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Missão profética da Donzela de Orleans. Santa Joana d’Arc – 3
As vozes e o rei da França
D. Cauchon prometera aos ingleses que faria Joana cair em suas rédeas. Estes, por sua vez, precisavam comprovar que as vozes – que guiaram todo o percurso épico e empolgante da Santa – provinham do demônio.
Essas vozes sobrenaturais levaram a Donzela de início até o pretendente legítimo ao trono da França, o qual se encontrava no castelo de Chinon.
Quando ela entrou para falar com ele, um cavaleiro riu de sua virgindade. O confessor de Joana, Pe. Jean Pasquerel, viu o fato:
“‘Ah! – disse-lhe Joana – em nome de Deus, renega isso, tu que estás tão próximo da morte!’. Menos de uma hora depois, esse homem caiu na água e se afogou”.
É bem conhecido o episódio ocorrido depois: a fim de testar a autenticidade da missão da Pucelle, o rei colocou um cortesão no lugar em que se encontrava e fingiu ser apenas um dos presentes.
A santa não hesitou. Dirigiu-se diretamente a ele, dizendo:
“Gentil Delfim, meu nome é Joana, a Donzela. O Rei dos Céus vos manda dizer por meu intermédio que sereis sagrado e coroado em Reims, e tornar-vos-eis o lugar-tenente do Rei dos Céus que é o Rei da França”.
O rei dirigiu-lhe muitas perguntas. No fim, Joana insistiu: “Eu vos digo da parte de meu Senhor que vós sois o verdadeiro herdeiro da França e filho de rei, e Ele me envia a vós para vos conduzir até Reims a fim de que recebais vossa coroação e sagração, se vós tendes vontade disso”.
A situação de Carlos VII era miserável até do ponto de vista moral. Ele duvidava até mesmo ser filho de seu pai, devido à vida desregrada da mãe. E pedira a Deus luzes sobre a dúvida.
Após o encontro, o rei confidenciou que Joana lhe falou sobre coisas secretas que ninguém sabia nem podia saber, com exceção de Deus. O monarca acreditou então na providencialidade da Donzela.
Seu estandarte inspirava coragem e pavor
“Em Blois ela mandou confeccionar um estandarte onde nosso Salvador, como Juiz supremo, estava sentado num trono sobre as nuvens do céu. Havia um anjo em cujas mãos havia uma flor de lis [símbolo da monarquia francesa] que o Salvador abençoava.
“Todos os dias, de manhã e de tarde, Joana reunia os sacerdotes em volta desse estandarte e os mandava cantar antífonas e hinos em honra da bem-aventurada Virgem Maria. Na ocasião, jamais permitia a presença de homens de armas se antes não tivessem se confessado; ela convocava todos eles a se confessarem e virem à reunião, pois os padres estavam dispostos de bom grado a receber todos os penitentes”.
Há diversas descrições da bandeira.
A Santa a descreveu assim:
“Eu empunhava uma bandeira com o campo semeado de flores de lis. Havia a figura do mundo com dois anjos a seus lados. Era de pano branco, do tipo chamado de boucassin. Nela estava escrito Jesus Maria e a bandeira tinha uma franja de seda”.
“Eu mesma levava essa bandeira quando atacava os inimigos, a fim de evitar matar alguém. Jamais matei um homem”, explicou ela ao tribunal.
continua no próximo post
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Tribunal tenta enganar a heroína. Santa Joana d’Arc – 2
Procura de pretextos
O tribunal devia declará-la ré de contatos com o demônio para desmoralizar sua imensa fama. D. Cauchon procurava um pretexto para declará-la herética, tendo-lhe exigido várias vezes: “Fala teu Pai Nosso”. A santa respondia sempre: “Ouvi-me em confissão, eu vo-lo direi com muito gosto”.
Incomodado pelo pedido, respondeu encolerizado o mau eclesiástico: “Joana, você está proibida de sair da prisão sem nossa aprovação, sob pena de ser assimilada a um culpado convicto de heresia”.
– “Eu não aceito essa proibição. Se eu fugir, ninguém terá direito de dizer que violei a palavra dada porque não a engajei a pessoa alguma”.
– “Em meu país [Domrémy, Lorena] me chamam de Joaninha. Na França, desde que cheguei me chamam de Joana. Minha mãe me ensinou o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo. Eu não aprendi minha fé de mais ninguém senão de minha mãe”.
As vozes sobrenaturais que ela ouvia todos os dias desde o início de sua missão foram um dos pretextos para tentar fazê-la cair em erro ou contradição.
– “Quando é que você começou a ouvir as vozes?”
– “Eu tinha 13 anos quando ouvi uma voz de Deus para ajudar-me a conduzir-me bem. Da primeira vez eu tive muito medo. Esta voz vinha ao meio-dia, durante o verão, no jardim de meu pai”.
– “Eu ouvi essa voz proveniente do lado direito, do lado da igreja, e raramente ela chegava até mim sem ser acompanhada de uma grande luminosidade. Tal luminosidade vinha do lado da voz. E desde que cheguei à França, ouço a voz com frequência. Se eu estivesse numa floresta, também ouviria essas vozes”.
A casa de Santa Joana d'Arc em Domremy
– “Como era a voz?”.
– “Era uma voz bem nobre e acredito que era enviada da parte de Deus. Na terceira vez que eu a ouvi, percebi que era a voz de um anjo. Ele sempre me protegeu. Eu era uma pobre menina que não sabia cavalgar nem fazer a guerra”.
– “E você ouve frequentemente a voz?”.
– “Não há dia que não a ouça, e também sinto muito necessidade dela”.
A “Árvore das Fadas” em Domrémy
Não longe de Domrémy havia uma velha e frondosa árvore chamada “Árvore das Fadas”, onde as crianças se reuniam para brincar, A camponesa Hauviette, casada com um homem do povo de nome Gérard, assim descreveu essa árvore:
– “Havia desde tempos antigos na nossa região uma árvore apelidada “Árvore das Damas”. Os anciãos diziam que ela estava assombrada por damas chamadas fadas. Entretanto, jamais ouvi falar de alguém que tivesse visto as fadas. As crianças da aldeia, mocinhas e rapazes, iam até a “Árvore das Damas” levando pães e nozes, e também à fonte das Groselheiras, no domingo de Laetare Jerusalem, que nós denominamos domingo das Fontes. Lembro-me ter ido com Joaninha, que era minha colega, e outras meninas. Nós comíamos, corríamos e brincávamos”.
Fonte junto à "Árvore das Fadas" |
Interrogador: “Então, a voz vos proíbe dizer tudo?”.
Santa Joana: “Eu tive revelações relativas ao rei que não vos contarei”.
Interrogador: “Mas essa voz a que você pede conselho tem rosto e olhos?”.
Santa Joana: “Vós não extorquireis de mim o que quereis. Há um ditado das crianças segundo o qual as pessoas acabam enforcadas por terem dito a verdade”.
As vozes ouvidas pela Donzela
Em 27 de fevereiro houve o quarto interrogatório público. O tribunal ocupou-se das aparições de Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antioquia, pelas quais a Donzela tinha grande devoção.
Interrogador: “Como é que você sabe que estas são duas santas? Você distingue bem uma da outra?”.
Santa Joana: “Eu distingo bem uma da outra pela saudação que elas fazem. Elas enunciam seu nome”. E acrescentou:
– “Eu também recebo conforto de São Miguel”.
Interrogador: “Qual foi a voz que você ouviu primeiro?”.
– “Foi a de São Miguel. Vi-o com meus olhos e ele não estava sozinho, mas muito bem acompanhado pelos anjos do Céu”.
Interrogador: “Você viu São Miguel e os anjos como corpos reais?”.
– “Eu os vi com os olhos de meu corpo tão bem quanto eu vos vejo. Quando eles partiram, eu chorei e desejei muito que eles me levassem consigo”.
Interrogador: “Eles estavam nus?”.
– “O Sr. julga que Deus não tem com que vesti-los?”.
Interrogador: “Que efeito produzia sua presença?”.
– “Vendo-os eu sentia uma grande alegria, e ao vê-los parecia que eu não estava em pecado mortal”.
Interrogador: “Você se julga isenta de pecado mortal?”.
– “Se eu estou em estado de pecado mortal é sem sabê-lo”.
Interrogador: “Mas quando você se confessa, você não acredita estar em pecado mortal?”.
São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida falavam à Santa
– “Eu não sei se alguma vez estive em estado de pecado mortal. Acredito não ter praticado más obras. Deus queira que jamais eu tenha caído em semelhante estado! Deus não permita que eu faça uma ação que pese sobre a minha alma!”.
Interrogador: “Você sabe se você está em estado de graça?”.
– “Se eu não estou, que Deus me restaure; e se estou, que Deus me mantenha nele! Eu seria a pessoa mais infeliz do mundo se soubesse que não estou na graça de Deus. Mas se eu estivesse em estado de pecado, acredito que a voz não se dirigiria a mim. Eu desejaria que cada um a ouvisse tão bem quanto eu a ouço”.
No dia 1º de março, os interrogadores voltaram ao assunto.
Interrogador: “Desde a última terça-feira você conversou com Santa Catarina e Santa Margarida?”.
– “Ontem e hoje. Não há dia que não as ouça. Eu as vejo sempre da mesma forma e suas cabeças estão muito ricamente coroadas. A voz delas é boa e bela, eu escuto-as muito bem. É uma bela, doce e humilde voz, e exprime-se em francês”.
Interrogador: “Mas, então, Santa Margarida não fala em inglês?”.
– “Mas como ia ela falar inglês, se não é do partido dos ingleses?”. O interrogador mudou de assunto.
Interrogador: “Você tem anéis?”.
– (Dirigindo-se a D. Cauchon): “Vós, senhor bispo, tendes um que é meu; devolvei-mo”.
Interrogador: “Mas você não tem outro?”.
– “Os borguinhões têm outro que é meu. Mas vós, senhor bispo, mostrai meu anel, se vós o tendes”.
O bispo silenciou.
continua no próximo post
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A epopeia gloriosa de Santa Joana d’Arc entra pelo III milênio. Santa Joana d’Arc – 1
Estátua em Paris, de Frémiet |
Em 6 de janeiro de 2012 comemorou-se o sexto centenário do nascimento de Santa Joana d’Arc na hoje quase esquecida aldeia de Domrémy-la-Pucelle, na França.
Pastorinha chamada por Deus para realizar um feito sem igual no Novo Testamento, ela restaurou a França, país então sem esperança, arruinado pelo caos político-religioso e ocupado em larga medida pelos ingleses.
Reinstalou no trono o rei legitimo e levou à vitória seus desanimados exércitos.
Considerada como profetisa do Novo Testamento, a santa gravou o nome de Jesus na bandeira com que conduzia as tropas ao combate.
Dois séculos e meio depois, o Sagrado Coração viria pedir a Luis XIV, rei da França, mediante aparição à vidente Santa Margarida Maria Alacoque, que gravasse sua imagem nas bandeiras reais.
Aprisionada por ocasião de uma escaramuça, Santa Joana d’Arc foi julgada por um tribunal iníquo que a condenou a ser queimada como bruxa na cidade de Rouen, em 1431.
Hoje, porém, a história da santa, canonizada em 1920, faz vibrar o mundo.
Muitos eclesiásticos e inúmeros de seus devotos estão certos de que sua missão não terminou.
Pelo contrário, que a santa vai continuá-la em nossos dias, comandando do Céu a restauração da Igreja e da sociedade temporal. Ideia que explica a incrível retomada de interesse pela Donzela de Domrémy.
Catedral de Orleans enfeitada pelo 600º aniversário da nascença |
Leiamos suas palavras, que expõem a proeza que realizou, seu martírio e sua missão póstuma, registrados no processo que a condenou.
Analisemos também os depoimentos de muitos que a viram em pessoa. Com esses dados reconstituiremos não toda a sua história, mas alguns momentos-chave da odisseia da virgem-guerreira.
Santa Joana d’Arc enfrenta um tribunal ilegítimo
Numa escaramuça junto às muralhas de Compiègne, Santa Joana d’Arc foi aprisionada e vendida aos ingleses que haviam invadido a França.
Orleans comemorou o 600º aniversário da nascença de Santa Joana d'Arc |
Estes queriam condená-la como bruxa para tentar vencer a fabulosa reação que ela inspirou.
Porém, como simples militares, eles não tinham meios para realizar isso. Necessitavam recorrer a maus religiosos do país ocupado.
Promoveram então a instalação de um tribunal composto por mais de 50 eclesiásticos e legistas dirigidos pelo bispo de Beauvais, D. Pierre Cauchon.
Este tribunal, que a condenou em 1431, era destituído de qualquer competência jurídica, civil-criminal ou canônica.
As palavras da santa e de seus injustos interrogadores foram registradas com minúcia pelos escreventes do tribunal. Anos depois, num processo concluído em 1455 e validamente conduzido, as legítimas autoridades civis e eclesiásticas declararam nulo o processo contra a santa, cuja memória reabilitaram.
(O processo redigido em latim e francês antigo, foi traduzido pelo monge beneditino R. P. Dom H. Leclercq (1906) e reeditado pelas Éditions Saint-Remi (2005). O trabalho inclui os depoimentos escritos de diversas testemunhas apresentados no processo de reabilitação. Texto completo do processo usado para esta série em: http://www.abbaye-saint-benoit.ch/saints/jeanne/index.htm.).
Por fim, um processo de beatificação realizado no século XX constatou a heroicidade de suas virtudes, e Bento XV a canonizou em 1920.
O Bispo Cauchon, chefe do tribunal
O advogado Nicolas de Bouppeville, contemporâneo de Santa Joana d’Arc, depôs da seguinte forma sobre o presidente do tribunal:
“Eu jamais acreditei que o bispo de Beauvais estivesse engajado no processo pelo bem da Fé ou por zelo da Justiça. Ele obedecia simplesmente ao ódio que lhe inspira o devotamento de Joana ao rei da França; longe de capitular diante do medo aos ingleses, ele não fez senão executar sua própria vontade. Eu o vi relatar ao regente [o duque de Bedford] e a Warwick suas negociações para comprar Joana; ele não continha seu contentamento e falava com animação”.
O escrevente Guillaume Manchon registrou:
“Numa sessão, Frei Isambard dirigiu-se a Joana, tentando orientá-la e informá-la sobre o alcance da submissão à Igreja. ‘Calai-vos, em nome do diabo’, interrompeu o bispo aos berros”.
O bispo Cauchon estava tomado de ódio e filosofia igualitária contra a Santa |
Sobre ele, testemunhou o escrivão Guillaume Boisguillaume: “Eu acredito que o bispo de Beauvais estava bem a par da situação; sem ele Loyseleur não teria ousado agir como o fez. Muitos assessores do processo murmuravam isso”.
Jean d’Estivets, promotor no processo, também entrou disfarçado na prisão de Joana, declarou Boisguillaume.
“Esse d’Estivet teve a função de promotor e, no caso, mostrou-se muito apaixonadamente favorável aos ingleses, que ele queria agradar. Ele dirigia injúrias ferozes contra Joana. Acredito que Deus o puniu na hora da morte, pois foi encontrado num brejo às portas de Rouen. Aliás, ouvi dizer, como fato de domínio público, que todos os que condenaram Joana pereceram miseravelmente. Foi o caso do clérigo Nicolas Midi (da Universidade Paris, que pronunciou o sermão na hora de Joana ser queimada), atingido pela lepra poucos dias depois, e do bispo Cauchon, que morreu subitamente enquanto fazia a barba”.
Em 24 de fevereiro, enquanto era interrogada, a Donzela pediu licença para falar e disse ao bispo:
– “Eu vos digo: prestai atenção no que vós tentais, porque vós sois meu juiz e assumis uma pesada carga tentando me inculpar”.
Cauchon: “Chega, eu exijo, jura!”.
Santa Joana: “Eu direi com todo gosto o que eu sei, mas não tudo agora. Eu venho da parte de Deus e não tenho nada a fazer neste tribunal. Eu vos rogo que me mandeis de volta a Deus, de quem eu venho”. E acrescentou:
– “O que eu sei bem, é que hoje, quando acordei, a voz me disse para responder com intrepidez. [E voltando-se para D. Cauchon :] Vós, ó bispo, dizeis que sois meu juiz; prestai atenção naquilo que estais a fazer, pois em verdade eu fui enviada da parte de Deus e vós vos colocais num grande perigo”.
continua no próximo post
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Postado por Luis Dufaur às 03:30 0 comentários
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Santa Joana d’Arc, Guerreira do Altíssimo (2)
Disse ao rei que vinha da parte de “seu Senhor”, o Rei do Céu, a quem pertencia o reino da França, e não a ele.
Mas "seu Senhor” queria muito confiar a guarda desse reino ao rei, ela o levaria a Reims para ser coroado.
Para provar o caráter divino de sua missão, em particular revelou a Carlos VII um segredo que somente ele e Deus poderiam saber.
A retumbante vitória que Joana alcançou, fazendo levantar o cerco de Orleans, conseguiu mudar o quadro de então. O caminho para a sagração em Reims estava praticamente aberto.
Após essa vitória, a donzela foi ter com Carlos VII para apressá-lo a se fazer sagrar em Reims, porque — explicava ela — “eu durarei um ano, e não mais”, como lhe haviam dito as "Vozes". Era preciso, pois, apressar-se.
Após a sagração do rei Carlos VII na Catedral de Reims, Joana afirmou ao Arcebispo daquela cidade:
-- “Praza a Deus, meu Criador, que eu possa agora partir, abandonando as armas, e ir servir meu pai e minha mãe guardando suas ovelhas, com minha irmã e irmãos, que terão grande alegria em me rever!”.
No auge de sua glória, ela não desejava senão retirar-se para a sombra.
No dizer de Dunois, o Bastardo de Orléans, isso fez com que aqueles que a viram e ouviram nesse momento compreendessem que ela vinha da parte de Deus.
Mas Joana cria que sua missão consistia em reconquistar pelas armas todo o território francês sob domínio inglês.
Entretanto o rei, não lhe deu o apoio necessário. Os soldados insistiram com ela para que continuasse a comandar as tropas. Aquiesceu, mas limitou-se a comandar seguindo os conselhos dos generais, pois suas "Vozes" não mais lhe indicavam o que fazer. Elas se limitavam a lhe dizer que seria feita prisioneira e vendida aos ingleses, mas que confiasse, pois Deus não a abandonaria.
Mas "seu Senhor” queria muito confiar a guarda desse reino ao rei, ela o levaria a Reims para ser coroado.
Para provar o caráter divino de sua missão, em particular revelou a Carlos VII um segredo que somente ele e Deus poderiam saber.
A retumbante vitória que Joana alcançou, fazendo levantar o cerco de Orleans, conseguiu mudar o quadro de então. O caminho para a sagração em Reims estava praticamente aberto.
Após essa vitória, a donzela foi ter com Carlos VII para apressá-lo a se fazer sagrar em Reims, porque — explicava ela — “eu durarei um ano, e não mais”, como lhe haviam dito as "Vozes". Era preciso, pois, apressar-se.
Após a sagração do rei Carlos VII na Catedral de Reims, Joana afirmou ao Arcebispo daquela cidade:
-- “Praza a Deus, meu Criador, que eu possa agora partir, abandonando as armas, e ir servir meu pai e minha mãe guardando suas ovelhas, com minha irmã e irmãos, que terão grande alegria em me rever!”.
No auge de sua glória, ela não desejava senão retirar-se para a sombra.
No dizer de Dunois, o Bastardo de Orléans, isso fez com que aqueles que a viram e ouviram nesse momento compreendessem que ela vinha da parte de Deus.
Mas Joana cria que sua missão consistia em reconquistar pelas armas todo o território francês sob domínio inglês.
Entretanto o rei, não lhe deu o apoio necessário. Os soldados insistiram com ela para que continuasse a comandar as tropas. Aquiesceu, mas limitou-se a comandar seguindo os conselhos dos generais, pois suas "Vozes" não mais lhe indicavam o que fazer. Elas se limitavam a lhe dizer que seria feita prisioneira e vendida aos ingleses, mas que confiasse, pois Deus não a abandonaria.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Santa Joana d’Arc, Guerreira do Altíssimo (1)
O Reino Cristianíssimo da França em 1429 estava prestes a desaparecer. Justamente castigada por Deus com quase cem anos de guerras contra os ingleses, como conseqüência do pecado de revolta contra o Papado, cometido no início do século XIV por seu Rei Filipe IV, o Belo.
Seu território estava reduzido a menos da metade e os ingleses cercavam a cidade de Orleans, última barreira que lhes impedia a conquista do resto do país.
O herdeiro do trono, o delfim Carlos, duvidava da legitimidade de seus direitos, e seus capitães e soldados estavam desmoralizados.
"O Analista de Saint Denis, começando a narração do ano de 1419, escrevia: 'Era de se temer, segundo a opinião das pessoas sábias, que a França, essa mãe tão doce, sucumbisse sob o peso de angústias intoleráveis, se o Todo Poderoso não se dignasse atender do alto dos Céus as suas queixas.
Assim apelou-se para as armas espirituais: cada semana faziam-se procissões gerais, cantavam-se piedosas ladainhas e celebravam-se Missas solenes. Em sua terrível decadência, sentindo-se incapaz de salvar-se a si mesmo, o Delfim guardava sua fé no Deus de Clóvis, de Carlos Magno e de São Luís, a sua confiança na Santíssima Virgem".
Seu território estava reduzido a menos da metade e os ingleses cercavam a cidade de Orleans, última barreira que lhes impedia a conquista do resto do país.
O herdeiro do trono, o delfim Carlos, duvidava da legitimidade de seus direitos, e seus capitães e soldados estavam desmoralizados.
"O Analista de Saint Denis, começando a narração do ano de 1419, escrevia: 'Era de se temer, segundo a opinião das pessoas sábias, que a França, essa mãe tão doce, sucumbisse sob o peso de angústias intoleráveis, se o Todo Poderoso não se dignasse atender do alto dos Céus as suas queixas.
Assim apelou-se para as armas espirituais: cada semana faziam-se procissões gerais, cantavam-se piedosas ladainhas e celebravam-se Missas solenes. Em sua terrível decadência, sentindo-se incapaz de salvar-se a si mesmo, o Delfim guardava sua fé no Deus de Clóvis, de Carlos Magno e de São Luís, a sua confiança na Santíssima Virgem".
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Santa Joana d'Arc, virgem e guerreira heróica
Também Santa Joana d'Arc é, por assim dizer, uma heroína da aquela realidade produto de nosso espírito onde habitam os homens-mito que personificam os valores que julgamos superiores, i. é, a trans-esfera.
Queira-se ou não, até hoje ela pesa no curso da História da França.
Portanto, a humilde donzela da batalha de Orleans, decorridos muitos séculos de sua morte, ainda comove os espíritos!
É muito bela a conjunção dessas duas virtudes: a castidade e o heroísmo.
O maior exemplo dessa conjunção nós temos em Santa Joana d'Arc, a virgem e guerreira heróica, nascida na Lorena.
A castidade é uma virtude cheia de delicadeza, cheia de fragilidade. A coragem é uma virtude cheia de fortaleza, cheia de intrepidez.
A junção desses opostos forma uma verdadeira maravilha.
São como duas partes de uma ogiva que se unem para formar um todo harmônico muito bonito.
Santa Joana d'Arc está numa posição em que ela é mais ou menos inatingível.
Se alguém quiser falar contra ela, nem todas as simpatias da mídia servem para atenuar a má impressão que esse indivíduo causa contra si.
Imagine que se fique sabendo que tal literato está escrevendo uma série de artigos contra Santa Joana d'Arc... está liqüidado!
Escrever uma série de artigos contra Santo Inácio de Loyola, que eu admiro talvez mais do que Santa Joana d'Arc, isso não desdoura tanto o indivíduo.
Mas Santa Joana d'Arc, na sua couraça, com seu gonfalon Mon Dieu et Saint Denis, e com aquilo tudo, está nos páramos da inatingibilidade.
Ninguém pode lançar uma estocada contra ela sem se quebrar a si próprio.
São desígnios de Deus sobre as várias glórias terrenas post-mortem dos bem-aventurados.
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Santa Joana D’Arc: intimação não atendida, ameaça cumprida
No dia da Ascensão de Nosso Senhor do ano de 1429, os ingleses defensores de Orleans receberam de Santa Joana D’Arc a seguinte intimação:
“A Vós, ingleses, que não tendes nenhum direito sobre este Reino da França, o Rei dos Céus vos ordena e intima por mim, Jeanne la Pucelle: retirai-vos de vossas fortalezas e retornai a vosso país, pois senão vos farei tal mortandade que dela se guardará perpétua memória. Eis o que vos escrevo pela terceira e última vez, e não mais escreverei”.Os ingleses se dispensaram de responder à intimação. No dia seguinte, 8 de maio, após violento assalto, Santa Joana D’Arc entrava vitoriosa em Orleans.
Assinado: Jesus, Maria e Jeanne la Pucelle”.
O cerco da praça forte durara apenas 8 dias.
(Fonte: Régine Pernoud, “Vie et Mort de Jeanne D’Arc”)
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quarta-feira, 16 de julho de 2008
Santa Joana d’Arc, Guerreira do Altíssimo
O Reino Cristianíssimo da França em 1429 estava prestes a desaparecer. Justamente castigada por Deus com quase cem anos de guerras contra os ingleses, como conseqüência do pecado de revolta contra o Papado, cometido no início do século XIV por seu Rei Filipe IV, o Belo.
Seu território estava reduzido a menos da metade e os ingleses cercavam a cidade de Orleans, última barreira que lhes impedia a conquista do resto do país.
O herdeiro do trono, o delfim Carlos, duvidava da legitimidade de seus direitos, e seus capitães e soldados estavam desmoralizados.
"O Analista de Saint Denis, começando a narração do ano de 1419, escrevia: 'Era de se temer, segundo a opinião das pessoas sábias, que a França, essa mãe tão doce, sucumbisse sob o peso de angústias intoleráveis, se o Todo Poderoso não se dignasse atender do alto dos Céus as suas queixas. Assim apelou-se para as armas espirituais: cada semana faziam-se procissões gerais, cantavam-se piedosas ladainhas e celebravam-se Missas solenes. Em sua terrível decadência, sentindo-se incapaz de salvar-se a si mesmo, o Delfim guardava sua fé no Deus de Clóvis, de Carlos Magno e de São Luís, a sua confiança na Santíssima Virgem".
Em sua infinita misericórdia, quis Deus atender essas preces, e escolheu para salvar a França não um grande chefe de guerra ou um hábil político, mas uma virgem, a fim de mostrar que era unicamente d'Ele e de seu poder que vinha a vitória.
Joana nasceu na festa da Epifania de 1412, na aldeia de Domrémy (Lorena francesa).
Seus pais, Jacques d’Arc e Isabelle Romée, eram “excelentes trabalhadores e fervorosos católicos, que serviam a Deus com um coração simples e educavam seus filhos no trabalho e no temor de Deus”, conforme testemunho de contemporâneos.
Desde seus primeiros anos sua conduta foi pura e irrepreensível. Logo que a idade o permitiu, entregou-se aos trabalhos da casa. Mais que uma criança precoce, Joana era uma menina virtuosa.
Tinha um coração bom e compassivo, uma prudência madura; era modesta, humilde mas determinada, e apontada como exemplo em toda a aldeia.
A inocência de vida e a simplicidade de coração de Joana atraíram-lhe os olhares do Céu. E foi assim que lhe apareceu por vez primeira o Arcanjo São Miguel, rodeado de Anjos.
O Príncipe da milícia celeste narrou-lhe o triste estado (“grande penúria”) em que estava a França, dizendo-lhe que ela deveria apressar-se em socorrê-la; e que Santa Margarida e Santa Catarina viriam também, da parte de Deus, para incentivá-la a isso. E elas vieram. Falaram também da “grande penúria” e da necessidade de ela cumprir essa missão.
Joana mostrou-se digna da missão que lhe foi confiada. Seguindo as diretrizes do “Senhor São Miguel, da Senhora Santa Catarina e da Senhora Santa Margarida”, venceu todas as objeções e foi avante. E, de fato, chegou à corte do rei, em Chinon.
Como se tivesse passado toda a vida nesse ambiente, fez com graça as três reverências de praxe diante do rei. O futuro Carlos VII, para prová-la, estava disfarçado entre os 300 nobres presentes, e um deles tomara seu lugar.
Isso não atrapalhou a donzela, que foi direto a ele. Segundo um contemporâneo, “seu discurso foi abundante, poderoso e inspirado, como o de uma profetiza”.
Disse ao rei que vinha da parte de “seu Senhor”, o Rei do Céu, a quem pertencia o reino da França, e não a ele.
Mas "seu Senhor” queria muito confiar a guarda desse reino ao rei, ela o levaria a Reims para ser coroado.
Para provar o caráter divino de sua missão, em particular revelou a Carlos VII um segredo que somente ele e Deus poderiam saber.
A retumbante vitória que Joana alcançou, fazendo levantar o cerco de Orleans, conseguiu mudar o quadro de então. O caminho para a sagração em Reims estava praticamente aberto.
Após essa vitória, a donzela foi ter com Carlos VII para apressá-lo a se fazer sagrar em Reims, porque — explicava ela — “eu durarei um ano, e não mais”, como lhe haviam dito as "Vozes". Era preciso, pois, apressar-se.
Após a sagração do rei Carlos VII na Catedral de Reims, Joana afirmou ao Arcebispo daquela cidade:
-- “Praza a Deus, meu Criador, que eu possa agora partir, abandonando as armas, e ir servir meu pai e minha mãe guardando suas ovelhas, com minha irmã e irmãos, que terão grande alegria em me rever!”.
No auge de sua glória, ela não desejava senão retirar-se para a sombra.
No dizer de Dunois, o Bastardo de Orléans, isso fez com que aqueles que a viram e ouviram nesse momento compreendessem que ela vinha da parte de Deus.
Mas Joana cria que sua missão consistia em reconquistar pelas armas todo o território francês sob domínio inglês.
Entretanto o rei, não lhe deu o apoio necessário. Os soldados insistiram com ela para que continuasse a comandar as tropas. Aquiesceu, mas limitou-se a comandar seguindo os conselhos dos generais, pois suas "Vozes" não mais lhe indicavam o que fazer. Elas se limitavam a lhe dizer que seria feita prisioneira e vendida aos ingleses, mas que confiasse, pois Deus não a abandonaria.
No dia 23 de maio de 1430, em Compiègne, apesar de prodígios de valor, Joana caiu nas mãos dos borguinhões, que a venderam a preço de ouro para os ingleses.
Ao tribunal iníquo reunido em Rouen, presidido pelo péssimo bispo Cauchon, Joana afirmou: “Tudo o que eu fiz de bem pela França, eu o fiz pela graça e segundo a ordem de Deus, o Rei do Céu, como Ele me revelou por seus Anjos e Santos; e tudo o que eu sei, o sei unicamente pelas revelações divinas”.
Consciente de que havia feito bem o que lhe fora pedido, acrescentou: “Tudo o que as vozes me ordenaram, eu o fiz do melhor modo que pude, segundo minhas forças e minha inteligência. Essas vozes não me ordenaram nada sem a permissão e o beneplácito de Deus, e tudo o que eu fiz obedecendo-as, creio ter bem feito”.
Após a farsa de processo, em que essa adolescente analfabeta respondeu perguntas que confundiam até teólogos, ela foi condenada à fogueira.
Morreu a 30 de maio de 1431, lançando um supremo brado de fé e de confiança: "As vozes não mentiram! Jesus! Jesus! Jesus!"
Seu corpo foi inteiramente consumido pelas chamas, mas seu coração, por mais que o carrasco acrescentasse lenha, enxofre e carvão, permaneceu intacto, vermelho e cheio de sangue. Junto com as outras cinzas, foi posto num saco e jogado no rio Sena, por ordem dos ingleses, para que o povo que assistiu comovidíssimo ao suplício não pudesse colher relíquias.
Uma piedosa tradição reza que esse coração será reencontrado, quando houver a plena restauração religiosa, espiritual e moral do Reino Cristianíssimo.
Após o martírio de Santa Joana d'Arc, verificou-se uma reviravolta completa na situação da França. Os ingleses perderam a coragem; e Carlos VII, com seus capitães e soldados impelidos por um novo ânimo, empreendeu a reconquista do território francês que ainda estava sob o domínio inglês.
A vitória final, com o reembarque dos últimos ingleses, ocorreu em outubro de 1453, 23 anos após o sacrifício que comprou de Deus as graças necessárias para a inteira libertação da França.
Entretanto, os inquéritos preparatórios para a reabilitação de Santa Joana d'Arc já haviam começado um ano antes.
Incentivada e com o apoio do rei Carlos VII, Isabelle Romée, mãe da santa, “resolveu prosseguir a reabilitação de sua filha. Reclamou de Roma a revisão da horrível iniqüidade, e a obteve. Antes de fechar os olhos, teve a augusta alegria de ver o Papa Calixto III reformar, abrogar, anular como mentirosa, ilegal, injusta, a sentença do bispo de Beauvais”.
O Papa designou uma comissão formada pelo Arcebispo de Reims, os bispos de Paris e de Coutances para rever o processo iníquo que condenou Joana d’Arc.
A comissão, após ter estudado todo o processo e ouvido inúmeras testemunhas, concluiu afirmando:
“Nós pronunciamos, declaramos e definimos que os processos de Rouen e as sentenças a que chegaram são repletos de dolo, de calúnia, de maldade, de injustiça, de contradição, de violações do direito, de erros de fato [...].
“Declaramos que Joana, assim como seus próximos implicados, não incorreram na ocasião dessas sentenças em nenhuma nota nem marca infamantes, que ela é pura dessas sentenças e, tanto quanto podemos, nós a inocentamos inteiramente”.
Mas a maior glorificação da donzela de Orleans procederia da Igreja, que a beatificou em 18 de abril de 1909, no reinado do grande Pontífice São Pio X.
Bento XV a canonizou em 1920.
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ENTRADA IDADE MÉDIA
Postado por Santiago Fernandez às 09:51 1 comentários
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