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O mundo visto de Roma
Serviço semanal - 12 de Maio de 2013
Papa Francisco
Histórico encontro entre o Papa Francisco e Tawadros II
O chefe da Igreja Ortodoxo- Copta do Egito convidou o Santo Padre a visitá-lo em Alexandria
O verdadeiro cristão não faz proselitismo, mas dialoga com todos sem exclusões
Na missa em Santa Marta, Papa Francisco convida a seguir o modelo corajoso de São Paulo que foi construtor de pontes, e não de muros, para anunciar o Evantelho
Um bom cristão não se lamenta
Homilia do Papa Francisco na missa desta manhã na capela da Casa Santa Marta
Evangelicidade, eclesialidade, missionariedade.Três palavras! Não as esqueçais!
Homilia do Papa Francisco pronunciada na Santa Missa por ocasião do dia das confrarias e da piedade popular
Santa Sé
Santa Sé e EUA firmam acordo de cooperação na luta contra a lavagem de dinheiro
Assinaram o acordo a Autoridade de Informação Financeira da Santa Sé e a Financial Crimes Enforcement Network
Cooperação entre a Congregação para a Doutrina da Fé e a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada
Os prefeitos das duas congregações trabalham em conjunto, de acordo com as suas responsabilidades específicas
Liturgia e Vida Cristã
Quem proclama o grande amém?
Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual
Comunicar a fé hoje
Jesus não é uma mera estrada do dever
A livre interpretação da tradição
Familia e Vida
Domingo, 12 de maio, todos assinem por Um de nós
A Ação Católica convida todos os cidadãos italianos e europeus a assinar pela campanha que promove a proteção da vida desde a sua concepção
Mundo
Centro de Formação em Economia Solidária será lançado na próxima quarta-feira
Um projeto da Secretaria Nacional de Economia Solidária/ Ministério do Trabalho e Emprego, que teve início em 2009
Patriarca Moraglia se encontra com o Caminho Neocatecumenal
Evento acontece neste dia 10 de maio, em Veneza
Espiritualidade
Rosário, oração de Deus dirigida à Mãe
Mariologia e Cultura
Maria não é uma substituta de Cristo e nem se opõe a Ele
Flash
Dia das mães ganha comercial emocionante de entidade pró-vida
Para ela, você vai ser sempre bebê é o nome do comercial em homenagem às mães
"Nossa Senhora, flor de maio"
Exposição acontece no Museu de Arte Sacra e Arqueologia Pio XII em Braga, Portugal
«Regina Caeli»
Regina Coeli: Intercessão dos novos santos
Na Itália, a esperança; na Colômbia, a concórdia; no México, fim da violência
Papa Francisco
Histórico encontro entre o Papa Francisco e Tawadros II
O chefe da Igreja Ortodoxo- Copta do Egito convidou o Santo Padre a visitá-lo em Alexandria
CIDADE DO VATICANO, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Um momento histórico com apenas um precedente. O encontro desta manhã na Biblioteca do Palácio Apostólico Vaticano, entre o Papa Francisco e Tawadros II, papa de Alexandria, Patriarca da Sé de São Marcos e chefe da Igreja Ortodoxo-Copta do Egito, ocorreu 40 anos depois do encontro entre os seus respectivos predecessores, Paulo VI e Papa Shenouda III.
A visita de hoje "fortalece os laços de amizade e fraternidade que já unem a Sé de Pedro e a Sé de Marcos, herdeiro de um legado inestimável de mártires, teólogos, santos, monges e fiéis discípulos de Cristo, que por gerações e gerações testemunhou o Evangelho, muitas vezes em situações de grande dificuldade", disse o Bispo de Roma, acolhendo o hóspede.
O Santo Padre referiu-se depois aos progressos no caminho ecumênico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas Orientais amadurecidos nos últimos 40 anos.
Nesse encontro, o Pontífice recordou que Paulo VI e Shenouda III emitiram uma Declaração conjunta na qual se evidenciava os principais traços comuns entre as duas igrejas, entre os quais "a vida divina" que "nos é dada e alimentada por meio dos sete sacramentos", a "comum veneração da Mãe de Deus" e o Batismo "do qual é expressão especial a nossa comum oração, que anela pelo dia, no qual, cumprindo-se o desejo do Senhor, poderemos comungar no único cálice".
Francisco mencionou em seguida o mais recente encontro entre o beato João Paulo II e Shenouda III, acontecido em fevereiro de 2000. "Estou convencido que, com a guia do Espírito Santo, a nossa oração perseverante, o nosso diálogo e a vontade de construir dia a dia a comunhão no amor recíproco nos permitirá dar novos e importantes passos rumo à plena unidade", acrescentou.
Entre as recentes iniciativas ecumênicas incentivadas pelo patriarca ortodoxo-copta de Alexandria, o Santo Padre elogiou em especial a Instituição do "Conselho Nacional das Igrejas cristãs", que representa "um sinal importante da vontade de todos os crentes em Cristo de desenvolver na vida cotidiana relações sempre mais fraternas e de colocar-se a serviço de toda a sociedade egípcia ".
Citando São Paulo (cf. 1 Cor 12, 26), o papa Francisco disse que há também um "ecumenismo do sofrimento", em que a partilha do sofrimento diário "pode se tornar um instrumento eficaz de unidade". A partir deste sofrimento comum "podem de fato germinar, com a ajuda de Deus, perdão, reconciliação e paz".
Por sua parte Tawadros II desejou que o de hoje "possa ser só o primeiro de vários encontros de amor e de fraternidade entre as duas grandes Igrejas". Então propôs que o dia 10 de maio se torne o dia da "festa do amor fraterno entre a Igreja católica e a copta-ortodoxa".
A visita de hoje ao Vaticano representa a primeira viagem de Tawadros II desde que tomou posse como chefe da Igreja Copto-ortodoxa, como lembrou o mesmo Patriarca, que em janeiro quis participar em pessoa da posse do Patriarca Ibrahim Isak, seu homólogo para a Igreja Católica do Egito.
O Papa dos coptos disse estar muito feliz por visitar a Cidade do Vaticano que, "apesar de ser o menor Estado do mundo, seja em população que por extensão, é também o mais importante, graças á sua influência e o seu santo serviço".
Esperando por uma maior consolidação do caminho ecumênico, Tawadros II assegurou ao Papa Francisco a própria oração para que o Bispo de Roma seja fortalecido por Deus na sua "santa missão" e, finalmente, disse estar muito feliz de poder receber o Santo Padre em uma eventual visita pastoral no Egito.
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O verdadeiro cristão não faz proselitismo, mas dialoga com todos sem exclusões
Na missa em Santa Marta, Papa Francisco convida a seguir o modelo corajoso de São Paulo que foi construtor de pontes, e não de muros, para anunciar o Evantelho
CIDADE DO VATICANO, 08 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A Igreja não cresce pelo proselitismo, mas pela pregação e testemunho. O cristão não levanta muros, mas constrói pontes. O anúncio do Evangelho é um diálogo, não uma condenação. São conceitos claros que o Papa Francisco expôs na reflexão da Missa de hoje na Casa Santa Marta, concelebrada com o card. Francisco Coccoplamerio e mons. Oscar Rizzato, na presença dos funcionários dos Serviços gerais do Governatorato, da Chancelaria do Tribunal vaticano e da Floreria.
Conceitos que lembram o verdadeiro significado de muitas palavras que nós, cristãos, muitas vezes damos por descontado. A partir do sentido da evangelização que – explicou o Papa – é um "anúncio", não um modo para atrair grandes números para a Igreja. E implica um "falar com todos", para proclamar aquela verdade que não se estuda "numa enciclopédia", mas se recebe no encontro com Cristo.
Com este espírito, o apóstolo Paulo, falando aos gregos no Areópago – lembrou o Santo Padre – procurou "aproximar-se mais do coração" de quem o escutava: para procurar "o diálogo", não para impor ideias. Por isso a história lembra-se dele como o Apóstolo dos gentios, e por isso – acrescentou o Papa – Paulo foi um verdadeiro "pontífice", um "construtor de pontes" e não de "muros".
A atitude "corajosa" do apóstolo é portanto um alerta para a atitude de cada crisão hoje. Afirmou Francisco: "Um cristão deve anunciar Jesus Cristo de tal modo que Jesus Cristo seja aceito, recebido, não rejeitado. E Paulo sabe que ele deve semear esta mensagem evangélica". Ele é consciente de "que o anúncio de Jesus Cristo não é fácil", mas ao mesmo tempo "sabe que não depende dele", que "ele deve fazer todo o possível", mas que "o anúncio de Jesus Cristo, o anúncio da verdade, depende do Espírito Santo".
Explica-o bem o Evangelho da Liturgia de hoje, no qual Jesus diz: "Quando Ele vier, o Espírito da verdade, vos guiará a toda a verdade". "Paulo – observou o Santo Padre – não fala aos atenienses: 'Esta é a enciclopédia da verdade. Estudem isso e terão toda a verdade, a verdade!. Nâo! A verdade não entre numa enciclopédia. A verdade é um encontro; é um encontro com a Verdade Suma: Jesus, a grande verdade. Ninguém é dono da verdade. A verdade se recebe no encontro".
Mas Paulo não inventa nada de novo, simplesmente "segue a atitude de Jesus." O apóstolo atuou dessa forma "porque é o modo" que Jesus agiu, que "falou com todos": dos santos aos pecadores, dos humildes aos publicanos, dos que lhe seguiam aos que o repudiavam. "O cristão que quer levar o Evangelho deve ir por esta estrada: escutar a todos!" insistiu o Papa; especialmente agora que "é um bom tempo na vida da Igreja".
Os tempos mudaram, de acordo com Bergoglio, e com ele também a sociedade e algumas visões da Igreja, a qual, tendo que encarar uma forte secularização e uma humanidade totalmente distante de Deus, não pode e não quer excluir a ninguém.
"Estes últimos 50 anos, 60 anos – afirmou o Papa – são momentos muito bons porque me lembro que, quando criança, escutava-se nas famílias católicas, na minha: 'Não, não podemos ir na casa deles porque não estão casados na Igreja, hein!'. Era como uma exclusão. Não, não podia ir! Ou porque são socialistas ou ateus, não podemos ir". "Havia uma espécie de defesa da fé, mas com os muros" continuou; agora "graças a Deus", "não se fala mais aquilo, né? Não se fala! ", Porque "o Senhor fez pontes".
A Igreja – continuou o Pontífice, lembrando as palavras de Bento XVI – "não cresce no proselitismo", mas "cresce por atração, pelo testemunho, pela pregação". E Paulo "tinha justamente essa atitude: anuncia e não faz proselitismo", em virtude do fato de que "não duvidava do seu Senhor".
A conclusão do papa é portanto incisiva: "Os cristãos que têm medo de fazer pontes e preferem construir muros, são cristãos não seguros da própria fé, não seguros de Jesus Cristo". A exortação é portanto que cada cristão siga o exemplo de Paulo e comece "a construir pontes e seguir em frente".
"Quando a Igreja perde essa coragem apostólica - concluiu o Santo Padre – se torna uma Igreja firme, uma Igreja ordenada, bela, tudo bonito, mas sem fecundidade, porque perdeu a coragem de ir às periferias, aqui onde há tantas pessoas vítimas da idolatria, da mundanidade, do pensamento débil..."
Há portanto uma oração bem específica que deve ser dirigida hoje a São Paulo: que "nos dê esta coragem apostólica, este fervor espiritual, de estar seguros". Pode nascer a dúvida, o medo: "Mas, Padre, nós podemos equivocar-nos"; Papa Francisco, no entanto, incentiva, "Vamos lá, se você estiver errado, levante-se e siga em frente: aquele é o caminho. Aqueles que não caminham por medo de errar, caem num erro maior".
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Um bom cristão não se lamenta
Homilia do Papa Francisco na missa desta manhã na capela da Casa Santa Marta
Por Redacao
CIDADE DO VATICANO, 07 de Maio de 2013 (Zenit.org) - "Um bom cristão não se lamenta, mas enfrenta a dor com alegria em Cristo, mesmo no meio de tribulações". Este foi o tema principal da homilia do Papa Francisco na missa celebrada nesta manhã na capela da Casa Santa Marta, conforme divulgado pela Rádio Vaticana.
A missa foi concelebrada com os cardeais Ângelo Commastri e Jorge Mejía, na presença de outro grupo de trabalhadores da Fabrica de São Pedro.
O Papa Francisco refletindo a primeira leitura de hoje (At16,22-34) destacou a alegria de Paulo e Sila, chamados a enfrentar a prisão e persecuções para transmitir o Evangelho. Estavam alegres – disse – porque seguiam Cristo no caminho da sua Paixão.
A via da paciência "é o caminho que Jesus ensina aos cristãos". Espírito de paciência "não quer dizer tristeza, não!" - afirmou o Papa - "quer dizer suportar sobre os ombros o peso das dificuldades, o peso das contradições, das tribulações".
A palavra Hypomoné, explicou Francisco, exprime o conceito de "suportar a vida de todos os dias: as contradições, tribulações", como "Jesus suportou-as com paciência". Isto é "um processo de maturidade cristã, através do caminho da paciência", que não se faz "de uma dia para outro, mas durante toda a vida".
Muitos mártires sentiam-se felizes, como por exemplo os mártires de Nagazaki que se ajudavam mutuamente, "esperando o momento da morte". Esta atitude do suportar – acrescentou – é a atitude normal do cristão, mas não é uma atitude masoquista. Antes pelo contrário, é uma atitude que os põe "no caminho de Jesus".
As dificuldades são, muitas vezes, fonte de tentações. Por exemplo, a lamentação: "um cristão que se lamenta em continuação deixa de ser um bom cristão: é o senhor ou a senhora das lamentações, não é?", prosseguiu Francisco.
A reação oposta: "o silêncio da suportação" é virtuosa. "Não é um silêncio triste, por vezes muito doloroso, mas não é triste" (...) "Este caminho da suportação permite-nos aprofundar a paz cristã, torna-nos fortes em Jesus" - explicou papa Francisco.
O Papa concluiu recordando que o Senhor nos convida a uma "renovada juventude pascal no caminho do amor, da paciência, do suportar as tribulações e de nos suportar uns aos outros. E devemos fazê-lo com caridade e amor, com a renovada juventude pascal do espírito".
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Evangelicidade, eclesialidade, missionariedade.Três palavras! Não as esqueçais!
Homilia do Papa Francisco pronunciada na Santa Missa por ocasião do dia das confrarias e da piedade popular
CIDADE DO VATICANO, 06 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a homilia do Papa Francisco pronunciada na Santa Missa por ocasião do dia das confrarias e da piedade popular celebrada no VI Domingo de Páscoa, 5 de maio, na Praça de São Pedro.
Amados irmãos e irmãs, fostes corajosos em vir com esta chuva… O Senhor vos abençoe infinitamente!
No caminho do Ano da Fé, sinto-me feliz em celebrar esta Eucaristia especialmente dedicada às Irmandades: uma realidade com grande tradição na Igreja, que foi objecto de renovação e redescoberta nos últimos tempos. Com afecto vos saúdo a todos, e de modo especial às Irmandades vindas das mais diversas partes do mundo. Obrigado pela vossa presença e pelo vosso testemunho!
1. No Evangelho, ouvimos uma passagem tirada dos discursos de despedida de Jesus, referidos pelo evangelista João no contexto da Última Ceia. Jesus confia aos apóstolos seus últimos pensamentos, como se fosse um testamento espiritual, antes de os deixar. O texto de hoje põe em evidência que toda a fé cristã está centrada no relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quem ama o Senhor Jesus, no seu íntimo acolhe a Ele e ao Pai e, graças ao Espírito Santo, acolhe no seu próprio coração e na vida pessoal o Evangelho. Indica-se aqui o centro do qual tudo deve partir e ao qual tudo deve conduzir: amar a Deus, ser discípulos de Cristo, vivendo o Evangelho. Ao dirigir-se a vós, Bento XVI usou esta palavra: evangelicidade. Queridas Irmandades, a piedade popular, de que sois uma importante manifestação, é um tesouro que a Igreja tem e que os bispos latino-americanos, significativamente, definiram como uma espiritualidade, uma mística, que é um «espaço de encontro com Jesus Cristo». Bebei sempre em Cristo, fonte inesgotável; reforçai a vossa fé, tendo a peito a formação espiritual, a oração pessoal e comunitária, a liturgia. Ao longo dos séculos, as Irmandades têm sido uma forja de santidade para muitas pessoas, que viveram com simplicidade uma relação intensa com o Senhor. Caminhai decididamente para a santidade; não vos contenteis com uma vida cristã medíocre, mas a vossa pertença sirva de estímulo, a começar por vós mesmos, para amar mais a Jesus Cristo.
2. Também a passagem que ouvimos dos Actos dos Apóstolos nos fala do que é essencial. Na Igreja nascente, houve imediatamente necessidade de discernir o que era essencial, e o que não o era, para uma pessoa ser cristã, para seguir Cristo. Os apóstolos e os demais anciãos fizeram uma reunião importante em Jerusalém, o primeiro «concílio», sobre este tema, devido aos problemas que surgiram depois que o Evangelho havia sido pregado aos pagãos, aos não judeus. Tratou-se de uma ocasião providencial para compreender melhor o que é essencial: acreditar em Jesus Cristo morto e ressuscitado pelos nossos pecados e amarmo-nos como Ele nos amou. Notai, porém, como as dificuldades foram superadas, não fora, mas dentro da Igreja. E aqui está um segundo elemento que gostaria de vos assinalar, como fez Bento XVI: a eclesialidade. A piedade popular é uma estrada que leva ao essencial, se for vivida na Igreja em profunda comunhão com os vossos Pastores. Amados irmãos e irmãs, a Igreja ama-vos! Sede uma presença activa na comunidade: células vivas, pedras vivas. Os bispos latino-americanos escreveram que a piedade popular, de que sois expressão, é «uma maneira legítima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja» (Documento de Aparecida, 264). Isto é importante! Uma maneira legítima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja. Amai a Igreja! Deixai-vos guiar por ela! Nas paróquias, nas dioceses, sede um verdadeiro pulmão de fé e de vida cristã, uma aragem fresca! Nesta Praça [de São Pedro], vejo uma grande variedade, antes, de guarda-chuvas e, agora, de cores e de sinais. Assim é a Igreja: uma grande riqueza e variedade de expressões em que tudo é reconduzido à unidade; a variedade reconduzida à unidade e a unidade é o encontro com Cristo.
3. Gostaria de acrescentar uma terceira palavra, que vos deve caracterizar: missionariedade. Vós tendes a missão específica e importante de manter viva a relação entre a fé e as culturas dos povos a que pertenceis, e fazei-lo através da piedade popular. Quando, por exemplo, levais em procissão o Crucifixo com tanta veneração e amor ao Senhor, não cumpris um mero acto exterior; mas indicais a centralidade do mistério pascal do Senhor, da sua Paixão, Morte e Ressurreição, que nos redimiu, e indicais, primeiramente a vós próprios e depois à comunidade, que é preciso seguir Cristo ao longo do caminho concreto da vida para que nos transforme. De igual modo, quando manifestais uma profunda devoção pela Virgem Maria, apontais a mais alta realização de existência cristã: Aquela que, pela sua fé e obediência à vontade de Deus e também pela sua meditação da Palavra e das acções de Jesus, é a discípula perfeita do Senhor (cf. Lumen gentium, 53). Esta fé, que nasce da escuta da Palavra de Deus, manifestai-la em formas que envolvem os sentidos, os sentimentos, os símbolos das diferentes culturas... E, deste modo, ajudais a transmiti-la ao povo, e especialmente às pessoas simples, àqueles que Jesus chama no Evangelho «os pequeninos». Na realidade, «o caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações da piedade popular, levando também os filhos ou convidando a outras pessoas, é em si mesmo um gesto evangelizador» (Documento de Aparecida, 264). Quando ides aos santuários, quando levais a família, os vossos filhos, estais precisamente a fazer uma acção de evangelização. É preciso continuar a fazê-lo! Sede também vós verdadeiros evangelizadores! As vossas iniciativas sejam «pontes», estradas que levem a Cristo a fim de caminhardes com Ele. E, neste espírito, permanecei sempre atentos à caridade. Cada cristão e cada comunidade é missionária na medida em que transmite e vive o Evangelho e testemunha o amor de Deus por todos, especialmente por quem se encontra em dificuldade. Sede missionários do amor e da ternura de Deus! Sede missionários da misericórdia de Deus, que sempre nos perdoa, sempre espera por nós e nos ama tanto!
Evangelicidade, eclesialidade, missionariedade. Três palavras! Não as esqueçais! Evangelicidade, eclesialidade, missionariedade. Peçamos ao Senhor que oriente sempre a nossa mente e o nosso coração para Ele, como pedras vivas da Igreja, para que cada uma das nossas actividades e toda a nossa vida cristã sejam um luminoso testemunho da sua misericórdia e do seu amor. E assim caminharemos para a meta da nossa peregrinação terrena, para aquele santuário belíssimo, para a Jerusalém do Céu. Lá já não há templo algum: o próprio Deus e o Cordeiro são o seu templo; e a luz do sol e da lua cedem o lugar à glória do Altíssimo. Assim seja.
© Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana
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Santa Sé
Santa Sé e EUA firmam acordo de cooperação na luta contra a lavagem de dinheiro
Assinaram o acordo a Autoridade de Informação Financeira da Santa Sé e a Financial Crimes Enforcement Network
CIDADE DO VATICANO, 08 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano assinou um acordo com a Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN), em Washington, EUA, para fortalecer os esforços na luta contra as operações de financiamento do terrorismo e contra a lavagem de dinheiro em âmbito mundial.
Conforme comunicado da assessoria de imprensa do Vaticano, o acordo foi assinado por René Brülhart, diretor da AIF, e Jennifer Shasky Calvery, diretora da FinCEN, e promoverá a cooperação bilateral mediante o intercâmbio de informações no setor financeiro.
"Esta é uma demonstração clara de que a Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano participam de forma muito séria na responsabilidade de combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. O Vaticano está demonstrando que é um parceiro credível internacionalmente e que está comprometido com clareza na troca de informações para combater estes fenômenos mencionados".
A AIF foi criada em 2010 e começou a operar em abril de 2011. É a autoridade competente da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano para a informação financeira e para a supervisão e regulamentação das suas obras financeiras.
O comunicado informa ainda que a AIF mantém relações com organismos análogos de outros países e jurisdições para a assinatura de acordos que reforcem a cooperação bilateral na luta contra a lavagem de dinheiro e contra o financiamento do terrorismo.
Até agora, foram assinados acordos com os organismos da Bélgica, da Espanha, da Eslovênia e dos EUA. Estão em andamento acordos com outros 20 países, a ser firmados ao longo deste ano.
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Cooperação entre a Congregação para a Doutrina da Fé e a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada
Os prefeitos das duas congregações trabalham em conjunto, de acordo com as suas responsabilidades específicas
CIDADE DO VATICANO, 07 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A Congregação para a Doutrina da Fé e a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica colaboram há tempos para uma renovada visão teológica da vida religiosa na Igreja. A informação foi divulgada hoje pelo VIS (Vatican Information Service).
A preocupação da Santa Sé, parcialmente expressa na Avaliação Doutrinal da Presidência da Conferência das Superioras Religiosas dos Estados Unidos da América (LCWR), é motivada pelo desejo de dar sustento à bela e nobre vocação religiosa, para que o testemunho eloquente da vida religiosa prospere na Igreja em benefício das gerações futuras.
As iniciativas da Santa Sé neste âmbito dizem respeito, principalmente, à fé da Igreja e à sua expressão na vida religiosa. A fé da Igreja, no desígnio de amor do Pai que enviou seu Filho para ser o nosso Salvador, na inspiração da Sagrada Escritura, no dom da graça através dos sacramentos, na natureza da Igreja guiada pelo Espírito Santo: esta fé é o fundamento dos conselhos evangélicos. Ela motiva a paixão pela justiça compartilhada por muitos religiosos e religiosas do mundo inteiro, e sempre tenta expressar-se através da caridade ativa para com os mais necessitados.
Os recentes comentários da mídia sobre as observações à Assembléia Geral da União Internacional das Superioras Gerais, feitas neste domingo, 5 de maio, pelo cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, tentaram enxergar divergências entre a Congregação para a Doutrina da Fé e a Congregação para as Religiosas quanto à abordagem sobre a renovação da vida religiosa. Essa interpretação das observações do cardeal não se justifica. Os prefeitos das duas congregações trabalham em conjunto, de acordo com as suas responsabilidades específicas, e cooperaram durante todo o processo de avaliação doutrinal da LCWR.
O arcebispo Gerhard Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e o cardeal Braz de Aviz, que se reuniram ontem, reafirmaram o compromisso comum pela renovação da vida religiosa, em especial no tocante à avaliação doutrinal da LCWR e ao programa de reformas pertinentes, de acordo com os desejos do Santo Padre.
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Liturgia e Vida Cristã
Quem proclama o grande amém?
Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual
Por Pe. Edward McNamara, L.C.
ROMA, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Um leitor brasileiro enviou ao pe. McNamara a seguinte pergunta. "É correto as pessoas cantarem o amém final da oração eucarística? Alguns sacerdotes dizem que ele não deve ser cantado, porque é um momento íntimo, ligado à paixão, morte e ressurreição de Cristo" – R.N., Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.
Outro leitor, este dos EUA, também envia uma pergunta sobre a doxologia: "Em nossa paróquia, o padre convidou os fiéis a rezar com ele a doxologia: 'Por Cristo, com Cristo e em Cristo...'. Eu pensava que ela fosse reservada ao sacerdote. Estou errado?" - K.S., Utica, Nova Iorque.
Publicamos abaixo a resposta do pe. McNamara.
O Ordenamento Geral do Missal Romano (OGRM) é muito claro. Em seu nº 151, ele afirma: "No fim da oração eucarística, elevando a patena com a hóstia juntamente com o cálice, o sacerdote pronuncia, sozinho, a doxologia: Por Cristo... As pessoas, no final, aclamam: Amém. Em seguida, o sacerdote coloca sobre o corporal a patena e o cálice".
O sacerdote pronuncia ou canta esta oração sozinho (ou em conjunto com outros sacerdotes concelebrantes), porque ela faz parte da oração eucarística, que sempre foi reservada exclusivamente ao sacerdote.
A assembleia dá o seu assentimento às palavras do sacerdote dizendo ou cantando o amém, que também é conhecido como "o grande amém", por ser o mais importante da missa. Este amém é considerado a conclusão definitiva da oração eucarística, e a sua doxologia (do grego δόξα, louvor, ou seja, hino ou oração de louvor) é simbolizada pelo fato de o sacerdote abaixar o cálice e a patena apenas quando as pessoas concluíram o amém. Em muitas celebrações papais, a importância deste amém é destacada pelas três vezes em que ele é cantado de forma solene.
Não é, portanto, um momento de intimidade, mas, ao contrário, um momento público de louvor realizado por toda a assembleia.
É verdade que o atual rito da missa inclui a proclamação do mistério da fé por parte da assembleia depois da consagração, mas, estritamente falando, ela não faz parte da oração eucarística. Ela é omitida quando o sacerdote celebra sozinho ou concelebra em ausência de ministros ou de assembleia. Portanto, não equivale ao amém final.
A prática da assembleia que se une à doxologia é encontrada em vários lugares, às vezes porque um sacerdote pode ter erroneamente convidado a assembleia a fazê-lo. Mais frequentemente, porém, é um provável resultado da introdução da língua vernácula, que levou as pessoas a repetirem espontaneamente esse texto rítmico. Como não foi corrigido na época, tornou-se um hábito já difícil de eliminar.
Como dizer isto ao seu pároco? Eu proponho que você lhe recorde, muito gentilmente, as normas a respeito, sugerindo, ao mesmo tempo, uma alternativa para destacar a importância desses momentos litúrgicos. Uma possibilidade é lhe pedir que cante a doxologia, para que a resposta do povo também seja cantada. Outra possibilidade para tornar este amém mais solene é repeti-lo três vezes em crescendo, como nas celebrações pontifícias. Desta forma, ele também serve como "gancho" musical para o pai-nosso.
Esta solução, junto com uma catequese adequada, pode ajudar a mudar o costume enraizado em muitos lugares onde o povo se une à doxologia. É necessário retornar à fidelidade às normas litúrgicas, evitando dar a impressão, porém, de que se queira reduzir a ação dos fiéis.
Aqui, como na ética, a maneira mais eficaz de combater um hábito errôneo não é tanto a repressão do vício, mas a formação da virtude oposta.
* Os leitores podem enviar perguntas para liturgia.zenit@zenit.org. Pede-se a gentileza de mencionar a palavra "Liturgia" no campo assunto. O texto deve incluir as iniciais da pessoa e o nome da cidade, do estado e do país. O pe. McNamara poderá responder apenas a uma pequena parcela das muitas perguntas que recebemos.
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Comunicar a fé hoje
Jesus não é uma mera estrada do dever
A livre interpretação da tradição
Por Edmar Araújo
BRASíLIA, 06 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Numa tarde agradável de sábado, a falar sobre experiências na Igreja Católica, estávamos eu e um velho amigo que há muito não via. Nossas dores, nossos amores e nossas vidas dedicadas à evangelização, todas resumidas em palavras naquela mesa da praça de alimentação de determinado shopping center, permitiram que fossemos mais crentes em Deus, na sua misericórdia que a todos alcança e na Igreja de Cristo, a detentora das chaves do Reino dos Céus. (Mt 16,19)
Ao falarmos sobre problemas no clero, lembrei-me de uma colocação sobre a defesa da fé católica a todo e qualquer custo. Não nos causaria nenhum estranhamento qualquer posicionamento favorável a Igreja já que somos católicos. O que nos incomodou foi a impressão que tivemos sobre o espírito tradicionalista de auto-proclamação que tem causado, até o momento ainda incontáveis, dúvidas sobre o atual papado de Francisco. Foi quando falei que determinados setores da Igreja, a exemplo das teses protestantes que moldaram a livre interpretação das escrituras, realizam a livre interpretação da tradição católica.
Ao iniciar a redação dessa breve reflexão, recordei onde havia lido sobre a idéia de livre interpretação da tradição. Foi no texto "Bonecas Russas", de Gustavo Nogy, que atribui a autoria da tese de livre interpretação da tradição a um amigo, Rodrigo Pedroso. O post, publicado no site Ad Hominem, talvez traduza parte das inquietações partilhadas entre mim e o velho amigo.
Esses, que se intitulam tradicionalistas defensores da verdadeira fé católica, não se encontram nas paróquias. Preferem ir à uma igreja onde o novo rito da missa não tenha sido acatado para, em nome da tradição, participarem do rito tridentino. Esses abominam o Concílio Vaticano II talvez sem dar-se conta que é este Concílio parte da grande história da Igreja.
À luz das recentes palavras do papa Francisco, esses "cristãos são mornos, sem coragem" e "fazem tanto mal para a Igreja". Preferem criticar os evangelizadores a evangelizá-los e econrajá-los. Preferem criticar a celebração e o celebrante a enaltecer a presença do celebrado. Abdicaram do coração e fecharam-se em suas mentes. O Sumo Pontífice alertou sobre esta estrada inviável chamada moralismo. "Mesmo quem insiste em ver em Jesus uma mera 'estrada do dever', de fato, cai na armadilha da pretensão de compreender tudo somente 'com a cabeça'. Quem tem uma atitude assim carrega tudo 'sobre os ombros dos fieis'.
O Espírito Santo, afirma o Papa, não quer modernizar a Igreja, mas atualizar o coração do homem e da mulher hodiernos. E essa atualização é um grande incomodo para os que ainda não se tornaram dóceis à sua santa ação. "O Espírito Santo nos incomoda. Porque mexe conosco, nos faz caminhar, empurra a Igreja para frente. (...) e pior: há pessoas que querem andar para trás. Isso é que se chama ser teimoso, isso se chama querer domesticar o Espírito Santo, isso se chama tornar-se tardos e lentos de coração".
Creio que nossa inquietude demore um pouco mais para terminar. Enquanto ela não passa, continuamos eu e o bom amigo nossa militância rumo a Cristo, sem nunca esquecer que o caminho se faz caminhando. Duvidosos, mas esperançosos. Sofrendo, mas felizes. Cansados, mas em movimento.
http://www.adhominem.com.br/2013/03/bonecas-russas.html
Edmar Araújo é jornalista e criador do Blog Medidas de Fé. Foi um dos 150 blogueiros convidados para o Vatican Blog Meeting, encontro internacional de blogueiros patrocinado pelo Conselho Pontifício para a Cultura e pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais do Vaticano, ocorrido em maio de 2011
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Familia e Vida
Domingo, 12 de maio, todos assinem por Um de nós
A Ação Católica convida todos os cidadãos italianos e europeus a assinar pela campanha que promove a proteção da vida desde a sua concepção
ROMA, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A Ação Católica convida todos os italianos e os nossos colegas europeus para defender a vida e para assinar e apoiar a Campanha "UnoDiNoi" (Um de nós), iniciativa que pede à Comissão Europeia para promover a proteção do concebido e a pesquisa científica em favor da vida, da saúde pública e do desenvolvimento, "porque o embrião humano já é um de nós".
Domingo, 12 de maio, nas paróquias e nas dioceses da Itália, a Ação Católica estará presente e irá contribuir para a coleta de assinaturas através de procedimentos diversos: o formulário de papel e a assinatura online (indo ao site www.firmaunodinoi.it) . Não só para conseguir, mas para superar o milhão de assinaturas exigidas: este será o sinal importante de uma mobilização geral em prol do concebido, não ainda nascido, mas já ser humano.
A assinatura para a Campanha "UnoDiNoi" é um passo importante, disse Franco Miano, presidente da AC, " de modo que a cultura da vida encontre um espaço em um apoio certo e estável, não somente no nosso País mas em toda a Europa. Ninguém deve portanto ficar para trás diante de uma iniciativa que nos interroga como homens e como católicos e coloca de novo no centro da reflexão o respeito e o apoio à vida humana ".
Há muitas iniciativas que nesses últimos meses a Ação Católica organizou em apoio à Campanha "UnoDiNoi" e tendo em vista o dia da mobilização do 12 de maio. Sempre destacando que se trata de um momento privilegiado, na obra educativa do homem pelo homem, que chama toda a Igreja para a defesa do compromisso com a defesa da vida. Nós estamos aqui, nós assinamos.
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Mundo
Centro de Formação em Economia Solidária será lançado na próxima quarta-feira
Um projeto da Secretaria Nacional de Economia Solidária/ Ministério do Trabalho e Emprego, que teve início em 2009
BRASíLIA, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Articulado nacionalmente pela Cáritas Brasileira, o Centro de Formação em Economia Solidária (CFES) é um projeto da Secretaria Nacional de Economia Solidária/ Ministério do Trabalho e Emprego, que teve início em 2009. Em 2013, a parceria entre a entidade e o governo dá continuidade aos processos de formação
Como parte do processo de continuidade de articulação e implementação do Centro de Formação em Economia Solidária (CFES Nacional), será realizado na próxima quarta-feira (15), em Brasília (DF), o Seminário Nacional de Lançamento da Rede CFES. A atividade contará com dois momentos: a reunião do Conselho Gestor e o Encontro Nacional da Rede de Educadores e Educadorasem Economia Solidária.
Dentre os objetivos do evento estão o lançamento oficial da Rede CFES como instrumento de apoio a formadores e ao assessoramento técnico em Economia Solidária, além de propiciar momentos de formação das equipes técnicas que compõe a rede e realizar o planejamento das ações para o trabalho conjunto da rede.
Luiz Claudio Mandela, assessor nacional da Cáritas Brasileira e coordenador geral do projeto, destacou que o encontro também irá proporcionar a socialização dos acúmulos do ciclo anterior (2010-2012) para a atual rede, uma vez que a nesse período a Cáritas Brasileira também foi a executora do projeto CFES.
O Seminário de Lançamento contará com um painel que abordará o tema Economia Solidária como estratégia de Desenvolvimento Sustentável com superação da pobreza: perspectivas e desafios no contexto brasileiro atual. Falarão sobre o assunto, Jean Pierre, Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), Paul Singer, da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), e Ademar Bertucci, assessor nacional da Cáritas Brasileira. O primeiro painel ocorrerá a partir das 10h.
Já na parte da tarde, Valmor Schiochet, da SENAES, Marcelo Feres e Carmen Gatto, ambos do Ministério da Educação, e Vera Barreto, da Secretaria Geral da Presidência da República, abordarão questões relacionadas à temática Políticas Públicas de Educação em Economia Solidária.
Além dos painéis de debate, o encontro nacional reunirá o Conselho Gestor do projeto para uma reunião e definirá as diretrizes comuns para um plano de ação regional e nacional.
O Encontro Nacional da Rede de Educadores e Educadoras em Economia Solidária ocorrerá na sede da Cáritas Brasileira (SGAN Quadra 601 Módulo F – Asa Norte - Brasília/DF) entre os dias 14 e 17 de março.
Centro de Formação em Economia Solidária
São espaços de implementação da política nacional de formação em economia solidária. Atualmente, o projeto conta com sete centros de formação: um nacional e seis regionais, sendo estes nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Amazonas I e Amazonas II. Dentre os objetivos está a formação de educadores, educadoras e gestores públicos que atuam com economia solidária.
Economia Popular Solidária (EPS)
É uma estratégia de desenvolvimento sustentável e solidário fundamentada na organização coletiva de trabalhadores e trabalhadoras com interesse de melhorar a qualidade de vida por meio do trabalho associado, cooperativado ou mesmo em grupos informais. É ainda uma maneira de combater as desigualdades do atual sistema e de construção de outro modo de produzir, consumir e de pensar as relações entre as pessoas.
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Patriarca Moraglia se encontra com o Caminho Neocatecumenal
Evento acontece neste dia 10 de maio, em Veneza
ROMA, 08 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Mais de 2.000 pessoas são esperadas nesta sexta-feira, 10 de maio, no Palasport de Veneza: todo o Caminho Neocatecumenal da diocese se apresentará ao patriarca, dom Francesco Moraglia.
É o primeiro encontro depois que o novo patriarca assumiu a diocese veneziana, em março do ano passado. Desde então, dom Moraglia visitou cerca de metade das paróquias e se reuniu com diversas associações e realidades eclesiais, como a Ação Católica e a Agesci. Agora chega a vez das comunidades neocatecumenais.
O encontro começará às sete horas da noite, no horário italiano. Participarão, entre outros, dom Valter Perini, delegado diocesano para a evangelização, e a equipe dos catequistas do Caminho Neocatecumenal responsáveis pela região do Vêneto: Stefano Gennarini, Silvana Venditti e pe. Livio Orsingher.
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Espiritualidade
Rosário, oração de Deus dirigida à Mãe
Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.
RIO DE JANEIRO, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Mês de maio, mês de Maria! Grandes são as manifestações de amor e devoção à Santíssima Virgem Maria, Mãe do povo, que está atenta às suas necessidades e vem ao socorro dos seus. Mãe de grande veneração, que atrai multidões aos seus santuários tanto aqui no Brasil como pelo mundo. Terei a alegria de estar no Santuário de Fátima, em Portugal, para consagrar os jovens da JMJ a Maria, juntamente com o desejo do Santo Padre o Papa Francisco de consagrar a ela seu pontificado.
A oração da Ave Maria, tão bíblica e eclesial ao mesmo tempo, nos situa sempre nesse mistério. Oração de grande beleza, foi sendo proclamada pelo próprio Deus, através do Arcanjo Gabriel: "Ave, cheia de graça! O Senhor esta contigo!" (Lc 1,28), saudação inicial do Mistério da Encarnação, confirmada por Isabel, "Tu és bendita entre as mulheres e é bendito o fruto do teu ventre!" (Lc 1,42) e gerada no coração dos cristãos ao longo dos séculos: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte!".
Por esta oração entramos na intimidade com a Trindade Santa; é a saudação que dirigimos a Maria, pois foi a oração proferida pelo próprio Deus. Grandes são os benefícios dos fiéis que recorrem a esta Boa Mãe. Muitos santos pregaram que tendo a Salvação do mundo começado pela Ave-Maria, a salvação de cada alma em particular está ligada a esta oração. (São Luís Maria Grignion de Montfort, T.V.D. n 249).
São Bernardo de Claraval nos ensina que "clama Maria com fervor, e ela não deixará de lado a tua necessidade, pois ela é misericordiosa ou, melhor, a mãe da misericórdia". Essa misericórdia foi buscada pelos fiéis leigos, pelo século XII, que teceram o Rosário, exercício de oração composto por dezenas da mais bela oração – a Ave-Maria – que, como Orvalho do Céu, embeleza um rosal, um campo de rosas.
O Rosário torna-se uma oração de grande estima por parte dos leigos e recomendada constantemente por Papas, como o Papa Beato João Paulo II: "O Rosário é minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade". Oração de grande valor diante da Virgem Maria, que aos pastorinhos de Fátima, em 19 de agosto de 1917, recomenda "Quero que continueis a rezar o Terço todos os dias. Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores!".
São Luís Maria Grignion de Montfort nos ensina que o Rosário, ou o Santo Terço, eleva-nos ao conhecimento de Jesus Cristo, purifica nossas almas do pecado, torna-nos vitoriosos sobre todos os nossos inimigos e fáceis à prática das virtudes. Este santo ainda nos ensina que para conhecer se uma pessoa é de Deus, é preciso verificar se ela gostar de rezar a Ave-Maria e o Terço, pois quem é de Deus sempre gosta e inspira os outros a rezarem.
Ao contemplarmos os quatro mistérios do Rosário: gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos, contemplamos a vida de Nosso Senhor e a presença discreta, mas atuante, de Maria durante toda a História da Salvação. De fato, sobre o fundo das palavras da Ave-Maria passam diante dos olhos da alma os principais episódios da vida de Jesus Cristo, como nos ensina o Beato João Paulo II. O Rosário é profundamente cristológico, pois nos fala dos mistérios de nossa salvação e é, ao mesmo tempo, contemplativo, junto com Maria. O Papa Francisco esteve já duas vezes em visita a Nossa Senhora na Basílica Romana de Santa Maria Maior, seja no primeiro momento para pedir a Maria pelo seu Pontificado, seja para rezar àquela que "nos ajuda a crescer, a afrontar a vida, a ser livres". Ele também escolheu iniciar a sua visita ao Brasil com um ato devocional a N. Sra. Aparecida, como ficou claro em sua decisão de vir presidir a Jornada Mundial da Juventude.
Também nós podemos ver nas palavras da Ave-Maria a contemplação da vida de Cristo e a nossa vida assim iluminada: ao longo do Rosário veremos a presença de Maria desde nosso batismo ao sermos consagrados a Ela, passando pelas aventuras da juventude, nas dificuldades da vida adulta, na vida familiar e como companhia na solidão dos idosos. Ainda citando o Beato João Paulo II, a simples oração do Rosário marca o ritmo da vida humana, marca o Amor de Deus presente na vida dos seus filhos.
Cânticos, festas, peregrinações e orações marianas como o Rosário são fontes de graças que o próprio Deus nos concedeu, para estarmos mais intimamente ligados a Ele, através de Maria. Como nos diz São Bernardo: Deus vendo que somos indignos de receber as graças diretamente das suas mãos, dá-as a Maria, a fim de que por Ela recebamos tudo o que Ele nos quis dar, "para que a graça regresse ao seu Autor pelo mesmo canal por onde veio".
Estamos no Ano da Fé, ano da Graça de Deus, quando Maria se faz presente acolhendo seus filhos dispersos na fé, acolhendo-os na Igreja de seu Filho, na qual Ela é Mãe. Santo Irineu expressa que "o nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade, a Virgem Maria desligou pela fé". Observar Maria e seguir seu exemplo é um caminho seguro de fé e de obediência à vontade de Deus.
Que tenhamos Maria como nossa companheira nesta estrada, santificando-nos pela vida de Cristo, e com o exemplo de Sua Mãe! Como devotos desta Boa Mãe, vamos nos unir a Ela através do Rosário, meditando a Graça de Deus manifestada aos homens pelas mãos de Maria. Contemplemos tão bela face de Maria, Nossa Senhora de Fátima, aquela que vem aos mais simples, mas de coração puro e desapegado. Como os pastorinhos, estejamos atentos ao seu apelo: "Quero que continueis a rezar o Terço todos os dias. Rezai, rezai muito...".
† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
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Mariologia e Cultura
Maria não é uma substituta de Cristo e nem se opõe a Ele
Por Pe. Rafael Maria, osb
RECIFE, 06 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Os leitores da ZENIT já há algum tempo vem apreciando meus artigos mariano-mariológicos no intuito de conduzi-los a um conhecimento, a um caminhar para um melhor aprendizado sobre alguns aspectos da veneração a Virgem Maria. Se faz necessário um contínuo aprendizado sobre esta mulher tão celebrada, há dois mil anos. Em meio a uma avalanche de devocionismos incoerentes aos padrões da sã doutrina, onde muitos são na sua ingenuidade conduzidos por literaturas e até celebrações que nada dizem da essência desta mulher e do seu papel na vida de Cristo e da Igreja.
O mês de Maio, mês reconhecido mundialmente como dedicado a Nossa Senhora, damos início ao novo «Curso de Cultura Mariológica I» no intuito de dar continuidade aos estudos marianos presente no site www.cursoscatolicos.com.br.
Porque um curso de Cultura Mariológica? Por incrível que pareça, a Religião entra também no caminho cultural de um povo e este procura através de expressões concretas manifestar sua fé dentro de uma realidade epocal. Maria na fé católica é um sinal concreto desta cultura, não só teórica, mas prática. Ela é reverenciada também no Islamismo.
A dois milênios que, ao lado de Jesus Cristo, a Virgem Maria é uma figura única no âmbito feminino que é venerado e imitado. Maria não é uma substituta de Cristo e nem se opõe a Ele. É a colaboradora exemplar na obra salvífica do Filho de Deus. Isto não é pouca coisa! Pode parecer pelas expressões dos fiéis que ela esteja à frente do Filho, porém o verdadeiro devoto e o estudioso se dá conta de que é o contrário. O amalgamar-se do Filho com a Mãe, isto é a adesão completa á causa do Reino, é o futuro pra uma eclesialidade autêntica: escuta, prática e serviço.
Conhecer Maria através da cultura é centrar sua pessoa no contexto sociológico e antropológico do homem e da mulher, onde percebemos não uma diferença de sua pessoa por ser a Mãe de Deus, mas sua humanidade igual a nossa, inserida em todos os percursos da história do homem e da mulher lutando pela renovação da humanidade em Cristo.
O «Curso de Cultura Mariológica I» (CCM) visa dar continuidade ao «Curso Básico de Mariologia» incentivando a cultura e constante formação mariológica no âmbito pastoral e virtual. Será oferecida uma sequência de lições onde o alunado virtual poderá tranquilamente usufruir de novos temas atuais da mariologia.
Dar continuidade aos estudos mariológicos é importante para aqueles que desejam conhecer e ajudar a muitos irmãos na fé. Infelizmente existe uma boa parte de católicos desinformados e que insistem ainda em só olhar o papel da Mãe de Jesus no papel doce, meigo
O Curso não pretende ser acadêmico, embora os conteúdos o sejam, mas sim um aprendizado para a pastoral, a fim de ajudar na formação e na catequese com uma sólida formação teologia, não tendenciosa, mas dentro dos parâmetros de ensino da Igreja.
Método : O aluno poderá fazer um percurso gradativo e didático sem sair de casa. O curso é assessado através de ambiente virtual (internet) em qualquer dia e horário, porém é desejável frequência e dedicação.
Avaliação: Será feita a partir de exercícios em cada tópico/lição e um Trabalho final para se obter um Certificado.
Participação: Será monitorada a participação dos alunos. Poderão interagir entre si e o professor nos Fóruns de cada tópico, onde também poderão deixar suas dúvidas e sugestões a fim de melhorar o aprendizado.
Conteúdo do Curso contem doze lições:A) História da Mariologia: 1) A devoção mariana no Brasil; B) Mariologia bíblica: 2) Maria aos pés da Cruz: o uso litúrgico de Jo 19,25-27; C) Mariologia patrística: 3) Maria e o seu serviço "Sacerdotal" nos Padres da Igreja; D) Mariologia Magisterial: 4) Maria na «Exortação Verbum Domini»; E) Mariologia dogmática I: 5) Maria e seu vínculo relacional com a Trindade; F) Mariologia dogmática II: 6) Como entender o papel da «Co-redenção» de Maria no plano de Deus? G) Mariologia contemporânea I: 7) A Mariologia Tomista; H) Mariologia contemporânea II: 8) Maria e a vocação Politica; I) Mariologia litúrgica: 9) Maria no mistério pascal; J) Piedade popular e Mariologia: 10) A origem do Rosário não provém dos Dominicanos; L) Mariologia no Diálogo Inter-religioso: 11) Maria no Islamismo e no Alcorão; M) Mariofania e Mariologia: 12) A co-redenção mariana em H. U. von Balthasar. As mariofanias seriam uma manifestação da cooperação de Maria na obra da salvação?
Em breve daremos continuidade com o «II Curso de Cultura Mariológica».
Pe. Rafael Maria é formado em Teologia Monástica pelo Pontifício Ateneo Sant'Anselmo – Roma e doutor em Mariologia pela Pontifica Faculdade Teológica Marianum - Roma. Leciona os cursos «Básico de Mariologia» e «Cultura Mariológica» via internet www.cursoscatolicos.com.br
Para maiores informações e comentários: d.rafaelmariaosb@hotmail.com
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Flash
Dia das mães ganha comercial emocionante de entidade pró-vida
Para ela, você vai ser sempre bebê é o nome do comercial em homenagem às mães
FORTALEZA, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O Movimento pela Vida e não violência (Movida) é uma das entidades mais atuantes e criativas do Brasil na defesa da vida e contra o aborto. O movimento nasceu no Ceará e integra o Movimento Nacional Brasil Sem Aborto. Datas importantes não ficam em branco e o movimento ocupa espaços importantes em mídias tradicionais ou modernas para propagar a defesa dos nascituros.
"Para ela, você vai ser sempre bebê" é o nome do comercial em homenagem às mães onde apresenta diversos bebês em situações peculiares relacionadas à situações da vida adulta como promoção no emprego, classificação no vestibular. Não importa a idade que o filho tenha, ele sempre será visto pela mãe como um bebê, é este conceito passado pela campanha.
A criação do comercial é da Delantero, agência que com apenas 5 meses de existência levou 5 ouros de premiação no GP Verdes Mares de propaganda em 2013. A produção da Terra Filmes. É o profissionalismo em defesa da vida.
comercial : http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=bY2skIYi970
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"Nossa Senhora, flor de maio"
Exposição acontece no Museu de Arte Sacra e Arqueologia Pio XII em Braga, Portugal
BRAGA, 07 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O Museu Pio XII inaugura no próximo 9 de maio, pelas 18h, uma exposição temporária intitulada "Nossa Senhora, Flor de Maio", com um total de 29 peças, sendo 10 pinturas e 19 esculturas, usualmente em reserva. As peças exibidas estão compreendidas entre os séculos XV e XX, e são alusivas ao culto mariano. O Museu pretende assinalar desta forma o próximo dia da Mãe e também o início do mês de Maria (maio).
Esta exposição tem também um cunho cultural patenteando aos visitantes uma história resumida do culto mariano em Portugal, destacando sobretudo três etapas: da Reconquista aos Descobrimentos; dos Descobrimentos ao final da Idade Moderna; e o culto mariano na contemporaneidade.
O Museu Pio XII que está em Braga, Portugal, foi fundado em 1957, pelo Cónego Luciano Afonso dos Santos, nas instalações do Seminário de Santiago. Começou por ser um Museu de Arqueologia. Foram-se reunindo depois outras coleções (escultura, pintura, têxtil, ourivesaria, adereços litúrgicos, numismática…).
A exposição ficará patente no Salão Nobre do Museu Pio XII até ao dia 2 de junho, podendo ser visitada nos horários normais de funcionamento do museu - das 9.30 às 12.30 e das 14.30 às 18.00 (terça a domingo).
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«Regina Caeli»
Regina Coeli: Intercessão dos novos santos
Na Itália, a esperança; na Colômbia, a concórdia; no México, fim da violência
CIDADE DO VATICANO, 12 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas neste domingo, 12 de maio, na presença dos fieis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional oração mariana Regina Coeli.
Queridos irmãos e irmãs,
ao final desta celebração, gostaria de saudar a todos vocês que vieram prestar homenagem aos novos santos, especialmente as delegações oficiais da Itália, Colômbia e México.
Os mártires de Otranto ajudem o caro povo italiano a olhar com esperança para o futuro, confiando na proximidade de Deus que nunca abandona, mesmo em tempos difíceis.
Por intercessão de Madre Laura Montoya, o Senhor conceda um novo espírito missionário e evangelizador à Igreja, e que, inspirados pelo exemplo de concórdia e reconciliação desta nova Santa, os amados filhos da Colômbia continuem a trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento justo de sua pátria.
Nas mãos de Santa Guadalupe García Zavala colocamos todos os pobres, os doentes e aqueles que cuidam, e confiamos sua intercessão pela nobre nação mexicana, para que acabe toda a violência e insegurança, avance cada vez mais no caminho da solidariedade e da convivência fraterna.
Tenho também o prazer de mencionar que ontem, em Roma, foi beatificado o padre Luigi Novarese, fundador do Centro voluntários do sofrimento e dos Silenciosos Operários da Cruz. Uno-me em ação de graças por este sacerdote exemplar, que foi capaz de renovar a pastoral dos enfermos, tornando-os participantes ativos na Igreja.
Saúdo os participantes da "Marcha pela Vida" que teve lugar em Roma nesta manhã e convido a manter viva a atenção de todos sobre a importante questão do respeito pela vida humana desde o momento da concepção. A este respeito, tenho o prazer de recordar a recolha de assinaturas que está sendo realizada em muitas paróquias italianas, a fim de apoiar a iniciativa europeia "One of Us" para garantir a proteção legal ao embrião, tutelando todos os seres humanos a partir do primeiro momento de sua existência. Um momento especial para aqueles que se preocupam com a defesa da sacralidade da vida humana será o "Dia do Evangelium Vitae", que terá lugar aqui no Vaticano, no contexto do Ano da Fé, nos dias 15 e 16 de Junho.
Saúdo com afeto todos os grupos paroquiais, as famílias, as escolas, os jovens presentes. Com amor filial voltamo-nos agora à Virgem Maria, mãe e modelo de todos os cristãos.
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