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29 de agosto de 2013
Há um mês da JMJ Rio2013
VATICANO, 29 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao completar um mês da Missa final da Jornada Mundial da Juventude celebrada no Rio de Janeiro (Brasil), o Papa Francisco desafiou os jovens a fazerem barulho e irem contra a corrente, com os valores da beleza, bondade e verdade para alcançar grandes ideais.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Diálogo e negociação é a "única opção" na Síria, diz o Papa Francisco
O Papa anima inquietude espiritual do coração e anúncio do Senhor com coragem
O Papa chama os jovens a "fazer barulho" e ir contracorrente
MUNDO
Intervenção militar na Síria seria uma catástrofe, diz Patriarca caldeu católico
CONTROVÉRSIA
EUA: Corte obriga fotógrafos cristãos a trabalhar em "matrimônios" homossexuais
É prudente que homossexuais não sejam doadores de sangue, assegura especialista
VIDA E FAMÍLIA
Arcebispo argentino: Debilitação da vida de fé provocou a crise matrimonial
PERFIS
Lei do aborto não a deixaria viver: Jovem com Síndrome de Down é nomeada vereadora na Espanha
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Alguns se atormentam procurando a maneira de amar a Deus. Estas pobres almas no sabem que no h nenhum mtodo para am-lo fora de fazer o que lhe agrada.
São Francisco de Sales
VATICANO
VATICANO, 29 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu hoje em audiência o rei da Jordânia, Abdalá II, e coincidiram na ideia de que o diálogo e a negociação é "a única opção" para uma saída pacífica ao conflito na Síria.
"O caminho do diálogo e da negociação entre toda a sociedade síria, com o apoio da comunidade internacional, é a única opção para colocar fim ao conflito", informou o Vaticano depois do encontro.
O Escritório de Imprensa da Santa Sé sublinhou que o pontífice e o mandatário jordano insistiram na necessidade de colocar fim "aos atos de violência que causam cada dia a perda de tantas vidas humanas, sobretudo entre a população inocente".
Do mesmo modo, indicou que durante o encontro o Papa e Abdalá II também falaram da negociação entre palestinos e israelenses e do tema de Jerusalém, em vista à "promoção da paz e da estabilidade no Oriente Médio".
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VATICANO, 29 Ago. 13 (ACI) .- O Papa Francisco presidiu a missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem dos Agostinianos em que se escolherá o prior geral para os próximos seis anos e se definirão as linhas de atuação dos agostinianos para esse novo período.
Na Igreja de Santo Agostinho em Roma, o Santo Padre disse em sua homilia que devemos rezar a Deus para que "conserve em nosso coração a inquietude espiritual de buscá-lo sempre, a inquietude de anunciá-lo com coragem, a inquietude do amor por todos os irmãos e irmãs".
Exemplo disto é Santo Agostinho, explicou o Pontífice, que "se deixa inquietar por Deus, não se cansa de anunciá-lo, de evangelizar com coragem, sem temor, procurar ser a imagem de Jesus Bom Pastor que conhece suas ovelhas, assim, como amo repetir, que ´cheira a ovelha´ e sai para buscar as que estão perdidas".
"Agostinho vive aquilo que São Paulo indica a Timóteo e a cada um de nós: anuncia a palavra, insiste no momento oportuno e importuno, anuncia o Evangelho com o coração magnânimo, grande, de um Pastor que está inquieto por suas ovelhas. O tesouro de Agostinho é esta atitude: sair sempre em direção a Deus e ao seu rebanho. É um homem em tensão entre estas duas saídas".
Francisco alentou também a "não ´privatizar´ o amor… e a estar sempre em caminho, dizia o Padre, sempre inquieto! E esta é a paz da inquietude".
O Papa, refletindo sobre a figura de Santa Mônica, mãe do bispo de Hipona, observou: "Quantas mães hoje derramam lágrimas para que seus filhos voltem para Cristo? Não percam a esperança da graça de Deus".
O Pontífice advertiu sobre a mundanidade espiritual, por isso convidou a "não deixar-se fascinar pela mundanidade espiritual e pelo carreirismo", porque impulsionam "a fazer tudo por amor próprio e por interesses pessoais", assegurou.
Também insistiu na necessidade de tomar cuidado frente ao perigo de "acomodar-se na própria vida cristã", na vida sacerdotal, na vida religiosa e também na vida comunitária, em lugar de sentir a força da inquietude por Deus, por sua Palavra que impulsiona a "sair para o rebanho".
Os padres agostinianos continuarão o capítulo até meados de setembro no Instituto Patrístico "Augustinianum". Com este capítulo conclui o mandato do atual prior geral, padre Robert Prevost, e se escolhe um novo. Também se preparará o programa para os próximos seis anos.
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VATICANO, 29 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao completar um mês da Missa final da Jornada Mundial da Juventude celebrada no Rio de Janeiro (Brasil), o Papa Francisco desafiou os jovens a fazerem barulho e irem contra a corrente, com os valores da beleza, bondade e verdade para alcançar grandes ideais.
Assim o indicou ontem, ao receber na Basílica de São Pedro um grupo de 500 peregrinos da diocese de Piacenza-Bobbio, ao norte da Itália, que chegou a Roma com motivo do Ano da Fé.
"Por favor, andem contracorrente. Sejam corajosos, destemidos: andem contracorrente. Quando lhes disserem ‘Não homem, toma isto, toma um pouco de álcool, um pouco de droga, digam não! Caminhem contra esta civilização que está nos fazendo tanto mal. Entenderam? Ir contra a maré significa fazer barulho. Vão em frente, mas sempre com os valores da beleza, bondade e verdade".
"Desafiem seus maiores ideais, os ideais de fazer um mundo de bondade, beleza e verdade. Vocês podem fazê-lo. Têm o poder de fazer isso. Se não o fizerem é por causa da preguiça: Coragem, avante! Façam barulho, hein? Onde há jovens deve haver barulho. Depois as coisas se equilibram, mas a ilusão de um jovem é fazer barulho sempre", exortou o Santo Padre.
O Papa Francisco também lhes animou a converter-se em construtores do futuro: "Quando um? jovem me diz: ‘Vivemos tempos ruins Padre, e não se pode fazer nada! Como não se pode fazer nada? pode-se fazer muito! Quando um? jovem me diz: ‘Vivemos tempos ruins Padre, e não se pode fazer nada!’ Eu o mando ao psiquiatra, eh? Porque, é verdade, não se compreende um jovem, um rapaz, uma moça que não queiram fazer coisas grandes, apostar por ideais grandes, grandes para o futuro, não?".
"Seu Bispo disse que eu fiz um grande gesto, ao vir aqui. Mas... fiz isso por egoísmo, sabem por que? Porque eu gosto de estar com vocês! E isso é egoísmo!".
O Pontífice explicou que gosta de estar com os jovens porque "têm em seus corações a promessa de esperança. Vocês são portadores de esperança e vivem no presente, mas olhando para o futuro. Vocês são os protagonistas e artesãos do futuro".
Também lhes animou "a serem artesãos do futuro", e lhes recordou que em seu interior está o tesouro de desejar grandes coisas.
Em primeiro lugar, disse, o desejo da beleza: a música, o teatro, a pintura. "Em segundo lugar o ser profetas de bondade, amar a bondade e ser bons. E em terceiro, ter sede de verdade: procurar a verdade, a maior –Deus-, algo que não se possa possuir, mas encontrar".
Por último, o Papa deu a sua bênção apostólica, e convidou a rezar à Virgem, que é a Mãe da beleza, a Mãe da bondade e a Mãe da Verdade, "para pedir-lhe a graça da coragem: porque a Virgem era corajosa. Tinha coragem, esta mulher!", concluiu.
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MUNDO
ROMA, 29 Ago. 13 (ACI) .- A intervenção militar liderada pelos Estados Unidos contra a Síria seria "uma catástrofe. Seria como fazer com que um vulcão exploda, com uma explosão destinada a arrasar o Iraque, O Líbano e a Palestina", clamou o Patriarca católico da Babilônia dos caldeus, Louis Sako.
Para o Patriarca Sako, que é a autoridade da comunidade cristã mais importante no Iraque, a intervenção ocidental na Síria recorda fatalmente a experiência do seu povo: "10 anos depois da intervenção chamada 'coalizão dos voluntários' que derrubou Saddam (Husein)", assinalou à agência Fides sua Beatitude Louis Sako "nosso país continua sendo atingido pelas bombas, pelos problemas de segurança e pela instabilidade da crise econômica".
Além disso, no caso sírio, segundo o Patriarca caldeu, as coisas são ainda mais complicadas por causa da dificuldade de compreender a dinâmica real da guerra civil que assola essa nação há anos. "A oposição a Assad está dividida, os diversos grupos lutam entre si, há uma proliferação de tropas jihadistas... O que vai acontecer com esse país depois?", questionou.
Para o Patriarca as fórmulas utilizadas pelos países ocidentais para justificar qualquer intervenção parecem instrumentais e confusas.
"Todos falam de democracia e liberdade, mas para chegar a esses objetivos é preciso passar por processos históricos e não se pode pensar em impô-los de forma mecânica ou muito menos com a força. O único caminho, na Síria, assim como em todas as partes, é a busca de soluções políticas".
O Patriarca caldeu mostra também cautela sobre a escolha de justificar a intervenção como uma represália inevitável ante o uso de armas químicas por parte do exército de Assad: "os ocidentais", diz o Patriarca Sako "também justificaram a intervenção contra Saddam com a acusação de que o Rais do Iraque tinha armas de destruição maciça. Mas essas armas não se encontraram nunca".
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CONTROVÉRSIA
ALBUQUERQUE, 29 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Corte Suprema de Novo México, nos Estados Unidos, sentenciou que um pequeno negócio de fotografia, de propriedade de um cristão, não tem o direito a negar-se por motivos religiosos a trabalhar em uma cerimônia do mal chamado "matrimônio" gay.
O especialista Ryan Anderson, em um texto publicado em 22 de agosto no National Review Online, assinalou que esta sentença explica "a crescente preocupação que muitos têm contra as leis antidiscriminação, e a pressão para que o matrimônio homossexual atropele os direitos de consciência e liberdade religiosa".
"As consequências para os crentes religiosos se estão fazendo visíveis", indicou.
A Corte Suprema de Novo México sentenciou, em 22 de agosto, que a legislação antidiscriminação estatal obriga Elane Photography a "servir os casais do mesmo sexo da mesma forma que serve os casais de sexos opostos".
Elane Photography, de propriedade de Elaine Huguenin e de seu marido, Jon, recusou tirar fotos da "cerimônia de compromisso" de duas mulheres, em Taos, Novo México.
Elaine recusou o contrato, dizendo que a fé cristã dela e de seu marido entrava em conflito com a mensagem que a cerimônia comunicava. O casal de lésbicas encontrou outro fotógrafo para sua cerimônia.
Uma das mulheres, Vanessa Willock, colocou uma queixa ante a Comissão de Direitos Humanos de Novo México, acusando o negócio de violar a legislação estatal que proíbe a discriminação em base à orientação sexual.
Em 2008, a comissão sentenciou a favor de Willock.
O negócio de fotografia apelou, representado pela organização defensora da liberdade religiosa nos Estados Unidos Alliance Defending Freedom (ADF).
Jordan Lorence, conselheiro sênior do ADF, assinalou que é muito provável que apelem à Corte Suprema dos Estados Unidos.
"Achamos que a Primeira Emenda (da Constituição dos Estados Unidos) protege o direito das pessoas de não comunicar mensagens com as que discrepam", disse Lorence à agência Reuters.
De acordo com o juiz Richard Bosson, que sentenciou a favor do casal de lésbicas, é o "preço da cidadania" ceder nas próprias crenças religiosas em favor de quem acredita em algo diferente.
Entretanto, para Lorence, "o preço da cidadania não significa ceder seus direitos constitucionais. É aterrador pensar que um artista ou qualquer americano pode ser forçado pelo governo a promover mensagens com as que não está de acordo".
"Em uma sociedade livre, as pessoas com diferentes crenças têm que aprender a levar-se bem. Havia muitos fotógrafos disponíveis, dispostos a fotografar esta cerimônia homossexual".
Uma pesquisa realizada em julho pelo Rasmussen Reports revelou que 85 por cento de americanos acha que um fotógrafo de casamento cristão, com profundas crenças religiosas contra o mal chamado "matrimônio" homossexual, deve ter o direito a recusar um trabalho em uma cerimônia de "matrimônio" gay.
Só 8 por cento disse que o fotógrafo deve ser obrigado a trabalhar na cerimônia.
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REDAÇÃO CENTRAL, 29 Ago. 13 (ACI) .- Em meio da polêmica pelo restabelecimento do veto às doações de sangue de pessoas homossexuais na Rússia, o Dr. José María Simón Castellví, presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), assinalou que "pelo seu próprio bem e pelo bem dos receptores de sangue, é prudente que não sejam doadores" os homens homossexuais.
As autoridades governamentais da Rússia, que permitiram as doações de sangue por parte de homossexuais desde 2008, anunciaram recentemente que estão avaliando reverter esta decisão, depois de revelar que 65 por cento de infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) são homossexuais.
Em declarações para o Grupo ACI em 27 de agosto, o Dr. Simón Castellví explicou que "muitas pessoas não podem ser doadores de sangue por motivos diversos: por anemia, minoria de idade, por doenças diversas. Pelo seu próprio bem e pelo bem dos que recebem o sangue".
De forma similar, indicou, "um ator pornô não pode doar sangue, mesmo que faça o controle com exames regulares", também não pode ser doador "um jovem que tem relações sexuais variadas".
"Os homossexuais têm mais facilidade para adquirir o vírus da AIDS e outros muitos vírus ou outros organismos. Pelo bem deles e pelo bem dos receptores de sangue, é prudente que não sejam doadores", assinalou.
O médico espanhol indicou que "a relação sexual retal tem seus perigos, já que a natureza não preparou o ânus ou o reto para o sexo".
Entretanto, se uma pessoa homossexual deseja exercer a caridade, recomendou o presidente do FIAMC, pode fazê-lo "dando dinheiro, comida ou carinho a um pobre".
As declarações do Dr. Simón Castellví estão sustentadas por estudos científicos, como os dos Centros para o Controle de Enfermidades (CDC, por suas siglas em inglês), organismo governamental de investigação para a saúde dos Estados Unidos.
De acordo aos CDC, "os gay, bissexuais e outros homens que têm sexo com homens são mais severamente afetados pelo HIV que qualquer outro grupo nos Estados Unidos".
Na sua "folha de fatos", CDC assinala que "em 2010, os homens que têm sexo com homens somaram 63 por cento de novas infecções do HIV estimadas nos Estados Unidos, e 78 por cento de infecções entre todos os novos homens infectados. Comparados com outros grupos de transmissão, os homens que têm sexo com homens somam o número maior de novas infecções do HIV em 2010".
A Food and Drug Administration (FDA), organismo governamental dos Estados Unidos que controla os medicamentos e mantimentos nesse país, explicou a restrição de doar sangue a homens homossexuais porque sua "principal responsabilidade com respeito ao sangue e aos produtos para o sangue é assegurar a segurança dos pacientes que recebem estes produtos que salvam suas vidas".
A FDA desmentiu que a política de restringir as doações de sangue de homens homossexuais seja discriminatória, explicando que está baseada "no elevado risco documentado de certas infecções que se transmitem através do sangue, tais como o HIV, associadas com as relações sexuais entre homens, e não está baseada em nenhum julgamento com respeito à orientação sexual do doador".
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VIDA E FAMÍLIA
BUENOS AIRES, 29 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Corrientes (Argentina), Dom Andrés Stanovnik, exortou os argentinos a recuperar a vida de fé porque a falta desta foi o que provocou a debilitação da instituição matrimonial e do respeito pela vida humana.
"Os sintomas mais profundos da crise do matrimônio cristão e da família temos que buscá-los na debilitação da vida de fé (...). Essa fragilidade sobrevém com uma perda gradual da visão cristã da vida, neste caso da vida conjugal e familiar, causada por múltiplos fatores, entre os quais devemos colocar uma certa inconsistência na formação cristã e, em consequência, uma escassa prática da vida de fé", assinalou durante o Encontro Regional da Pastoral Familiar do Nordeste Argentino (NEA).
Dom Stanovnik indicou que esta debilitação da vida de fé também está trazendo consequências na vida sacerdotal e consagrada. "Quando esta diminui, a vida em vez de expandir-se, se volta sobre si mesma e, como consequência, padece também o entusiasmo pela missão, que sempre supõe sair ao encontro, deixar a própria margem, e ‘navegar mar dentro’. A fé só cresce e se fortalece acreditando, quer dizer, colocando-a em prática", indicou.
Em sua exposição "Estilo pastoral no Ano da Fé", o Arcebispo de Corrientes assegurou que "reavivar a fé significa devolver-lhe uma nova vitalidade. Posto que a fé é acima de tudo dom e não produto de estratégias pastorais, é necessário suplicá-lo. Tanto o Papa Bento XVI como o Papa Francisco, coincidem na importância primitiva da oração e da adoração".
"Se observamos o coro das virtudes, não apenas as ‘grandes’ virtudes –as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e as cardeais (prudência, fortaleza, justiça, moderação)– mas também a multidão das ‘pequenas’ virtudes da vida cotidiana (ordem, pontualidade, laboriosidade, atenção ao outro, disponibilidade à escuta, sinceridade, gratidão, reconhecimento, etc.), vemos que as bases humanas de tais virtudes residem no ‘humus’ de uma vida familiar em que cada um se orienta ao outro em ‘um certo modo’, que chamamos precisamente ‘familiar’, caracterizado pelo dom recíproco", sublinhou.
Por isso, exortou os fiéis "a encarar uma Pastoral Familiar que acompanhe às famílias e as ajude a ser ‘lugar afetivo’ e cultural no que se geram e transmitem os valores comunitários e cristãos mais sólidos e se aprende a amar e a ser amado".
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PERFIS
MADRI, 29 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ángela Bachiller, uma jovem de 30 anos, é a primeira vereadora da Espanha que tem síndrome de Down, uma deficiência que a legislação atual sobre o aborto teria permitido abortar.
Atualmente a legislação espanhola contempla a despenalização do aborto em caso de má formação do feto. A síndrome de Down é considerada um tipo de má-formação. Entretanto, Ángela Bachiller que nasceu com esta deficiência, fez a sua Formação Profissional, tem 30 anos e trabalha como auxiliar administrativa na Área de Serviços Sociais da própria Prefeitura de Valladolid e agora ocupa o cargo de vereadora.
Em 2011 o Partido Popular apresentou Ángela Bachiller no número 18 da candidatura das listas eleitorais como uma mostra de integração e igualdade de oportunidades.
Faz algumas semanas, Ángela Bachiller tomou posse do seu cargo substituindo Jesus García Galván que renunciou por estar envolvido em supostos delitos urbanísticos. O cargo de vereadora que Bachiller irá exercer não implica estar encarregada de uma área de gestão porque o vereador ao que substitui não tinha essa responsabilidade.
Depois de tomar posse do cargo, Ángela Bachiller participou de um plenário municipal onde se tratou a adesão de Valladolid à Rede de Cidades para a Acessibilidade, o plano de pagamento a fornecedores e a promoção do veículo elétrico.
Manuel Velázquez, presidente da Associação Down Valladolid, em que a jovem participa ativamente, assegura que ela "é fantástica e encantadora no pessoal, muito trabalhadora, muito lutadora e muito comprometida com o que faz".
Da associação Down Espanha, seu gerente Agustín Matía, qualifica esta notícia como "positiva" e "um gesto de normalidade e de reconhecimento à incorporação de pessoas com deficiência à participação social, civil e política", que, ademais, serve "para romper clichês".
O Comitê Espanhol de Representantes de Pessoas com Deficiência (CERMI) declara que "esta situação, atualmente é a exceção e por isso chama a atenção" e por isso espera que seja o avanço de um processo de acesso e presença de pessoas com alguma deficiência na gestão dos assuntos públicos".
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