[Catolicos a Caminho] MÊS DO ROSÁRIO (08) DEVOÇÕES POPULARES Som !

 

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(08) DEVOÇÕES POPULARES

As práticas piedosas dos membros da Igreja incluem não apenas a participação nos vários actos da liturgia mas também outros actos de culto, geralmente chamados Devoções Privadas.

Sobre estas Devoções o Concílio Vaticano II diz :

- São muito de recomendar os exercícios piedosos do povo cristão, desde que estejam em conformidade com as Leis da Igreja, e, especialmente quando se fazem por mandato da Sé Apostólica.

Gozam também de especial dignidade as práticas religiosas das Igrejas Particulares, celebradas por mandato dos Bispos e segundo os costumes legitimamente aprovados.(SC 13).

E o Catecismo da Igreja Católica, citando o mesmo Concílio continua :

1675. - Estas manifestações são um prolongamento da vida litúrgica da Igreja, mas não a substituem. Devem ser reguladas, tendo em conta os tempos litúrgicos e de modo a harmonizar-se com a Liturgia, de certo modo dimanarem dela e nela introduzirem o povo; porque, por sua natureza, a Liturgia lhes é, de longe, superior.(SC 13).

Podemos enumerar algumas devoções privadas do povo Cristão.

Além das muitas devoções Eucarísticas, há a Liturgia das Horas; Paraliturgias com textos bíblicos, Vigílias, o Angelus, a Via Sacra, o Rosário e tantas outras que assentam numa base da Escritura.

O Documento de Puebla de 1979 diz :

- A religiosidade popular é essencialmente um conjunto de valores que, com sabedoria cristã, responde às grandes interrogações da existência.

O bom senso popular católico tem a capacidade de síntese existencial.

Assim faz, de modo criativo, que caminhem juntos o divino e o humano, Cristo e Maria, o espírito e o corpo, a comunhão e a instituição, a pessoa e a comunidade, a fé e a prática, a inteligência e o entendimento.

Esta sabedoria é um humanismo cristão, que afirma radicalmente a dignidade e toda a pessoa como filho de Deus, instaura uma fraternidade fundamental, ensina a encontrar-se com a natureza, bem como a compreender o trabalho e fornece razões de viver na alegria e na boa disposição, mesmo no meio das dificuldades da existência.

Esta sabedoria é também para o povo um princípio de descernimento, um instinto evangélico que lhe faz perceber espontaneamente quando é que o Evangelho é serviço em primeiro lugar na Igreja, ou quando é esvaziado do seu conteúdo e asfixiado por outros interesses.

Como em virtude de ignorância ou de maus hábi­tos que se vão transmitindo de pessoa para pessoa, de povo para povo, há um grande perigo de, por vezes, as devoções privadas, se transformarem em pura superstição, torna-se, pois, necessário fazer uma catequese apropriada e oportuna, conforme nos recomenda o Catecismo da Igreja Católica :

1674. – Fora da Liturgia dos sacramentos e dos sacramentais, a catequese deve ter em consideração as formas de piedade dos fiéis e a religiosidade popular. O sentimento religioso do povo cristão desde sempre encontrou a sua expressão em variadas formas de piedade, que rodeiam a vida sacramental da Igreja, tais como a veneração das relíquias, as visitas aos Santuários, as peregrinações, as procissões, a Via-Sacra, as danças religiosas, o Rosário, as medalhas, etc.

Em Fátima Nossa Senhora recomendou a reza do Terço em todas as suas Aparições, de Maio a Outubro.

John

Nascimento

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