NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS
(003) A PARTILHA DOS BENS.
"Para que ...o órfão e a viúva que estão nas tuas cidades possam comer e ficar saciados : e assim o Senhor, teu Deus, abençoará todas as obras das tuas mãos". Deut.14,29).
Os dízimos aparecem com uma função prática que é o suporte dos Levitas que trabalham a tempo inteiro no Templo e assim não podem fazer as colheitas, como no se lê em Números :
- "Quanto aos Levitas, dou-lhes como património todos os dízimos de Israel pelo serviço que prestam na tenda da reunião".(Num.18,21).
Todavia, os dízimos eram uma realidade complexa no Antigo Testamento, e não deviam ser reduzidos a um simples suporte dos Levitas e aos serviços religiosos, mas estender-se também aos órfãos e às viúvas, isto é, aos pobres.
Além disso está escrito que se deviam perdoar as dívidas de 7 em 7 anos.
Na verdade, uma vez que Deus dá tão generosamente ao Seu povo como a um todo, não devia haver ninguém em Israel em situação de pobreza.
Mas verdade é que, pobres sempre os haverá e assim, os que têm mais devem repartir com os mais necessitados.
Esta verdade foi lembrada e reivindicada por Jesus :
- "Pobres sempre os tereis convosco, mas a Mim nem sempre Me tereis".(Jo.12,8).
Em resumo, os dízimos do Antigo Testamento foram apenas um aspecto ou sugestão para se ajudarem os mais necessitados ; ajudando os que estavam em necessidade foi igualmente um importante mandamento para suportar os que trabalhavam no Templo.
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Tomando isto como ponto de reflexão, os cristãos também devem contribuir com as suas oferendas para as Missas dominicais e outros movimentos de liturgia ou caridade, para a sustentação do clero, para as necessidades da Igreja e para a prática da caridade.
O ofertório da Missa deve estar integrado na mensagem do banquete eucarístico, uma vez que, na verdade, faz-se uma oferenda para se participar num banquete.
Radicalmente, parece que quem não oferece nada não deve ter parte no banquete e, quem faz a sua oferenda para o sacrifício eucarístico, tem o privilégio e o dever de tomar parte no banquete, devidamente revestido da veste nupcial, que é a graça de Deus, porque só nestas circuinstâncias se podem obter os méritos da Missa, em nosso proveito próprio e em sufrágio das almas da Purgatório, tendo em conta que o valor da Missa é infinito por parte de Deus, mas só se aplica às almas do Purgatório de harmonia com a suia capacidade de receber, pelo amor que tiveram a Deus, no vida, só do conhecimento de Deus.
Nascimento
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