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    terça-feira, 14 de agosto de 2012

    [Catolicos a Caminho] ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - Som !

     

     

         

                            ASSUNÇÃO (de N. Senhora ao céu em corpo e alma)

     

    Ao terminar a sua missão na terra, Maria, a Imaculada Mãe de Deus "foi elevada em corpo e alma à glória do Céu", sendo assim a primeira criatura humana a alcançar a plenitude da salvação.

    S. Bernardo e S. Francisco de Sales estavam convencidos de que a Virgem Maria teria morrido de amor, e não de dor .

    A morte mais nobre de todas é devida, por conseguinte, à mais nobre vida que jamais houve entre as criaturas; morte que mesmo os anjos desejariam apreciar, se fossem capazes de morrer.

     

    É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de que a Santíssima Virgem teria morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa no ano 42 ou 44.

    Teria então uns 60 anos de idade.

    Embora a Sagrada Escritura nada diga, a crença universal da Igreja é que a Santíssima Virgem morreu, como tinha morrido também seu Filho.

    A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios eucarísticos e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

    Já em época antiquíssima se chamou àquela primeira Igreja Santa Maria do Monte Sião.         E hoje, sobre parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a Igreja da Dormição, magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada em 1910, cujas torres pontiagudas se descobrem de todos os ângulos de Jerusalém.

    A glorificação de Maria é uma consequência natural da sua Maternidade Divina : Deus não quis que conhecesse a corrupção do túmulo Aquela que gerou o Senhor da vida.

    É também o fruto da íntima e profunda união existente entre Maria e a sua missão, entre Cristo e a Sua obra salvadora.

    Plenamente unida a Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na humilhação e no sofrimento, não podia deixar de vir a participar do mistério de Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas consequências.

    Por isso :

    - Maria foi elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores (cf.Apc.19/16) e vencedor do pecado e da morte.(LG.59).

    Este privilégio, concedido à Virgem Imaculada, preservada e imune de toda a mancha da culpa original, é Sinal de esperança e de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra, e luta com o pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com efeito, a Mãe de Jesus :

    - Glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro. (LG.68).

    O triunfo de Maria, mãe e filha da Igreja, será o triunfo da Igreja, quando, juntamente com a Humanidade, atingir a glória plena, de que Maria já goza.

    A Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, é a garantia de que o homem se salvará todo : também o nosso corpo ressuscitará !

    A Assunção de Maria é o penhor seguro de que o homem triunfará da morte!.

    A primitiva tradição a respeito da saída de Nossa Senhora deste mundo é especialmente forte e bem arreigada nos cristãos da Igreja Oriental.

    Há escritos sobre a Dormição (dormida no sentido da morte de Nossa Senhora), desde os fins do século VII.

    O título original de Dormição, foi substituído por Assunção, no Sacramentário Gregoriano, enviado pelo Papa Adriano I (790) ao Imperador Carlos Magno, como texto litúrgico para ser usado no seu Império.

     No fim do século VIII a festa da Assunção era celebrada universalmente no Ocidente em 15 de Agosto. E, em 847, o Papa Leão IV ordenou uma oitava para esta festa.

    Mais modernamente o movimento levantado para promover a definição da Assunção corporal de Maria ao Céu, pertenceu a Santo António Maria Claret (1807-1870), o fundador dos Claretianos e bispo de Santiago de Cuba.

    Milhares de petições de todas as partes do mundo foram enviadas a Roma, pedindo ao Papa a definição do dogma da Assunção.

    Finalmente, em 1946, o Papa Pio XII dirigiu um inquérito oficial a todos os bispos da Igreja Católica, perguntando-lhes :

            - Em vistas da sabedoria e prudência que vos reconheço, pensais que a ASSUNÇÃO corporal de Maria pode ser proposta ao mundo como definido dogma da fé, que vós, o vosso clero e os fiéis desejam ?

    Durante meses o Papa foi recebendo uma quase unânime resposta afirmativa. Em consequência disso, em l de Novembro de 1950, o Papa Pio XII publicou a seguinte definição :

                - Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e pela nossa própria autoridade pronunciamos, declaramos e definimos como dogma divinamente revelado : A Imaculada Mãe de Deus, Maria, sempre Virgem, depois da sua vida na terra, foi elevada em corpo e alma à glória do Céu.(Decreto Munificentissimus Deus).

    As razões ou fundamentos para a definição do dogma da Assunção de Maria como doutrina revelada foram, a Sagrada Tradição com os mesmos fundamentos da Sagrada Escritura.

    Uma razão importante para esta definição foi expressa pelo Papa, quando falou à assembleia dos bispos no dia seguinte à definição .

    Ele disse que esta nova honra para Maria devia constituir uma esperança de que o espírito de penitência viesse substituir o prazer pelo amor, renovar a vida da família : Estabilizada, onde era comum o divórcio, frutífera onde era praticada a limitação da natalidade.

    A Assunção corporal de Nossa Senhora deveria ser um poderoso motivo para o controlo das nossas paixões corporais.

    Porquê ?

     - Porque no último dia nós havemos de ressuscitar com um corpo glorioso, pelos méritos que tivermos alcançado durante a nossa vida na terra, sacrificando os nossos prazeres sensuais em obediência à vontade de Deus.

    Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

    966. - "Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada e imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte"(LG 59). A Assunção da santíssima Virgem é uma singular participação na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação dos outros cristãos.

     

                                                                    John

                                                                Nascimento

     

     

     

     

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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