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    quarta-feira, 27 de junho de 2012

    ACI Digital: O homem se realiza plenamente quando faz a vontade de Deus, afirma Bento XVI

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    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
     
      27 de junho de 2012  
    O homem se realiza plenamente quando faz a vontade de Deus, afirma Bento XVI
    VATICANO, 27 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Na manhã deste 27 de junho durante a habitual Audiência Geral das quartas-feiras na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI lamentou que algumas vezes o homem acredite ter o poder de Deus, mas recordou que a sua plena realização está em fazer a vontade do Pai servindo com caridade a outros.
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    MANCHETES DO DIA



    VATICANO

    AMÉRICA

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    Mateus 7,15-20
    Um pensamento:
    ""O Santo Rosário é ao mesmo tempo, meditação e súplica em Deus"."
    João Paulo II
     
     

     

    VATICANO


    O homem se realiza plenamente quando faz a vontade de Deus, afirma Bento XVI

    VATICANO, 27 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Na manhã deste 27 de junho durante a habitual Audiência Geral das quartas-feiras na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI lamentou que algumas vezes o homem acredite ter o poder de Deus, mas recordou que a sua plena realização está em fazer a vontade do Pai servindo com caridade a outros.

    O Santo Padre sublinhou que freqüentemente a lógica humana "A lógica humana, em vez, busca muitas vezes a autorrealização no poder, no domínio, nos meios potentes. O homem continua querendo construir com as próprias forças a torre de Babel para chegar à mesma altura de Deus, para ser como Deus. A Encarnação e a Cruz nos recordam que a plena realização está no conformar a própria vontade humana àquela do Pai, no esvaziar-se do próprio egoísmo para encher-se do amor e da caridade de Deus e, assim, tornar-se realmente capaz de amar os outros".

    "Adão queria imitar a Deus, isto em si não é ruim, mas errou na ideia de Deus. Deus não é alguém que só quer grandeza. Deus é amor que se doa já na Trindade e depois na criação. E imitar a Deus quer dizer sair de si mesmo e doar-se no amor", adicionou.

    Neste sentido, explicou que na oração, na relação com Deus, devemos abrir "a mente, o coração e a vontade à ação do Espírito Santo, para entrar nesta mesma dinâmica de vida".

    "Nossa oração é feita, como vimos na quarta-feira passada, de silêncio e palavra, de canto e de gestos que envolvem a pessoa inteira: da boca à mente, do coração ao corpo inteiro. É uma característica que encontramos na oração hebraica, especialmente nos Salmos", disse o Santo Padre ao referir-se a "um dos cantos ou hinos mais antigos da tradição cristã, que São Paulo nos apresenta como aquele que é, de certo modo, o seu testamento espiritual: A Carta aos Filipenses".

    Bento XVI recordou que São Paulo escreve esta carta enquanto está no cárcere condenado à morte, e "expressa sua alegria de ser discípulo de Cristo, de poder ir ao Seu encontro, até o ponto de ver a morte não como uma perda, mas como ganho".

    São Paulo, através de sua carta convida à alegria, "uma característica fundamental –recordou-, de nosso ser cristãos e de nossa orar".

    "São Paulo escreve: "alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos (Fl 4,4).
    Mas como é possível se alegrar diante de uma condenação à morte então iminente? De onde, ou melhor, de quem São Paulo atrai a serenidade, a força e a coragem para ir ao encontro do martírio e do derramamento de sangue?", questionou o Papa.

    "Encontramos a resposta no centro da Carta aos Filipenses, naquilo que a tradição cristã denomina "carmen Christo", o canto para Cristo, ou mais comumente chamado "hino cristológico"; um canto no qual toda a atenção está centrada sobre os "sentimentos" de Cristo Jesus".

    Bento XVI disse que "estes sentimentos são apresentados nos versículos sucessivos: o amor, a generosidade, a humildade, a obediência a Deus, o dom de si. Trata-se não só e não simplesmente de seguir o exemplo de Jesus, como uma coisa moral, mas de envolver toda a existência no seu modo de pensar e agir".

    Neste contexto, o Papa recordou aos fiéis que a oração " deve conduzir a um conhecimento e a uma união no amor sempre mais profundo com o Senhor, para poder pensar, agir e amar como Ele, Nele e por Ele".

    "Exercer isso, aprender os sentimentos de Jesus, é o caminho da vida cristã", sublinhou.

    Além disso, Bento XVI indicou que este canto condensa "todo o itinerário divino e humano do Filho de Deus e engloba toda a história humana: do ser na condição de Deus, à encarnação, à morte de cruz e à exaltação na glória do Pai está implícito também no comportamento de Adão, do homem no início.".

    "Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, não vive o seu "ser como Deus" para triunfar ou para impor sua supremacia, não o considera um poder, um privilégio ou um tesouro invejável".

    "Na verdade, "despiu-se", esvaziou-se de si assumindo, como diz o texto grego, a "morphe doulos", a "forma de escravo", a realidade humana marcada pelo sofrimento, pela pobreza, pela morte, assimilou-se plenamente aos homens, exceto no pecado, agindo assim como verdadeiro servo a serviço dos outros".

    "Neste sentido, Eusébio de Cesaréia, no século IV, afirma: "Ele tomou sobre si as fadigas daqueles que sofrem. Fez suas as nossas doenças humanas. Sofreu e passou por tribulações por nossa causa: isso em conformidade com seu grande amor pela humanidade".

    "São Paulo -continua o Papa- segue traçando o quadro "histórico" no qual se realizou esta inclinação de Jesus: "humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte (Fl 2,8). O Filho de Deus se tornou verdadeiro homem e cumpriu um caminho na completa obediência e fidelidade à vontade do Pai até o sacrifício supremo da própria vida. Ainda mais, o Apóstolo especifica "até a morte, e uma morte de cruz"".

    "Sobre a Cruz, Jesus Cristo chegou ao máximo grau da humilhação, porque a crucificação era a pena reservada aos escravos e não às pessoas livres", recordou.

    "Na Cruz de Cristo, o homem é redimido e a experiência de Adão é remediada: Adão, criado a imagem e semelhança de Deus, afirma ser como Deus com suas próprias forças, coloca-se no lugar de Deus e assim perde sua dignidade original que lhe foi dada".

    "Jesus, em vez, estava "na condição de Deus", mas inclinou-se, colocou-se na condição humana, na total fidelidade ao Pai, para redimir o Adão que está em nós e devolver ao homem a dignidade que havia perdido.", afirmou.

    Deste modo, o Santo Padre reiterou seu chamado a imitar Jesus, que voltou "a dar à natureza humana através de sua humanidade e obediência, o que se perdeu pela desobediência de Adão".

    "Como São Francisco diante do crucifixo, digamos também nós: Grande e magnífico Deus, iluminai o meu espírito e dissipai as trevas de minha alma; dai-me uma fé íntegra, uma esperança firme e uma caridade perfeita, para poder agir sempre segundo os vossos ensinamentos e de acordo com a vossa santíssima vontade. Amém!", concluiu.

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    Sete prelados brasileiros receberão o pálio arcebispal das mãos de Bento XVI

    VATICANO, 27 Jun. 12 (ACI) .- A Sala de Imprensa da Santa Sé emitiu hoje uma nota explicando a nova forma do rito da imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos, que acontece anualmente no dia 29 de junho, solenidade dos Santos Pedro e Paulo Apóstolos. Na lista dos que receberão o pálio consta 7 arcebispos brasileiros e Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto, Itália.

    "As coisas vão permanecer substancialmente as mesmas", diz a nota, "porém este ano, seguindo uma lógica de desenvolvimento na continuidade, foi decidido simplesmente mover de lugar o próprio rito, que agora será realizado antes da celebração eucarística".    

    "A modificação foi aprovada pelo Santo Padre e é motivada pelos seguintes motivos:

    "1. Para tornar o rito mais curto. A lista dos novos arcebispos metropolitanos será lida imediatamente antes da abertura da procissão da entrada e o canto de" Tu es Petrus " não fará parte da celebração. O rito dos Pálio terá lugar logo que o Santo Padre chegar ao altar.

    "2. Para garantir que a celebração eucarística não seja "interrompida" por um rito de um tempo relativamente longo (o número de arcebispos metropolitanos agora é de cerca de 45 por ano), o que poderia tornar a participação atenta e enfocada na Missa mais difícil.

    "3. Para fazer o rito de imposição do pálio mais de acordo ao" Cerimoniale Episcoporum ", e para evitar a possibilidade de que, sendo após a homilia (como aconteceu no passado), possa ser interpretado como um rito Sacramental . Na verdade, os ritos que ocorrem durante uma celebração eucarística após a homilia, são normalmente ritos sacramentais: o Batismo, a Confirmação, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos. A imposição do pálio, por outro lado, não é de natureza sacramental".

    Entre os 44 arcebispos que receberão o pálio em Roma no dia 29 estão os seguintes brasileiros:
    Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I. de Florianopolis (SC).
    Dom Jose Francisco Rezende Dias de Niterói (RJ).
    Dom Esmeraldo Barreto de Farias de Porto Velho (RO).
    Dom Airton Jose dos Santos de Campinas (SP).
    Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho de Teresina (PI).
    Dom Paulo Mendes Peixoto de Uberaba (MG).
    Dom Jaime Vieira Rocha de Natal (RN).

    Dom Benedito Roberto C.S.Sp. de Malanje, Angola, conclui a lista dos arcebispos de países lusófonos.

    Por outra parte, Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis (RJ) no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto, Itália, também estará na cerimônia.

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    Assessores de comunicação de dioceses brasileiras se reúnem no COL para falar sobre a JMJ Rio2013

    RIO DE JANEIRO, 27 Jun. 12 (ACI) .- Representantes de assessorias de comunicação das arquidioceses brasileiras foram convidados para virem ao Rio de Janeiro, nos dias 25 e 26 de junho, com o objetivo de reunirem informações sobre a Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Eles também puderam conhecer algumas ações estratégicas que já estão ocorrendo antes da Jornada.

    No primeiro dia do encontro, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, acolheu os participantes, sinalizando a importância de contar com a unidade da Igreja no Brasil em preparação – sobretudo espiritual – para a Jornada que irá acontecer no Rio, em julho do ano que vem.

    Na parte da manhã o coordenador de pós-graduação no departamento de Comunicação da PUC-Rio, Miguel Pereira, falou aos participantes sobre o processo da comunicação e as conexões com a juventude e o vice-presidente do COL, Dom Antonio Augusto Dias enfatizou o alcance do trabalho com os jovens.

    Imagens oficiais e Comunicação nas Redes

    No período da tarde, após a visita ao COL, o encontro teve continuidade no Colégio Regina Coeli, na Tijuca, zona norte da cidade. Uma conversa conduzida pelo setor de comunicação do COL apresentou aspectos fundamentais que deverão receber a atenção dos comunicadores diocesanos pelo Brasil. O diretor do setor, padre Márcio Queiroz, enfatizou os cuidados com o uso da marca oficial em produtos e materiais de divulgação.

    A presença da JMJ no ambiente digital também foi um dos focos da conversa entre os comunicadores. Os membros dos COL apresentaram aos representantes das assessorias as redes sociais oficiais da Jornada (twitter, facebook, flickr, youtube, tumblr). Padre Queiroz destacou que as redes são muito fragmentárias e o ideal é que os jovens possam convergir para o acesso aos espaços oficiais. "É ali que estarão as informações seguras", enfatizou.

    Tendo em vista as diferentes dinâmicas de preparação da Jornada pelo Brasil afora, padre Márcio aproveitou para fornecer várias informações acerca das ações pré-jornada que acontece em todo o país com a peregrinação pelas dioceses brasileiras dos símbolos das Jornada: a Cruz e o ícone de Nossa Senhora.

    O sacerdote também falou sobre a Semana Missionária, explicando que ela será uma forma de as dioceses em todo o país se abrirem para receber estrangeiros antes da JMJ Rio2013. "Será uma oportunidade para que o jovem estrangeiro conheça a realidade eclesial em outra região do Brasil e que ele seja um missionário ali também."

    Ao fim do primeiro dia do encontro, os representantes das assessorias de comunicação de arquidioceses brasileiras foram levados à praia da Copacabana, para visitarem um dos locais que vai receber Atos Centrais da JMJ Rio2013.

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    Papa nomeia novo auxiliar para São Paulo e novo bispo para Leopoldina (MG)

    VATICANO, 27 Jun. 12 (ACI) .- Segundo informaram o Vatican Information Service e a página oficial da CNBB neste 27 de junho, o Papa Bento XVI nomeou dois novos bispos para o Brasil. O primeiro deles é o Pe. José Eudes Campos do Nascimento, que assumirá a diocese vacante de Leopoldina, Minas Gerais. O segundo é o Pe. Sérgio de Deus Borges, nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP).

    A CNBB publicou também uma breve biografia dos novos bispos:

    Monsenhor José Eudes

    Nasceu em Barbacena, Minas Gerais, em abril de 1966. Cursou Filosofia no Instituto Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte (MG) e Teologia no Seminário São José, em Mariana (MG). Foi ordenado padre no dia 22 de abril de 1995, em sua cidade natal. Atuou como pároco da paróquia São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega (MG); Assessor da Pastoral da Juventude; pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Rio Pomba (MG) e finalmente pároco da paróquia Santa Efigênia, em Ouro Preto, desde 2009.

    Monsenhor José Eudes sucederá a Dom frei Dario Campos, nomeado para a diocese de Cachoeiro do Itapemirim (ES), em abril de 2011. Desde então, a diocese de Leopoldina está vacante, sendo administrada pelo monsenhor Alexandre dos Santos Ferraz.

    Para o governo da Diocese de Leopoldina, que conta com 416.000 Católicos, Dom José Eudes contará com a ajuda de  63 padres e 20 religiosos.

    Monsenhor Sérgio de Deus

    Nasceu em Alfredo Wagner, Santa Catarina, em setembro de 1966, destacou a CNBB. Realizou seus estudos em Filosofia com os freis Capuchinhos, em Ponta Grossa (PR), e Teologia, no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina. Fez mestrado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense e especialização em Matrimônio e Família pela Pontifícia Universidade Santa Cruz. Atualmente cursa o doutorado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Católica Argentina.

    Antes disso, monsenhor Sérgio foi ordenado presbítero em fevereiro de 1993 e incardinado na diocese de Cornélio Procópio (PR), onde exerceu as funções de pároco da paróquia São Miguel e São Francisco, membro do Conselho Presbiteral e Colégio de Consultores, assessor da Pastoral da Juventude, assessor da Pastoral do Dízimo, administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora da Conceição, assessor da Pastoral Familiar, pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Jataizinho (PR), desde 2011, e presidente da Sociedade Brasileira de Canonistas.

    A nomeação do novo auxiliar foi saudada pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odio Pedro Scherer, quem disse ao bispo eleito em uma mensagem divulgada neste 27 de junho: "Seja bem-vindo à Arquidiocese de São Paulo, que se sente feliz com sua nomeação e, desde já, o acolhe de braços abertos! Aqui o senhor encontrará uma Comunidade numerosa e muito diversificada, com grandes desafios mas também com imensas oportunidades para a evangelização".  
    "Que o Espírito de Deus o enriqueça com seus dons para o exercício fecundo de seu ministério episcopal! O Apóstolo São Paulo interceda pelo senhor e seu exemplo de discípulo missionário lhe sirva de estímulo", expressou o Cardeal em sua mensagem de boas vindas ao novo auxiliar.

    São Paulo é uma das maiores arquidioceses do país com mais de 5 milhões de Católicos. Junto ao Cardeal Scherer e os outros 5 bispos auxiliares, Dom Sergio contará com a ajuda de 867 padres, 4 diáconos permanentes e 273 religiosos para o governo da arquidiocese paulistana.

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    AMÉRICA


    Correio eletrônico filtrado expõe campanha da mídia contra os bispos norte-americanos

    WASHINGTON DC, 27 Jun. 12 (ACI) .- Um correio eletrônico filtrado pôs em evidência que a organização Faith in Public Life, vinculada ao Partido Democrata, realiza um trabalho mediático "atrás de câmaras" para debilitar os Bispos católicos dos Estados Unidos e os eventos como a campanha "Fortnight for Freedom" (Duas semanas pela Liberdade), que procuram mobilizar a população contra a legislação de Barack Obama que oprime a liberdade religiosa e impõe a compra de seguros de saúde que cobrem anticoncepção e o aborto mesmo para instituições religiosas.

    Bill Donohue, presidente da Liga Católica para os Direitos Civis e Religiosos, enviou um correio detalhando a campanha contra os bispos no último 18 de junho. Nessa mensagem, ele indicou que o conteúdo foi filtrado a ele.

    Donohue indicou em seu correio que "pessoas de mentalidade similar" podem estar em desacordo com a luta pela liberdade religiosa, "mas há algo indecoroso em marcha quando os que trabalham para um grupo financiado por George Soros estão fornecendo silenciosamente pontos de discussão aos meios de comunicação".

    O correio eletrônico filtrado, com data de 7 de junho, foi escrito pelo diretor de programas católicos da Faith in Public Life, o Sr. John Gehring, e está dirigido a repórteres, editores e colunistas da mídia em geral. Nele Ghering se descreve a si mesmo como alguém "de segundo plano", e contém pontos de discussão, perguntas contraditórias para os bispos católicos e recomendações de peritos a serem entrevistados. Tudo isto no esforço de debilitar a opinião dos bispos na luta contra as políticas anti-vida e anti-família da administração Obama.

    A mensagem parece redigida para formar uma narrativa que visa deixar mal ante a opinião pública as objeções católicas à normativa do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, por suas siglas em inglês), que vai obrigar que empregadores, incluindo instituições católicas, comprem seguros de saúde com cobertura para esterilizações, anticoncepção e medicamentos abortivos, contrariando seus princípios morais e religiosos.

    Uma das perguntas que se recomenda fazer a um bispo diz: "Vocês estão dispostos a sacrificarem as organizações caritativas católicas, colégios e hospitais se não conseguem seu objetivo contra a normativa?".

    "Vocês (bispos) estão dispostos a deixarem todos os seus empregados sem planos de saúde?", diz outra das perguntas recomendadas para desacreditar os prelados ante a opinião pública norte-americana.

    O correio eletrônico motivava os jornalistas a "fazerem perguntas críticas" sobre as "grandes reclamações" dos bispos, à luz de um "cenário político carregado", para as eleições de 2012.

    Na mensagem indicou-se que tanto as campanhas "Stand up for Religious Freedom" do último 8 de junho, como a "Fortnight for Freedom", atualmente em marcha até o dia 4 de julho, incluem dioceses católicas.

    O grupo ACI procurou repetidamente a versão de Gehring e da Faith in Public Life, mas não obteve resposta.

    Em seu website, Faith in Public Life se descreve como um "centro estratégico para a comunidade cristã que busca levar a fé no espaço público, como uma poderosa força de justiça, compaixão e de bem comum".

    Faith in Public Life pode identificar "momentos de oportunidade, quando um evento objetivo ou campanha pode ser efetivamente ampliada ou mudar o debate sobre valores".

    Esta organização trabalha para inserir sua perspectiva dentro dos debates políticos e para pôr de relevo a "progressistas e moderados da fé, nos momentos chave".

    O correio de Gehring se enfocou apenas na anticoncepção e no "controle natal", mas não mencionou a cobertura da esterilização ou drogas anticoncepcionais que podem causar abortos.

    A mensagem filtrada também sugere que os jornalistas deveriam rechaçar como "ficção", qualquer afirmação de que há uma "guerra contra a religião" e uma "guerra contra a Igreja Católica" nos EUA. Gehring também sugeriu aos meios de comunicação que perguntem se os bispos deveriam estar preocupados sobre a campanha pela liberdade religiosa "assumindo posturas políticas em um ano eleitoral".

    Mais de 40 instituições católicas apresentaram um processo contra a norma abortista do governo de Barack Obama, enquanto distintos grupos religiosos organizaram manifestações pela liberdade religiosa em todo o país, incluindo a "Fortnight for Freedom" que não é uma iniciativa apenas dos bispos católicos.

    Gehring animou os jornalistas e colunistas a perguntarem quem está financiando os esforços dos religiosos pela liberdade religiosa.

    "Os jornalistas deveriam indagar os bispos a respeito dos Cavaleiros de Colombo (KofC pelas suas siglas em inglês), uma organização com bolsos profundos", recomendou Gehring no correio eletrônico.

    Gehring tentou retratar o Cavaleiro Supremo e líder deste grupo católico, Carl Anderson, como um partidista político, indicando seu trabalho na administração do ex-presidente Ronald Reagan, e seu tempo como assistente legislativo do senador republicano Jesse Helms, no final da década de 70 e inícios da década de 80.

    As fontes recomendadas aos meios de comunicação pela Faith in Public Life para serem entrevistados, tal como listados no correio de Gehring, são: o professor de leis da Duquesne University Nicholas Cafardi; Terrence W. Tilley, chefe do departamento de teologia da Fordham University; a professora de teologia do Boston College Lisa Sowle Cahill; a professora da Notre Dame Law School M. Cathleen Kaveny; o professor de estudos religiosos da Fairfield University Paul Lakeland; e o sacerdote jesuíta Thomas Reese, S.J. do Woodstock Theological Center.

    Bill Donohue criticou o esforço mediático, dizendo que o correio eletrônico de Gehring animou os meios a "vitimizarem a vítima", e terminou assinalando aqueles que se recusam a desonrar seus princípios.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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