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    domingo, 23 de dezembro de 2012

    ACI Digital: Bento XVI: Neste Natal imitemos a Virgem Maria

    Documento sin título
       
    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
     
      23 de dezembro de 2012  
    Bento XVI: Neste Natal imitemos a Virgem Maria
    VATICANO, 23 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do Angelus dominical na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI exortou os milhares de fiéis presentes na ocasião a Imitarem a  Virgem Maria neste m Natal, e refletiu sobre a visita de Nossa Senhora a sua parenta Isabel.
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    NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa Bento XVI à Cúria Romana

    VATICANO, 21 Dez. 12 (ACI) .- Discurso
    Audiência com a Cúria Romana
    Vaticano
    Sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


    Senhores Cardeais,
    Venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado,
    Queridos irmãos e irmãs!

    Com grande alegria, me encontro hoje convosco, amados membros do Colégio Cardinalício, representantes da Cúria Romana e do Governatorado, para este momento tradicional antes do Natal. A cada um de vós dirijo uma cordial saudação, começando pelo Cardeal Angelo Sodano, a quem agradeço as amáveis palavras e os ardentes votos que me exprimiu em nome dele e vosso. O Cardeal Decano recordou-nos uma frase que se repete muitas vezes na liturgia latina destes dias: «Prope este iam Dominus, venite, adoremus! – O Senhor está perto; vinde, adoremos!». Também nós, como uma única família, nos preparamos para adorar, na gruta de Belém, aquele Menino que é Deus em pessoa e tão próximo que Se fez homem como nós. De bom grado retribuo os votos formulados e agradeço de coração a todos, incluindo os Representantes Pontif&iacu! te;cios espalhados pelo mundo, pela generosa e qualificada colaboração que cada um presta ao meu ministério.

    Encontramo-nos no fim de mais um ano, também este caracterizado – na Igreja e no mundo – por muitas situações atribuladas, por grandes problemas e desafios, mas também por sinais de esperança. Limito-me a mencionar alguns momentos salientes no âmbito da vida da Igreja e do meu ministério petrino. Começo pelas viagens realizadas ao México e a Cuba: encontros inesquecíveis com a força da fé, profundamente enraizada nos corações dos homens, e com a alegria pela vida que brota da fé. Recordo que, depois da chegada ao México, na borda do longo troço de estrada que tivemos de percorrer, havia fileiras infindáveis de pessoas que saudavam, acenando com lenços e bandeiras. Recordo que, durante o trajecto para Guanajuato – pitoresca capital do Estado do mesmo nome –, havia jovens devotamente ajoelhados na margem da estrada para rec! eber a bênção do Sucessor de Pedro; recordo como a grande liturgia, nas proximidades da estátua de Cristo-Rei, constituiu um acto que tornou presente a realeza de Cristo: a sua paz, a sua justiça, a sua verdade. E tudo isto, tendo como pano de fundo os problemas dum país que sofre devido a múltiplas formas de violência e a dificuldades resultantes de dependências económicas. Sem dúvida, são problemas que não se podem resolver simplesmente com a religiosidade, mas sê-lo-ão ainda menos sem aquela purificação interior dos corações que provém da força da fé, do encontro com Jesus Cristo. Seguiu-se a experiência de Cuba; também lá nas grandes liturgias, com seus cânticos, orações e silêncios, se tornou perceptível a presença d’Aquele a quem, por muito tempo, se quise! ra recusar um lugar no país. A busca, naquele paí! ;s, de u ma justa configuração da relação entre vínculos e liberdade, seguramente, não poderá ter êxito sem uma referência àqueles critérios fundamentais que se manifestaram à humanidade no encontro com o Deus de Jesus Cristo.

    Como sucessivas etapas deste ano que se encaminha para o fim, gostava de mencionar a grande Festa da Família em Milão, bem como a visita ao Líbano com a entrega da Exortação apostólica pós-sinodal que deverá agora constituir, na vida das Igrejas e da sociedade no Médio Oriente, uma orientação nos difíceis caminhos da unidade e da paz. O último acontecimento importante deste ano, a chegar ao ocaso, foi o Sínodo sobre a Nova Evangelização, que constituiu ao mesmo tempo um início comunitário do Ano da Fé, com que comemorámos a abertura do Concílio Vaticano II, cinquenta anos atrás, para o compreender e assimilar novamente na actual situação em mudança.

    Todas estas ocasiões permitiram tocar temas fundamentais do momento presente da nossa história: a família (Milão), o serviço em prol da paz no mundo e o diálogo inter-religioso (Líbano), bem como o anúncio da mensagem de Jesus Cristo, no nosso tempo, àqueles que ainda não O encontraram e a muitos que só O conhecem por fora e, por isso mesmo, não O reconhecem. De todas estas grandes temáticas, quero reflectir um pouco mais detalhadamente sobre o tema da família e sobre a natureza do diálogo, acrescentando ainda uma breve consideração sobre o tema da Nova Evangelização.

    A grande alegria, com que se encontraram em Milão famílias vindas de todo o mundo, mostrou que a família, não obstante as múltiplas impressões em contrário, está forte e viva também hoje; mas é incontestável – especialmente no mundo ocidental – a crise que a ameaça até nas suas próprias bases. Impressionou-me que se tenha repetidamente sublinhado, no Sínodo, a importância da família como lugar autêntico onde se transmitem as formas fundamentais de ser pessoa humana. É vivendo-as e sofrendo-as, juntos, que as mesmas se aprendem. Assim se tornou evidente que, na questão da família, não está em jogo meramente uma determinada forma social, mas o próprio homem: está em questão o que é o homem e o que é preciso fazer para ser justamente homem. Os desafios, neste contexto, s&atil! de;o complexos. Há, antes de mais nada, a questão da capacidade que o homem tem de se vincular ou então da sua falta de vínculos. Pode o homem vincular-se para toda a vida? Isto está de acordo com a sua natureza? Ou não estará porventura em contraste com a sua liberdade e com a auto-realização em toda a sua amplitude? Será que o ser humano se torna-se ele próprio, permanecendo autónomo e entrando em contacto com o outro apenas através de relações que pode interromper a qualquer momento? Um vínculo por toda a vida está em contraste com a liberdade? Vale a pena também sofrer por um vínculo? A recusa do vínculo humano, que se vai generalizando cada vez mais por causa duma noção errada de liberdade e de auto-realização e ainda devido à fuga da perspectiva duma paciente suportação do sofriment! o, significa que o homem permanece fechado em si mesmo e, em &! uacute;l tima análise, conserva o próprio «eu» para si mesmo, não o supera verdadeiramente. Mas, só no dom de si é que o homem se alcança a si mesmo, e só abrindo-se ao outro, aos outros, aos filhos, à família, só deixando-se plasmar pelo sofrimento é que ele descobre a grandeza de ser pessoa humana. Com a recusa de tal vínculo, desaparecem também as figuras fundamentais da existência humana: o pai, a mãe, o filho; caem dimensões essenciais da experiência de ser pessoa humana.

    Num tratado cuidadosamente documentado e profundamente comovente, o rabino-chefe de França, Gilles Bernheim, mostrou que o ataque à forma autêntica da família (constituída por pai, mãe e filho), ao qual nos encontramos hoje expostos – um verdadeiro atentado –, atinge uma dimensão ainda mais profunda. Se antes tínhamos visto como causa da crise da família um mal-entendido acerca da essência da liberdade humana, agora torna-se claro que aqui está em jogo a visão do próprio ser, do que significa realmente ser homem. Ele cita o célebre aforismo de Simone de Beauvoir: «Não se nasce mulher; fazem-na mulher - t pas femme, on le devient». Nestas palavras, manifesta-se o fundamento daquilo que hoje, sob o vocábulo «gender - género», é apresentado como nova filosofia da sexualidade. De acordo com tal filosofia, o sexo já! não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia. Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente. O homem contesta o facto de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um facto pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como! ponto de partida que é contestada. Deixou de ser v&aac! ute;lido aquilo que se lê na narração da criação: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto. Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta a sua própria natureza; agora, é só espírito e vontade. A manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio ambiente, torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo. Agora existe apenas o homem em abstracto, que em seguida escolhe para si, autonomamente, qualquer coisa como sua natureza. Homem e mulher são contestados como exigência, ditada pela criação, de haver formas da pessoa hum! ana que se completam mutuamente. Se, porém, não há a dualidade de homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade pré-estabelecida pela criação. Mas, em tal caso, também a prole perdeu o lugar que até agora lhe competia, e a dignidade particular que lhe é própria; Bernheim mostra como o filho, de sujeito jurídico que era com direito próprio, passe agora necessariamente a objecto, ao qual se tem direito e que, como objecto de um direito, se pode adquirir. Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se por si mesmo, chega-se necessariamente a negar o próprio Criador; e, consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como imagem de Deus, é degradado na essência do seu ser. Na luta pela família, está em jogo o próprio homem. E torna-se evidente que! , onde Deus é negado, dissolve-se também a digni! dade do homem. Quem defende Deus, defende o homem.

    Dito isto, gostava de chegar ao segundo grande tema que, desde Assis até ao Sínodo sobre a Nova Evangelização, permeou todo o ano que chega ao fim: a questão do diálogo e do anúncio. Comecemos pelo diálogo. No nosso tempo, para a Igreja, vejo principalmente três campos de diálogo, onde ela deve estar presente lutando pelo homem e pelo que significa ser pessoa humana: o diálogo com os Estados, o diálogo com a sociedade – aqui está incluído o diálogo com as culturas e com a ciência – e, finalmente, o diálogo com as religiões. Em todos estes diálogos, a Igreja fala a partir da luz que a fé lhe dá. Ao mesmo tempo, porém, ela encarna a memória da humanidade que, desde os primórdios e através dos tempos, é memória das experiências e dos sofrimentos da humanidade, onde a Igreja ap! rendeu o que significa ser homem, experimentando o seu limite e grandeza, as suas possibilidades e limitações. A cultura do humano, de que ela se faz garante, nasceu e desenvolveu-se a partir do encontro entre a revelação de Deus e a existência humana. A Igreja representa a memória do que é ser homem defronte a uma civilização do esquecimento que já só se conhece a si mesma e só reconhece o próprio critério de medição. Mas, assim como uma pessoa sem memória perdeu a sua identidade, assim também uma humanidade sem memória perderia a própria identidade. Aquilo que foi dado ver à Igreja, no encontro entre revelação e experiência humana, ultrapassa sem dúvida o mero âmbito da razão, mas não constitui um mundo particular que seria desprovido de interesse para o não-crente. Se o home! m, com o próprio pensamento entra na reflexão e ! na compr eensão daqueles conhecimentos, estes alargam o horizonte da razão e isto diz respeito também àqueles que não conseguem partilhar a fé da Igreja. No diálogo com o Estado e a sociedade, naturalmente a Igreja não tem soluções prontas para as diversas questões. Mas, unida às outras forças sociais, lutará pelas respostas que melhor correspondam à justa medida do ser humano. Aquilo que ela identificou como valores fundamentais, constitutivos e não negociáveis da existência humana, deve defendê-lo com a máxima clareza. Deve fazer todo o possível por criar uma convicção que possa depois traduzir-se em acção política.

    Na situação actual da humanidade, o diálogo das religiões é uma condição necessária para a paz no mundo, constituindo por isso mesmo um dever para os cristãos bem como para as outras crenças religiosas. Este diálogo das religiões possui diversas dimensões. Há-de ser, antes de tudo, simplesmente um diálogo da vida, um diálogo da acção compartilhada. Nele, não se falará dos grandes temas da fé – se Deus é trinitário, ou como se deve entender a inspiração das Escrituras Sagradas, etc. –, mas trata-se dos problemas concretos da convivência e da responsabilidade comum pela sociedade, pelo Estado, pela humanidade. Aqui é preciso aprender a aceitar o outro na sua forma de ser e pensar de modo diverso. Para isso, é necessário fazer da responsabilidade comum pela justi&cced! il;a e a paz o critério basilar do diálogo. Um diálogo, onde se trate de paz e de justiça indo mais além do que é simplesmente pragmático, torna-se por si mesmo uma luta ética sobre os valores que são pressupostos em tudo. Assim o diálogo, ao princípio meramente prático, torna-se também uma luta pelo justo modo de ser pessoa humana. Embora as escolhas básicas não estejam enquanto tais em discussão, os esforços à volta duma questão concreta tornam-se um percurso no qual ambas as partes podem encontrar purificação e enriquecimento através da escuta do outro. Assim estes esforços podem ter o significado também de passos comuns rumo à única verdade, sem que as escolhas básicas sejam alteradas. Se ambas as partes se movem a partir duma hermenêutica de justiça e de paz, a diferen&c! cedil;a básica não desaparecerá, mas cres! cer&aacu te; uma proximidade mais profunda entre eles.

    Hoje em geral, para a essência do diálogo inter-religioso, consideram fundamentais duas regras: 1ª) O diálogo não tem como alvo a conversão, mas a compreensão. Nisto se distingue da evangelização, da missão. 2ª) De acordo com isso, neste diálogo, ambas as partes permanecem deliberadamente na sua identidade própria, que, no diálogo, não põem em questão nem para si mesmo nem para os outros.

    Estas regras são justas; mas penso que assim estejam formuladas demasiado superficialmente. Sim, o diálogo não visa a conversão, mas uma melhor compreensão recíproca: isto é correcto. Contudo a busca de conhecimento e compreensão sempre pretende ser também uma aproximação da verdade. Assim, ambas as partes, aproximando-se passo a passo da verdade, avançam e caminham para uma maior partilha, que se funda sobre a unidade da verdade. Quanto a permanecer fiéis à própria identidade, seria demasiado pouco se o cristão, com a sua decisão a favor da própria identidade, interrompesse por assim dizer por vontade própria o caminho para a verdade. Então o seu ser cristão tornar-se-ia algo de arbitrário, uma escolha simplesmente factual. Nesse caso, evidentemente, ele não teria em conta que a religião tem a ver com a verda! de. A propósito disto, eu diria que o cristão possui a grande confiança, mais ainda, a certeza basilar de poder tranquilamente fazer-se ao largo no vasto mar da verdade, sem dever temer pela sua identidade de cristão. Sem dúvida, não somos nós que possuímos a verdade, mas é ela que nos possui a nós: Cristo, que é a Verdade, tomou-nos pela mão e, no caminho da nossa busca apaixonada de conhecimento, sabemos que a sua mão nos sustenta firmemente. O facto de sermos interiormente sustentados pela mão de Cristo torna-nos simultaneamente livres e seguros. Livres: se somos sustentados por Ele, podemos, abertamente e sem medo, entrar em qualquer diálogo. Seguros, porque Ele não nos deixa, a não ser que sejamos nós mesmos a desligar-nos d’Ele. Unidos a Ele, estamos na luz da verdade.

    Por último, impõe-se ainda uma breve consideração sobre o anúncio, sobre a evangelização, de que, na sequência das propostas dos Padres Sinodais, falará efectiva e amplamente o documento pós-sinodal. Acho que os elementos essenciais do processo de evangelização são visíveis, de forma muito eloquente, na narração de São João sobre a vocação de dois discípulos do Baptista, que se tornam discípulos de Cristo (cf. Jo 1, 35-39). Antes de tudo, há o simples acto do anúncio. João Baptista indica Jesus e diz: «Eis o Cordeiro de Deus!» Pouco depois o evangelista vai narrar um facto parecido; agora é André que diz a Simão, seu irmão: «Encontrámos o Messias!» (1, 41). O primeiro elemento fundamental é o anúncio puro e simples, o kerigma, cuja ! força deriva da convicção interior do arauto. Na narração dos dois discípulos, temos depois a escuta, o seguir os passos de Jesus; um seguir que não é ainda verdadeiro seguimento, mas antes uma santa curiosidade, um movimento de busca. Na realidade, ambos os discípulos são pessoas à procura; pessoas que, para além do quotidiano, vivem na expectativa de Deus: na expectativa, porque Ele está presente e, portanto, manifestar-Se-á. E a busca, tocada pelo anúncio, torna-se concreta: querem conhecer melhor Aquele que o Baptista designou como o Cordeiro de Deus. Depois vem o terceiro acto que tem início com o facto de Jesus Se voltar para trás, Se voltar para eles e lhes perguntar: «Que pretendeis?» A resposta dos dois é uma nova pergunta que indica a abertura da sua expectativa, a disponibilidade para cumprir novos passos. Perguntam: «Rab! i, onde moras?» A resposta de Jesus – «vinde! e verei s» – é um convite para O acompanharem e, caminhando com Ele, tornarem-se videntes.

    A palavra do anúncio torna-se eficaz quando existe no homem uma dócil disponibilidade para se aproximar de Deus, quando o homem anda interiormente à procura e, deste modo, está a caminho rumo ao Senhor. Então, vendo a solicitude de Jesus sente-se atingido no coração; depois o impacto com o anúncio suscita uma santa curiosidade de conhecer Jesus mais de perto. Este ir com Ele leva ao lugar onde Jesus habita: à comunidade da Igreja, que é o seu Corpo. Significa entrar na comunhão itinerante dos catecúmenos, que é uma comunhão feita de aprofundamento e, ao mesmo tempo, de vida, onde o caminhar com Jesus nos faz tornar videntes.

    «Vinde e vereis». Esta palavra dirigida aos dois discípulos à procura, Jesus dirige-a também às pessoas de hoje que estão em busca. No final do ano, queremos pedir ao Senhor para que a Igreja, não obstante as próprias pobrezas, se torne cada vez mais reconhecível como sua morada. Pedimos-Lhe para que, no caminho rumo à sua casa, nos torne, também a nós, sempre mais videntes a fim de podermos afirmar sempre melhor e de modo cada mais convincente: encontrámos Aquele que todo o mundo espera, ou seja, Jesus Cristo, verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro homem. Neste espírito, desejo de coração a todos vós um santo Natal e um feliz Ano Novo.

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    Bento XVI aprova virtudes heróicas de Papa Paulo VI

    VATICANO, 21 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Entre os 24 decretos que o Santo Padre aprovou ontem para serem promulgados pela Congregação para as Causas dos Santos, o Papa Bento XVI aprovou as virtudes heróicas do Servo de Deus Paulo VI.

    O decreto aprova “as virtudes heróicas do Servo de Deus Paulo VI (Giovanni Battista Montini), Supremo Pontífice, nascido em Concesio (Itália) em 26 de setembro de 1897 e falecido em Castel Gandolfo (Itália) no dia 6 de agosto, 1978”.

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    Bento XVI: Neste Natal imitemos a Virgem Maria

    VATICANO, 23 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .-
    Bento XVI concede indultona Paolo Gabriele e seu cúmplice no caso Vatileaks

    VATICANO, 22 Dic. 12 / 08:45 am (ACI/Europa Press).- O Papa Bento XVI indultou a seu ex-mordomo Paolo Gabriele, condenado a 18 meses de reclusão em outubro deste ano por filtrar documentos da Santa Sé, revelou o Vaticano neste sábado 22 de dezembro.

    O Pontífice visitou Gabriele pessoalmente na prisão do Vaticano onde cumpre sua pena para comunicar-lhe pessoalmente o indulto. Posteriormente, Gabriele foi posto em liberdade e se reencontrou com sua família.

    O Pontífice também indultou o programador de informática condenado por cumplicidade no caso de filtração, Claudio Sciarpelletti.

    Em suas palavras prévias à oração do Angelus dominical na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI exortou os milhares de fiéis presentes na ocasião a Imitarem a  Virgem Maria neste m Natal, e refletiu sobre a visita de Nossa Senhora a sua parenta Isabel.

    O Santo Padre pediu que “imitemos Maria no tempo de Natal, visitando quantos vivem em situações de precariedade, em particular os doentes, os presos, os idosos e as crianças. E imitemos também Isabel, que acolhe o hóspede como o próprio Deus. Sem O desejarmos, nunca O conheceremos; sem aguardá-Lo, não O encontraremos; sem O procurar, não O encontraremos”.

    “Com a mesma alegria de Maria que vai às pressas à casa de Isabel, também nós vamos ao encontro do Senhor que vem. Oremos para que todos os homens procurem Deus, descobrindo que é Ele mesmo quem primeiro deve visitar-nos”.

    O Papa assinalou que o episódio da visitação, narrado no Evangelho do dia, “não representa somente um gesto de cortesia, mas descreve com grande simplicidade o encontro do Antigo com o Novo Testamento”.

    “As duas mulheres, as duas grávidas, encarnam com efeito a espera e o Esperado. A anciã Isabel simboliza o Israel que espera o Mesías, enquanto a jovem Maria leva consigo o cumprimento de tal espera, para o bem toda a humanidade”.

    O Santo Padre sublinhou que “nas duas mulheres se encontram e reconhecem sobre tudo os frutos de seus ventres, João e Cristo”.

    “A Exultação de João no ventre de Isabel é o sinal do cumprimento da espera: Deus está prestes a visitar seu povo”.

    Bento XVI recordou que já “na Anunciação, o arcanjo Gabriel tinha falado a Maria da gravidez da Isabel como prova da potência de Deus: a esterilidade, apesar da idade avançada, transformou-se em fertilidade”.

    Isabel, assinalou o Papa, ao acolher Maria “reconhece que a promessa de Deus à humanidade está sendo realizada e exclamou: ‘És bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Quem sou eu, para que a mãe de meu Senhor venha a visitar-me?’”.

    “A expressão 'bendita és tu entre as mulheres' é referida no Antigo Testamento a Jael e Judite, duas mulheres guerreiras que intervêm para salvar Israel. Agora é dirigida a Maria, jovenzinha pacífica que está para gerar o Salvador do mundo”.

    O Papa indicou que a alegria de João no ventre “recorda a dança que o rei David fez quando acompanhou o ingresso do Arca da Aliança em Jerusalém”.

    “A Arca, que continha as tábuas da Lei, o maná e o cetro de Arão, era o sinal da presença de Deus no meio do seu povo. João que vai nascer exulta de alegria diante de Maria, Arca da nova Aliança, que leva no seio Jesus, o Filho de Deus feito homem”.
    O Santo Padre enfatizou que a cena da Visitação expressa também a beleza do gesto de acolher. Onde há acolhimento recíproco, escuta, o dar espaço ao outro, disse o Papa,  aí está Deus e a alegria que d’Ele vem.

    “A Maria, Arca da Nova e Eterna Aliança, confiamos nosso coração, para que o faça digno de acolher a visita de Deus no mistério do seu Natal”, concluiu.

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    Bento XVI concede indultona Paolo Gabriele e seu cúmplice no caso Vatileaks

    VATICANO, 23 Dez. 12 (ACI/Europa Press) .- O Papa Bento XVI indultou a seu ex-mordomo Paolo Gabriele, condenado a 18 meses de reclusão em outubro deste ano por filtrar documentos da Santa Sé, revelou o Vaticano neste sábado 22 de dezembro.

    O Pontífice visitou Gabriele pessoalmente na prisão do Vaticano onde cumpre sua pena para comunicar-lhe pessoalmente o indulto. Posteriormente, Gabriele foi posto em liberdade e se reencontrou com sua família.

    O Pontífice também indultou o programador de informática condenado por cumplicidade no caso de filtração, Claudio Sciarpelletti.

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    AMÉRICA


    Leigas consagradas aconselham e rezam pelos jovens após tiroteio na escola Sandy Hook

    WASHINGTON DC, 21 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Uma comunidade religiosa de mulheres leigas consagradas em Connecticut (Estados Unidos) está oferecendo orações, aconselhamento e apoio aos estudantes escolares, após o recente tiroteio na escola primária Sandy Hook.

    Em declarações a ACI Prensa, Florencia Silva, diretora da pastoral para jovens da Diocese de Bridgeport assinalou que “só Deus pode dar a esperança que eles (os jovens) necessitam para curar”.

    Florencia foi uma das três leigas consagradas da Fraternidade Mariana da Reconciliação (FMR), a quem foi pedido comparecer à reunião de jovens de 17 de dezembro na paróquia Santa Rosa de Lima, na cidade de Newtown, junto a sacerdotes, outros leigos consagrados e conselheiros.

    A reunião estava destinada a ajudar os membros da comunidade a lutar com as consequências do trágico tiroteio em sua pequena cidade.

    Na manhã de 14 de dezembro, um jovem armado identificado como Adam Lanza, de 20 anos, abriu fogo contra estudantes e professores na escola primária Sandy Hook, logo depois de matar a sua mãe em sua casa.

    O jovem armado matou 20 crianças e seis adultos na escola, para logo tirar-lhes a vida.

    A paróquia Santa Rosa de Lima, que compreende cerca de 2,000 famílias, regularmente recebe entre 60 e 100 jovens, principalmente do ensino médio para as reuniões juvenis.

    Florencia Silva disse que ela e suas irmãs religiosas procuram ajudar os adolescentes ao rezar com eles e por eles, assim como estar pressente e disponíveis se precisam conversar com alguém. Florencia indicou que um dos meninos recordou como é possível ver a presença de Deus nas heroicas e amorosas ações de uma professora protegendo uma classe cheia de alunos, durante o tiroteio. “Deus sempre está aí”, disse a religiosa.

    Por sua parte, Julie Rogers, outra integrante da Fraternidade Mariana da Reconciliação, disse que ela espera mostrar aos adolescentes que sofrem que eles “não estão sozinhos”.

    Rogers assegurou que Newtown é uma “comunidade muito unida”, e seus membros precisam ver que recebem apoio com amor e orações.

    “Primeiro e sobre tudo, eles precisam saber que Deus está com eles. Ele não é um Deus distante. Ele está presente em seus sofrimentos”, disse.

    A Santíssima Virgem Maria também está presente e “sabe o que é perder um filho”, explicou.

    Adicionalmente, a leiga consagrada norte-america espera poder recordar àqueles que estão sofrendo pela tragédia que a resposta cristã é “uma resposta de esperança”, porque está centrada na Ressurreição.

    A mensagem cristã é de perdão, não de vingança, acrescentou, e por isso estão rezando também por Adam Lanza.

    Durante este tempo de luto, é importante reconhecer que os seres humanos não podem entender por si só esta trágica situação, remarcou Rogers.

    “É tempo de voltar a procurar Deus”, disse. 

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    Após massacre na escola Sandy Hook Arcebispo norte-americano chama a responder ao mal com o bem

    DENVER, 20 Dez. 12 (ACI) .- O Arcebispo de Denver (Estados Unidos), Dom Samuel Aquila, assinalou que a bondade e o respeito pela dignidade humana são as melhores respostas ao mal, diante da dor pelas perdas de vidas no recente tiroteio no estado de Connecticut.

    Em uma coluna recentemente publicada no Denver Post, Dom Aquila indicou que somos com mais freqüência vítimas do mal quando nos convertemos em objetos, usados para os propósitos de outros, em vez de ser tratados “com a dignidade inerente de ser pessoa”.

    “O mal não é derrotado pela política. São necessárias prolongadas discussões políticas sobre o controle de armas e segurança nas escolas, mas isso não resolverá o problema”, assegurou.
    “ O mal é derrotado pelo amor e só pelo amor”, recalcou o prelado.

    O Arcebispo escreveu sua coluna como resposta ao mal experientado na semana passada, quando um jovem armado assassinou 20 crianças, seis adultos  e acabou com sua vida, na escola primária Sandy Hook, em Newtown, estado de Connecticut.

    Essa experiência, disse o Prelado, recorda-nos que “o mal é real”, e que há absolutos morais.

    “Como resultado dos assassinatos da primária Sandy Hook, todos nós podemos ver com certeza e declarar que o mal existe”, assinalou.

    Dom Aquila também recordou a seus leitores que além da tragédia da Sandy Hook, há situações diárias em que a injustiça tem profundos efeitos na sociedade.

    O Arcebispo assinalou o caso dos imigrantes indocumentados, que são objeto de xenofobia, os pobres que sofrem pela avareza de outros, e as crianças, que são objeto da “conveniência, do descuido ou da ira”.

    Dom Samuel Aquila também advertiu que “podemos facilmente habituar-nos a usar as pessoas, mais que tratá-los com a dignidade inerente que Deus outorga a cada ser humano”.

    Ao remarcar a importância de responder ao mal com amor, o Arcebispo animou a celebrar o Natal, porque o amor está contindo na “mensagem e verdade” do Natal.

    “Muitos não estarão em disposição de ânimo para o Natal este ano, mas nunca houve um momento necessitássemos mais desta mensagem”, assegurou.

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    BRASIL


    Vigília dos jovens adoradores pré-JMJ recorda tema da primeira JMJ de Bento XVI

    RIO DE JANEIRO, 19 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Meditando o tema “Viemos Adorá-lo”(MT2,2), os jovens cariocas participaram da última Vigília dos Jovens Adoradores do ano no dia 15 de dezembro no Santuário de Adoração Perpétua, igreja de Sant’Ana, centro do Rio de Janeiro. Além de preparar os jovens para o Natal, o tema relembra a primeira Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do pontificado do Papa Bento XVI, em 2005, na Alemanha. Esta foi a 14° edição da vigília de oração pela JMJ e contou com um momento de meditação sobre a vida de santidade do beato João Paulo II, patrono do encontro da juventude católica em 2013.

    A vigília começou com a celebração da santa missa presidida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro Dom Nelson Francelino. Em sua homilia, Dom Nelson chamou a atenção para a necessidade de uma boa preparação para a acolhida dos peregrinos. “Os jovens cariocas estão perdidos nas drogas e sem rumo e os jovens católicos devem dar testemunho e resgatar essa juventude”, disse.

    Em entrevista ao site rio2013.com, Dom Nelson se mostrou confiante quanto à preparação da Jornada. “O tempo urge e já estamos entrando no ano tão esperado. Mas eu quero crer que tudo que podia ser feito já fizemos, agora é rezar e confiar na graça, principalmente nessa época de Natal em que precisamos ser sinal de esperança”, animou o bispo.

    A voluntária internacional Paloma Llado Garcia-lomas disse que a vigília marcou o tempo de serviço à JMJ. Ela chegou da Espanha há três meses e atua no Setor de Atos Centrais do Comitê Organizador Local (COL).

    “Essa é a minha primeira vigília. Eu gostei de ver tantos jovens reunidos dedicando uma noite de sexta-feira para rezar. A minha alegria no trabalho é inspirada na adoração”, revelou.

    Outro voluntário internacional presente nesta edição da vigília foi o designer Filipe Teixeira, da pastoral juvenil da Diocese de Lisboa. Para ele, a vigília marcou a experiência de ser igreja. “Estou aqui há um mês e já vivi muita coisa. Hoje pude ver a riqueza da Igreja no Brasil”, contou Filipe.

    A voluntária diocesana Suzane Costa está sempre presenta nas vigílias. Segundo ela, é dever da juventude evangelizar e rezar pelos outros jovens. “O que me motiva a participar é o fato de ser igreja e honrar o compromisso de levar Jesus a todos. A vigília é muito importante para esse tempo de preparação para a JMJ, ela consegue aumentar o anseio dos jovens de buscar a Deus.”, disse.

    A vigília acontece todos os meses e visa à preparação espiritual dos jovens cariocas para a JMJ Rio2013.  

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    ACI Digital retorna no dia 2 de janeiro de 2013

    REDAÇÃO CENTRAL, 18 Dez. 12 (ACI) .- Hoje ACI Digital inicia um breve recesso de notícias para empreender as mudanças de fim de ano. No dia 2 de janeiro retornaremos com novidades para nossos usuários.

    Durante este tempo reduziremos nossa cobertura ao mínimo. Manteremos nossos leitores informados sobre os principais acontecimentos da Igreja no Vaticano e no Brasil.

    Durante este tempo não enviaremos o serviço de correio eletrônico diário.
    Isto nos permitirá renovar nossos materiais e recursos.

    A equipe de ACI Digital pede a Deus que no coração de todas e cada uma das pessoas de nossa Igreja Católica e no das pessoas de boa vontade, nasça verdadeiramente o Menino Jesus. Feliz Natal!

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    Deputado gay no Brasil ofende o Papa após o seu primeiro tweet, católicos reagem

    BRASILIA, 19 Dez. 12 (ACI) .- Após o primeiro tweet do Papa Bento XVI no dia 12 de dezembro, o deputado homossexual brasileiro Jean Wyllys publicou em sua conta de twitter várias ofensas ao Santo Padre, referindo-se a ele como “potencial genocida” e “hipócrita”. Diante das acusações de Wyllys, católicos no Brasil reagiram e pediram uma retratação do parlamentar por ter ofendido o líder da religião da maioria da população brasileira e um chefe de estado.

    Esta não foi a primeira vez que o deputado e ativista das causas LGBT no Brasil insulta o Papa e levanta acusações à Igreja. Entretanto, os insultos do deputado não ficaram sem respostas por parte dos cristãos brasileiros.

    O blogueiro católico Vanderlúcio Souza escreveu ao deputado que com suas posturas ele “ofendia um Chefe de Estado”. 

    “Católicos pedem tolerância e que o deputado pare de semear o ódio”, escreveu Vanderlúcio.

    Em resposta, o deputado gay escreve: “No dia em que o papa deixar de "semear ódio" e intolerância nesses casos, eu deixarei de reagir; do contrário, não me calo”, e também publicou:
    “E vá ver o sentido de hipócrita para usá-lo corretamente: se há hipócrita, esse é o @pontifex”.

    Em outros tweets o deputado afirma ainda sobre o Papa Bento:
    “Um líder religioso que foi membro da juventude nazista e ofende os homossexuais e sua luta? Não merece respeito!”.
    “Genocida em pontencial* --> “Papa considera o casamento igualitário "uma ferida grave infligida à justiça e à paz".
    (*NdE: erro de português cometido pelo deputado).

    O parlamentar brasileiro ainda levanta acusações contra a Igreja católica criticando sua postura frente aos preservativos, acusando-a de fazer silêncio ante o casos de abusos sexuais por parte de alguns clérigos e de acumular dinheiro.

    “É lamentável a postura do deputado Jean Wyllys em semear o ódio ao chamar o líder máximo da Igreja Católica e chefe de estado, Bento XVI, de hipócrita. Ainda mais por meio de uma rede social”, disse a ACI Digital Vanderlúcio Souza.

    “Vale dizer que o povo brasileiro, majoritariamente religioso, é uma nação ordeira e que convive harmoniosamente com todos os segmentos e grupos da sociedade. Atitudes como esta do parlamentar apenas incita ao preconceito e à intolerância”, destacou o blogger.

    Por outra parte, a Dra. Renata Gusson, conhecida no meio católico e pró-vida por um vídeo no Youtube no qual ela afirmou a membros da subcomissão permanente da defesa da mulher em Brasília que abortistas não representam as brasileiras, também se manifestou enviando uma carta ao deputado Jean Wyllys.

    Na sua missiva a Dra. Gusson escreve ao deputado e ativista homossexual brasileiro:

    “O senhor, em uma clara mensagem que incita o ódio e a humilhação ao Papa, afirma diversas acusações contra a Igreja Católica. Duas coisas me chamaram a atenção: primeiro, o senhor, como uma pessoa pública e representante do povo brasileiro que o elegeu (este povo, que em último censo realizado pelo IBGE mostrou-se majoritariamente religioso), teve uma postura desrespeitosa e impertinente”.

    “Gostaria de lembrá-lo que o Papa é um chefe de Estado. Aos chefes de Estado deve-se o respeito e a consideração, por mais que discordemos de suas posturas éticas, filosóficas ou religiosas. O senhor, neste ponto, considerou-se acima do respeito devido a um chefe de Estado”.

    “Em segundo lugar, eu quero pedir-lhe que me envie as fontes "primárias" que comprovem TODAS as acusações que o senhor levantou contra a Igreja Católica”.

    “O senhor em seus comentários deveria, por força de justiça, junto com suas acusações à Igreja, dizer quais foram os bens legados e ainda hoje mantidos pela MAIOR INSTITUIÇÃO DE CARIDADE EXISTENTE NA FACE DA TERRA. Se não o fez, prova que a intenção não era a de simplesmente discordar da visão do Santo Padre e da Igreja Católica”, afirmou Renata Gusson, católica, mãe de família e membro do movimento pró-vida em São Paulo.

    “Concluo esta mensagem pedindo-lhe que venha a público desculpar-se pelo viés causado por suas mensagens e também pedir-lhe que, em uma próxima vez, lembre-se que com a fé das pessoas não se brinca; se respeita, por mais que dela discordemos”, finalizou a Dra. Gusson.

    Para manifestar-se contra as declarações do deputado Jean Wyllys sobre o Santo Padre os usuários podem ligar para o gabinete do parlamentar em Brasília:
    Tel: (61) 3215-5646

    Ou pelo e-mail: dep.jeanwyllys@camara.leg.br

    O twitter do deputado é: @jeanwyllys_real

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    MUNDO


    Cardeal Castrillón espera que lefevbristas repensem durante o Ano da Fé

    ROMA, 21 Dez. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cardeal Darío Castrillón Hoyos espera que no Ano da Fé a Fraternidade São Pio X (FSSPX) repense e chegue a um acordo com a Santa Sé para poder em breve ingressar na plena comunhão com a Igreja de Roma.

    O Cardeal Hoyos é um referente em matéria de ecumenismo e foi quem dirigiu no passado as conversações e negociações com os lefevbristas do Vaticano. Foi junto a ele com quem o Papa Bento XV levantou em 2009 a excomunhão que pesava sobre os bispos ordenados por Dom Marcel Lefebvre.

    “Eu tenho uma enorme esperança de que muito em breve se dê a plena reconciliação com a fraternidade de São Pio X”, assinalou o Cardeal Hoyos o passado 14 de dezembro em uma entrevista concedida em Roma a ACI prensa.

    É preciso recordar que a FSSPX está em situação cismática com a Igreja desde 1986, quando o bispo Marcel Lefebvre ordenou quatro bispos sem a autorização do Papa João Paulo II, provocando a excomunhão dos que participaram na ordenação.

    O Cardeal Hoyos, que foi Presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, assinalou também que o Ano da Fé pode servir de impulso para levar-nos todos a uma coisa: “a caminhar com Jesus, a caminhar com o Verbo eterno feito carne no ventre de Maria. Estamos com ele, ele não nos abandona, porque ele não é uma lembrança, não é como um profeta que recordamos, ele é o profeta ressuscitado, Ele é o Senhor ressuscitado, o dono da vida e da morte”.

    “Nisto está a maior grandeza da nossa fé católica, unimo-nos em Jesus filho de Maria, em Jesus, igual ao Pai e ao Espírito Santo, nisto pensamos o mesmo que pensa a fraternidade de São Pio X”, acrescentou.

    Embora recentemente tenha havido uma aproximação, em novembro deste ano o Superior Geral dos Lefevbristas, Bernard Fellay, assinalou que o diálogo com a Igreja Católica está estagnado e no mesmo ponto onde estava Lefebvre e que os membros da FSSPX consideram que a Igreja percorre caminhos demasiado modernos.

    Agora o Cardeal Hoyos com de 83 anos de idade, celebra sei 60º aniversário de ordenação sacerdotal. O purpurado é uma referência para a Igreja Católica em matéria de diálogo tanto ecumênico como de paz, por sua atuação no processo de diálogo entre o governo colombiano e as FARC.

    Nesta linha, em 2002 o Cardeal conseguiu superar um cisma com outro grupo afastado da Igreja, a União Sacerdotal São João Maria Vianney em no mesmo ano.

    A união sacerdotal se distanciou da Fraternidade São Pio X para entrar na plena comunhão com Roma logo de reconhecer a legitimidade do Concílio Vaticano II e a Novus Ordo Missae, dois elementos principais da Igreja Católica que os lefevbristas seguem negando. O resultado foi a criação da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, cujo território se encontra na cidade de Campos, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. 

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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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