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    segunda-feira, 25 de junho de 2012

    ACI Digital: Movimento Brasil sem Aborto convoca para a 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida

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    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
     
      25 de junho de 2012  
    Movimento Brasil sem Aborto convoca para a 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida
    BRASILIA, 25 Jun. 12 (ACI) .- O Movimento Brasil Sem Aborto conclama a população a unir-se à quinta edição da Marcha Nacional da Cidadania pela Vida pedindo pela defesa da vida humana no Brasil desde sua concepção. De maneira especial a marcha pedirá pela aprovação do estatuto do nascituro, um projeto de lei que tramita em Brasilia e visa defender a vida no ventre materno contra o aborto.
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    VATICANO


    Secretaria de Estado do Vaticano terá um "assessor para comunicação"

    VATICANO, 25 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, informou que foi nomeado como "assessor para comunicação" da Secretaria de Estado o jornalista Greg Burke, que até agora é o correspondente da Fox News network em Roma, e que assumirá em breve seu novo cargo.

    "Esta nova figura terá a finalidade de acentuar a atenção que a Secretaria de Estado presta já à comunicação e se ocupará das relações com o Escritório de Imprensa e outras instituições de comunicação da Santa Sé", explicou o porta-voz.

    Greg Burke, de 52 anos, é originário de Saint Louis, no estado de Missouri (Estados Unidos). É membro do Opus Dei e trabalha para a Fox News há 10 anos. Antes esteve trabalhando para a revista Times em Roma. Também é autor de vários livros. Como se recorda, o último secular (leigo) estrangeiro a assumir um cargo de responsabilidade na estrutura de comunicações da Santa Sé foi o espanhol Joaquín Navarro-Valls, que foi correspondente da imprensa escrita antes que o então Papa João Paulo II o nomeasse como porta-voz da Santa Sé, cargo que ocupou durante mais de vinte anos.

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    Vaticano: Jovens se sentirão atraídos ao sacerdócio vendo presbíteros coerentes

    VATICANO, 25 Jun. 12 (ACI) .- Hoje pela manhã foi apresentado na Santa Sé o documento "Orientações pastorais para a promoção das vocações ao ministério sacerdotal", que assinala que o testemunho coerente e feliz dos presbíteros é um dos requisitos necessários para que mais jovens se sintam atraídos à vocação sacerdotal.

    Na apresentação participaram o Prefeito da Congregação para a Educação Católica, Cardeal Zenon Grocholewski, junto de Dom Jean-Louis Brugués e Dom Angelo Vincenzo Zani, secretário e subsecretário deste dicasterio respectivamente.

    O Cardeal Grocholewski afirmou que "o cuidado das vocações ao sacerdócio, é um desafio permanente para a Igreja". Nesse sentido, o documento, que consta de três partes, examina a situação atual das vocações e a pastoral encarregada delas, analisa a identidade do ministério sacerdotal e propõe sugestões para a animação pastoral das vocações.

    A primeira parte assinala que a diminuição demográfica e a crise da família, a difusão da mentalidade secularizada, assim como as difíceis condições de vida e do ministério do sacerdote, são razões que contrastam a pastoral vocacional, evidentes, sobre tudo nas Igrejas de antiga tradição cristã do Ocidente:

    "Considerando estas dificuldades se enumeram as condições necessárias para que a graça do chamado encontre um terreno fértil na Igreja e na abertura dos jovens à vocação sacerdotal: encontrar um terreno fecundo de vida cristã na comunidade eclesiástica; a função insubstituível da oração; o valor da pastoral integrada; um novo impulso de evangelização e missão; o papel central da família; o testemunho coerente e feliz dos presbíteros; a eficácia educativa das experiências de voluntariado; o valor das escolas e universidades", assinalou o Cardeal.

    Por sua parte, Dom Bruguès advertiu de "a tendência a uma transformação progressiva do sacerdócio em profissão ou ofício" que pode acompanhar a "periculosidade do ativismo exasperado; o crescente individualismo que, com não pouca frequencia, encerra o sacerdote em uma solidão negativa e deprimente; a confusão de funções na Igreja que se determina quando se perde o sentido da diferença de competências e de responsabilidades e não se conjuga os esforços para a colaboração na única missão confiada ao Povo de Deus".

    Diante do quadro, o bispo recordou que a vocação ao sacerdócio se emoldura "no âmbito do diálogo de amor entre Deus e o ser humano", que embora igual ao da vocação à vida cristã, "assume os traços característicos da chamada a uma relação típica, estável e muito exigente com Jesus mesmo, modelo único do sacerdócio do Novo Testamento".

    "Esta relação, nova e específica com Jesus, faz entrar em chamado em uma relação igualmente nova e específica com a comunidade cristã", afirmou.

    O documento assinala que para uma adequada formação sacerdotal é necessária "uma prolongada experiência de vida comunitária para evitar novas formas de clericalismo, situações de centralizações pastorais inoportunas, serviços pastorais em part-time, escolhas ministeriais ajustadas às necessidades individuais, incapazes duma visão de conjunto e de unidade da comunidade.".

    Do mesmo modo, o documento indica que "a integração e a maturação afetiva são uma meta necessária para saber acolher a graça do Sacramento".

    "Sem dúvida, a vida de cada sacerdote e de todo o presbitério diocesano, capaz de forjar a imagem ideal do sacerdote e as condições do seu ministério na vida ordinária também através da sua visibilidade, favorece o caminho de crescimento do chamamento à vocação presbiteral", afirma o texto.

    "Os exemplos de sacerdotes, venerados como santos, contribuem muito ao encorajamento e à generosidade dos "vocacionados"", recorda ainda a guia de orientações.

    Ao final da apresentação, Dom Zani indicou que este documento reitera "que o campo fecundo da semente vocacional é uma comunidade cristã que escuta a Palavra, reza com a liturgia e testemunha a caridade".

    O texto, indicou o prelado, "dirige a toda a Igreja um chamado a reatar com confiança seu compromisso educativo para a acolhida do chamado de Deus ao ministério sacerdotal, que ainda hoje devemos considerar difundido por sua Providência, e adequado às necessidades eclesiásticas e da evangelização do mundo".

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    Pe. Lombardi: O Papa mantém contínuo contato com a comissão que investiga filtração de documentos

    VATICANO, 25 Jun. 12 (ACI) .- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, assinalou este domingo, 24, que o Papa Bento XVI mantém um contínuo contato com a comissão de cardeais criada para investigar o caso da filtração de documentos reservados da Santa Sé.

    "No contexto da situação criada depois da difusão de documentos confidenciais, o Santo Padre aprofunda suas reflexões em contínuo diálogo com as pessoas que compartilham com ele a responsabilidade do governo da Igreja", informou o P. Lombardi à imprensa.

    Indicou que "como sabido, no sábado passado, no encontro com a Comissão cardinalícia criada para este fim e encabeçada pelo Cardeal Julián Herranz, (o Papa) pediu que o informassem de forma mais exaustiva sobre o curso das investigações".

    "Esta manhã participa da reunião com os Chefes das Congregações dedicada, como de costume, às questões para a boa coordenação do trabalho da Cúria; um tema que hoje assume uma importância urgente e particular para testemunhar eficazmente a união de espírito que anima esse trabalho", acrescentou o porta-voz.

    Pe. Lombardi indicou que pela tarde, o Papa "decidiu encontrar a alguns membros do Colégio cardinalício que, graças à sua grande e variada experiência de serviço à Igreja, não só no âmbito romano mas também internacional, podem intercambiar utilmente com ele considerações e sugestões para ajudar a restabelecer o desejado clima de serenidade e confiança no serviço da Cúria romana".

    "Naturalmente, o Santo Padre continuará nos próximos dias suas conversações e suas reflexões, aproveitando a chegada a Roma de muitos pastores com ocasião da Festividade dos Santos Pedro e S. Paulo, que é uma oportunidade extraordinária para que a comunidade da Igreja universal se sinta unida a ele na oração, no serviço e no testemunho da fé para a humanidade do nosso tempo", finalizou.

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    AMÉRICA


    Conferência episcopal paraguaia respalda impeachment presidencial de Fernando Lugo

    ASSUNÇÃO, 25 Jun. 12 (ACI) .- Na Sexta-feira 22 de junho, o Senado do Paraguai destituiu Fernando Lugo do cargo de Presidente da Nação "por mau desempenho de suas funções", logo que no dia 15 do mês um choque entre policiais e camponeses deixou um saldo de 17 mortos. Segundo o jornal "A Folha de São Paulo", Dom Claudio Giménez, presidente da conferência episcopal paraguaia aprova o processo que tirou o ex-bispo do poder.

    No episódio que culminou com a saída de Fernando Lugo, seis policiais e onze camponeses morreram durante o desalojamento de uma propriedade rural no nordeste do Paraguai, o que provocou a renúncia do ministro do Interior, Carlos Filizzola, e do comandante da Polícia Nacional, Paulino Rojas.

    Lugo tentou acalmar a crise política através de uma comissão investigadora, mas isto não evitou que a Câmara de Deputados aprovasse o início de um processo de julgamento político por sua responsabilidade no enfrentamento entre policiais e camponeses. O Senado, encarregado de realizar o julgamento, convocou a sessão extraordinária. Logo do debate decidiu retirar Fernando Lugo do cargo de Presidente da República.

    No dia anterior, a Conferência Episcopal Paraguaia havia publicado um comunicado chamando "os líderes políticos, as organizações sociais, os sindicatos e a cidadania a manter a calma, a serenidade e a evitar todo tipo de enfrentamentos e de violência que ponham em risco a integridade e a vida das pessoas".

    Segundo informou a Folha de São Paulo nesta segunda-feira, 25 de junho, o Presidente da Conferência Episcopal do Paraguai, Dom Claudio Giménez, aprova o processo que tirou o ex-bispo do poder como também disse considerar o ex-presidente culpado pelas mortes dos 17 policiais e camponeses no enfrentamento do dia 15.

    Dom Claudio Gimenez disse que "normalmente, quando uma empresa tem falhas, o gerente é o responsável final. Então acredito que, nesse sentido, se a segurança falha, o Poder Executivo é o último responsável".

    "Não há nenhuma dúvida de que se atuou conforme a Constituição nacional. É claro que o procedimento é algo a ser melhorado no futuro, e a Constituição teria que ser mudada, porque ela não fixa prazos exatos para o processo de julgamento político," afirmou Dom Gimenez.

    Para o Bispo de Cacupé, o processo de impeachment se deu "de forma muito rápida" --em pouco mais de 30 horas-- e poderiam ter sido ampliados os prazos para que a defesa de Lugo se preparasse. Mas, segundo relata a "Folha", ele discorda que tenha havido um golpe de Estado. Ele lembra que vários países como os EUA, Alemanha e Espanha já reconheceram o novo governo.

    "Pouco a pouco, os países da região vão ter que ir aceitando também, em especial o Brasil", disse.

    Durante seu mandato, Lugo manteve uma relação delicada com a igreja, agravada pelos escândalos de paternidade relacionados à época em que ainda era sacerdote. Devido à tensão política no país, revela a Folha de S. Paulo, Dom Giménez chegou a pedir pessoalmente a Lugo que renunciasse.

    "Ele recusou e preferiu seguir adiante. Então foi retirado." Lugo "teve boas intenções em seu governo, mas não conseguiu avançar". "Acredito que os outros seguirão os passos que propuseram, sobretudo na área social. Não pode haver retrocesso", disse o religioso nas declarações reunidas pelo jornal brasileiro.

    Perdeu o estado clerical

    Vale recordar que, em 30 de julho de 2008, a Santa Sé anunciou a perda do estado clerical do ex-bispo e então Presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. Por isso sua destituição deste cargo por parte do Congresso isso não significa que Lugo retomará os trabalhos de um pastor da Igreja, como especularam alguns meios de imprensa.

    No comunicado de 2008, assinado pelo então Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Giovanni Battista Rè, informou-se que Lugo –Bispo Emérito de San Pedro-, tinha solicitado no dia 18 de dezembro de 2006 "a perda do estado clerical para apresentar-se como candidato nas eleições para a Presidência da República do Paraguai".

    "A Santa Sé, depois de ter tentado dissuadir Dom Fernando Lugo para que não se apresentasse como candidato à Presidência da República, suspendeu-o do exercício do ministério sacerdotal", indicou o texto.

    Do mesmo modo, advertiu que o cargo "de Presidente da República do Paraguai não é compatível com as obrigações do ministério episcopal nem do estado clerical".

    Por isso, logo depois de um cuidadoso exame, o Papa Bento XVI concedeu a Lugo a "perda do estado clerical, com a conseguinte perda dos direitos inerentes ao mesmo, dispensando-o ao mesmo tempo dos votos religiosos feitos na Sociedade do Verbo Divino, da obrigação do celibato e das demais obrigações que o estado clerical comporta".

    Ao finalizar o comunicado, a Nunciatura no Paraguai confirmou então que "a atuação eclesiástica no caso do Sr. Fernando Lugo deveu-se exclusivamente a razões canônicas e pastorais".

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    Imprensa argentina: Bispo teria renunciado após admitir relação imprópria

    BUENOS AIRES, 25 Jun. 12 (ACI) .- Segundo diversos meios argentinos, o presidente da Cáritas para a Região América Latina e Caribe e bispo diocesano de Merlo-Moreno (ao leste do país), Dom Fernando María Bargalló, teria apresentado sua renúncia ao ministério episcopal após admitir ter tido uma relação romântica com uma mulher.

    Até o momento, não foi feito um anúncio oficial. Entretanto, jornais como El Clarín, citam fontes eclesiásticas e asseguram que Dom Bargalló, teria admitido ante os sacerdotes de sua diocese a relação com a mulher que aparece em umas fotografias divulgadas pela imprensa e teria entregado sua demissão como bispo ante o Núncio na Argentina, Dom Emil Paul Tscherrig.

    Na terça-feira passada foram difundidas várias fotografias nas que Dom Bargalló aparecia com uma mulher em uma praia mexicana. Ante o escândalo, o Bispo admitiu ser o protagonista das imagens mas disse que se tratava de "uma amiga da infância".

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    BRASIL


    Movimento Brasil sem Aborto convoca para a 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida

    BRASILIA, 25 Jun. 12 (ACI) .- O Movimento Brasil Sem Aborto conclama a população a unir-se à quinta edição da Marcha Nacional da Cidadania pela Vida pedindo pela defesa da vida humana no Brasil desde sua concepção. De maneira especial a marcha pedirá pela aprovação do estatuto do nascituro, um projeto de lei que tramita em Brasilia e visa defender a vida no ventre materno contra o aborto.

    Segundo informa o Movimento Brasil Sem Aborto, é preciso intensificar os esforços pela aprovação do mencionado estatuto, que tramita em Brasilia como PL 478/2007, pois que tem por objetivo defender os direitos da criança por nascer à semelhança do estatuto da criança e do adolescente e o estatuto do idoso.

    "Precisamos nos mobilizar exigindo dos representantes do povo que aprovem esta Lei tão importante para garantir os direitos do bebê em gestação, desde o primeiro instante de vida, ou seja, desde a concepção".

    A Marcha terá lugar na Esplanada dos Ministérios em Brasilia amanhã, 26 de junho, com concentração a partir das 15h30.

    Mais informações: http://www.brasilsemaborto.com.br/?action=noticia&idn_noticia=202&cache=0.5128683651980912

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    Em nota sobre a ética pública CNBB pede pelo fim da impunidade no Brasil

    BRASILIA, 25 Jun. 12 (ACI) .- Segundo informou o portal oficial da conferência episcopal brasileira, a CNBB, os membros da Presidência da entidade apresentaram na manhã desta sexta-feira, 22 de junho, uma nota Oficial da Conferência a respeito da ética pública manifestando indignação e perplexidade da sociedade brasileira diante de fatos políticos e administrativos que contrariam a ética pública e o bem comum.

    "A impunidade é um incentivo constante para novos crimes e novas violências", lembram os bispos na sua nota lamentando recentes fatos do cenário político brasileiro.

    "O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos", recalcaram os prelados.

    Abaixo publicamos na íntegra a nota dos bispos brasileiros sobre a ética pública:

    Nota da CNBB sobre a ética pública

    "Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam ao chão" (Am 5,7)

    Fatos políticos e administrativos, que contrariam a ética pública e o bem comum, têm sido fartamente divulgados pela Imprensa, provocando uma reação de indignação e perplexidade na sociedade brasileira. Chega-se mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade, que alimenta tal prática.

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, solidária a este sentimento que inquieta a população, vem, através do Conselho Permanente reunido em Brasília de 20 a 22 de junho, manifestar, mais uma vez, sua grave preocupação com estas suspeitas de violação aos princípios da moralidade e da legalidade consubstanciados na Constituição Federal.

    Já em 1993 a CNBB questionava: "Como não denunciar a grande criminalidade dos que desviam, em proveito pessoal, enormes somas dos órgãos públicos, provocando escândalo e revolta, muitas vezes impotentes, da parte dos humildes, a quem estavam destinados esses bens? Como não solicitar que os crimes mais graves sejam punidos e que a lei não seja severa apenas com os pequenos infratores, sem jamais atingir os poderosos e espertos? Como tolerar que a um grande número de denúncias comprovadas de corrupção e prejuízo dos cofres públicos não corresponda igual número de punições e ressarcimentos? A impunidade é um incentivo constante para novos crimes e novas violências" (CNBB, Ética, Pessoa e Sociedade, n. 143, 1993).

    O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para a generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos. Todo cidadão tem o direito à correta gestão de assuntos e serviços públicos, afastando-se a deletéria, porque corrupta, conduta dos governantes de tratar a coisa pública, o patrimônio e negócios públicos, como objetos pessoais postos a usufruto particular e partidário, e à satisfação de caprichos egoístas.

    A sociedade brasileira espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção bem como a consequente punição dos culpados e o ressarcimento dos danos. O que temos assistido, no entanto, parece apontar em direção oposta quando muitos fatos, no passado e no presente, ficam sem solução e caem no esquecimento. Isso explica o crescente desencanto da sociedade com as instituições públicas. Os mecanismos que têm a responsabilidade de passar a limpo as corrompidas estruturas do país caem no descrédito e ficam desmoralizados se não cumprem o papel a que se destinam. Nenhum outro interesse pode subjugá-los senão o do resgate da ética no trato com a coisa pública.

    Reafirme-se que a força dos três poderes da Repúbica está na sua harmonia, no pleno respeito à sua correspondente independência e autonomia. Os que respondem diretamente por seu funcionamento, no entanto, nunca se esqueçam de que o poder que exercem provém da sociedade.  Da mesma forma, o agente político se recorde de que é seu dever ultrapassar as fronteiras político-partidárias, as condicionantes de oposição-situação, para colocar-se a serviço do Estado e da sociedade, sem confundir jamais o público com o privado, o que constituiria grave ofensa à legislação e desrespeito à sociedade.

    No compromisso de construir uma sociedade justa e solidária, inspire a todos a palavra de Jesus Cristo: "Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. O que passa disso vem do Maligno" (Mt 5,37).

    Que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, abençoe nosso povo e anime sua esperança!

    Brasília, 22 de junho de 2012

    Cardeal Raymundo Damasceno Assis
    Arcebispo de Aparecida
    Presidente da CNBB

    Dom José Belisário da Silva
    Arcebispo de São Luís do Maranhão
    Vice-Presidente da CNBB

    Dom Leonardo Ulrich Steiner
    Bispo Auxiliar de Brasília
    Secretário Geral da CNBB

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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