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    terça-feira, 26 de junho de 2012

    Liturgia das Horas


    Invitatório

    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
    R. E minha boca anunciará vosso louvor.


    R. Ao Senhor, o grande Deus, vinde todos adoremos!.
    Salmo 94(95)
    --escolher outro--


    Convite ao louvor de Deus
    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

    –1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
    aclamemos o Rochedo que nos salva!
    –2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

    –3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
    –4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
    e as alturas das montanhas lhe pertencem;
    –5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

    –6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
    “Não fecheis os corações como em Meriba, *
    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
    – em que outrora vossos pais me provocaram, *
    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
    e eu disse: “Eis um povo transviado, *
    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
    – E por isso lhes jurei na minha ira: *
    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
    e ao Espírito que habita em nosso peito *
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    (R.)


    IV Semana do Saltério
    Invitatório
    ___________________________________________________

    Ofício das Leituras

    introdução
    ouvir:
    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

    Hino

    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
    Despertados no meio da noite,
    meditando, em vigília e louvor,
    entoemos com todas as forças
    nosso canto vibrante ao Senhor,

    para que celebrando em conjunto
    deste Rei glorioso os louvores,
    mereçamos viver, com seus santos,
    vida plena nos seus esplendores.

    Esse dom nos conceda a Trindade,
    Pai e Filho e Amor, Sumo Bem,
    cuja glória ressoa na terra
    e no céu pelos séculos. Amém.

    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
    Deus bondoso, inclinai o vosso ouvido,
    por piedade, acolhei a nossa prece.
    Escutai a oração dos vossos servos,
    como Pai que dos seus filhos não se esquece.

    Para nós volvei, sereno, a vossa face,
    pois a vós nos confiamos sem reserva;
    conservai as nossas lâmpadas acesas,
    afastai do coração todas as trevas.

    Compassivo, absolvei os nossos crimes,
    libertai-nos, e as algemas nos quebrai;
    os que jazem abatidos sobre a terra
    com a vossa mão direita levantai.

    Glória a Deus, fonte e raiz de todo ser,
    glória a vós, do Pai nascido, Sumo Bem,
    sempre unidos pelo Amor do mesmo Espírito,
    Deus que reina pelos séculos. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 Ó Senhor, chegue até vós o meu clamor,
    não me oculteis a vossa face em minha dor!

    Salmo 101(102)

    Anseios e preces de um exilado
    Bendito seja Deus que nos consola em todas as nossas aflições! (2Cor 1,4).

    I
    –2 Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, *
    e chegue até vós o meu clamor!
    –3 De mim não oculteis a vossa face *
    no dia em que estou angustiado!
    – Inclinai o vosso ouvido para mim, *
    ao invocar-vos atendei-me sem demora!

    –4 Como fumaça se desfazem os meus dias, *
    estão queimando como brasas os meus ossos.
    –5 Meu coração se tornou seco igual à erva, *
    até esqueço de tomar meu alimento.
    –6 À força de gemer e lamentar, *
    tornei-me tão-somente pele e osso.

    –7 Eu pareço um pelicano no deserto, *
    sou igual a uma coruja entre ruínas.
    –8 Perdi o sono e passo a noite a suspirar *
    como a ave solitária no telhado.
    –9 Meus inimigos me insultam todo o dia, *
    enfurecidos lançam pragas contra mim.

    –10 É cinza em vez de pão minha comida, *
    minha bebida eu misturo com as lágrimas.
    –11 Em vossa indignação, em vossa ira *
    me exaltastes, mas depois me rejeitastes;
    –12 os meus dias como sombras vão passando, *
    e aos poucos vou murchando como a erva.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


    Ant. Ó Senhor, chegue até vós o meu clamor,
    não me oculteis a vossa face em minha dor!

    Ant. 2 Ouvi, Senhor, a oração dos oprimidos!

    II
    –13 Mas vós, Senhor, permaneceis eternamente, *
    de geração em geração sereis lembrado!
    –14 Levantai-vos, tende pena de Sião, *
    já é tempo de mostrar misericórdia!
    –15 Pois vossos servos têm amor aos seus escombros *
    e sentem compaixão de sua ruína.

    –16 As nações respeitarão o vosso nome, *
    e os reis de toda a terra, a vossa glória;
    –17 quando o Senhor reconstruir Jerusalém*
    e aparecer com gloriosa majestade,
    –18 ele ouvirá a oração dos oprimidos *
    e não desprezará a sua prece.

    –19 Para as futuras gerações se escreva isto, *
    e um povo novo a ser criado louve a Deus.
    –20 Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, *
    e o Senhor olhou a terra do alto céu,
    –21 para os gemidos dos cativos escutar *
    e da morte libertar os condenados.

    –22 Para que cantem o seu nome em Sião *
    e louve ao Senhor Jerusalém,
    –23 quando os povos e as nações se reunirem *
    e todos os impérios o servirem.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


    Ant. Ouvi, Senhor, a oração dos oprimidos!

    Ant. 3 A terra, no princípio, vós criastes,
    e os céus, por vossas mãos, foram criados.

    III
    –24 Ele abateu as minhas forças no caminho *
    e encurtou a duração da minha vida.
    = Agora eu vos suplico, ó meu Deus; †
    25 não me leveis já na metade dos meus dias, *
    vós, cujos anos são eternos, ó Senhor!

    –26 A terra no princípio vós criastes, *
    por vossas mãos também os céus foram criados;
    –27 eles perecem, vós porém permaneceis; *
    como veste os mudais e todos passam;
    – ficam velhos todos eles como roupa, *
    28 mas vossos anos não têm fim, sois sempre o mesmo!

    =29 Assim também a geração dos vossos servos †
    terá casa e viverá em segurança, *
    e ante vós se firmará sua descendência.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


    Ant. A terra, no princípio, vós criastes,
    e os céus, por vossas mãos, foram criados.

    V. Escuta, ó meu povo, a minha lei.
    R. Ouve atento as palavras que eu te digo!

    Primeira leitura
    Do Primeiro Livro de Samuel 17,57―18,9.20-30

    Inveja de Saul contra Davi
    Naqueles dias: 17,57 Quando Davi voltou da vitória sobre o filisteu, tendo ainda na mão a
    cabeça de Golias, Abner levou-o à presença de Saul. 58Saul perguntou-lhe: “Quem é o
    teu pai, jovem?” E Davi respondeu: “Eu sou filho de Jessé de Belém, teu servo”.

    18,1 Quando Davi terminou de falar com Saul, Jônatas se sentiu profundamente ligado a
    Davi, e se lhe afeiçoou como a si próprio. 2Saul o engajou naquele dia, não o deixando
    voltar para a casa do pai. 3Jônatas concluiu uma aliança com Davi, pois o amava como a
    si próprio. 4Jônatas tirou o manto que vestia, e o entregou a Davi, dando-lhe igualmente
    a armadura e mesmo a espada juntamente com o arco e o cinturão. 5Davi partia em
    expedição, saindo-se bem em todos os encargos que Saul lhe dava. Por isso Saul o pôs à
    testa dos homens de guerra, tornando-se assim bem visto por todo o povo e mesmo
    pelos cortesãos de Saul.

    6Quando Davi voltou, depois de ter matado o filisteu, as mulheres de todas as cidades de
    Israel saíram ao encontro do rei Saul, dançando e cantando alegremente ao som de
    tamborins e címbalos. 7E, enquanto dançavam, diziam em coro:

    “Saul matou mil,
    mas Davi matou dez mil”.

    8Saul ficou muito encolerizado com isto e não gostou nada da canção, dizendo: “A Davi
    deram dez mil, e a mim somente mil. Que lhe falta ainda, senão a realeza?” 9E, a partir
    daquele dia, não olhou mais para Davi com bons olhos.

    20Micol, a outra filha de Saul, amava Davi. Quando o contaram a Saul, ele alegrou-se,
    porque pensava consigo: 21“Vou dar-lhe Micol, para que ela lhe seja uma armadilha e
    ele caia nas mãos dos filisteus”. Por isso disse a Davi pela segunda vez: “Tu serás hoje
    meu genro”. 22E ordenou a seus servos que dissessem em segredo a Davi: “Achaste
    graça aos olhos do rei e todos os seus servos te amam. Portanto, aceita ser o genro do
    rei”. 23Os servos do rei repetiram estas palavras aos ouvidos de Davi, mas este
    respondeu: “Porventura, vos parece coisa pequena ser genro do rei? Tanto mais que sou
    pobre e de condição humilde”. 24Os servos de Saul lhe comunicaram: “Assim respondeu
    Davi”. 25Saul replicou: “Assim falareis a Davi: O rei não quer outro pagamento a não
    ser cem prepúcios de filisteus, para se vingar dos inimigos do rei”. Deste modo, Saul
    tencionava entregar Davi nas mãos dos filisteus.

    26Então os servos transmitiram estas palavras a Davi, e este achou boa a proposta de se
    tornar genro do rei. 27Antes que expirasse o prazo fixado, Davi partiu com seus homens,
    matou duzentos filisteus, entregando ao rei o número completo de prepúcios, a fim de se
    tornar seu genro.

    Então Saul deu-lhe como esposa sua filha Micol. 28E Saul compreendeu muito bem que
    o Senhor estava com Davi, e que Micol, sua filha, o amava. 29Por isso Saul teve ainda
    mais medo de Davi, tornando-se seu inimigo para sempre.30Os chefes dos filisteus
    fizeram incursões, mas todas as vezes que se punham em campo, Davi tinha mais êxito
    do que todos os homens de Saul, de modo que o seu nome se tornou muito famoso.

    Responsório Sl 55(56),2.4b.14ab

    R. Tende pena e compaixão de mim, ó Deus,
    pois há tantos que me calcam sob os pés
    e agressores me oprimem todo dia.
    * Porei em vós a minha inteira confiança.
    V. Porque da morte arrancastes minha vida
    e não deixastes os meus pés escorregarem.
    * Porei em vós.

    Segunda leitura
    Do Tratado sobre a verdadeira imagem do cristão, de São Gregório de Nissa, bispo

    (PG46,283-286)
    (Séc.IV)

    Por toda a nossa vida manifestemos Cristo
    São três as coisas que manifestam e distinguem a vida cristã: a ação, a palavra e o
    pensamento. Das três, tem o primeiro lugar o pensamento. Em seguida, a palavra, que
    nos revela o pensamento concebido e impresso no espírito. Depois do pensamento e da
    palavra vem, na ordem, a ação, realizando por fatos o que o espírito pensou. Portanto, se
    alguma coisa na vida nos induz a agir ou a pensar ou a falar, é necessário que o nosso
    pensamento, a nossa palavra e a nossa ação sejam orientados para a regra divina
    daqueles nomes que descrevem a Cristo, de modo a nada pensarmos, nada dizermos e
    nada fazermos que se afaste do seu alto significado.

    Então, o que terá de fazer aquele que se tornou digno do grande nome de Cristo, a não
    ser examinar diligentemente os próprios pensamentos, palavras e ações, julgando se
    cada um deles tende para Cristo ou se lhe são estranhos? De muitas maneiras operamos
    este magnífico discernimento. Tudo quanto fazemos, pensamos ou falamos com alguma
    perturbação, de nenhum modo está de acordo com Cristo, mas traz a marca e a figura do
    inimigo, que mistura a lama das perturbações à pérola da alma para deformar e apagar o
    esplendor da jóia preciosa.

    O que, porém, está livre e puro de toda afeição desordenada, relaciona-se como Autor e
    Príncipe da tranqüilidade, o Cristo. Quem dele bebe, como de fonte pura e não poluída,
    as suas idéias e os seus sentimentos, revelará em si a semelhança com o princípio e a
    origem, tal como a água na própria fonte é igual à que corre no límpido regato e à que
    brilha na jarra.

    De fato, é uma só e mesma a pureza de Cristo e a que se encontra em nossos espíritos.
    Mas a pureza de Cristo brota da fonte, enquanto que a nossa dela flui e chega até nós,
    trazendo consigo a beleza dos pensamentos para a vida. Portanto, a coerência do homem
    interior e do exterior aparece harmoniosa, quando os pensamentos que provêm de Cristo
    guiam e movem a modéstia e a honestidade de nossa vida.

    Responsório Cl 3,17; Rm 14,7

    R. O que fizerdes em palavras ou em obras,
    * Fazei-o em nome de Jesus, nosso Senhor.
    V. Ninguém vive e ninguém morre para si. * Fazei-o.

    Oração

    Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca
    cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
    Filho, na unidade do Espírito Santo.

    Conclusão da Hora

    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo