ADHT: Defesa Hetero
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- Palestra do filósofo Olavo de Carvalho: "O Totalitarismo Islâmico: Herdeiro do Comunismo e do Nazismo", no Clube Paulistano A Hebraica, em 24 de maio de 2004.
- SENADORA MARTA SUPLICY PROPÕE O ENCERAMENTO DA FAMÍLIA TRADICIONAL
- Operação da PM encontra túnel usado para levar droga à USP. Ou Por que aluno da USP não quer polícia na instituição
- Agências da ONU pedem que Dilma Rousseff criminalize a “homofobia”: se você acredita mesmo parcialmente na Bíblia você é “homofóbico”
- PMS DE CRISTO PEDEM ORAÇÕES...Veja que situação...!
- Agências da ONU pedem que Dilma Rousseff criminalize “homofobia”
- A CANALHICE DO CÓDIGO FLORESTAL E SEUS JAGUNÇOS !
- Valério cita Lula e Palocci em novo depoimento ao MPF sobre o mensalão
- BLOQUEIO DOS BENS DO LULA.
- DÁ PARA ACREDITAR? PT diz que partido não punirá condenados no mensalão !
- Hoje é o Dia da Reforma Protestante; conheça as 95 teses de Lutero
- Veja o resultado da influência de líderes evangelicos aos candidatos a Prefeito e Vereadores, muito importante !
- Policiais colombianos são mortos em emboscada das FARC, durante o processo de paz…
- CARTÕES DE CRÉDITO : Conheça como funciona !
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Posted: 01 Nov 2012 03:29 PM PDT
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Posted: 01 Nov 2012 03:23 PM PDT
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Posted: 01 Nov 2012 01:58 PM PDT
FOLHA01/11/2012 - 06h30AFONSO BENITES DE SÃO PAULO A casa do chefe do tráfico, um imóvel onde funcionava uma refinaria de cocaína e um ponto de venda de drogas: os três locais, na favela São Remo (Butantã, zona oeste), eram interligados por um túnel de 15 m de extensão que chega perto dos limites da Cidade Universitária da USP. Polícia apura se suposta 'lista da morte' tem nome de PMs Polícia prende 2 e procura traficante da São Remo em SP Sobe para 13 o nº de presos em operação em Paraisópolis Brasil tem um policial assassinado a cada 32 horas O lugar foi descoberto ontem, sem querer, por policiais que cumpriam sete mandados de prisão contra suspeitos de matarem um policial militar da Rota em setembro. Uma das extremidades do túnel fica a cerca de 50 metros de um muro que divide a favela da Cidade Universitária. Nesse muro, havia um buraco por onde era possível vender drogas para estudantes e frequentadores da USP. "A pessoa não precisava nem entrar na favela. Só chegava no muro, dava o dinheiro para o 'aviãozinho' e ele voltava com a droga que ela quisesse", afirmou o coronel César Augusto Morelli, comandante do Policiamento de Choque de São Paulo. Além de servir para transportar a droga até o usuário, o túnel era utilizado como rota de fuga pelos criminosos. | |||||||
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Posted: 01 Nov 2012 12:19 PM PDT
JULIO SEVERO1 de novembro de 2012O Grupo Temático Expandido em HIV/AIDS no Brasil (GT/UNAIDS), em parceria conjunta com organizações nacionais e internacionais, enviou uma carta à presidente do Brasil Dilma Rousseff e outras autoridades brasileiras solicitando prioridade nos esforços para criminalizar a "homofobia". A carta foi assinada pelo GT/UNAIDS e seus coligados: USAID, ACNUR, OIT, ONU Mulheres, OPAS/OMS, PNUD, UNAIDS,UNESCO, UNFPA, UNICEF e UNODC. Outros signatários incluem o Ministério da Saúde, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e a ABGLT, a maior organização gayzista do Brasil. A carta alerta sobre uma grande epidemia de AIDS no Brasil, dizendo que embora o HIV afete apenas 0,6% da população geral, entre os homens que fazem sexo com homens o índice é mais elevado: mais de 10% da comunidade gay brasileira tem sido infestada pelo HIV. A carta explica que o principal culpado pela elevada prevalência do HIV entre os homossexuais é a elevada violência contra eles e diz que os preconceitos contra a homossexualidade são um forte impedimento para os programas de prevenção à AIDS. Como prova, a carta menciona um estudo de 2008 feito pela Fundação Perseu Abramo dizendo que "92% da população brasileira reconhece que há um forte preconceito contra a homossexualidade". A verdade é que o povo brasileiro não "reconheceu", mas o demonstrou. A Fundação Perseu Abramo está ligada ao Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff, partido que tem ocupado o Executivo e predomina no Legislativo do Brasil. O estudo testou o nível de "homofobia" da população, perguntando às pessoas que comentassem acerca de tais declarações como "Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos". Os 92% de brasileiros que concordaram parcial ou completamente com essa declaração foram rotulados de "homofóbicos". Com base nos resultados totais do estudo, o governo brasileiro determinou que 99% de seus cidadãos eram "homofóbicos" e portanto precisavam ser reeducados Ao que tudo indica falhando em sua missão de realizar uma reeducação em massa de seu povo, o governo de Dilma agora recebe apoio internacional para avançar seus empacados projetos e medidas anti-"homofobia". A criminalização da "homofobia", de acordo com a carta, é fundamental para o sucesso dos programas de prevenção à AIDS. A carta emprestou uma intenção nobre e humanitária para tal criminalização. A carta dá um exemplo da elevada violência contra os gays, citando uma estatística de 278 homossexuais assassinados em 2011 no Brasil. A estatística, produzida pelo Grupo Gay da Bahia, é um contraste total com os cerca de 50.000 brasileiros assassinados a cada ano. As políticas socialistas de desarmamento têm deixado a população brasileira à mercê de criminosos e assassinos. Os homossexuais, que muitas vezes vivem em áreas infestadas de prostituição e drogas, não são mais vulneráveis do que a população geral. Além disso, a fonte da "elevada violência" contra os homossexuais é questionável. O Grupo Gay da Bahia foi fundado por Luiz Mott, um ativista gay cuja defesa da pedofilia é pública. A carta frisa que o Estado brasileiro não deveria ter conexão religiosa. O governo brasileiro não tem religiões oficiais e não-oficiais, mas as agências da ONU por trás da carta estavam obviamente de olho nos sentimentos cristãos da maioria dos brasileiros. Por causa desses sentimentos e herança, os brasileiros rejeitam qualquer tipo de doutrinação homossexual nas escolas e a imposição da ideologia gay em sua sociedade. Em sua conclusão, a carta exorta o governo brasileiro a adotar medidas abrangentes para combater a "homofobia", inclusive prioridade e aceleração na votação e aprovação do PLC 122, o notório projeto de lei anti-"homofobia" produzido pelo PT. O PLC 122 torna crimes "homofóbicos" atos e opiniões contra a homossexualidade, e sua aprovação ameaça trazer censura para líderes e membros que mencionarem versículos da Bíblia contra a sodomia até mesmo dentro dos templos. Até mesmo membros importantes do PT reconhecem tal ameaça. O governo de Dilma Rousseff e de seu antecessor, o ex-presidente Lula, fez o possível para aprovar o PLC 122 e outras medidas homossexualistas, que foram paralisadas pelo esforço de católicos e evangélicos. Certamente, o governo de Dilma recebe de braços abertos a pressão para fazer exatamente o que já vem querendo fazer há um longo tempo: impor a agenda gay na maioria dos brasileiros que insiste em ver a homossexualidade como uma anormalidade. Versão em inglês deste artigo: UN Agencies Ask Brazilian President to Criminalize "Homophobia" Fonte: www.juliosevero.com Leitura recomendada: Blogagem profética: como um blog foi usado por Deus para começar um grande incêndio contra o PLC 122 Ativista gay afirma que está disposto a pegar em armas contra cristãos que defendem a família natural Estamos ajudando a criar um campo de concentração para nós mesmos PayPal coloca escritor Julio Severo na lista negra PayPal envolvido em atividade criminosa PLC 122: cadeia para quem discordar da sodomia "Cristofobia" no Brasil: Marco Feliciano, Marisa Lobo e Julio Severo falam sobre o tema e as ameaças à liberdade de crença no país Pastor é detido em São Paulo, após pregar sobre práticas homossexuais Governo brasileiro diz que 99% de seus cidadãos são "homofóbicos" e precisam ser reeducados "Pesquisa" no jornal O Globo indica: 99% dos brasileiros não aceitam o homossexualismo Gays são nojentos. A maioria deles tem AIDS | |||||||
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Posted: 01 Nov 2012 08:22 AM PDT
Violência ronda São Paulo e entidade faz clamor por segurança
Um policial é assassinado a cada 32 horas no país, revela levantamento feito pela Folhanas secretarias estaduais de Segurança Pública.De acordo com esses dados oficiais, ao menos 229 policiais civis e militares foram mortos neste ano no Brasil, sendo que a maioria deles, 183 (79%), estava de folga.O número pode ser ainda maior, uma vez que Rio de Janeiro e Distrito Federal não discriminam as causas das mortes de policiais fora do horário de expediente. O Maranhão não enviou dados.São Paulo acumula quase a metade das ocorrências, com 98 policiais mortos, sendo 88 PMs. E só 5 deles estavam trabalhando. O Estado concentra 31% do efetivo de policiais civis e militares do país, mas responde por 43% das mortes desses profissionais em 2012.
O medo ronda São Paulo e um grupo de de PMs acredita que pode ajudar a combater a violência pedindo a intercessão divina. A Associação dos Policiais Militares Evangélicos do Estado de São Paulo, que é mais conhecida como PMs de Cristo, iniciou no dia 25 de outubro uma campanha de "52 dias de oração e jejum pela polícia e pela paz na cidade", conforme diz o site da entidade. "Essa é a nossa nobre e divina missão. Vamos avante!" Um representante do comando da corporação participou do lançamento da campanha.
Com o objetivo de dar assistência espiritual aos policiais, a associação PMs de Cristo foi fundada em 1992 sob a inspiração de Neemias, o personagem bíblico que teria sido o responsável por uma mobilização para a reconstrução do muro de Jerusalém. Atualmente, a associação possui 14 núcleos em todo o Estado.
O site da associação está cadastrando igrejas e pessoas interessadas em participar da campanha. O inscrito (ou "intercessor") terá de orar por dia no mínimo por 30 minutos, tempo que será contabilizado pelo "relógio de oração" com abrangência de 24 horas.Durante a campanha, o site publicará mensagens para contribuir com este "momento de intercessão e clamor". A primeira mensagem faz referência a "rompendo os céus".
Data: 1/11/2012 08:31:37 | |||||||
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Posted: 01 Nov 2012 08:09 AM PDT
Agências da ONU pedem que Dilma Rousseff criminalize "homofobia"
Julio Severo, em 1 de Novembro de 2012
O Grupo Temático Expandido em HIV/AIDS no Brasil (GT/UNAIDS), em parceria conjunta com organizações nacionais e internacionais, enviou uma carta à presidente do Brasil Dilma Rousseff e outras autoridades brasileiras solicitando prioridade nos esforços para criminalizar a "homofobia".
A carta foi assinada pelo GT/UNAIDS e seus coligados: USAID, ACNUR, OIT, ONU Mulheres, OPAS/OMS, PNUD, UNAIDS,UNESCO, UNFPA, UNICEF e UNODC. Outros signatários incluem o Ministério da Saúde, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e a ABGLT, a maior organização gayzista do Brasil.
A carta alerta sobre uma grande epidemia de AIDS no Brasil, dizendo que embora o HIV afete apenas 0,6% da população geral, entre os homens que fazem sexo com homens o índice é mais elevado: mais de 10% da comunidade gay brasileira tem sido infestada pelo HIV.
A carta explica que o principal culpado pela elevada prevalência do HIV entre os homossexuais é a elevada violência contra eles e diz que os preconceitos contra a homossexualidade são um forte impedimento para os programas de prevenção à AIDS. Como prova, a carta menciona um estudo de 2008 feito pela Fundação Perseu Abramo dizendo que "92% da população brasileira reconhece que há um forte preconceito contra a homossexualidade". A verdade é que o povo brasileiro não "reconheceu", mas o demonstrou.
A Fundação Perseu Abramo está ligada ao Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff, partido que tem ocupado o Executivo e predomina no Legislativo do Brasil.
O estudo testou o nível de "homofobia" da população, perguntando às pessoas que comentassem acerca de tais declarações como "Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos". Os 92% de brasileiros que concordaram parcial ou completamente com essa declaração foram rotulados de "homofóbicos".
Com base nos resultados totais do estudo, o governo brasileiro determinou que 99% de seus cidadãos eram "homofóbicos" e portanto precisavam ser reeducados
Ao que tudo indica falhando em sua missão de realizar uma reeducação em massa de seu povo, o governo de Dilma agora recebe apoio internacional para avançar seus empacados projetos e medidas anti-"homofobia".
A criminalização da "homofobia", de acordo com a carta, é fundamental para o sucesso dos programas de prevenção à AIDS. A carta emprestou uma intenção nobre e humanitária para tal criminalização.
A carta dá um exemplo da elevada violência contra os gays, citando uma estatística de 278 homossexuais assassinados em 2011 no Brasil. A estatística, produzida pelo Grupo Gay da Bahia, é um contraste total com os cerca de 50.000 brasileiros assassinados a cada ano. As políticas socialistas de desarmamento têm deixado a população brasileira à mercê de criminosos e assassinos. Os homossexuais, que muitas vezes vivem em áreas infestadas de prostituição e drogas, não são mais vulneráveis do que a população geral.
Além disso, a fonte da "elevada violência" contra os homossexuais é questionável. O Grupo Gay da Bahia foi fundado por Luiz Mott, um ativista gay cuja defesa da pedofilia é pública.
A carta frisa que o Estado brasileiro não deveria ter conexão religiosa. O governo brasileiro não tem religiões oficiais e não-oficiais, mas as agências da ONU por trás da carta estavam obviamente de olho nos sentimentos cristãos da maioria dos brasileiros. Por causa desses sentimentos e herança, os brasileiros rejeitam qualquer tipo de doutrinação homossexual nas escolas e a imposição da ideologia gay em sua sociedade.
Em sua conclusão, a carta exorta o governo brasileiro a adotar medidas abrangentes para combater a "homofobia", inclusive prioridade e aceleração na votação e aprovação do PLC 122, o notório projeto de lei anti-"homofobia" produzido pelo PT.
O PLC 122 torna crimes "homofóbicos" atos e opiniões contra a homossexualidade, e sua aprovação ameaça trazer censura para líderes e membros que mencionarem versículos da Bíblia contra a sodomia até mesmo dentro dos templos. Até mesmo membros importantes do PT reconhecem tal ameaça.
O governo de Dilma Rousseff e de seu antecessor, o ex-presidente Lula, fez o possível para aprovar o PLC 122 e outras medidas homossexualistas, que foram paralisadas pelo esforço de católicos e evangélicos.
Certamente, o governo de Dilma recebe de braços abertos a pressão para fazer exatamente o que já vem querendo fazer há um longo tempo: impor a agenda gay na maioria dos brasileiros que insiste em ver a homossexualidade como uma anormalidade.
Versão em inglês deste artigo: UN Agencies Ask Brazilian President to Criminalize "Homophobia"
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
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Posted: 01 Nov 2012 08:01 AM PDT
Aposentado de 81 anos é desalojado pelo Código Florestal
Boletim Sem Medo da Verdade
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Seu Celso com algumas das mudas que ele plantava habitualmente em seu terreno e que a (in)justiça ambiental mandou arrancar na mesma ordem que mandou demolir a casa.
O aposentado Celso de Oliveira de 81 anos, morador da cidade de Fartura, interior de São Paulo, foi obrigado pela justiça, com base no Código Florestal, a demolir sua própria casa, situada próxima à Represa de Chavantes, no bairro Barra Seca.
Recebi um longo e-mail da Sra. Maria Angélica de Paula, esposa do Sr. Celso Oliveira, descrevendo os acontecimentos. É por situações como essa que esse blog existe. Reparem nos absurdos que a legislação ambiental vem causando na vida de gente simples como o Sr. Oliveira e D. Angélica. Esse tipo de ambientalismo canalha precisa ser detido. É claro que precisamos tomar conta do nosso patrimônio ambiental, mas fazer isso pisando na dignidade de gente como o Sr. Oliveira não é correto.
Tomo a liberdade de reproduzir o e-mail da D. Angélica abaixo e peço desculpas por não poder fazer mais do que isso. Agradeço a autorização para publicar o e-mail e o envio da foto. Segue a carta da D. Angélica:
Boa noite!
Sou Angélica, da cidade de Fartura-SP. É com profunda tristeza que relato um desfecho judicial. Em 2002, comprei um pequeno terreno na zona rural com treze mil e quinhentos metros quadrados de área, de forma retangular, às margens da represa de Chavantes. O ex- proprietário cultivava milho e mandioca no local, em meio a um cafezal já extinto. Nesse local, havia uma velha tulha, em decadência, que servia de abrigo em dias chuvosos para os trabalhadores. Era um local bonito somente pela topografia, comparado com os arredores, cujas vizinhanças construíam seus ranchos e trabalhavam na jardinagem e plantio de árvores.
Assim que o adquiri, construí no local da tulha, minha casa, e todos os dias dedicava uma parte do tempo para plantio de flores e árvores. Comprava mudas num viveiro da cidade, e com a ajuda de meu marido, plantávamos, em finais de semana ao mesmo tempo em que também nos ocupávamos em acabar com saúvas, que eram o flagelo do lugar.
Em 2004, certo dia, apareceu um policial ambiental e nos multou. Ele pediu para que meu marido assinasse o auto de infração, cujas alíneas já estavam assinaladas. Alegou que estávamos revolvendo a terra, descaracterizando-a, e nem adiantou falarmos que eram raízes de um cafezal extinto que retirávamos para plantar árvores. Foi embora, deixando-nos uma multa de três mil e oitocentos reais, recomendando-nos que a pagássemos junto ao DPRN.
Meu marido pagou a multa. Tudo parecia tranqüilo, continuamos plantando nossas flores e árvores e quando nosso vizinho decidiu vender a área dele, por motivo de doença na família, meu marido comprou para minha netinha. Esse terreno era de um mil e quinhentos metros quadrados, com uma casa que ele havia comprado de outro, há mais ou menos uns dez anos.
Nesse terreno também havia eucaliptos seculares muito bonitos de maneira que não necessitávamos reflorestar a área, apenas cuidá-la. O espanto veio, quando um oficial de justiça bateu à nossa porta, intimando-nos a comparecer ao fórum. Meu marido ficou muito assustado, pois durante toda sua vida teve seu nome honrado.
O promotor nos perguntou se sabíamos por que estávamos lá. Dissemos que não, não sabíamos. Ele então nos disse: Vocês estão usando uma área que não pertence a vocês, essa área é preservada e pertence ao DPRN. Vocês construíram casas e elas devem ser demolidas. Tudo que for feito dentro de uma área de cem metros, deve ser retirado. Meu marido argumentou, dizendo que estava plantando, zelando, que estava conservando, que poderia fazer acordos. O promotor disse que tinha uma proposta, derrubasse tudo e tudo terminava ali mesmo. Então, todas as casas nessas condições serão demolidas, perguntou meu marido. Não! Estou falando da sua, cada caso é um caso.
Meu marido não aceitou acordo, porque não houve proposta de acordo, e no dia seguinte o oficial de justiça apareceu novamente em casa nos convocando para seguí-lo até a área implicada. Mediu a distância da margem da água até a casa, com passos, e contou 80 passos. Disse que estava distante 80 metros. Meu marido arrumou um advogado, que não era da área, pois da área não havia por aqui, e distante daqui era uma fortuna, e nosso salário não dava para pagar.
Enquanto corria o processo, todo mês, o oficial de justiça nos importunava, querendo ver a área e registrando o que observava. Nesse tempo, ficamos impedidos de entrar na área que ficou embargada e com isso, o mato crescia sobre as plantas novas que morriam, além das saúvas que cortavam-nas. Os desocupados, percebendo que a área estava embargada pela justiça, começaram a depredar a casa, até os postes da rede de luz roubaram. Muitos boletins de ocorrência e nenhuma ação.
Meu marido, hoje com 81 anos, foi ficando depressivo, pois essa situação, pela formação moral dele e idade avançada era uma tortura psicológica, sem contar os mal dizentes que o amedrontavam dizendo que ele terminaria preso.
Um dia, pedi cópia do processo para o advogado, e li que os oitenta metros que o oficial havia contado com os passos, tinha baixado para 40 e muitos laudos de peritos técnicos que nunca vimos. Perdemos em primeira instância, e em segunda instância, pedindo novamente cópia do processo, percebi que tudo que meu marido tinha de bens no passado constavam no processo, e a metragem de treze mil e quinhentos metros quadrados havia passado para 1,506 hectares. O advogado disse que a área da netinha tinha entrado também nessa nova metragem.
Enquanto o processo seguia, em segunda instância, em primeira instância cada promotor e juiz substitutos que passavam pela comarca, deixavam uma intimação, dizendo que tínhamos seis meses para demolição, sob pena de multa diária de mil reais. O processo havia sido dividido em três partes, de maneira que cada parte estava numa determinada instância, conforme íamos perdendo por unanimidade em todas elas.
No meu desespero, escrevi para Xico Graziano, pedindo ajuda e orientação, pois perder um bem desta forma é traumatizante, mas ele nunca me respondeu. Liguei para o DPRN que nos multou e lá me disseram que isso era com a justiça. Fiz um projeto de reflorestamento intimada pelo promotor, de plantar duas mil e quinhentas árvores. A promotoria sempre dando prazo de seis meses para plantar e demolir, do outro lado, o projeto no meio ambiente que nunca saía aprovado, sem contar a dificuldade para encontrar as mudas que determinaram que fossem plantadas.
Meu marido cada vez mais doente, tendo que fazer coisas que o físico não conseguia que era procurar as mudas e plantar, e o medo. Não sabia se plantava, se isso era desacato pois a área estava embargada, os seis meses terminando e o povo dizendo que ele seria preso.
Concluindo, perdemos por unanimidade em todas as instâncias, e o projeto foi indeferido, dizendo que a área deverá ser maior e que as plantas não condizem com a resolução. Os seis meses dados, terminariam no final de setembro, então meu marido, não suportando mais a pressão foi até a prefeitura, pagou para arrumarem a máquina e deu início as demolições. A primeira casa foi da netinha, presente dele para ela, que é uma netinha adorada.
O maquinista me contou, que foi a cena mais triste do mundo, ver um velhinho chorando num cantinho, assistindo a demolição do presente que deu para a neta. Ele também me disse que quase desistiu, pois não conseguia ver nenhuma irregularidade naquele lugar, nada que prejudicasse a natureza. Foi forte, porque viu a intimação.
Naquela mesma noite, meu marido foi para o hospital. Não resistiu a pressão psicológica. Meu filho, vendo o pai naquele estado, entrou em pânico, sem saber o que fazer, se fechou, numa amargura impenetrável. Eu não sei como ajudar, apenas vejo minha família desestruturada, sem apoio, sem justiça.
Não gostaria que meu marido morresse assim, se sentindo martirizado, menosprezado e bandido. Gostaria que alguém, iluminado por uma luz divina, através de ações, mostrasse a ele que ele é um homem honrado e que quando morrer, morrer com dignidade porque ele é um bom homem. Eu sei que a história não termina aqui. Ainda ele será chamado para os ajustes finais, para os acertos de contas na justiça.
Fonte: site Novo Código Florestal
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Posted: 01 Nov 2012 08:01 AM PDT
ESTADÃOAtualizado: 01/11/2012 02:05 | Por estadao.com.brEmpresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério... Dida Sampaio/AE "Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo" Empresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério Público Federal no fim de setembro. Espontaneamente, marcou uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Fez relatos novos e afirmou que, se for incluído no programa de proteção à testemunha - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações. Dias depois do novo depoimento, Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo Tribunal Federal. O depoimento é mantido sob sigilo. Segundo investigadores, há menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e a outras remessas de recursos para o exterior além da julgada pelo Supremo no mensalão - o tribunal analisou o caso do dinheiro enviado a Duda Mendonça em Miami e acabou absolvendo o publicitário. Ainda no recente depoimento à Procuradoria, Valério disse já ter sido ameaçado de morte e falou sobre um assunto com o qual parecia não ter intimidade: o assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. A "troca" proposta pelo empresário mineiro, se concretizada, poderá livrá-lo da prisão porque as testemunhas incluídas no programa de proteção acabam mudando de nome e passam a viver em local sigiloso tentando ter uma vida normal. No caso da condenação do mensalão, Valério será punido com regime fechado de detenção. A pena ultrapassou 40 anos - o tempo da punição ainda poderá sofrer alterações no processo de dosimetria. O empresário ainda responde a pelo menos outras dez ações criminais, entre elas a do mensalão mineiro. Ressalvas. Os detalhes do depoimento, assinado por Valério e pelo criminalista Marcelo Leonardo, seu advogado, são tratados com reserva pelo Ministério Público. O empresário sempre foi visto por procuradores da República como um "jogador". Anteriormente, chegou a propor um acordo de delação perante o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza - autor da denúncia contra o mensalão -, mas, sem apresentar novidades, o pedido foi recusado. O novo depoimento pode ser, na avaliação de procuradores, mais uma manobra estratégica a fim de ele tentar se livrar da severa punição imposta pelo STF. Por isso, as informações e novas acusações estão sob segredo. O Ministério Público analisará se abre ou não novo processo para investigar a veracidade dos dados. Gurgel ainda avalia se aceita ou não incluir Valério no programa de proteção a testemunhas. O advogado de Valério não quis comentar o assunto num primeiro momento. Depois, disse: "Se essa matéria for publicada e o meu cliente for assassinado terei que dizer que ele foi assassinado por causa dessa matéria. Não tenho outra opção". O envio do fax ao STF com o pedido de proteção foi confirmado na terça-feira passada, pelo presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto. "Chegou um fax. Não posso dizer o conteúdo porque está sob sigilo." O pedido foi destinado ao gabinete do relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, e encaminhado para análise da Procuradoria-Geral. Os novos relatos feitos por Valério não terão efeito imediato na ação do mensalão. As penas continuarão a ser aplicadas. Eventualmente, caso haja um acordo de delação premiada num novo processo, o cumprimento da pena pode ser revisto e até diminuído, a depender da Justiça. | |||||||
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Posted: 01 Nov 2012 07:54 AM PDT
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Finalmente a notícia que o povo brasileiro honesto esperava, foi publicada no jornal Correio da Manhã em Portugal, quem quiser confirmar é só clicar no endereço abaixo, esta notícia saiu dia 21 em Portugal, mas não foi publicada no Brasil... Por que será?
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Posted: 31 Oct 2012 06:51 PM PDT
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'Quem aplica o estatuto somos nós', diz Rui Falcão, presidente nacional do PT
O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, disse nesta terça-feira (30) que não haverá punição e que o PT não tomará qualquer medida contra os políticos petistas condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Informou matéria publicada nesta quarta-feira (31) no O Globo.
Falcão alegou que as condenações impostas a parlamentares e políticos do PT não fazem parte dos casos de punição elencados no estatuto partidário. O estatuto do PT, no inciso XII do artigo 231, prevê que a pena de expulsão do partido deve ser aplicada quando ocorrer "condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado". Para Falcão, os casos dos companheiros condenados não se aplicam ao estatuto.
Além disso, Falcão, com o apoio de outros deputados do PT, defendeu que José Genoino, mesmo já condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha pelo STF, assuma o mandato como deputado federal, no início de 2013. O presidente do PT negou, no entanto, ter conversado sobre isso com Genoino.
Genoino é o segundo suplente da coligação do PT e outros partidos, segundo resultado da eleição de 2010. Ele deve assumir o mandato em janeiro de 2013 porque o deputado Carlinhos Almeida, que se elegeu prefeito de São José dos Campos (SP), terá que renunciar. O primeiro suplente, Vanderlei Siraque, já está exercendo o mandato na vaga de Aldo Rebelo, que está no Ministério do Esporte.
Há dirigentes do PT defendendo até que Carlinhos renuncie antes de 31 de dezembro, para que Genoino tenha mais tempo no Congresso. Mas Genoino afirmou a interlocutores que ainda não decidiu se assumirá o mandato. Ele se reuniu nesta terça-feira com seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, para tratar do assunto, mas não tomou nenhuma decisão. Assim que foi condenado pelo STF, ele pediu demissão do cargo de assessor especial do Ministério da Defesa.
Colegas da base e da oposição admitem o direito de Genoino assumir como suplente, antes da publicação do acórdão da condenação pelo STF, mas defendem que o Supremo já decida sobre a perda do mandato dele e dos outros deputados condenados no mensalão, o que evitaria o constrangimento na Casa.
Enquanto a Câmara discute o caso Genoino, dois ex-deputados do PT absolvidos no julgamento do mensalão — Professor Luizinho (SP) e Paulo Rocha (PA) — reapareceram sorridentes nesta terça-feira na Câmara, e participaram do ato em comemoração às 5.000 edições do boletim informativo da bancada do partido na Casa, o "Informes PT". Em clima de festa, foram efusivamente saudados pelos companheiros petistas.
Ex-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho, absolvido da acusação de lavagem de dinheiro, afirmou que está feliz com o resultado do julgamento, que tirou um peso de suas costas, mas que sua felicidade não é completa por conta da condenação de Genoino e de José Dirceu.
Paulo Rocha preferiu não dar entrevistas. Argumentou que o julgamento ainda está em curso. Luizinho que deve voltar a atuar na direção do partido em Santo André, onde mora.
Fonte: O Globo
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Posted: 31 Oct 2012 06:49 PM PDT
Hoje é o Dia da Reforma Protestante; conheça as 95 teses de Lutero No dia 31 de outubro é comemorado por evangélicos de todo o mundo o Dia da Reforma Protestante. Em 1517, um dia antes da festa católica de "Todos os Santos", o monge agostiniano Martinho Lutero pregou publicamente suas 95 teses (veja abaixo), na porta da Catedral de Wittenberg, na Alemanha. Seu apelo era por uma mudança nas práticas da Igreja Católica, por isso o nome "Reforma".
A iniciativa teve consequências por toda a Europa, dividiu reinos, gerou protestos e mortes. E mudou para sempre a Igreja. Para alguns, Lutero destruiu a unidade do que era considerada a igreja, era um monge renegado que desejava apenas destruir os fundamentos da vida monástica. Para outros, é um grande herói, que restaurou a pregação do evangelho puro de Jesus e da Bíblia, o reformador de uma igreja corrupta.
O fato é que ele mudou o curso da história ao desafiar o poder do papado e do império, e possibilitou que o povo tivesse acesso à Bíblia em sua própria língua. A principal doutrina de Lutero era contra o pagamento de penitências e indulgências aos líderes religiosos. Ele enfatizava que a salvação é pela graça, não por obras.
Conta-se que muita coisa mudou dentro daquele monge até então submisso ao papa quando, em 1515, Lutero começou a dar palestras sobre a Epístola aos Romanos. Ao estudar as Escrituras se deparou com o primeiro capítulo de Romanos, que decretava "o justo viverá pela fé". Desvendava-se diante dele o que é conhecida como "justificação pela fé", ou seja, a justificação do pecador diante de Deus não é por um esforço pessoal, mas sim um presente dado àqueles que acreditam na obra de Cristo na cruz.
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Porta da Catedral de Wittenberg, na Alemanha, onde Martinho Lutero pregou publicamente suas 95 teses
O movimento encabeçado por Lutero ocorreu durante um dos períodos mais revolucionários da história (passagem da Idade Média para o Renascimento) e mostra como as crenças de um homem pode mudar o mundo.
A controvérsia acabou sendo, segundo historiadores, maior do que Lutero pretendia ou imaginara. Porém, ao atacar a venda de indulgências por parte da igreja, acabou opondo-se ao lucro obtido por pessoas muito mais poderosas do que ele. Segundo Lutero, se era verdade que o Papa tinha poder de tirar as almas do purgatório, devia usar esse poder, não por razões egoístas, como a necessidade arrecadar fundos para construir uma igreja, mas simplesmente por amor, e devia fazê-lo gratuitamente. A idolatria aos santos também foi um dos grandes pontos de discórdia com os lideres católicos.
A maioria dos historiadores concorda que Lutero teria tentado apresentar seus argumentos ao Papa e alguns amigos de outras universidades. No entanto, as teses colocadas na porta da Catedral de Wittemberg e os muitos argumentos teológicos impressos e distribuídos por ele nos meses seguintes, acabaram se espalhando por toda a Europa, fazendo com que ele fosse chamado ao Vaticano para se retratar perante o Papa. A partir de então, entrou abertamente em conflito com a Igreja Católica.
Acabou excomungado em 1520, pelo papa Leão X. Alegava-se que ele incorria em "heresia notória". Devido a esses acontecimentos, Lutero temendo a morte, ficou exilado no Castelo de Wartburg, por cerca de um ano. Durante esse período trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, resultando na impressão do Novo Testamento em setembro de 1522.
Legado de Lutero
O famoso pastor Charles Spurgeon escreveu:
"Lutero aprendeu a ser independente de todos os homens, pois ele lançou-se sobre o seu Deus! Ele tinha todo o mundo contra ele e ainda viveu alegremente.
Se o Papa excomungou, ele queimou a bula de excomunhão! Se o Imperador o ameaçou, ele alegrou-se porque se lembrou das palavras do Senhor: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes dos países juntos. Aquele que está sentado nos céus se rirá" (Salmo 2).
Quando disseram-lhe: "Onde você vai encontrar abrigo se o Príncipe Eleitor não protegê-lo?". Ele respondeu: "Sob o escudo amplo de Deus". Lutero não podia ficar parado. Ele tinha que escrever e falar! E oh, com que confiança ele falou! Abominava as dúvidas sobre Deus e as Escrituras!"
Para algumas vertentes do catolicismo, os protestantes são hereges. Para outras, "irmãos separados". O movimento originado por Lutero ficou conhecido como Protestantismo e seus seguidores como "protestantes". O termo é pouco comum no Brasil, onde se prefere usar "evangélicos".
As 95 teses:
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
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Posted: 31 Oct 2012 06:36 PM PDT
Balanço sobre as eleições 2012; Pr. Silas Malafaia comenta Quero tecer alguns comentários que julgo importantes para analisarmos nestas eleições, o voto e o posicionamento dos evangélicos.
1- Mais uma vez fica provado que grande parte da imprensa quer nos alijar do processo eleitoral. Este é um joguinho medíocre e retrógrado de tentar nos alienar do processo social, dizendo que misturamos religião com política. É a coisa mais baixa e medíocre do jornalismo tendencioso. "Não adianta chorar", nós vamos influenciar o processo político brasileiro, mesmo que os ímpios não gostem ou que evangélicos tenham preconceito. Fazemos isto porque estamos no Estado Democrático de Direito e somos cidadãos livres para expressar opiniões e votarmos em quem quisermos.
2- Depois desta eleição acredito que muitos líderes evangélicos vão ter cuidado ao manifestar sua opinião sobre questões políticas, não envolvendo o nome da igreja e sim suas convicções.
3- A partir desta eleição, os candidatos a cargos majoritários (prefeitos, governadores e presidentes) vão tomar muito cuidado ao fazerem leis para beneficiar o que os ativistas gays desejam, bem como materiais didáticos que vão contra os princípios da família tradicional.
4- Segundo o deputado ativista gay Jean Wyllys, a eleição de representantes da comunidade gay foi uma vergonha. Juntando todos os candidatos declaradamente gays no Brasil, não chegaram a 150 mil votos. Se eu não estiver enganado, só elegeram 1 vereador.
5- O povo evangélico no Brasil não se impressione porque em São Paulo foi eleito um candidato a prefeito, o Sr. Fernando Haddad, sendo tremendamente bombardeado principalmente por mim, por suas posturas que vão contra nossos princípios, porque o número de prefeitos eleitos neste país, decididamente com os votos evangélicos, desculpe-me a expressão popular: "arrebentou a boca do balão". Fora isto, foram eleitos milhares de vereadores evangélicos, dezenas e dezenas de prefeitos evangélicos, sem contar o número gigante de candidatos evangélicos a vice-prefeito, foi um verdadeiro show! Vamos ver se a imprensa vai fazer um levantamento para confirmar o que estou falando.
6- Por bondade, graça e misericórdia de Deus, apoiamos 18 candidatos a vereador (segundo especialistas, a eleição política mais difícil é a de vereador), 16 foram eleitos, incluindo, entre eles, o irmão Alexandre Isquierdo, membro de nossa igreja, oitavo vereador mais votado no Rio de Janeiro. Ajudamos diretamente, com nosso apoio, 25 candidatos a prefeito: 18 venceram e 7 foram derrotados.
7- Não encaro eleição como um jogo de futebol, que alguém ganha ou perde, encaro sim como uma oportunidade de manifestar os princípios, crenças e valores que temos para fazer a diferença na sociedade. Por isso, a maior prova de que esta minha posição é correta, que mesmo eu apoiando candidatos que perdem a eleição, sou o líder evangélico mais requisitado e mais questionado pela imprensa. Tributo isto a Deus, mas é uma pergunta que eu faço para os que criticam a minha atuação: onde estãos os líderes que apoiaram quem venceu? Qual é o jornal que os citam? São chamados para dar entrevista aonde? São questionados por seus princípios quando?
Povo de Deus, vamos abrir os olhos, não vamos ser medíocres. Estamos aqui nesta terra para fazer a diferença em todos os níveis e setores da sociedade. Não vou me calar! Sempre me posicionarei! Nunca me calei diante dos desafios daqueles que querem nos calar ou minar a nossa fé. Pela graça e bondade de Deus, tenho enfrentado toda essa gente, sendo muitas vezes ameaçado, caluniado, difamado, processado, mas eles não vão me calar PORQUE MAIOR É O QUE ESTÁ CONOSCO DO QUE OS QUE ESTÃO COM ELES. SE NÓS NOS CALARMOS, OS DEPRAVADOS, ATEUS, HUMANISTAS, E ETC, VÃO DITAR AS NORMAS PARA A SOCIEDADE.
DEUS NÃO ME LEVANTOU PARA EU ME ESCONDER, MAS PARA ME POSICIONAR.
PS: Em tempo, quero dar os parabéns ao nosso irmão em cristo, Neilton Mulin, que foi eleito prefeito do segundo maior colégio eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, que é a cidade de São Gonçalo, usando todo dia, desde o primeiro turno, no seu horário eleitoral, uma fala nossa.
Estavam contra ele: o governador do Estado, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a presidente Dilma Rousseff, os senadores Lindbergh Farias e Marcelo Crivella, inclusive meu irmão, o deputado Samuel Malafaia, que não quis seguir minha orientação. Todos eles apareceram no programa eleitoral do candidato derrotado.
Parabéns, Mulin! A Deus seja a glória!
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Posted: 31 Oct 2012 06:29 PM PDT
31, outubro, 2012![]()
Ivan Marquez, guerrilheiro das FARC, durante as "negociações de paz" com o governo colombiano, em Oslo: "A paz não significa o silêncio dos fuzis". Pouco depois, seu grupo matou 6 policiais colombianos em uma emboscada... Como confiar nos guerrilheiros marxistas?
Nilo Fujimoto
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) emboscaram nesta segunda-feira, no sudoeste da Colômbia, uma patrulha policial, mataram seis de seus integrantes e feriram outro, informou à Agência EFE uma fonte policial. Isso ocorreu duas semanas antes da segunda fase de "diálogos de paz" entre o governo colombiano e o grupo terrorista.
"O ataque aconteceu em uma zona rural entre os povoados de Padilla e Villa Rica, no departamento de Cauca, detalhou a fonte. Os uniformizados, um subtenente e sete patrulheiros, estavam em motocicletas e pertencem à Unidade de Intervenção e Reação da Direção de Passagem e Transporte (Unir)."1
A manifestação beligerante da FARC não surpreende, se tomarmos em linha de conta que os primeiros comentários do lado de lá das barricadas foram pouco auspiciosos. "A paz não significa o silêncio dos fuzis", disse Luciano Marín, conhecido como Iván Márquez, o porta-voz das FARC, na abertura da reunião em Noruega.2
Apesar de declarações inequívocas como essas, as vozes da falsa conciliação se fizeram ouvir… momentos antes do ato terrorista contra os policiais:
"Horas antes da emboscada, a ONG Redepaz havia proposto ao presidente Juan Manuel Santos e às FARC que decretassem uma trégua de um mês como demonstração de confiança para avançar nos diálogos de paz."3
Confiança com guerrilheiros marxistas, que nunca cumpriram com sua palavra? Trégua unilateral?
Será que o presidente colombiano continuará cedendo como se estivesse diante de uma força invencível?
São perguntas completamente cabíveis.
Fonte: 1 – Farc matam seis policiais em emboscada no sudoeste da Colômbia http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-10-30/farc-matam-seis-policiais-em-emboscada-no-sudoeste-da-colombia.html
2- Pax colombiana http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pax-colombiana-,948950,0.htm
3 – Farc matam seis policiais em emboscada no sudoeste da Colômbia http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-10-30/farc-matam-seis-policiais-em-emboscada-no-sudoeste-da-colombia.html
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Posted: 31 Oct 2012 06:24 PM PDT
Cartões de crédito e taxas de juros no Brasil: arcabouço institucional30/10/2012 - 20:49:36
Este artigo tem por foco o melhor entendimento da formação das taxas de juros cobradas de quem utiliza o cartão de crédito em nosso país, identificando os agentes participantes dessa indústria e seus contornos institucionais, abordando suas principais normas e instituições reguladoras.
Esquematicamente, podem-se listar cinco participantes diretos nessa indústria: o titular do cartão, pessoa física ou jurídica que o utiliza em suas despesas; o emissor, uma entidade bancária ou vinculada a banco, que fornece o cartão, concede o crédito e cobra o pagamento do cliente; o credenciado, empresa ou autônomo, que aceita o cartão para o pagamento dos bens e serviços que comercializa; o credenciador, que fornece os terminais de ponto de venda ao credenciado, sendo responsável pela manutenção desse sistema e pela liquidarão do pagamento da mercadoria (ou serviço prestado) através de depósito na conta corrente do credenciado; e a bandeira, que é o proprietário do negócio e quem licencia sua marca para o emissor e para o credenciador.
Há uma grande variedade de formatos de funcionamento desse sistema, com bandeiras autônomas, associadas a bancos ou a estabelecimentos comerciais, ou ainda com empresas que administram bandeiras próprias (private label), como é o caso notório de lojas de materiais de construção ou de lojas de vestuário. Em alguns casos, o emissor e o credenciador são uma única entidade.
Os principais benefícios percebidos pelo titular do cartão são: conveniência, segurança e possibilidade de prazo para pagamento "sem juros", pois, no caso de não contratar operação de empréstimo, entre a transação de compra e o efetivo pagamento decorre algo entre dez e 40 dias, além de ser possível parcelar sem acréscimos alguns dos pagamentos.
Tantas vantagens, quando confrontados ao uso de moeda ou cheque como meios de pagamentos, possuem custos explícitos e implícitos. Os explícitos são as anuidades e os seguros contra fraudes (esses últimos opcionais). Os implícitos, a grande sacada do negócio, decorre do fato de que o consumidor não está pagando o preço realmente à vista.
Para os donos dos estabelecimentos comerciais, os principais benefícios são: conveniência, segurança e maior atratividade dos consumidores. Da mesma forma, as vantagens não aparecem sem custos extras explícitos e implícitos. As receitas das vendas efetuadas com cartão de crédito são finalmente recebidas pelo comerciante, devidamente abatidas da taxa de desconto, somente após determinado prazo. No Brasil, usualmente 30 dias. Nos EUA, após três dias.
Além da taxa de desconto, o comerciante incorre também no custo de aluguel do terminal de vendas. Os implícitos são mais difíceis de perceber, pois o comerciante poderia receber mais do que o preço ofertado líquido da taxa de desconto.
No Brasil, as atividades restritas a instituições financeiras e de sistema de pagamentos são reguladas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil (BC). Os aspectos concorrenciais do negócio são de responsabilidade do BC, no que diz respeito às atividades de instituições financeiras, e do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), composto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade); pela Secretaria de Direito Econômico (SDE); e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE).
Como o funcionamento da indústria de cartões de pagamento estabelece relações consumeristas, ela está sujeita também ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), integrado, entre outros, pela SDE, por meio do seu Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), e pelos Procons, devendo observância ao Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Embora as empresas de cartões atuem diretamente no mercado de crédito, nem todas são consideradas instituições financeiras e, portanto, não são diretamente reguladas ou fiscalizadas pelo BC. A ausência de um órgão regulador é apontada por alguns estudiosos do assunto como um dos impeditivos para a obtenção da eficiência econômica nesta indústria, dado que no Brasil mais de 80% do mercado, seja no critério de quantidade de transações ou no critério de valores transacionados, funciona com duas bandeiras notórias.
Embora o arranjo institucional apresentado não pareça apresentar muitas diferenças em relação aos de outros países, existem especificidades desse mercado, assim como do mercado de crédito brasileiro, que ajudam a melhor compreender a formação do nível de taxa de juros praticados nesse mercado. Nosso próximo artigo, a ser publicado neste espaço em 14 de novembro, procura aprofundar essa discussão.
Márcio Araújo
Henrique Forno
Rubens Teixeira
Doutores em economia, escrevem nesta página às quartas-feiras, de 15 em 15 dias.
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Dida Sampaio/AE 




As 95 teses:
Quero tecer alguns comentários que julgo importantes para analisarmos nestas eleições, o voto e o posicionamento dos evangélicos.



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