, aids ou doenças psiquiátricas). Das quatro salas cirúrgicas, apenas uma está funcionando e dos 20 leitos, apenas 7 estão ocupados. "Essa greve terá um impacto imenso no atendimento. Até o final do ano estamos com a agenda comprometida. Se a greve entrar no mês de julho, com certeza teremos impacto no ano que vem", afirmou Helena.

    O acúmulo de consultas e cirurgias agendadas e não realizadas por causa da greve é a principal preocupação em pelo menos dois Estados. No hospital vinculado à Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e no Hospital de Clínicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a previsão é de que a espera para esses dois procedimentos (consultas e cirurgias não emergenciais) avance para o primeiro semestre de 2013. Na Ufba, por enquanto, os funcionários do hospital estão se revezando para garantir o atendimento do que já estava previamente agendado.

    Em Campina Grande, na Paraíba, o hospital ligado à universidade cancelou as consultas que seriam realizadas por professores da instituição. "Das oito mil consultas que realizamos ao mês, apenas mil são efetuadas pelos professores em greve, então o impacto não é tão grande", diz a diretora-geral do Hospital Universitário Alcides Carneiro, Berenice Ferreira Ramos.
    (…)



    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: servidores, Universidades federais
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    29/06/2012 às 6:18
    Na Folha:
    O PTB decidiu ontem apoiar o pré-candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno. O vice da chapa será Luiz Flávio Borges D'Urso, que era o pré-candidato petebista.O acordo foi fechado em reunião na noite de ontem entre os dois. Também participaram o deputado estadual Gilmaci Santos (PRB), o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e o presidente estadual do PTB, deputado Campos Machado.

    Com o apoio do PTB, o tempo de TV de Russomanno passa a ser o quarto maior da disputa municipal, atrás de José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB). Pereira comemou a posição. A contagem de tempo da chapa vai agora a dois minutos e dez segundos. Antes, o pré-candidato do PRB tinha tempo de TV de nanico, contando em sua coligação apenas com PHS, PT do B, PRP e PTN. De olho em uma aliança com um partido maior, Russomanno havia adiado em uma semana a convenção que formalizará sua candidatura, que ocorrerá amanhã. O adiamento ocorreu ainda para lhe dar mais tempo de exposição na TV Record, onde ele é apresentador. A lei eleitoral veta participação em TV a candidato oficializado.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleição em SP, Eleições 2012, Russomano
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    2 COMENTÁRIOS
    29/06/2012 às 6:15
    Por Bernanrdo Mello Franco, na Folha:
    Nova candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa do petista Fernando Haddad, a presidente estadual do PC do B, Nádia Campeão, disse ontem à Folha que seu partido não vai entregar os cargos que mantém na gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Ela também saiu em defesa da aliança com Paulo Maluf (PP), que levou sua antecessora Luiza Erundina (PSB) a abandonar a campanha com críticas ao que julgou excesso de pragmatismo do PT.

    No governo Kassab, o PC do B comanda a Secretaria de Articulação da Copa de 2014, com Gilmar Tadeu. O prefeito tem sido criticado por Haddad e apoia seu principal adversário, José Serra (PSDB). "No que depender de nós, o PC do B permanece na secretaria. O candidato é o Serra, não o Kassab", disse Nádia, que foi secretária de Esporte na gestão da petista Marta Suplicy (2001-2004). Ela classificou a gestão do prefeito de "mediana": "Nota cinco, com boa vontade". A nova vice de Haddad sustentou que o tempo de TV não será o único benefício da aliança com o PP e defendeu que a chapa também saia em busca dos votos de Maluf.

    "É importante que o eleitor do Maluf na zona norte, no Ipiranga (zona sul), nas áreas onde existe um voto mais conservador, pense e avalie nossas propostas", disse. Mais cedo, ao ser apresentada em ato público com Haddad, ela afirmou que não vê problema na aliança. "Nós temos que lidar com o fato de que é importante ter um outro partido na aliança, o PP. Concordo com o que já disse o Haddad: não é o caso de personificar o apoio do PP. Mas não vejo problema, não."
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleição em SP, PC do B, Prefeitura de SP
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    4 COMENTÁRIOS
    29/06/2012 às 5:33
    Por Felipe Seligman, na Folha:

    A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) validou a investigação feita pelo Ministério Público sobre a morte, em 2002, do prefeito petista de Santo André, Celso Daniel. O caso — que não entra no mérito da investigação- só não foi finalizado na corte por conta de um pedido de vista de Luiz Fux anteontem, que suspendeu a discussão a ser retomada somente após o julgamento do mensalão.

    No entanto, 6 dos 11 integrantes do STF já proferiram votos, nos quais entendem que não houve ilegalidade na apuração de promotores. Os ministros analisam um habeas corpus proposto por Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, que foi denunciado pelo Ministério Público como o mandante do assassinato. No mês passado, três pessoas foram condenadas pelo crime. Sombra ainda não foi julgado. A defesa dele argumenta que a investigação dos promotores foi inconstitucional por ter ocorrido sem a participação da polícia. O inquérito elaborado pela Polícia Civil de São Paulo havia concluído que a morte do petista não passava de um crime comum. Os promotores, porém, fizeram novos depoimentos, reavaliaram as provas e concluíram que se tratava de um crime por motivação política.

    Segundo essa tese, o prefeito foi morto por ter descoberto que recursos de caixa dois para campanhas do PT estavam sendo desviados para os próprios organizadores do esquema. O julgamento do habeas corpus ocorre em meio a uma discussão mais ampla, sobre o poder do Ministério Público de fazer investigações. O resultado do caso relacionado a Celso Daniel, no entanto, não significa que o STF decidiu validar genericamente essa capacidade. Isso porque os ministros utilizam argumentos distintos sobre o tema. O STF, ao final, terá que construir o que se chama de "voto médio", selecionando o que pelo menos seis ministros concordam e descartando o restante.

    O julgamento sobre o caso começou em 2007, quando o ministro Marco Aurélio Mello concordou com os argumentos da defesa. Sepúlveda Pertence, hoje aposentado do STF, divergiu, entendendo que o Ministério Público teria poder de investigação. Cezar Peluso, então, pediu vista. Na semana passada, o julgamento foi retomado, e Peluso validou as investigações. Anteontem Fux pediu vista. Mas, antes disso, outros ministros adiantaram voto, praticamente resolvendo o caso. Votaram pela validade da investigação Ayres Britto, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Gilmar Mendes. Somados os votos de Peluso e Pertence, a maioria foi formada.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Celso Daniel, STF
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    29/06/2012 às 5:31
    Leia editorial do Estadão de hoje:

    O Mercosul será um bloco muito menos comprometido com a democracia se os presidentes do Brasil, da Argentina e do Uruguai decidirem afastar o Paraguai, temporária ou definitivamente, e abrirem caminho para o ingresso da Venezuela, país comandado pelo mais autoritário dos governantes sul-americanos, o presidente Hugo Chávez. Mesmo sem esse resultado, qualquer punição imposta ao Paraguai será uma aberração. Será preciso imputar ao Legislativo e ao Judiciário paraguaios a violação de uma regra jamais escrita ou mesmo consagrada informalmente pelos quatro países-membros da união aduaneira.

    Até a deposição do presidente Fernando Lugo, a Constituição de seu país foi considerada compatível com os valores democráticos. Segundo toda informação disponível até agora, nenhum item dessa Constituição foi violado no rapidíssimo processo de impeachment concluído na sexta-feira passada. Diante disso, nem mesmo o governo brasileiro, em geral afinado com a orientação dos vizinhos mais autoritários, qualificou como golpe a destituição de Lugo. Se não foi um golpe, como caracterizar a ação antidemocrática?

    Ataques aos valores democráticos ocorrem com frequência tanto na Venezuela quanto em outros países sul-americanos, mas sempre, ou quase sempre, sem uma palavra de censura das autoridades brasileiras. Ao contrário: a partir de 2003, a ação diplomática de Brasília tem sido geralmente favorável aos governos da vizinhança, quando atacam a imprensa, quando se valem de grupos civis para praticar violências e outros tipos de pressão contra os oposicionistas e quando trabalham para destroçar as instituições e moldá-las segundo seus objetivos autoritários.

    Não é preciso lembrar detalhes da ação do presidente Chávez para mostrar como seu governo se enquadra nessa descrição - embora na Venezuela, segundo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haja excesso de democracia. Mas o chefão bolivariano é apenas um entre vários dirigentes sul-americanos com vocação autoritária.

    A presidente Cristina Kirchner é um exemplo especialmente notável. Como presidente pro tempore do Mercosul, condenou prontamente a destituição do presidente Lugo e se dispôs a excluir o governo paraguaio da reunião de cúpula marcada para esta sexta-feira. Mas os compromissos da presidente argentina com a democracia são notoriamente frágeis. Não há nada surpreendente nesse fato, porque é muito difícil a convivência do populismo com os valores democráticos. A incessante campanha do Executivo argentino contra a imprensa é apenas uma das manifestações da vocação autoritária dos Kirchners e, de modo geral, dos líderes peronistas.

    Essa campanha foi levada pelo chanceler argentino, Héctor Timerman, a Mendoza, onde ministros de Relações Exteriores se reuniram para preparar o encontro presidencial.

    Já na quarta-feira à noite o ministro argentino falou sobre tentativas da "direita golpista" de enquadrar os governos da região e atacou o jornal ABC, de Assunção, acusando-o de haver incitado os políticos a depor o presidente Lugo. Atacou também os diários La Nación e Clarín, de Buenos Aires, por haverem, segundo ele, justificado o impeachment do presidente paraguaio. "Vemos diariamente", acrescentou, "a ideia de enquadrar presidentes como Cristina Kirchner, Dilma Rousseff e José Mujica."

    Não por acaso o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, saudou com entusiasmo os colegas argentino e brasileiro, ontem de manhã, no hotel onde os chanceleres começariam a discutir as sanções ao Paraguai. O Senado paraguaio tem sido o último obstáculo à inclusão da Venezuela entre os membros do Mercosul. Os Parlamentos do Brasil, da Argentina e do Uruguai já aprovaram.

    Suspenso ou afastado o Paraguai, o obstáculo será removido e o Mercosul será governado pelo eixo Buenos Aires-Caracas. Quaisquer compromissos com a democracia serão abandonados de fato e as esperanças de uma gestão racional do bloco serão enterradas. Para precipitar esse desastre bastará o governo brasileiro acrescentar mais um erro diplomático à enorme série acumulada a partir de 2003.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Mercosul
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    4 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 20:32
    Bem, vamos lá. Existem métodos justos e injustos de avaliar se governantes cumprem ou não suas promessas (ler post anterior). Existem métodos inteligentes e burros. Existem métodos politicamente honestos e desonestos de fazê-lo. E existe na capital paulista uma ONG chamada Rede Nossa São Paulo. É comandada pelo petista Oded Grajew, ex-assessor especial de Lula.  Na gestão Serra/Kassab, que terminou em 2008, essa ONG foi responsável pela divulgação de uma grande mentira sobre a cidade. "Ah, você diz isso porque vai votar no Serra". Sim, eu vou. Mas eu escrevo isso porque é verdade. E que mentira era essa?

    Naquele ano — não por acaso, ano eleitoral —, a ONG apresentou um estudo afirmando que a Prefeitura investia quatro vezes mais nos bairris ricos do que nos pobres. E como chegou a tal conta? Analisando o gasto de cada uma das subprefeituras. A conta parecia boa? Na verdade, era injusta, burra e desonesta. Sabem por quê? A verba das subprefeituras correspondia a apenas 4% — QUATRO POR CENTO — do Orçamento da cidade. Entenderam o busílis? Um posto de saúde, um hospital  ou uma escola erguidos na periferia não entravam nas contas da ONG.

    A Nossa São Paulo é a principal pauteira da imprensa paulistana no que diz respeito a assuntos da cidade. Às vezes, tenho a impressão de que os jornalistas são seus porta-vozes ou funcionários. A mentira influente deste ano é que o prefeito Gilberto Kassab cumpriu apenas 36% das metas estabelecidas — e lembro que a Prefeitura é dos poucos entes federativos que as têm. Kassab, vocês verão abaixo, diz que cumpriu 73%, não 36%. Não sei se os números dele são verdadeiros, mas sei que os da ONG são falsos. E como demonstro?

    Tomando por base os critérios. Em primeiro lugar, a ONG não distingue metas importantes, fundamentais para a cidade, de metas desimportantes. Se a Prefeitura deixou de fazer uma pinguela ou uma escola, para eles, dá na mesma. Mas isso não é o pior não! Toma-se como "meta cumprida" o propósito inteiramente realizado. Exemplifico em base 100 para que fique claro: se a Prefeitura prometeu entregar 100 salas de aula e só entregou 75, a Nossa São Paulo considera isso "meta não cumprida" — na sua conta, entra como "zero". Se prometeu zerar o déficit de vagas em creches, mas cumpriu apenas 60% do prometido, também isso vai para a lista do "não cumpriu".

    É um despropósito. Se o PAC fosse analisado segundo esses critérios, poder-se-ia dizer que Lula e Dilma realizaram… ZERO POR CENTO das metas. É claro que é um critério burro. Como a ONG sabe que é burro, mas o mantém, ele se torna injusto. Como sabe que é burro e injusto, mas o sustenta, então ele é, não tem jeito, desonesto.

    O candidato petista à Prefeitura, leia posts abaixo, participou de um debate na entidade. Atribuiu nota 3,6 à atual gestão, argumentando que não poderia dar mais porque, afinal, só 36% das metas haviam sido cumpridas. Em seguida, para espanto do bom senso, afirmou que o critério podia não ser o melhor. Por quê? Ora, por causa dessas razões que elenquei aqui.

    Entenderam? Ele dá 3,6 à Prefeitura com base numa avaliação que ele próprio considera errada e injusta. E isso, pra mim, define honestidade intelectual. Pensando bem, pergunto: alguém está surpreso?

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, Prefeitura de SP
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    32 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 20:19
    Leiam o que informa o Estadão Online. Volto no próximo post.
    Enquanto a Rede Nossa São Paulo promovia debate na Capital com alguns dos candidatos que pleiteiam a Prefeitura de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 28, com a avaliação de que o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD) cumpriu apenas 36% das suas propostas, o prefeito apresentava, na sede do Executivo municipal, balanço das metas que compõem a Agenda 2012. Segundo o pessebista, a gestão atingiu 73% de eficiência - média do índice de eficácia de cada uma das 223 metas. Kassab lembrou que São Paulo é a única cidade a ter um plano de metas e destacou que grande parte das iniciativas está em fase de conclusão.

    "Essa apresentação é muito importante para relembrarmos as nossas ações no passado recente e vermos os nossos avanços que mostram que encerraremos esta gestão fazendo de São Paulo uma cidade melhor", disse o prefeito. "Parte expressiva das metas em andamento está próxima da conclusão e as restantes já foram concluídas", continuou, num contraponto ao balanço elaborado pela Rede Nossa São Paulo.

    Segundo o prefeito, o monitoramento do programa em 27 de junho indica que das 223 metas propostas, 84 delas já foram concluídas e 138 estão em andamento. Dessas, 64 já beneficiam a população e falta pouco para serem finalizadas, exemplificando com a garantia de sete ou mais consultas para gestantes do Programa Mãe Paulistana, a inauguração de 20 novos Centros de Atendimento Psicossocial, a implantação de seis horas na educação infantil, a inclusão de 180 mil famílias no Programa de Regularização Fundiária, a conclusão de 58 novos córregos no Programa Córrego Limpo e a implantação de 200 novos Telecentros.

    Ele destacou que um dos grandes desafios da Prefeitura de São Paulo tem sido incorporar e aprimorar cada vez mais as ferramentas que ampliem a transparência de gestão e o acesso às informações em tempo real para a sociedade. O andamento das metas pode ser acompanhado pelo site www.agenda2012.com.br, onde também é possível visualizar a divisão das iniciativas por região da cidade e pelos temas: Cidade de Direitos, Cidade Sustentável, Cidade Criativa, Cidade de Oportunidades, Cidade Eficiente e Cidade Inclusiva.
    (…)

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleição em SP, Eleições 2012
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    8 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 19:46
    O STF decidiu que o PSD terá direito a tempo no horário eleitoral gratuito. É compreensível que os partidos que perderam deputados reajam. Afinal, os votos lhes foram originalmente dados. A decisão do STF, no entanto, parece-me correta e lógica. Por quê?

    Porque não existe legalidade pela metade; não existe o mais ou menos legal. Ou bem a criação de um novo partido é legal e, portanto, vem acompanhada dos respectivos direitos, ou bem não é. Nesse caso, então, a migração de parlamentares para um novo partido é que deveria ser proibida.

    O absurdo é outro - e é bem mais fundo: diz respeito à própria existência do horário eleitoral gratuito. Isso, sim, é uma excrescência e um fato que concorre para a imoralidade política. Na forma como existe, ademais, fere o princípio federativo. Na madrugada, volto ao assunto.

    Existe uma outra decisão a ser tomada: se o PSD terá ou não direito ao fundo partidário. Se a lógica prevalecer, terá. Ou deem uma boa razão para que a legenda tenha direito ao tempo, mas não aos recursos. De novo: não existe legalidade pela metade.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Horário eleitoral gratuito, PSD, STF
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    13 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 19:10
    Por Carolina Brído, no Globo. Comento no próximo post.
    O PSD, fundado por Gilberto Kassab em setembro de 2010, vai poder participar do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. De acordo com a legislação eleitoral, só têm direito de antena a legenda que participou das últimas eleições para deputado federal. nesta quinta-feira, sete dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam que partidos fundados após a última eleição também podem participar da propaganda na mídia eletrônica. Apesar do placar estar definido, a Corte ainda não concluiu o julgamento: a ministra Cármen Lúcia, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai votar hoje.

    O relator, ministro Dias Toffoli, defendeu que partidos fundados após a eleição de 2010 - como é o caso do PSD - possam participar do rateio de dois terços do tempo total, assim como os partidos que elegeram deputados federais nas últimas eleições. O horário eleitoral começa dia 21 de agosto.

    Segundo a legislação eleitoral, dois terços do total do tempo da propaganda eleitoral devem ser divididos entre os partidos com representantes na Câmara dos Deputados. Os que não conseguiram eleger deputados nas últimas eleições dividem um terço do tempo. A ação, proposta pelo DEM e outros seis partidos, defendia a exclusão total do PSD do rateio, já que ele não participou das últimas eleições.

    Em seu voto, Toffoli explicou que a regra da fidelidade partidária legitima o mandato de parlamentares que saíram do partido pelo qual foi eleito para fundar outro. Portanto, para o relator, é preciso dar direitos completos à nova agremiação. Segundo a lei eleitoral, o cálculo do tempo em rádio e televisão é feito segundo a bancada do partido na Câmara dos Deputados. O relator quer que o cálculo do tempo do PSD seja feito com base no número de deputados que fundou o partido, e não levando em consideração a bancada atual na Câmara.

    - (Pela regra atual,) um partido criado nessa legislatura, independentemente de sua dimensão e representação atual, somente poderia participar da propaganda eleitoral gratuita em 2014. O novo partido teria sua representação suspensa, embora tenha parlamentares. Esse entendimento resulta em forte obstáculo ao crescimento agremiações recém0criadas. O partido ficaria em condições de subexistência por quatro anos. Afastar esse partido novo daquela divisão de tempo seria conferir ao partido novo, que já nasce com parlamentares, o mesmo tratamento que se confere a partidos que já foram rejeitados pelo voto popular, aqueles que nunca conseguiram eleger representantes - argumentou o relator.

    Concordaram com ele os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto. Os ministros Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello foram além: votaram pelo fim da regra de divisão do tempo de rádio e televisão com base no número de deputados federais filiados. Segundo eles, a Constituição Federal dá aos partidos o direito de igualdade na disputa eleitoral. Para os ministros, o tempo da propaganda deveria ser dividido entre todos os partidos com candidatos igualmente.

    O ministro Joaquim Barbosa defendeu que a ação não fosse sequer julgada, por motivos técnicos. Barbosa ponderou que a decisão estava sendo tomada em uma ação direta de inconstitucionalidade que, embora não mencione diretamente o PSD, trata apenas da situação do partido. O ministro esclareceu que esse tipo de ação só pode resolver casos abstratos, não específicos.

    - Essa ação, fugindo completamente à vocação das ações constitucionais de controle abstrato, foge à natureza desse tipo de contencioso e visa resolver um problema de certa agremiação. Ação direta não se presta a isso. Nós estamos pisando em espinhos. Não sabemos das consequências deletérias que essa ação pode trazer ao quadro político brasileiro, mas posso dizer que não será boa - alertou Barbosa.

    O tema foi discutido em uma ação proposta pelo DEM e outros seis partidos. As legendas querem impedir que partidos sem representantes eleitos em 2010 para a Câmara dos Deputados tenham direito ao rateio do horário eleitoral no rádio e na televisão. O PSD argumenta que essa divisão deve ser feita com base na bancada atual do partido na Câmara, já que a legenda foi criada após a última eleição. O partido quer ter direito ao tempo proporcional ao número de deputados afiliados, todos eles eleitos por outros partidos. O PSD tem hoje 52 deputados, com 48 em exercício. É a quarta maior bancada na Câmara.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleições 2012, PSD, STF
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    9 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 18:43
    Na VEJA Online:
    O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, fechou em queda nesta quinta-feira, pressionado por um novo tombo da petroleira OGX e pelo clima de aversão ao risco nos mercados internacionais. Os investidores - que já se mostravam céticos com as perspectivas da cúpula da União Europeia, que se inicia nesta quinta-feira, e preocupados com a situação dos bancos - foram surpreendidos por uma nova onda de venda das ações da petrolífera do bilionário brasileiro Eike Batista.

    A ação ordinária (ON) da OGX, que abriu o pregão em queda de cerca de 6%, ampliou as perdas ao longo do dia. Os papéis chegaram a ceder 23% no meio da tarde, passando por leve recuperação no final do dia. As ações OGX ON fecharam o pregão com desvalorização de 19,52%, para 5,03 reais. O valor da ação já havia caído 25% nesta quarta.

    Ibovespa - O Ibovespa recuou 0,86%, para 52.652 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,37 bilhões de reais.

    Ao longo do dia, os investidores também continuaram a se desfazer de outros papéis do grupo de Eike Batista. O preço da ação ordinária da MMX (a mineradora do empresário) recuou 17,91%, enquanto a cotação da LLX (companhia de logística de Eike) caiu 10,31% - respectivamente, a segunda e a terceira maior queda entre os papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa.

    Análise - "O mau humor do mercado com as ações do grupo continua forte", disse o analista Erick Scott, da SLW Corretora. "A tendência é que o papel continue pressionado até que a empresa mostre resultados condizentes ou acima da expectativa."

    Os esforços do bilionário Eike Batista para acalmar investidores na noite desta quarta, por meio de uma teleconferência para explicar as estimativas de produção da OGX, surtiram pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'. "Isso (a teleconferência) não adiantou, porque esse novo dado colocou em xeque a credibilidade do grupo", afirmou Scott.

    Tubarão Azul - Na noite de terça, a OGX divulgou comunicado dizendo que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa no campo Tubarão Azul (antigo Waimea), na bacia de Campos, é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia - um volume muito menor que o estimado no início da sua perfuração em janeiro, entre 10 mil e 18 mil barris/dia. No começo do ano, a empresa chegou a prometer uma produção entre 40 mil e 50 mil barris diários ainda em 2012, mas adiou essa meta para o segundo trimestre de 2013. No comunicado de terça, a OGX disse que mais dois poços produtores e dois poços de injeção de água serão interligados nos próximos doze meses para aumentar gradativamente a produção de óleo do campo de Tubarão Azul.

    Relatórios - A divulgação da notícia sobre Tubarão Azul desencadeou uma onda de rebaixamentos de perspectivas por analistas de mercado. "Acreditamos que o baixo nível de produção em relação às expectativas coloca em dúvida todas as premissas por trás de todo o programa de crescimento da OGX", escreveu a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch em relatório. O BofA Merrill Lynch cortou o preço-alvo para a ação da OGX de 19,50 reais para 7,30 reais e reduziu a recomendação de "neutra" para "underperform" (abaixo da média do mercado).

    No mesmo tom, o JPMorgan disse que o volume para os poços do campo de Tubarão Azul causa "grande incerteza sobre o potencial de petróleo recuperável" da OGX. Dependendo do sucesso de futuras perfurações e da capacidade de extração do óleo, o JPMorgan vê impacto negativo de 10% a 70% sobre o valor justo que atribui à OGX.

    Confiança - Apesar da vazão menor, a OGX informou que continua confiante na recuperação dos 110 milhões de barris de óleo do campo de Tubarão Azul. A estimativa para todo o complexo de Waimea - que envolve outros campos - permanece entre 500 milhões e 900 milhões de barris.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eike Batista, OGX
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    44 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 18:29
    O relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), está perdendo toda e qualquer noção de limites. Nesta quinta, voltou a se comportar como juiz do governador de Goiás, Marconi Perillo. Leiam o que segue. Volto em seguida:

    Da Reuters. Volto em seguida:
    O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse nesta quinta-feira que o relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), "tem que agir como relator isento, não pode ser cabo de chicote de ninguém". Em resposta, Cunha afirmou que não se intimidaria com a declaração e continuará investigando as relações de Perillo com Carlos Cachoeira. A declaração de Perillo em resposta à afirmação feita nesta semana por Cunha de que o governador tucano teria mentido em seu depoimento na CPI, quando contou o episódio sobre a venda de um imóvel em Goiânia. "Está evidente que a história foi montada. A história da casa é para esconder a relação do governador com o senhor Carlos Cachoeira", disse Cunha na última terça-feira. Perillo afirmou nesta quinta-feira que já comparecer à CPI, onde passou 9 horas respondendo a todas as perguntas e se declarou tranquilo.

    "Fiz um negócio particular, vendi uma casa minha, de forma lícita, recebi e coloquei no Imposto de Renda", disse o governador a jornalistas, após participar de cerimônia de lançamento de estudos para um futuro trem ligando Brasília, Anápolis (GO) e Goiânia. Nesta quinta, ao ser questionado sobre as declarações de Perillo, Cunha retrucou: "Infelizmente, a organização criminosa está no governo de Goiás."

    O relator disse ainda que espera que o governador colabore com a investigação. "Que as pessoas que estão submetidas às ordens dele ou que serviram seu governo venham aqui e colaborem com a investigação", disse a jornalistas.
    (…)

    Voltei
    Já comentei esse assunto e vou fazê-lo de novo! A um membro da CPI, especialmente quando relator, não cabe fazer esse tipo de consideração. Sabem por quê? Porque ele terá a relatoria para escrever o que bem entender, com base naquilo que for apurado pela comissão.

    O deputado Odair Cunha não está se dando conta do seu papel institucional, que está sendo degradado pelo mero jogo partidário. Se vira um padrão, doravante, CPIs serão pelotões de fuzilamento promovidos pela maioria contra a minoria. Hoje o PT está no comando, mas sabem como é, o poder não é eterno como os diamantes.

    Atenção! Ainda que ele estivesse certo no mérito — vamos ver —, não é assim que se faz, e todo mundo sabe disso.

    "Oposição endoidou"
    Se o PT atua na CPI como ordem unida, com a oposição, a coisa é diferente. Reproduzo uma nota de Gabriel Castro, na VEJA Online. Reflitam.

    Partiu de um tucano o mais enfático elogio a Cláudio Monteiro, ex-assessor do governador petista Agnelo Queiroz, na CPI do Cachoeira. O deputado Cláudio Sampaio (PSDB-SP) — o mesmo que no dia anterior bateu boca na comissão durante o depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni, delator do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) — surpreendentemente destoou dos colegas de partido e nem mesmo quis fazer perguntas a Monteiro. Fez apenas elogios à honestidade do depoente. "Hoje eu diria que vossa senhoria sai daqui com a cabeça erguida", disse. "A postura de vossa senhoria é a que se espera de alguém que tem caráter".

    O diagnóstico definitivo veio do deputado Sílvio Costa (PTB-PE), em conversa com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR): "A oposição endoidou", resumiu. "Tem que levar para o analista".

    Encerro
    A diferença de comportamento entre Cunha e Sampaio pode explicar muita coisa. Talvez explique, antes de mais nada, por que o PT está no poder, e o PSDB, na oposição.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: CPI do Cachoeira, Marconi Perillo, Odair Cunha
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    26 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 17:23
    Assim como os generais ditadores da América do Sul se uniam antes para a mútua colaboração — e uma das vítimas era a democracia —, a atual safra de governantes de esquerda do subcontinente também atua em conluio. E a democracia continua a ser a principal vítima. Nesta quinta, os chanceleres do Brasil, Argentina e Uruguai se reuniram e decidiram suspender o Paraguai do Mercosul. A punição vale até a posse de um novo governo, depois das eleições de abril. Agora o escracho: o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, que ainda não pertence ao bloco, participou do encontro.

    O evento é cheio de simbolismos. Cento e quarenta e dois anos depois da Guerra do Paraguai, que arrasou o país e responde, sim, em parte ao menos, pelos desastres que se sucederam no país, a mesma Tríplice Aliança se forma para punir o país — sem que, atenção, haja qualquer motivo justificável, nem mesmo verossímil, para isso. Trata-se unicamente de uma questão ideológica. "Esta é uma forma de combater os 'neogolpes' que os setores conservadores querem aplicar nos governos da região", afirmou ao Estadão um diplomata da Argentina, do governo de Cristina Kirchner, que está tentando esfacelar a democracia em seu país. Ou por outra: a questão é ideológica.

    A presença da Venezuela no encontro é um escândalo moral e diplomático que faz sentido. O país é candidato a ingressar no Mercosul. Segundo as regras do bloco, a entrada de um novo membro tem de ser aprovada pelo Parlamento dos respectivos países. O Senado paraguaio, até agora, recusa o pleito venezuelano. A Tríplice Aliança quer aproveitar a suspensão do Paraguai para consumar a integração da ditadura chavista.

    Parece piada, mas é assim mesmo: Brasil, Argentina e Uruguai suspendem o Paraguai, onde estão em vigência todas as liberdades democráticas, para tentar abrigar a chavismo, que censura a imprensa, espanca, prende e exila opositores e aterroriza o país com uma milícia armada

    Acho que vocês se lembram — escrevi isso desde o primeiro dia: a safra de esquerdistas da América do Sul, ora mais populistas, ora menos, não está nem aí para o povo paraguaio. Tenta é tornar irrelevantes os mecanismos de vigilância e controle de que dispõem as democracias para conter os celerados.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Mercosul, Paraguai
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    129 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 16:19
    Por Guilherme Waltenberg, no Estadão Online:
    O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, enfrentou protestos da juventude do PSOL em evento realizado na manhã desta quinta em São Paulo. Com máscaras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado federal Paulo Maluf (PP), os manifestantes gesticulavam e gritavam "PT com Maluf, Maluf com PT" sempre que o pré-candidato petista ia responder às perguntas de jornalistas. O candidato petista participou nesta quinta de debate promovido pela Rede Nossa São Paulo, com avaliação do Plano de Metas da atual gestão municipal, de Gilberto Kassab (PSD). Segundo a instituição, Kassab cumpriu apenas 36% das suas propostas.

    Sem dar muita atenção à manifestação, Haddad dirigiu suas críticas ao atual prefeito da cidade e ao adversário tucano neste pleito, José Serra. Questionado sobre qual nota daria a Kassab, Haddad foi assertivo: "3,6. Se ele cumpriu 36% das metas, que ele diz ter cumprido, é o máximo que ele merece."

    O petista questionou, contudo, a validade de uma avaliação do prefeito apenas pela porcentagem de metas atingidas. "Algumas metas não têm o mesmo peso (que outras). Transporte e saúde, por exemplo, envolvem a todos na cidade", afirmou. Desde o início de sua pré-campanha, Haddad afirma que sua plataforma de governo engloba quatro pontos principais: moradia, educação, saúde e transporte, sendo que os últimos dois são considerados por ele "problemas crônicos" da Capital.

    Devido à onda recente de violência urbana em São Paulo, Haddad dirigiu críticas ao setor e a "omissão" da Prefeitura. "É recorrente essa onda de violência. A Prefeitura não pode se omitir. Nos últimos oito anos ela se omitiu", comentou, em referência à administração de Kassab e do seu antecessor, o atual adversário José Serra (PSDB).

    "Não bate em mim"
    A pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, contou após o evento que debateu o plano de metas de São Paulo, que Haddad teria lhe feito um pedido logo após tecer críticas sobre o não cumprimento da totalidade das metas por parte da Prefeitura. "Não bate muito em mim", teria pedido Haddad a Soninha, após a candidata publicar em seu Twitter comparação entre o descumprimento das metas por parte da Prefeitura e o descumprimento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo governo federal. "É mais forte do que eu, Haddad", foi a resposta que Soninha afirmou ter dado ao petista.

    Soninha também teceu críticas ao PT, partido ao qual foi filiada até 2007. "Agora (para o PT), tudo é obra do PAC. Foi o PAC que fez", criticou traçando paralelo com o chavão eleitoral de Paulo Maluf, que em jingle da campanha passava por obras suas e repetia "Foi Maluf quem fez".

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Eleição em SP, Eleições 2012
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    28/06/2012 às 15:50
    Por Márcio Falcão, na
    O deputado Mendonça Prado (DEM-SE) disse nesta quinta-feira (28) ter sido alvo de preconceito do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), por ser nordestino. Ontem, Prado e Maia bateram boca durante a sessão de votação da Casa e, no meio da discussão, o petista chamou o colega de "desqualificado". "Talvez porque este Parlamentar aqui seja um nordestino e ele, galego dos olhos azuis, possa, por um ato discriminatório e preconceituoso, esse ato de ontem foi um ato discriminatório contra um deputado do menor Estado do Brasil, mas que tem talvez mais caráter e mais dignidade do que o presidente", afirmou. Em seu terceiro mandato na Casa, o democrata lançou mão do currículo para rebater Maia.

    Ele ainda cobrou que o presidente da Casa dê explicações à sociedade e aos deputados se está usando a pauta da Câmara para pressionar o governo e conseguir cargos para "apadrinhados" no Banco do Brasil.
    (…)

    Ontem, Maia e Mendonça se enfrentaram na análise do projeto que fixa em 30 horas semanais a jornada de trabalho de profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras), que terminou adiada. Prado disse que o presidente da Câmara agia para "prejudicar e enganar" os enfermeiros. A fala irritou Maia que na cadeira de presidente respondeu o ataque.

    "Eu não vou permitir que Vossa Excelência faça esse discurso, porque Vossa Excelência é um desqualificado, um deputado que não representa os interesses da sociedade dentro desta Casa e não tem o direito de fazer esse tipo de acusação", rebateu Maia.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: Câmara dos Deputados
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    33 COMENTÁRIOS
    28/06/2012 às 15:45
    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que a crise está apenas nos jornais. É verdade. Talvez devessem dar menos bola ao que ele diz. No dia 22 de maio, Mantega assegurava que a economia cresceria 4% em 2012. Hoje, o Banco Central reduziu as expectativas para… 2,5%, menos do que os 2,7% de 2011. Leiam o que vai na VEJA Online. Volto para encerrar:

    Tomando o cenário de referência, que coloca a Selic estável em 8,5% e taxa de câmbio constante em 2 reais, a projeção do BC é de uma inflação em torno de 4,7% neste ano, 5% em 2013 e 5,1% no segundo trimestre de 2014.

    O Banco Central (BC) reduziu a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano de 3,5% para 2,5%, conforme mostra seu Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira. A estimativa está abaixo também do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2011, de 2,7% de alta, resultado considerado baixo.

    Ao mesmo tempo, o BC mudou suas perspectivas para a inflação em 2012. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que antes era de 4,4% para 2012, agora é de 4,7%. Para 2013, a nova projeção ficou abaixo da anterior: é esperada alta dos preços da ordem de 5% ano que vem, contra 5,2% previsto no último relatório.

    A mudança de perspectiva ficou em linha com o que achavam analistas, que projetavam redução para 2,5% ou 3%, diante dos sinais de que a economia brasileira não está reagindo, com destaque para o setor industrial.

    Cenário - Segundo a equipe de economistas que elaboraram as metas, o cenário internacional mais turbulento e de baixa atividade econômica, a desaceleração da China e qv incerteza quanto à sustentabilidade da recuperação americana são fatores que pesaram negativamente na conta das projeções.  "O impacto da deterioração do cenário internacional se transmite para a economia brasileira, entre outros canais, via confiança de empresários, fluxos de comércio exterior e de investimentos", afirma.

    Porém, o BC reitera que há um contraponto nos estímulos promovidos pelo governo, especialmente os cortes na taxa básica de juros, a Selic, que ajudam no consumo das famílias e níveis de investimentos.  "Os impactos das ações de política monetária implementadas desde agosto de 2011, que são defasados e cumulativos e ainda levarão algum tempo para que se manifestem integralmente sobre atividade", ressalta.

    Estímulos - A dificuldade da economia brasileira continua mesmo diante dos estímulos monetários e fiscais adotados pela área econômica. O mais recente foi dado na quarta-feira, quando o governo anunciou um pacote de estímulos envolvendo mais compras federais e redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 6% para 5,5% ao ano. A TJLP é usada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar empresas e projetos.

    O BC também tem atuado para impulsionar o crescimento, ao reduzir a Selic desde agosto passado em 4 pontos percentuais, levando-a à atual mínima recorde de 8,50% ao ano, mantendo a porta aberta para novos cortes. A economia brasileira cresceu timidamente no primeiro trimestre de 2012, a apenas 0,2% - ritmo bem inferior ao esperado pelo governo.

    Voltei
    Entendam: eu não cobro que Mantega seja um bom adivinho. Eu acho apenas que ele tem de renunciar às artes adivinhatórias. Ou abra uma tenda para se dedicar a esse ofício. Mas não na Fazenda.

    Por Reinaldo Azevedo
    Tags: crescimento
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    1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
    discípulos aproximaram-se dele.   
    2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:   
    3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
    dos céus!   
    4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!   
    5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!   
    6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
    saciados!   
    7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
      
    8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!   
    9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
      
    10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
    deles é o Reino dos céus!   
    11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
    e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.   
    12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
    céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.












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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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