Outubro de 1999
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Destaque
- Destemido Cardeal chinês denuncia perseguição religiosa em sua pátria
Em 30 de julho último, festa de Santo Inácio de Loyola, o Cardeal Gong Pinmei tinha vários motivos para celebrar em Ação de Graças em Stamford (EUA): 20 anos de cardinalato, 50 de consagração episcopal, 70 de ordenação sacerdotal e... 90 de vida!
Mas, o que sobretudo o intrépido ancião desejava era agradecer a Nossa Senhora de Sheshan “por sua bênção e amorosa proteção à Igreja Católica na China que vem sofrendo 50 anos de perseguição religiosa”, segundo a Ag. Fides.
Mons. Ignácio Gong Pinmei foi nomeado Cardeal in pectore em 1979, por João Paulo II. Em 19 de junho último, o Santo Padre enviou-lhe, através do Arcebispo de Bridgeport, Mons. Edward Egan, mensagem de saudação e Bênção Apostólica.
Em resposta às congratulações de João Paulo II, o heróico Purpurado enviou ao Pontífice a seguinte carta:
"Santíssimo Padre
“Laudetur Jesus Christus!
“Leio com grande alegria e gratidão sua saudação, juntamente com sua bênção e promessa de orações por ocasião de meu aniversário. Neste ano cumpre-se também o 50º aniversário da perseguição da Igreja Católica na China. O Clero e os fiéis agradecem o fato de Nosso Senhor Jesus Cristo ter escolhido os últimos de seus filhos como testemunhas da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Com a proteção amorosa de Nossa Senhora de Sheshan, o número dos católicos na China triplicou durante este meio século de perseguição.
“É improvável que os Bispos e eu possamos ir à Cidade Eterna para vê-lo. De qualquer forma, seu rosto, seu ensinamento e suas palavras de estímulo ficarão sempre vivas nos corações de seus 9 milhões de filhos na China.
“De joelhos ante Sua Santidade, suplico-lhe que abençoe a Conferência dos Bispos Católicos da China e todos seus filhos espirituais. Oremos para que exista ‘um só Pastor e um só rebanho’ e que possamos brevemente dar a boa vinda ao Sumo Pontífice em terras da China.
“Vosso devoto servo em Cristo
“Ignácio Card. Gong, Bispo de Shangai, Administrador Apostólico de Nanchino e Soochow”.
Quem é o Cardeal Gong
Apesar da perseguição do governo comunista, a recepção dos Sacramentos, como o da penitência (na foto, numa igreja de Pequim), vem crescendo significativamente
Em 1985, após passar 30 anos encarcerado pelos comunistas, mas ainda sob prisão domiciliar, foi permitido ao intrépido Purpurado encontrar-se com o Cardeal filipino Mons. Jaime Sin, que viajara à China exclusivamente para isso.
Entretanto, os verdugos comunistas permitiram que tal encontro ocorresse apenas durante uma refeição, e mesmo assim diante de membros da Associação Católica Patriótica (dirigida pelo governo) e do Partido Comunista, ao todo umas vinte pessoas. No final do encontro, o Cardeal filipino propôs que cada um dos comensais entoasse algum cântico, seguindo velha tradição local. Quando chegou a vez do Cardeal Gong, ele entoou: “Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam” (Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja).
Alguns dos presentes tentaram impedi-lo, mas foi impossível. Trinta anos de cárcere não conseguiram quebrar a fé e a fidelidade do Bispo de Shangai à Santa Madre Igreja e ao Papado!
* * *
I
Monsenhor Romolo Carboni
Sua Excelência Reverendíssima Monsenhor Romolo Carboni, Núncio Apostólico e Arcebispo titular de Sidón, faleceu no dia 2 de setembro último.
Nascido na cidade italiana de Fano a 9 de maio de 1911 – onde veio a falecer – foi ordenado sacerdote em 31 de março de 1934. Entrou no serviço diplomático da Santa Sé em 15 de setembro de 1937, sendo nomeado Bispo a 28 de setembro de 1953.
Em 2 de novembro de 1959 foi nomeado Núncio Apostólico no Peru, e no dia 26 de abril de 1969, Núncio Apostólico junto ao governo italiano.
O ilustre eclesiástico, quando residia em Lima, na qualidade de Núncio Apostólico no Peru, tomou conhecimento da renomada obra de Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, lançada em 1959, tendo dirigido a seu Autor elogiosa missiva, datada de 24-7-1961, da qual destacamos os seguintes tópicos:
- "Distinto professor:
“A leitura de seu livro Revolução e Contra-Revolução causou-me magnífica impressão, tanto pela justeza e acerto com que analisa o processo da Revolução e desenvolve as verdadeiras origens da quebra dos valores morais que desorientam as consciências no presente, como pelo vigor com que assinala a tática e os métodos de luta para superá-la ....
“Estou seguro de que seu douto livro tem prestado um singular serviço à causa católica e contribuirá para concentrar as forças do bem na rápida solução do grande problema contemporâneo.”
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