O Papa: Temos uma ovelha e devemos sair pelas 99 que faltam
VATICANO, 18 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Eu não tenho vergonha do Evangelho", foi o tema da catequese dada ontem, 17 de junho, pela tarde, pelo Papa Francisco na Sala Paulo VI com motivo da inauguração do Congresso Eclesial de Roma. Nela recordou que os católicos são minoria e que, a diferença do Bom Pastor que deve sair para procurar a ovelha que falta, "nós temos uma e nos faltam as 99! Temos que sair, temos que buscá-las".
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VATICANO
O Papa: Temos uma ovelha e devemos sair pelas 99 que faltam
Francisco proporá buscar a serenidade na Venezuela, afirma Cardeal Urosa
Diretor da Rádio Vaticano em espanhol reflete sobre filtrações
AMÉRICA
Núncio ante a OEA: Políticas antidrogas devem centrar-se na família
MUNDO
Rabino amigo do Papa: Sua eleição alentará o diálogo inter-religioso ante a crise de fé no mundo
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Juliana de Falconieri
Um pensamento:
"Deus amor e alegria e Ele no-la comunica. Somente Deus basta. Fora dEle no h felicidade possvel".
Santa Teresa dos Andes
VATICANO
O Papa: Temos uma ovelha e devemos sair pelas 99 que faltam
VATICANO, 18 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Eu não tenho vergonha do Evangelho", foi o tema da catequese dada ontem, 17 de junho, pela tarde, pelo Papa Francisco na Sala Paulo VI com motivo da inauguração do Congresso Eclesial de Roma. Nela recordou que os católicos são minoria e que, a diferença do Bom Pastor que deve sair para procurar a ovelha que falta, "nós temos uma e nos faltam as 99! Temos que sair, temos que buscá-las".
O Papa explicou que "o Evangelho é para todos. Este ir ao encontro dos pobres não significa que tenhamos que converter-nos em pauperistas ou em uma espécie de vagabundos espirituais. Não, não é isto. Significa que temos que ir ao encontro da carne de Jesus que sofre, mas a carne de Jesus que sofre é também a daqueles que não o conhecem com seus estudos, com sua inteligência ou sua cultura".
"Temos que ir lá. Por isso eu gosto de usar a frase ‘ir para as periferias’ as periferias existenciais. Todas, as da pobreza física e real e as da pobreza intelectual que também é real. E lá semear a semente do Evangelho, com a palavra e o testemunho".
"E isto significa que temos que ter coragem. Quero dizer-lhes algo: No Evangelho é belo o texto que fala do pastor que, quando volta para o redil, se dá conta de que lhe falta uma ovelha; deixa as noventa e nove e vai procurá-la. Vai procurar uma. Mas nós temos uma e nos faltam as noventa e nove! Temos que sair, temos que busca-las. Nesta cultura, digamos a verdade, temos somente uma, somos minoria. E não sentimos o fervor, o zelo apostólico de sair e procurar as outras noventa e nove?"
"Queridos irmãos, temos uma e nos faltam 99, saiamos para buscá-las", peçamos "a graça de sair para anunciar o evangelho". Porque "é mais fácil ficar em casa com uma só ovelha, penteá-la, acariciá-la". E exclamou: "Mas o Senhor quer que todos nós sejamos pastores e não penteadores".
O Papa Francisco recordou que "alguns cristãos parecem ser devotos da deusa lamentação" e precisou que "o mundo é o mundo, o mesmo que há cinco séculos" e que é necessário "dar testemunho forte, ir adiante", mas também "suportar, as coisas que ainda não podem ser mudadas". E convidou "com coragem e paciência a sair de nós mesmos, para a comunidade, para convidá-los".
"Uma revolução para transformar a história, tem que mudar em profundidade o coração humano. As revoluções que aconteceram durante os séculos mudaram sistemas políticos e econômicos, mas nenhuma delas mudou realmente o coração do homem. A verdadeira revolução, a que transforma radicalmente a vida, somente Jesus Cristo a fez por meio de sua ressurreição que, como Bento XVI gosta de lembrar, foi ‘a maior mutação da história da humanidade e deu vida a um novo mundo’".
E concluiu recordando que "Deus nos deu esta graça gratuitamente, devemos dá-la gratuitamente".
O congresso continua hoje, terça-feira, em São João de Latrão e encerrará na quarta-feira nas paróquias ou prefeituras da diocese. A sala Paulo VI ficou pequena e no exterior dela havia um setor ao ar livre conectado com telas gigantes. Ao menos umas dez mil pessoas escutaram o Santo Padre.
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Francisco proporá buscar a serenidade na Venezuela, afirma Cardeal Urosa
VATICANO, 18 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Caracas (Venezuela), Cardeal Jorge Urosa, mostrou-se otimista pela reunião que o presidente Nicolás Maduro e o Papa Francisco tiveram nesta segunda-feira e disse que o Papa é um construtor da paz e, portanto, proporá ao mandatário que "promova uma convivência social e política muito mais serena, muito mais democrática".
O Cardeal também disse que espera que depois do encontro se evidencie uma revisão da linha política do Governo "que suporte uma maior serenidade e se traduza em uma linguagem mais respeitosa e democrática, e que reconheça a existência e a importância de quem lidera a oposição".
"Estou seguro de que o Papa vai propor a busca da serenidade, do respeito aos outros, porque o que marca a linha e o ritmo é o Governo que tem os recursos, o Papa vai propor ao presidente Maduro que promova uma convivência social e política muito mais serena, muito mais democrática. Que não aconteça o horror que ocorreu na Assembleia Nacional em 30 de abril" disse no Globovision.
O Arcebispo de Caracas reiterou que a Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) tem uma "missão de paz" e "terá que procurar os caminhos para o encontro". Entretanto, advertiu que no país "existem presos políticos" e alertou do perigo que supõe "a perseguição política através dos tribunais".
Nesse sentido, pediu uma atitude diferente para com alguns presos como Víctor Manuel García, editor do portal de notícias 'Informecifras' enviado à prisão pelas acusações de rebelião civil.
O Cardeal Urosa expressou sua complacência pela liberdade outorgada à juíza María Lourdes Afiuni, presa em 2009 sob acusação de corrupção, e alegou deste modo a importância de "defender a liberdade de expressão" para evitar casos como o experimentado pela empresa ATEL TV teve a sua licença de emissão suspensa.
Quanto aos problemas de desabastecimento e o nível de violência que sofre o país, o Cardeal acredita que deveria haver "uma política mais eficaz" para reverter estas situações.
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Diretor da Rádio Vaticano em espanhol reflete sobre filtrações
VATICANO, 18 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O sacerdote jesuíta argentino, Padre Guillermo Ortiz, diretor da seção espanhola da Rádio Vaticano, fez uma reflexão sobre a filtração das conversações privadas do Papa com algumas das pessoas que recebe, depois da confusão originada pela publicação de uma revista chilena afim à teologia da libertação na qual afirma que o Santo Padre teria se referido à existência de "um lobby gay" no Vaticano.
Sem confirmar ou desmentir estas falas atribuídas pela revista chilena ao Papa em sua audiência privada com a diretiva da Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos (CLAR) -que logo esta organização desmentiu- o Padre Ortiz indicou que se o Santo Padre disser que "’sim!, este problema existe, veremos o que se pode fazer’. Por um lado ele compartilha uma preocupação como pai de uma família grande e por outro, dá a entender que conhece o tema e que tem a vontade de fazer mudanças, que tomará decisões".
O diretor da Rádio Vaticano em espanhol assinalou que o Papa recebe muita gente, em ocasiões ao redor de 100 pessoas em apenas um dia, e nessas reuniões ele "escuta, responde, compartilha as preocupações dos outros e as suas".
"O Papa sabe muitas coisas, como o que os cardeais disseram nas Congregações Gerais antes do Conclave, por exemplo, o pedido unânime da reforma da cúria", disse.
O sacerdote jesuíta indicou que "em alguns casos, devemos superar a tentação de contar o que falamos com o Papa", pois "é difícil não tirar de contexto palavras de uma conversação privada; que não possam ser interpretadas de forma diferente".
Entretanto, apontou que "se o Bispo de Roma quer que algo se conheça é por um bem. Por exemplo, para uma maior transparência".
"A Igreja foi e ainda é acusada de tapar, ocultar, de fazer o contrário de curar, sanar, limpar; que requer sempre um diagnóstico preciso e muitas vezes ‘resolver de uma vez’. Francisco não oculta os problemas", assinalou.
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"Paulo VI disse em seu tempo que a fumaça de Satanás tinha entrado na Igreja. Antes de ser Papa, Ratzinger afirmou que na Igreja havia muita sujeira", recordou.
Para o diretor da Rádio Vaticano, "além da nossa maior ou menor prudência e discrição para difundir o que o Papa fala, quando Francisco fala, dá também uma mensagem para que pensemos".
"Ao compartilhar uma preocupação que depois se faz pública", apontou o Padre Ortiz, o Papa "está dando uma oportunidade ao corrupto ou ao que faz mal para que mude e se converta".
A atitude de Francisco "é uma atitude de misericórdia. E isto não se consegue discretamente ou ocultando e precisa de tempo".
"Estamos em um processo, uma mudança de mentalidade onde aparece não somente a capacidade de condução, mas também a sabedoria do Sucessor de Pedro", assinalou.
O sacerdote jesuíta sublinhou também que o Papa Francisco "reflete em voz alta, compartilha", por isso não se deve procurar em suas palavras "decisões imediatas. Algo assim como: se disse que são Pedro não tinha um banco, com certeza fechará o IOR".
"Antes de decidir e agir temos que pensar, escutar, refletir e discernir. E o Bispo de Roma neste tempo escuta, consulta e pergunta, diz. Escuta o evangelho do dia, por exemplo, pensa nele, reflete e compartilha seu pensamento com os presentes na missa da Santa Marta ou nos encontros e audiências privadas ou públicas".
O Padre Ortiz sublinhou que os católicos "temos que distinguir entre a explicação que pode dar sobre os fundamentos de uma decisão importante e os diferentes elementos que fazem parte de um discernimento, de uma reflexão ou o desenvolvimento de um pensamento compartilhado".
"O estilo de Francisco é o diálogo, tanto quando faz perguntas ou responde as do auditório, como quando numa homilia integra o que outra pessoa poderia pensar ou sentir de diferente frente ao tema", indicou.
O diretor da Rádio Vaticano indicou também que o convite do Papa ao Sínodo dos Bispos em 13 de junho, a "ir adiante com liberdade" e "sem medo", "parece-me algo mais que uma saudação. É um programa".
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AMÉRICA
Núncio ante a OEA: Políticas antidrogas devem centrar-se na família
GUATEMALA, 18 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Observador permanente da Santa Sé ante a Organização dos Estados Americanos (OEA), Dom Francis Chullikatt, assinalou que tanto as políticas antidrogas como os esforços de prevenção e seus tratamentos, devem refletir a dignidade da pessoa humana e ajudar a construir a família.
Fez estas declarações ante a 43ª Assembleia Geral da organização celebrada na cidade La Antigua (Guatemala) desde o dia 4 ao 6 de junho e que teve como tema "Para uma Política Integral de Luta contra as Drogas nas Américas".
O Prelado recordou aos presentes que "a família constitui a base mesma da sociedade", portanto é importante e necessário que os políticos procurem "manter a família como a pedra angular da prevenção, tratamento, reabilitação, reintegração e estratégias de saúde".
"Quando o abuso de drogas destrói a malha social das famílias, inevitavelmente conduz à desestabilização da sociedade em geral", expressou o Arcebispo e pediu que seja resguardada a dignidade da pessoa "especialmente dos jovens que representam o nosso futuro e isto requer o esforço conjunto de todos na sociedade".
O Arcebispo Chullikatt explicou que "a cadeia da escravidão" às drogas só pode ser quebrada pelas pessoas que estão preparadas para tomar as decisões corretas e afirmou que a Santa Sé está firmemente comprometida em educar as consciências e "aliviar o sofrimento que aflige aos que se veem afetados pelo abuso de drogas".
Ao finalizar disse que a Santa Sé espera que os indivíduos, as famílias e as comunidades tenham a oportunidade de deixar atrás as falsas promessas do consumo de drogas e reconstruir suas vidas. "Abordar o impacto internacional destes problemas requer que nós nos comprometamos em primeiro lugar em reconhecer a dignidade inerente e o valor de cada pessoa, sem exceção", concluiu.
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MUNDO
Rabino amigo do Papa: Sua eleição alentará o diálogo inter-religioso ante a crise de fé no mundo
ROMA, 18 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O rabino argentino Abraham Skorka considera que a eleição do então Cardeal Jorge Mario Bergoglio como Papa alentará o crescimento das relações entre católicos e judeus, especialmente quando o mundo passa por uma crise de fé.
Em sua viagem a Itália para participar do diálogo judeu-cristão organizado pelo Movimento dos Focolares em Castel Gandolfo, o rabino Skorka conversou com o grupo ACI e contou que assistiu à audiência geral e que "pela primeira vez nesta manhã (...) tive a oportunidade de cumprimentar o Papa".
O rabino disse que o então Arcebispo de Buenos Aires "demonstrou-me várias vezes que ele é um amigo de verdade".
Assinalou que o objetivo de escreverem um livro juntos que colocaram como título "Entre o Céu e a Terra", era encontrar um caminho concreto para experimentar e viver o diálogo entre as religiões.
Skorka considera que existem muitas semelhanças entre o diálogo judeu-cristão dos primeiros séculos com o de hoje, "inclusive no Talmud (obra que recolhe principalmente as discussões rabínicas sobre leis judias, tradições, costumes, histórias e lendas), podemos encontrar as flores do diálogo entre as primeiras comunidades de cristãos e os judeus".
O rabino disse que os primeiros séculos depois de Cristo foram uma época difícil para o mundo judeu, com sua tradição truncada pela queda e a destruição do templo de Jerusalém e que hoje em dia as religiões estão sofrendo momentos difíceis.
Por sua parte, o Rabino Mario Burman da Organização Judia para o Diálogo Inter-religioso na Argentina explicou em uma conferência de meios de comunicação em 12 de junho em Roma que o Cardeal Bergoglio "fez o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, um dos pilares de seu trabalho pastoral".
Alberto Barlocci, ex-diretor da revista argentina Cidade Nova ressaltou que "o diálogo inter-religioso é uma realidade na Argentina. Católicos, Judeus, inclusive a pequena comunidade muçulmana sempre vive concretamente o diálogo entre as religiões".
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