Ciência confirma a Igreja
Os ministros que tentaram matar o profeta Jeremias
Posted: 12 May 2013 09:00 PM PDT
Uma equipe de arqueólogos da Universidade Hebréia de Jerusalém dirigidos pelo Prof. Eilat Mazar desenterrou um selo de Gedelias, ministro do rei Sedecias (597-586 a.C.), informou oportunamente o jornal Haaretz de Israel.
O selo de 2.600 anos foi achado na antiga Cidade de David. Gedelias foi um dos ministros que, segundo o Livro de Jeremias, pediram a morte desse profeta.
Além do relato da Bíblia não se tinha prova histórica ou documental da existência do personagem. Até agora. Pois a descoberta do selo corrobora sua existência no tempo do reinado de Sedecias.
O selo foi achado quase intacto a poucos metros de distância de onde foi localizado, há três anos, o selo de Jucal, outro dos ministros do rei que exigiu a morte do profeta Jeremias.
Os selos medem 1 cm de diámetro cada um e as letras, em caracteres hebraicos antigos estão muito claramente preservadas.
"Só raras vezes os arqueólogos conseguem achados que confirmam figuras significativas da história, que ajudam a espanar a poeira da história e dão vida à narração bíblica de um modo tão tangível como este", explicou o Prof. Mazar.
* * *
O primeiro significado da Bíblia é histórico. Ela nos narra fatos verídicos, historicamente acontecidos. Mas muitas vezes, em razão do afastado dos tempos não há outros testemunhos dos eventos descritos.
Porém, a ciência continuamente está desvendando tesouros que comprovam que a Bíblia tem razão.
Os ministros Gedelias e Jucal aparecem no Livro de Jeremias (Jer 38 1-4) junto com Safatias e Fassur. Os quatro ministros pediram ao rei matar o profeta porque pregava que não se fizesse guerra aos assírios como eles desejavam.
Profeta Jeremias, Aleijadinho, Congonhas, MG
O rei temia seus ministros-cortesãos que tinham conquistado as boas graças do povo judaico. Por isso lhes entregou o profeta. Os ministros jogaram Jeremias numa cisterna para ali morrer de fome. Porém, no fim, o próprio rei mandou tirá-lo e o crime não se completou.
Acontecia que os judeus não queriam elevar "súplicas ao Senhor e se converter da má vida". Por isso Deus determinara a queda de Jerusalém. E Jeremias chorou com lamentações divinamente inspiradas sua próxima destruição.
Jeremias pregou:
"Oráculo do Senhor: aquele que ficar na cidade morrerá pela espada, fome e peste, ao passo que o que sair, a fim de se entregar aos caldeus, viverá, e a vida a salvo será seu espólio. E viverá. Oráculo do Senhor: a cidade será entregue ao exército do rei de Babilônia, que a tomará de assalto" (Jer, 38, 2-3).
Porém, com os corações impenitentes, inchados de orgulho, nacionalismo e confiança cega, o rei e o povo desobedeceram.
O resultado foi desolador: Jerusalém foi entregue às chamas, o Templo destruído, os habitantes massacrados. Os sobreviventes, incluído o rei e sua progênie, foram levados em escravidão a Babilônia.
Jeremias, porém, morreu muito depois na paz, rodeado de veneração.
O mesmo profeta que anunciou com palavras de fogo a infeliz sorte que aguardava a Jerusalém pecadora, entretanto, foi escolhido por Deus para anunciar com expressões cheias de doçura a futura restauração do povo eleito. Como, aliás, afinal se verificou.
Não foram raros os casos no Antigo Testamento em que reis, sacerdotes e até o povo quiseram matar os profetas de Deus. A Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo é o exemplo supremo.
Na vida dos Santos há casos assim. Nos nossos dias, o apelo de Nossa Senhora em Fátima pela reforma dos costumes não está sendo ouvido como devia.
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