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12 de fevereiro de 2013
Porta-voz do Vaticano explica Bento XVI teve uma cirurgia há três meses, mas isso não motivou a renúncia
VATICANO, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, explicou que há aproximadamente três meses o Papa Bento XVI foi submetido a uma intervenção para trocar as baterias de seu marca-passo e precisou que isso o motivou à renúncia ao pontificado que o próprio Santo Padre anunciou ontem.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Depois da anunciada renúncia, encíclica do Papa pelo Ano da Fé já não será publicada
Porta-voz do Vaticano explica Bento XVI teve uma cirurgia há três meses, mas isso não motivou a renúncia
Quem lidera o Vaticano enquanto se escolhe um novo Papa?
AMÉRICA
Renúncia do Papa é ato de humildade heróica, afirma Cardeal peruano
EUA: Bispos agradecem ao Papa pelo seu serviço e amor à Igreja
BRASIL
Bispos do Brasil ressaltam humildade de Bento XVI ao renunciar e pedem orações pelo Santo Padre
MUNDO
Líderes do mundo recebem renúncia do Papa com surpresa e respeito
Bispo Ortodoxo elogia Bento XVI pelas boas relações construídas
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Os sete santos fundadores da Ordem dos Servos de Maria
Um pensamento:
Quanto mais tentado se sentir, saiba que mais amado. Ningum deve reputar-se servo de Deus at que acontea as tentaes e aridezes.
São Francisco de Assis
VATICANO
Depois da anunciada renúncia, encíclica do Papa pelo Ano da Fé já não será publicada
VATICANO, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, anunciou durante o curso da conferência de imprensa celebrada esta manhã no Vaticano, que após o anúncio da sua renúncia ao pontificado a encíclica pelo Ano da Fé que o Papa Bento XVI preparava "já não está no programa" do Pontífice.
O Padre Lombardi explicou que a "desejada e esperada" encíclica do Papa, não alcança o "ponto de preparação adequado para ser traduzida, publicada e divulgada definitivamente em um período tão breve de tempo" e portanto "não poderá ser publicada antes do dinal do mês de fevereiro".
Portanto, a encíclica "não permanece como o documento que tínhamos esperado e que verosímilmente não teremos", acrescentou.
Nos últimos meses, diversas autoridades da Igreja anunciaram a publicação do documento, entre eles o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone; o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Arcebispo Gerhard Müller; e o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella.
O porta-voz vaticano também precisou que sendo publicado o texto, não poderia ser catalogado como encíclica pois não se teria sido publicado durante um pontificado. "Se mais adiante Bento XVI nos faz partícipes de suas reflexões seria genial", concluiu.
Durante seu pontificado, o Papa Bento XVI publicou as encíclicas Deus caritas est, em 25 de dezembro de 2005; a Spe salvi, em 30 de novembro de 2007; e a terceira, Caritas in veritate, em 29 de junho de 2009.
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Porta-voz do Vaticano explica Bento XVI teve uma cirurgia há três meses, mas isso não motivou a renúncia
VATICANO, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, explicou que há aproximadamente três meses o Papa Bento XVI foi submetido a uma intervenção para trocar as baterias de seu marca-passo e precisou que isso o motivou à renúncia ao pontificado que o próprio Santo Padre anunciou ontem.
O Padre Lombardi explicou que o Papa está bem e seu ânimo é sereno. Não renunciou ao pontificado porque esteja doente, mas sim pela fragilidade que o envelhecimento implica.
O porta-voz do Vaticano recordou ademais que o Pontífice foi submetido recentemente a uma intervenção de rotina, para a substituição da bateria do marca-passo que levava, mas isto não teve peso algum sobre sua decisão.
Do mesmo modo, explicou que a viagem a Cuba e México, foi para Bento XVI, devido ao cansaço, um motivo mais de amadurecer na sua decisão, mas não foi a causa da mesma.
Deste modo indicou que nesta quarta-feira 13 de fevereiro às 17:00h (hora local), o Papa Bento XVI presidirá o rito da bênção e imposição das cinzas (Quarta-feira de Cinzas e início da Quaresma) na Basílica de São Pedro e não na basílica romana Santa Sabina onde tem lugar habitualmente.
O motivo, como explicou o Padre Lombardi, é que será a última celebração litúrgica pública de Bento XVI antes de deixar o pontificado e se prevê uma participação muito numerosa.
Pela mesma razão, informou o Padre Lombardi, o encontro anual do Papa com os párocos de Roma, programado este ano para o 14 de fevereiro terá lugar na Sala Paulo VI e terá como tema o Concílio Vaticano II, como havia solicitado o clero romano.
Também, em previsão à grande afluência, a última audiência geral de Bento XVI que teria tido lugar em 27 de fevereiro na Sala Paulo VI, provavelmente se transladará à Praça de São Pedro.
O diretor do Escritório de Imprensa confirmou que o calendário do Papa seguirá sendo o mesmo até o 28 de fevereiro, último dia do pontificado, com os encontros com os bispos italianos em visita ad limina, com os presidentes da Romênia e da Guatemala, entre outros atos. Não será publicada, no entanto, a prevista encíclica sobre a Fé porque o texto ainda não estava preparado.
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Quem lidera o Vaticano enquanto se escolhe um novo Papa?
VATICANO, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI anunciou na manhã de ontem que no próximo 28 de fevereiro abandonará seu cargo de bispo da Sede de Roma. Durante a ausência do sucessor de Pedro, o Cardeal Tarcisio Bertone, atual Secretário de estado Vaticano exercerá a função de chefe de Estado nas funções básicas da Santa Sé.
Este cargo é de sua competência por ser Camarlengo do Vaticano desde abril de 2007. Durante tal período, o Camarlengo não se responsabiliza do governo espiritual da Igreja Católica nem das decisões definitivas ou nomeações. Tais faculdades só podem ser exercidas pelo Papa.
O novo conclave dará a conhecer 265 sucessor do Pedro e será regulado pelo "Ordo Rituum Conclavis", o rito estabelecido pela Constituição Apostólica do Beato João Paulo II "Universi Dominici Gregis" de 22 de fevereiro de 1996.
Durante o período do conclave os cardeais eleitores se alojarão na residência vaticana Casa Santa Marta, um lugar independente da Capela Sistina, lugar onde será escolhido o novo Papa.
Os cardeais eleitores devem permanecer no Vaticano durante todo o período de duração do conclave e ninguém pode aproximar-se deles em seus traslados dentro do estado, e qualquer tipo de comunicação com o mundo exterior está proibida.
Como tem sido feito ao longo da história, a estufa da Capela Sistina será usada para queimar as cédulas depois de cada votação. A fumaça da fogueira serve ao colégio cardinalicio para comunicar aos fiéis o estado das votações.
O conclave que levou a eleição de Bento XVI começou na segunda-feira 18 de abril desse mesmo ano, na Capela Sistina do Palácio Apostólico do Vaticano. A eleição começou com a frase "extra omnes", que deve ser pronunciada por professor das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, a partir desse momento começa a eleição do novo Papa.
Bento XVI é o 264º sucessor do Pedro, e foi eleito em 19 de abril de 2005. Estas foram as primeiras palavras que dedicou aos fiéis: "Queridos irmãos e irmãs: Depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais me escolheram, a mim, um singelo e humilde operário da vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe trabalhar e atuar inclusive com ferramentas insuficientes e sobre tudo me confio às suas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, prossigamos. O Senhor nos ajudará e Maria, sua Mãe Santíssima, estará ao nosso lado".
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AMÉRICA
Renúncia do Papa é ato de humildade heróica, afirma Cardeal peruano
LIMA, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, expressou que a notícia da renúncia do Papa Bento XVI "é um ato de humildade heróica e de sinceridade" e fez um chamado a que a Igreja esteja mais unida que nunca ao Santo Padre na oração.
Em entrevista Telefónica concedida à emissora Radio Programas do Peru, o Cardeal expressou sai "dor porque o Papa na Igreja é nosso pai por quem rezamos, a quem obedecemos e a quem seguimos com tanto carinho".
Ele ressaltou que "a grande mensagem de humildade e a homenagem à verdade que está fazendo o Papa deve remexer o mundo inteiro, um homem que põe em segundo lugar sua pessoa e em primeiro, tudo o que for importante em função do dever que sente diante de Deus".
"Este ato de humildade heróica e este ato de sinceridade e honestidade sempre tão grandes nele, acredito que a todos nos comove e nos chama unir-nos mais a ele nestes dias".
"Esta notica é inesperada para todos. Não foi conversada, nem tenho conhecimento de nenhum dado que me pudesse fazer pensar sobre ela, por isso era completamente inesperado e para mim é uma causa de dor", acrescentou.
O Arcebispo assinalou que o Papa sofreu muito "assumiu com enorme fortaleza, desafios que esse lhe foram apresentados de maneira brutal" como a traição de seu mordomo, Paolo Gabriele e os escândalos dos abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero, que foram "outro golpe muito forte".
O Cardeal ressaltou que a mensagem com que Bento XVI anunciou sua renúncia, "está cheia de precisões muito concretas, muito do estilo deste Papa, de um coração muito transparente".
"Eu acredito que o Papa tem feito muito com sua imensa sabedoria e com seu imenso coração de Pastor. Hoje é a luz no pensamento de um mundo que quer deixar Deus de lado, e acredito que fundamentalmente o que ele fez foi empenhar-se em afirmar que não podemos viver se deixarmos Deus de lado da vida humana, à parte de nós, como se Jesus Cristo fosse uma coisa passageira".
Ao finalizar o diálogo, o Cardeal disse que "sempre vi que seu compromisso com a verdade é extraordinário. Isto é o que eu vejo deste pontificado" e animou novamente a que "estejamos mais unidos que nunca em nossa oração e amor ao Papa".
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EUA: Bispos agradecem ao Papa pelo seu serviço e amor à Igreja
WASHINGTON DC, 12 Fev. 13 (ACI) .- Depois do anúncio da renúncia do Papa Bento XVI que ocorrerá no dia 28 de fevereiro, numerosos Bispos americanos expressaram sua gratidão seus por mais de oito anos de serviço como Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal.
O Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, Cardeal Timothy Dolan, assinalou que "o Santo Padre trouxe para seu pontificado o tenro coração de um pastor, a mente incisiva de um erudito e a confiança de uma alma unida a Deus em tudo o que fez".
O Cardeal indicou que a renúncia é outra amostra de seu grande cuidado para a Igreja, "estamos tristes mas agradecidos seus por oito anos de liderança desinteressada como sucessor de São Pedro".
"O Papa Bento XVI nos ensinou as verdades eternas, como o valor da vida humana e a força do que une os católicos na Igreja".
Por sua parte, o Arcebispo de Chicago, Cardeal Francis George, disse que o Papa "em toda circunstância, pôs a vontade de Deus para o bem da Igreja acima de qualquer outra consideração"
"O Papa –assinalou o Prelado– ensinou com claridade e caridade o que Deus revelou ao mundo em Cristo, transmitiu a fé apostólica, que amou todo o povo de Deus com todo seu coração".
O Cardeal George expressou que "com gratidão dos filhos e filhas peçamos ao Senhor em nossos corações que o abneçoe e dê forças, à medida que começamos a orar por aquele que será seu sucessor como bispo de Roma".
O Arcebispo de Los Angeles, Dom José H. Gómez assinalou que o Papa "foi um verdadeiro Santo Padre para a família de Deus: sua Igreja Católica" e acrescentou que a decisão do Papa demonstra virtudes de um verdadeiro discípulo de Cristo, "é o ato de um santo, de alguém que não pensa só em si mesmo, mas na vontade de Deus e o bem do seu povo".
O Arcebispo da Filadélfia, Dom Charles Chaput, destacou que a inteligência, eloqüência e a extraordinária entrega e sacrifício do Papa, "mostras de sua postura frente às necessidades da Igreja por cima das suas."
O Arcebispo de Denver, Dom Samuel Aquila, pediu que todas as pessoas de boa vontade se unam em oração por Bento XVI, que "serviu fielmente à Igreja através de sua vida de diversas maneiras, e sempre obediente a Cristo em procurar a vontade do Pai.
Dom Aquila sublinhou que o testemunho de vida de Bento XVI e "seu trabalho deu frutos incríveis e ele o continuará fazendo durant seu retiro".
O Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Boston, Dom Robert Deeley, ofereceu sua gratidão pessoal ao Papa Bento XVI e asseguraram ao Santo Padre sua oração e fidelidade durante estas semanas finais de seu serviço como Vigário de Cristo".
Além disso recordou sua experiência de trabalhar estreitamente com ele durante sua estadia em Roma na Congregação para a Doutrina da Fé e destacou que conhece "seu amor profundo e constante pela Igreja".
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BRASIL
Bispos do Brasil ressaltam humildade de Bento XVI ao renunciar e pedem orações pelo Santo Padre
REDAÇÃO CENTRAL, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Do Norte ao Sul do Brasil, incluindo prelados brasileiros em Roma, os bispos do país expressaram sua surpresa mas também admiração pela humildade e amor à Igreja que o Papa Bento XVI demonstrou ao renunciar ao seu cargo de Supremo Pontífice por motivos de saúde e pela falta de vigor própria de sua idade avançada (85 anos) em um anúncio feito ontem, 11, pelo próprio Bento XVI no Vaticano.
O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, afirmou que recebeu com fé a notícia sobre a renúncia do Papa Bento XVI, na manhã desta segunda-feira, 11 de fevereiro. Segundo o Arcebispo de Salvador, esse foi um ato de lealdade à Igreja Católica.
"Esse foi um gesto de amor. Quando ele [Bento XVI] aceitou ser Papa, foi com a missão de servir à Igreja. Agora, viu que lhe faltam forças e não tem condições de continuar exercendo o ministério. Ele demonstra confiar em Jesus Cristo, que vai nos dar um novo pastor para conduzir Seu rebanho", afirmou o prelado em declarações recolhidas no site da arquidiocese primaz do Brasil.
Por sua parte, e falando desde Roma, Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo manifestou, como tantos, sua surpresa diante do inesperado anúncio de renúncia do Papa Bento XVI. O Cardeal considerou esse gesto como um ato de grandeza, humildade e generosidade do Papa Bento XVI.
Dom Odilo pediu que todos agradeçamos a Deus pela dedicação incansável do Papa ao bem da Igreja e da humanidade nesses quase 8 anos de fecundo e sábio pontificado e convidou a todos, desde já, a rezar ao Espírito Santo em vista da eleição do novo Papa, depois da renúncia de Bento XVI no dia 28 de fevereiro próximo.
Após o comunicado da renúncia do Papa Bento, o Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira, realizou uma vídeo mensagem falando sobre o fato. Na mensagem, Dom Alberto afirma que "a igreja católica e o mundo foram surpreendidos com a notícia". "Convoco todos da arquidiocese de Belém para que nos unamos em oração pelo Papa e para que o Espírito Santo conduza os colégios dos cardeais na escolha do novo Papa", pediu Dom Alberto, quem também reconheceu a coragem e personalidade de Bento XVI ao tomar esta decisão, qualificando-a de exemplar.
Desde Maringá (PR), no Sul do Brasil, o Arcebispo Dom Anuar Battisti foi outro prelado que reconheceu o valor do gesto do Papa. "Estamos surpresos com a notícia da renúncia do Papa Bento XVI, porém confiantes de que o Espírito Santo é Quem conduz a nossa Igreja. Bento XVI demostrou grande sabedoria e humildade ao tomar tal decisão. Sabedoria e humildade que são marcas do Pontificado de Joseph Ratzinger. Continuemos a rezar pelo Santo Padre, por todo o Povo de Deus e entreguemos a Nossa Senhora, Mãe da Igreja, a providência para a escolha do próximo Papa", disse o Arcebispo em comunicado oficial.
O Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, que esteve presente durante o anúncio do Papa no Consistório de 11 de fevereiro, e afirmou à Rádio Vaticano: "nós fomos convocados esta manhã às 11h para o Consistório dos cardeais com o programa de aprovação de novos santos para a Igreja. Toda a sessão foi feita em latim, e no final da sessão o papa pessoalmente anunciou esta notícia para nós muito extraordinária".
"Foi uma surpresa para todos nós porque esta atitude da renúncia não é uma atitude muito comum na Igreja. É um ato de extrema humildade por parte do Papa, de extremo amor à Igreja e que nos colheu muito de surpresa. Mas nós acreditamos realmente que o Papa o fez por amor à Igreja, por amor à Sé de Pedro, e nós sabemos o quanto ele trabalhou, quanto ele está trabalhando e trabalhará até o dia 28 ainda nesse sentido".
"Isso é muito bonito da parte do Santo Padre. Da nossa parte, queremos pedir pela Igreja, pedir também pelo novo Conclave e pedir para que o Senhor dê a nós o Pontífice que ele pensou para este momento", disse o cardeal que será um dos cinco brasileiros presentes no próxima eleição do Papa.
Finalmente, o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, garantiu a Bento XVI a oração de todo o episcopado brasileiro e agradeceu a Deus pelo dom do ministério do Pontífice. Em declarações à Rádio Vaticano Dom Raymundo afirmou:
"Nós no Brasil, creio que também como em todo o mundo, esta notícia da renúncia prevista para o dia 28 de fevereiro do Papa Bento XVI foi recebida evidentemente com muita surpresa. Nós, por outro lado, acolhemos esta decisão do Santo Padre pelas razões que ele mesmo apresentou motivando sua renúncia, dizendo que, neste momento, sente-se debilitado do ponto de vista físico e também fragilizado nesse "ânimo" de estar à frente da Igreja devido às exigências, às responsabilidades desse cargo.
"A nossa atitude neste momento é de agradecimento a Deus pelo dom do ministério do Papa Bento XVI, a quem estamos unidos em plena comunhão, ao mesmo tempo assegurando-lhe também as nossas orações", concluiu o Cardeal.
(Atualizado no dia 12/02 às 15:44h, GMT-3)
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MUNDO
Líderes do mundo recebem renúncia do Papa com surpresa e respeito
ROMA, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O anúncio da próxima renúncia ao pontificado realizada na manhã de ontem pelo Papa Bento XVI, devido a sua idade avançada (quase 86 anos) e à falta de vigor de corpo e espírito para exercer bem seu ministério petrino, foi acolhida com surpresa e respeito por vários líderes do mundo.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, afirmou hoje sentir-se "muito abalado" pelo anúncio de Bento XVI, quem foi eleito pelo conclave de cardeais em 19 de abril de 2005 depois da morte do Papa João Paulo II.
"Estou muito abalado por esta notícia inesperada", assinalou Monti ante as perguntas dos jornalistas realizadas em um congresso no qual participava na segunda-feira em Milão (norte da Itália), onde assegurou que nada poderia ter feito para pressagiar esta decisão.
"Soube da notícia há um minuto", apontou o ex-comissário europeu.
Para o presidente francês, François Hollande, a decisão do Papa Bento XVI de concluir seu pontificado no fim de fevereiro é "respeitável".
"Não me corresponde fazer comentários sobre esta decisão que pertence à Igreja. Não tenho que dizer se está bem. É uma decisão que reflete uma vontade que deve ser respeitada", afirmou Hollande à imprensa em Pierrefitte-sul-Seine, nos subúrbios de Paris.
Para o porta-voz do governo da Alemanha, Steffen Seibert, "durante seus oito anos de pontificado, Bento XVI deu à igreja um selo próprio. Como cristão e como católico sua decisão me comove. Sem dúvida há que agradecer-lhe pelos anos em que foi guia da igreja".
O irmão de Bento XVI, Mons. Georg Ratzinger, quem reconheceu que já conhecia de antemão a decisão anunciada hoje, qualificou-a como um "processo natural".
"A idade oprime", disse Mons. Ratiznger, de 89 anos de idade, em declarações recolhidas pela agência alemã de notícias DPA, nas que comentou que o médico pontifício aconselhou Bento XVI a não fazer mais viaje transoceânicos.
O irmão mais velho do Papa assinalou que Bento XVI tem cada vez mais dificuldades para andar, o que complica sua vida pública e sublinhou que seu "irmão quer mais tranquilidade a esta idade da vida".
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Bispo Ortodoxo elogia Bento XVI pelas boas relações construídas
MOSCOU, 12 Fev. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Um bispo e líder da Igreja Ortodoxa Russa disse que o papado de Bento XVI tem sido ocasião de uma "dinâmica positiva" nas relações entre a Igreja Católica e a russo ortodoxa.
"Ele é um proeminente teólogo, que é bem versado na tradição da Igreja Ortodoxa ao ter a sensibilidade que lhe torna possível construir relações com a Igreja Ortodoxa", disse o Metropolita Hilarion de Volokolamsk neste 11 de fevereiro .
"As relações entre a Igreja Ortodoxa Russa e a Igreja Católica Romana adquiriram uma dinâmica positiva depois de sua ascensão à Sé de Roma".
Na segunda-feira, o Papa Bento XVI anunciou a sua decisão de renunciar às suas funções como Romano Pontífice a partir 28 de fevereiro.
O Santo Padre citou preocupações de idade avançada e forças físicas em em declínio, dizendo que, por estas razões, não é capaz de "cumprir adequadamente o ministério a mim confiado."
Metropolita Hilarion é presidente do setor de Relações Externas Eclesiais do Patriarcado de Moscou. Ele observou que o ofício do Romano Pontífice pressupões um trabalho ativo, "não é apenas um oficio cerimonial".
"A decisão do Papa Bento XVI de deixar seu ofício, na situação atual pode ser visto como um ato de coragem pessoal e humildade", acrescentou.
Ele agradeceu o Papa "compreensão dos problemas que impedem a plena normalização das relações ortodoxo-católicas, especialmente em regiões como o oeste da Ucrânia."
O Metropolita Hilarion disse que seus encontros com o Papa Bento foram memoráveis, e ressaltou a sensibilidade de Bento XVI e "o seu desejo de resolver em conjunto os problemas que surgem em nossas relações".
Ele elogiou a firme oposição do Papa à "ditadura do relativismo" e que seu empenho em promover a fé e os valores no mundo moderno é valioso "para milhões de cristãos, tanto católicos como não-católicos, que buscam preservar os tradicionais valores espirituais e morais do cristianismo. "
"Resta apenas a esperança de que seu sucessor vai prosseguir no mesmo caminho e que as relações ortodoxos e católicos vão continuar a desenvolver-se progressivamente para o bem comum da cristandade inteira".
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