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Nova publicação em Luciano Ayan
Fonte: Educação UOL
A 4ª Vara Civil do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) anulou na quarta-feira (1º) a posse da reitora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Anna Maria Marques Cintra (foto). Apesar de ter sido a terceira colocada na eleição para a reitoria, o grão-chanceler da PUC, o cardeal Dom Odilo Scherer, nomeou Anna Cintra para ocupar o cargo no fim do ano passado.
A Justiça entendeu que a medida adotada por Scherer foi arbitrária e ocorreu "em detrimento da comunidade universitária". Além de Anna Cintra, o vice José Eduardo Martinez também deverá perder o cargo, decidiu o juiz Anderson Cortez Mendes.
A ação foi movida pelo Centro Acadêmico 22 de agosto, da faculdade de direito. O juiz ainda determinou ainda que o professor Marcos Tarciso Masseto ocupe o cargo de maneira interina, como indicado pelo Consun (Conselho Universitário) no fim do ano passado.
Em nota, a PUC-SP e a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade, disseram que ainda não foram notificadas da decisão.
"A reitora Anna Maria Marques Cintra continuará desempenhando normalmente suas funções e tão logo as partes sejam notificadas da decisão mencionada será interposto recurso de apelação endereçado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo", informa o texto.
Após indicação do cardeal Dom Odilo, os estudantes decretaram greve e chegaram a ocupar a reitoria da instituição. À época, os alunos eram favoráveis à nomeação do primeiro colocado da lista, Dirceu de Mello, para a reitoria. Os professores da PUC-SP apoiaram a manifestação dos alunos.
Em reunião realizada em novembro, o Consun decidiu suspender temporariamente a homologação da lista tríplice com os três candidatos mais votados na eleição para a reitoria para evitar a posse de Anna Cintra.
Mesmo diante dos protestos e da decisão do conselho, o cardeal manteve o nome da professora, que passou a ser reitora da instituição. Em seguida, o centro acadêmico entrou na Justiça, que afastou Anna Cintra do cargo. Logo depois, outra decisão permitiu que ela voltasse à reitoria da PUC-SP.
Meus comentários
A maior culpada de toda a situação é a Igreja Católica, a dona da PUC. Se a Igreja pediu perdão por causa dos crimes da Inquisição, agora precisa pedir perdão aos seus fiéis (e não estou entre eles) por ter deixado a situação ridícula acima ocorrer em seu ambiente.
Simplesmente, os diretores da PUC-SP permitiram que professores marxistas se infiltrassem em suas fileiras, sendo contratados para exatamente atacar a Igreja Católica de dentro da PUC-SP. Com o poder de coerção psicólogica que todo doutrinador marxista possui, eles doutrinaram uma legião de alunos dentro da própria PUC-SP.
Quando uma eleição ocorreu, ao fim da qual a escola poderia escolher seu novo reitor a partir dos 3 nomes mais votados, a patuléia estudantil se revoltou, pois Anna Cintra é mais conservadora do que a matilha financiada pelo PT gostaria.
Mas o que querem esses estudantes? Que as aulas da PUC-SP continuem servindo para doutrinar mais militantes para o PT. Que o espaço da PUC-SP sirva para "eventos artísticos" baseados em inserções anais de crucifixos. Um passo para isso já foi dado tempos atrás quando Zé Celso incitou o assassinato de padres dentro da PUC-SP, sob a gestão de Dirceu de Mello (apoiado pelos alunos militantes). Para esse nível de tolerância, é preciso de um reitor marxista cultural.
Mesmo que a PUC-SP tenha entrado com o recurso, isso não muda o fato de que a escola está sofrendo a humilhação de ser processada por seus alunos, que querem quebrar as regras de uma instituição privada para impor suas leis psicopáticas lá dentro. É exatamente o que o ex-Padre Beto está fazendo ao entrar com uma ação judicial para reverter sua excomungação. (Aliás, a ação da figurinha carimbada de Bauro já foi derrubada na justiça, dias depois)
Quem leu Gramsci sabe que a Igreja Católica é um espaço estratégico a ser ocupado por marxistas culturais, que usarão o espaço para pregar ódio a religião católica, além da doutrinação em humanismo, marxismo e o tradicional discurso da guerra de classes. Esse espaço vale ouro para a ala mais radical da esquerda, pois Gramsci pediu que eles ocupassem esse espaço. E o que a diretoria da PUC faz? Dá espaço para professores marxistas, e ainda paga salário para que eles finjam dar aula (enquanto na verdade estão doutrinando alunos em marxismo).
Isso só pode ser uma ingenuidade política doentia, ou uma desonestidade extrema, e recentemente já me convenceram que, pela reação da diretoria da PUC-SP (ao entrar com recursos, por exemplo), devo descartar a segunda hipótese. A ingenuidade política, portanto, deve ser apontada como o elemento que levou a entidade dona da PUC a se tornar praticamente cúmplice de pessoas que pregam ideologias criminosas usando seu espaço e dinheiro.
Alguns poderão dizer: "Mas a diretoria da PUC-SP não pode ser considerada tão culpada, pois entrou com mais de um recurso contra essa ação". Mas é exatamente esse o problema! Se entrou com um recurso, foi por que surgiu uma ação a partir de dentro da escola para beneficiar os marxistas culturais. E isso só pode ocorrer por que a Igreja Católica pagou o salário destes professores para que eles pudessem fazer lavagem cerebral em seus alunos.
Que ao menos essa situação patética e grotesca na qual a PUC-SP se enfiou sirva para que eles aprendam uma coisa ou duas sobre política.
lucianohenrique | 2 de agosto de 2013 às 11:43 pm | Tags: anna cintra, dirceu de mello, dom odilo scherer, estratégia gramsciana, guerra de posição, marxismo cultural, ocupação de espaços | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-6Tz
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