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27 de julho de 2013
RIO DE JANEIRO, 27 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A apresentação da Via-Sacra na Jornada Mundial da Juventude Rio2013, com a presença do Papa Francisco, levou cerca de um milhão e meio de pessoas, segundo a organização, à praia de Copacabana. Representando o sofrimento e a morte de Jesus na cruz, antes de sua ressurreição, as 14 estações emocionaram os fiéis e serviram de inspiração para o discurso do Santo Padre.
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MANCHETES DO DIA
BRASIL
Presidente Dilma pode aprovar lei abortista assim que a JMJ e visita do Papa Francisco acabar
Papa Francisco ressalta o significado da Cruz na vida dos católicos
Papa Francisco destaca o poder do diálogo nas relações políticas
Jovem argentino anda quase 3 mil km para ver o Papa
Papa se reuniu com menores infratores, “nunca mais violência, só amor”
Via-Sacra JMJ Rio2013 reúne cerca de 1,5 milhão de pessoas
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Santo ou Festa:
Um pensamento:
Quando o amor de Deus obtm a vontade da alma produz nela um insacivel desejo de trabalhar pelo Amado.
São João Crisóstomo
BRASIL
RIO DE JANEIRO, 26 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Enquanto a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 com apresença do Papa Francisco acontece no Rio de Janeiro, está em andamento oprojeto de lei PLC 3/2013, que permitirá a distribuição de uma droga abortivaem todo o sistema de saúde do país, para entrar em vigor, a lei só precisa dasansão da presidente Dilma Rousseff.
Fontes comunicaram ao Grupo ACI, que a presidente Dilmapode assinar a lei já na próxima semana, em 2 de agosto, data em que se celebrao dia da luta pelo fim da violência contra as mulheres. Caso a lei sejaaprovava, a droga abortiva poderá ser entregue a qualquer mulher grávida efunciona provocando contrações que acarretam no assassinato do feto.
As fontes disseram que o projeto foi aprovado noCongresso em 4 de julho, sob uma linguagem muito sútil, que enganou osdeputados brasileiros, inclusive os que são defensores da vida.
Antes desta decisão, mais de 20 associações de defesa davida, na América Latina, enviaram um pronunciamento pedido a todo o povobrasileiro que “não se deixem enganar e façam todo o possível para que a PL03-2013 não seja aprovada”.
Neste pronunciamento, as associações disseram que “temosestudado o projeto de lei e reconhecemos a mesma estratégia que querem aplicarem todos os países para o uso generalizado e sem a prescrição de uma drogaabortiva. O primeiro passo para que esta estratégia funcione, é que a mulherpode declarar que sofreu violência sexual e só com sua palavra, ser autorizadaa solicitar um aborto”.
Entre os adeptos a este pronunciamento se encontraHazteOir.org, uma plataforma com mais de 400 mil membros ativos, membros da RedFamília, grupo pró-vida do México, que é integrada por mais de 800 organizaçõese outros reconhecidos líderes nacionais, de mais de uma dezena de países.
Carlos Polo, diretor do Escritório para a América Latinado Population Research Institute e porta-voz do grupo, explicou que “esta é leicom a qual todo abortista latino-americano sonha, porque ela permitirá quequalquer mulher obtenha um aborto com pílulas, apenas dizendo que sua gravidezé resultado de uma violação. As organizações a favor do aborto têm trabalhadodurante anos e atualmente, promovem abortos com esta droga de maneiraclandestina, através de aconselhamento via internet ou celulares”.
Polo esclareceu que os grupos abortistas acharamconveniente esperar a ocasião em que os católicos estariam com o Santo Padre eos deputados estariam de férias, até 5 de agosto. “Estamos nos mobilizando nasredes sociais, pedindo aos jovens pró-vida da JMJ que usem uma gravata amarelapara expressar que o Brasil defende a vida. A mesma mão que vai apertar a mãodo Papa Francisco não deve assinar um projeto de lei que acabaria com a vida demuitas crianças não nascidas”, concluiu.
O pronunciamento completo se encontra em: http://www.lapop.org/#panel-1
Se quiserem aderir ao pronunciamento, envie seu nome,instituição e função para vida.brasil@lapop.org
Para compartilhar e espalhar esta nota através do twitterusem as hashtags:
#DefendeaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Português)
#DefiendeLaVidaJMJ #Brasil #PLC3/2013 (Espanhol)
#StandForLifeWYD #Brasil #PLC3/2013 (Inglês)
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RIO DE JANEIRO, 26 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- As 14 estações da Via-Sacra da JMJ Rio2013,fizeram uma alusão às questões do mundo de hoje, revelando o sofrimento de Jesus em meio “às dores” presentes na sociedade atual. Em seu discurso, o Papa Francisco, falou sobre o sentido da Cruz de Cristo e da Cruz peregrina, símbolo da Jornada Mundial da Juventude, que passou por todos os estados do país.
E pediu que rezem pelas vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que mantou 242 jovens, em janeiro desde ano.
Leia o discurso completo:
Queridos jovens,
Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude. No final do Ano Santo da Redenção, o Bem-aventurado João Paulo II quis confiá-la a vocês, jovens, dizendo-lhes: «Levai-a pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção» (Palavras aos jovens [22 de abril de 1984]: Insegnamenti VII,1 (1984), 1105). A partir de então a Cruz percorreu todos os continentes e atravessou os mais variados mundos da existência humana, ficando quase que impregnada com as situações de vida de tantos jovens que a viram e carregaram. Ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida. Nesta tarde, acom! panhando o Senhor, queria que ressoassem três perguntas nos seus corações: O que vocês terão deixado na Cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida?
Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: «Para onde vais, Senhor?». E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz.
Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela inc! oerência de cristãos e de ministros do Evangelho. Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).
E assim podemos responder à segunda pregunta: o que foi que a Cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar.
Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele (cf. Carta enc. Lumen fidei, 16)! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a Cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida.
O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de «Terra de Santa Cruz». A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.
Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres... Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?
Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a Cruz de Cristo; encontraremos um Coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. Assim seja!
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RIO DE JANEIRO, 27 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco teve um encontro com líderes, autoridades e representantes da sociedade brasileira, hoje (27), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em seu discurso ele exortou o poder do diálogo, frente à indiferença egoísta e aos protestos violentos, para solucionar os problemas e responder os gritos que ainda buscam justiça no mundo.
“Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade”, afirmou o Pontífice no discurso, em que agradeceu as palavras do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta e do jovem Walmyr Júnior, que expressou suas inquietações sobre o povo e a juventude brasileira.
Francisco lembrou os líderes políticos que são “responsáveis pela formação de novas gerações (...). O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismo e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade (...). Os gritos por justiça continuam ainda hoje”.
“A liderança sabe escolher a mais justa ente as opções, após tê-las considerando, partindo da própria responsabilidade e do interesse pelo bem comum; esta é a forma para chegar ao centro dos males de uma sociedade e vencê-los com a ousadia de ações corajosas e livres”, acrescentou.
E observou ainda que “quem atua responsavelmente, submete a própria ação aos direitos dos outros ao juízo de Deus”, e que “na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e profundamente solitária”.
“Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo. A única maneira para uma pessoa, uma família, uma sociedade crescer, a única maneira para fazer avançar a vida dos povos é a cultura de encontro (...). Hoje, ou se aposta na cultura do encontro, ou todos perdem; percorrer a estrada justa torna o caminho fecundo e seguro”, concluiu o Santo Padre.
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RIO DE JANEIRO, 27 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O jovem Facundo levou um mês para cruzar quase toda a América Latina, horizontalmente – de sua cidade natal Jujuy, na Argentina até o Rio de Janeiro – para fazer parte da 28° edição da JMJ e a primeira de Francisco como Sumo Pontífice. Sem ter dinheiro para pagar a passagem, o adolescente viajou quase três mil quilômetros a pé (2.943 km).
“Eu queria ter vindo com as pessoas de Jujuy, mas não pude porque teria que pagar 7,000 pesos (R$ 2.883) e isso é muito dinheiro”, disse Facundo ao Grupo ACI.
Facundo, que se formou no ensino médio ano passado, foi guiado apenas por uma rota que o padre local mapeou para ele.
“Eu estava realmente perdido na Argentina e só comecei a me guiar sozinho quando cheguei ao Brasil”, falou. “Mas eu me perdi mesmo nas grandes cidades, como São Paulo, porque eu nunca tinha saído da minha cidade natal e nunca havia andado de metrô.”
O adolescente foi tocado pela angústia meses atrás, quando se sentiu chamado a ir para a JMJ Rio2013, mas estava com medo de viajar sozinho.
“Não, eu não posso porque não tenho dinheiro o suficiente”, ele relembra em voz alta.
Entretanto, em 19 de maio, “Eu entrei em uma igreja para orar, no meu aniversário”, ele disse. Um “padre estava lá e eu comecei a chorar muito, mas não sei por que”.
Quando o padre perguntou a Facundo a razão de ele estar chorando, Facundo não sabia o que responder e então disse que queria se confessar. “Depois da confissão ele me perguntou se eu gostaria de ir a Jornada Mundial da Juventude, eu olhei para cima e vi uma foto do Papa Francisco com os braços abertos e então, eu disse ‘sim, eu vou! ’”.
Alertando-o dos perigos, o padre disse que estranhos poderiam roubá-lo. “Eu respondi ‘não importa’”, Facundo recorda.
O padre estava relutante, porque não sabia onde o garoto dormiria e o que ele iria comer, e sua mãe dizia que estava louco. Facundo disse que deixou Jujuy “muito animado” em 1° de julho, comunicando seus familiares apenas um dia antes. “Minha família perguntou por que eu estava saindo tão cedo e quem iria viajar comigo e eu disse que viajaria com Jesus”, ele relatou.
“Minha família começou a chorar porque eles estavam realmente assustados, especialmente a minha avó, que ficou doente por causa disso”.
A mãe dele, contudo, deu 600 pesos (R$ 248) e ele começou a andar a caminho do Rio. “Um mochileiro depende do dinheiro, eu me tornei um peregrino de verdade porque peregrinos apenas dependem da fé”, observou Facundo.
“Eu poderia entrar nas igrejas e todos poderiam me olhar, mas eu não me importava, porque eu apenas queria encher-me com mais fé.”
Facundo disse que quando alcançou a fronteira com o Brasil, tinha apenas 100 pesos (R$ 40), então ele decidiu “não depender mais de dinheiro, apenas das orações”.
Ele passou pela estátua de Nossa Senhora em Itatí e sempre repetia para si mesmo “Nossa Senhora me proteja e Jesus me acompanhe”.
“O maior desafio foi entrar no Brasil com apenas R$ 30, com fome e sem saber a língua”, disse Facundo.
Um motorista de ônibus deu a ele um presente, levando-o até a Catedral de Iguaçu, onde ele ouviu a primeira missa em português e dormir em uma escola franciscana.
Na escola, ofereceram a ele um voo direto, mas ele decidiu ir junto com outros monges, que haviam chegado de Boston. E foram andando ao Rio, porque ele pensou que seria melhor e uma peregrinação “mais bonita”.
Ele viajou dia e noite e quando estava assustado rezava o rosário, constantemente. “Em um momento, eu senti que não podia mais fazer isso e não parava de chorar e rezar para Jesus proteger a todos e que sua vontade fosse feita”, contou Facundo.
Depois de dois dias passando fome e com os dedos dos pés machucados e com bolhas, um homem que estava viajando para São Paulo deu a ele, e aos monges, uma carona. “Isso foi muito perigoso, porque nós não tínhamos um lugar para dormir, mas eu continuei rezando o rosário”, disse ele.
Um dia antes da JMJ Rio2013, ele chegou ao santuário de Maria, em Aparecida. “Havia um festival acontecendo e eu percebi o quão perto eu estava, então comecei a chorar”.
“Eu conheci outro padre argentino e continuamos, mesmo com fome, mas finalmente chegamos ao Rio de Janeiro”, ele disse. “Eu estava com fome, mas estava feliz”.
O Papa, ele disse, sempre diz que um cristão é feliz acrescentando que “dinheiro não vale nada, ele só dá a você segurança, mas Jesus lhe dá verdade e esperança”.
Facundo encontrou um voluntário da Jornada que o enviou a um convento em frente à praia, para ele dormir. “Mas antes de ver a praia, eu prefiro ver o Papa”, ele disse. “E não consegui vê-lo quando ele passou de papamóvel, no outro dia”.
“Eu tive que escolher entre vê-lo um dia e ir para a missa, mas eu escolhi a eucaristia”, ele contou.
O jovem salientou que espera contar ao Papa que ele está certo, “nós devemos deixar Jesus nos guiar e eu fiz isso”.
“Eu gostaria de me encontrar com o Papa por que padres e Papas não notam pessoas pobres e ele viveu diretamente com os pobres, como se fosse seu irmão”.
“Vale a pena ver um Papa que repara nas pessoas pobres e esta é a razão pela qual eu gostaria de encontra-lo”, ele disse. “Eu gostaria, de verdade, de contar a ele quão bom é seguir Jesus e que ele está certo.”
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RIO DE JANEIRO, 27 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em um de seus encontros de ontem (26), o Papa Francisco recebeu oito menores infratores, seis meninos e duas meninas, no Palácio São Joaquim, local onde fez a oração do Ângelus. O Santo Padre relembrou a chacina da Candelária e pediu “nunca mais violência, só amor”.
O porta-voz do Vaticano, Padre Frederico Lombardi, contou, em uma coletiva no Forte de Copacabana, que o Papa fez um apelo amoroso e enérgico ao grupo, para que rezem pelas vítimas da violência.
Uma das meninas cantou para Francisco uma música se sua autoria e entregou a ele uma carta, em nome de todas as suas companheiras reclusas.
O grupo presentou o Pontífice com um grande rosário, com a mensagem na cruz “Candelária nunca mais”, se referindo ao triste episódio, no qual homens armados atiraram em crianças de rua que dormiam na calçada da igreja da Candelária, mantando seis menores de idade, entre 14 e 19 anos, há exatos 10 anos, no dia 23 de julho de 1993. O rosário tinha o nome de todas as vítimas gravado.
O Papa Francisco rezou com os jovens reclusos e pediu para a que rezem por ele, também.
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RIO DE JANEIRO, 27 Jul. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A apresentação da Via-Sacra na Jornada Mundial da Juventude Rio2013, com a presença do Papa Francisco, levou cerca de um milhão e meio de pessoas, segundo a organização, à praia de Copacabana. Representando o sofrimento e a morte de Jesus na cruz, antes de sua ressurreição, as 14 estações emocionaram os fiéis e serviram de inspiração para o discurso do Santo Padre.
O passado e o presente do cristianismo foram representados nas estações, com os temas: “jovem missionário”, “jovem convertido”, “jovem de comunidade de recuperação”, “jovem falando em nome das mães”, “seminarista”, “religiosa que luta pela vida (contra o aborto)”, “casal de namorados”, “jovem falando pelas mulheres que sofrem”, “estudante cadeirante”, “jovem das redes sociais”, “presidiário ou jovem da pastoral penal”, “jovem com doença terminal”, “jovem deficiente auditivo” e “jovens da África, América do Norte, da América Latina e do Caribe, da Europa, da Ásia e da Oceania”.
Em cada uma das estações mensagens foram lidas por jovens de diferentes perfis: um missionário, um convertido, um ex-usuário de drogas, uma pessoa que representava as mães, um seminarista, alguém do movimento pela vida, um casal de namorados, uma mulher representando as pessoas que sofrem, um jovem que trabalha com redes sociais, um da pastoral penal, um jovem com doença terminal e um jovem deficiente auditivo.
Na última estação, que foi encenada no palco principal, jovens representando a África, América do Norte, Europa, Ásia e Austrália leram orações inspiradas na mensagem final do Concílio de Roma, em 2012.
A Via-Sacra fez uma alusão às questões da juventude, revelando o sofrimento de Jesus em meio “às dores” presentes na sociedade atual. E o percurso fez referência ao mesmo usado nas procissões do século XVI, com um cenário que recriou a cidade antiga de Jerusalém.
Participaram do espetáculo 280 voluntários e muitos artistas convidados, entre eles: Eriberto Leão, Livian Aragão, Murilo Rosa, Ana Maria Braga e Cássia Kiss (como Maria).
Na oração ao final, o Santo Padre pediu que o Cristo Redentor acolhesse todos os povos.
Em seu twitter (Pontifex_pt), o Papa publicou uma frase de seu discurso: “Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco”.
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