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    quinta-feira, 11 de julho de 2013

    Rodrigo Constantino






    Rodrigo Constantino


    • Verissimo e a voz das ruas
    • Economia subterrânea
    • Que golpe que chaman de diálogo
    • Operação "vai e volta" de "médicos" cubanos
    • Artistas estatizados
    • Partidos corruptos, militares honestos
    • Estatuto da Juventude Mimada
    • Nepotismo liberado


    Verissimo e a voz das ruas

    Posted: 10 Jul 2013 04:07 PM PDT





    Fonte: IstoÉ


    Rodrigo Constantino




    Tenho seguidores que não devem gostar muito de mim. É que eles me mandam artigos e entrevistas que demandam o consumo de Engov ou Plasil de minha parte, pois meu estômago embrulha. Eu sei que abracei o papel de "mídia watch", e deve ser meu lado masoquista falando. Mas, enfim, vamos lá encarar uma vez mais ele, um dos alvos preferidos por aqui (não posso fazer nada se o homem só produz besteira sempre que tenta falar sério). Estou falando de Verissimo, claro, e sua nova entrevista para a IstoÉ.




    Começo deparando com uma declaração bem pertinente: "A desmoralização da política e dos políticos deve preocupar a todos, porque a falência da política é a falência da democracia". Fato. Tenho alertado que a "nova" forma de se fazer democracia, uma espécie de "democracia direta", que procura passar por cima da organização partidária, não funciona. Leva ao populismo, demagogia, em graus ainda piores que os atuais. Mas depois Verissimo volta ao seu normal:





    No fundo, o que se vê nas ruas é uma crítica, nem sempre consciente, ao capitalismo brasileiro. Estão pedindo o fim do lucro desmedido com serviços públicos como o transporte, o fim do poder corruptor do dinheiro, mais saúde e educação subsidiadas pelo Estado. Eu nunca tinha visto tantos socialistas juntos. Será curioso ver como essa massa vai votar.






    Como é que é? O povo está revoltado com os péssimos serviços prestados pelo governo, por tudo aquilo que ficou a cargo do estado, e Verissimo acha que estão atacando o capitalismo, o lucro? As empresas capitalistas em busca de lucro que operam no mercado livre não são alvos de ataques, e sim aquelas que fazem conchavo com o governo, quando este decide tudo sobre elas e seus setores. Não custa lembrar que quando a saúde do cronista ficou ruim, ele buscou um hospital privado, que deseja lucrar, para salvar sua vida, e não o fantástico SUS. No mais: o poder corruptor do dinheiro? Por que, então, há menos corrupção em países que são mais ricos que o Brasil? Verissimo, quando fala de política, é um grande palhaço...





    A analogia óbvia é com o Maio de 68, na França, que também era contra um tudo indefinido. Tem gente que diz que o que houve em Paris, naquela primavera, foi só uma queima de hormônios. Já o Cohn–Bendit disse que 68 foi o preâmbulo de 81, quando a esquerda chegou ao poder na França. Resta ver qual será o 81 do nosso 68.






    Verissimo deve detestar os brasileiros mesmo, ao desejar nosso 81 francês. Mitterrand, quando chegou ao poder, simplesmente afundou a França em enorme crise econômica. Nacionalizou setores importantes, gerou inflação alta e desemprego. Teve que reverter parcialmente seu socialismo para não afundar o país no caos total. Enquanto isso, a Inglaterra de Thatcher, ao lado, ia na direção contrária, colhendo sucesso atrás de sucesso. Verissimo prefere o fracasso.





    Infelizmente aquele ímpeto anticorrupção do início do seu governo não se sustentou. Mas, falando do PT no poder em geral, qualquer governo que consegue distribuir renda e diminuir a pobreza tem no mínimo a minha simpatia.






    Após falar que um dos destaques das ruas deveria ser a cobrança sobre o "mensalão" do PSDB, como se realmente houvesse semelhança entre o que ocorreu em Minas Gerais e o golpe na democracia que o PT tentou realizar, Verissimo vem elogiar Dilma. Segundo ele, faltou ímpeto no combate à corrupção. Quem Verissimo quer enganar? Alguém ainda acha que Dilma era uma "faxineira ética", e não alguém totalmente conivente com os "malfeitores"? No mais, Verissimo deixa claro que se o governante "distribuir renda", então pode roubar na boa, que gozará de sua simpatia. Gente assim, sem dúvida, não goza da minha simpatia...




    Economia subterrânea

    Posted: 10 Jul 2013 03:17 PM PDT


    Rodrigo Constantino


    O Índice de Economia Subterrânea (IES), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), atingiu a marca de 16,6 % no fim de 2012, o que representa redução de 0,3 ponto porcentual em relação ao ano anterior.

    Em valores absolutos, a estimativa é de que a economia subterânea em 2012 – a produção de bens e serviços não reportada ao governo, que fica à margem do PIB nacional – tenha superado R$ 730 bilhões.








    Fonte: Ibre/FGV e ETCO



    Estamos falando de uma estimativa de informalidade no Brasil do tamanho da economia sueca! Esse índice vinha caindo nos últimos anos, devido ao crescimento econômico, basicamente. Mas é fundamental compreender que essa informalidade é um sintoma dos nossos problemas, não a causa deles. Eu costumo dizer que a informalidade é o ar rarefeito que muitos respiram para fugir da asfixia gerada pelo excesso de intervenção estatal.






    Carga tributária escandinava para serviços africanos, burocracia insana, normais infindáveis, leis trabalhistas absurdas, tudo isso vai jogando os empresários e trabalhadores para a informalidade, eufemismo para ilegalidade. Com isso, eles perdem acesso a vantagens do mercado formal, tais como crédito facilitado e proteções jurídicas.






    Ninguém gosta de atuar à margem da lei. Claro que todos os empresários estariam na formalidade se o custo dela não fosse tão proibitivo. Portanto, o foco deve ser uma agenda de reformas liberais que reduza o "Custo Brasil", muito dele atrelado justamente ao preço que se paga para sustentar um estado paquidérmico, ineficiente e corrupto.






    Essa tem sido a luta dos liberais há anos. Em 2006, chamei a atenção para este câncer burocrático que lançava tanta gente na informalidade. O peruano Hernando de Soto tem muito a nos ensinar nesse sentido. Sentamos em cima de bilhões de "capital morto", uma mina de ouro que transita fora da economia formal por culpa exclusiva do governo. Se este reduzir seu peso e seu custo, essa montanha de dinheiro será trazida para dentro da economia formal, beneficiando todos.






    O único responsável pela enorme economia subterrânea é o Leviatã estatal, cuja fome por nossos recursos parece insaciável.




    Que golpe que chaman de diálogo

    Posted: 10 Jul 2013 02:03 PM PDT


    Comentei mais cedo o trecho do texto de Fernando Brant sobre o Ecad mencionado na coluna de Ancelmo Gois. Recebi um email da Marisa Gandelman com o texto na íntegra do autor, e com a respectiva autorização para reproduzi-lo em meu canal. Segue, portanto, a missiva contra a maior ingerência estatal no meio musical.







    O GOLPE QUE CHAMAM DE DIÁLOGO.
    (porque não estávamos no Senado).






    Trocando mensagens por e-mail, Caetano Veloso me convidou para me reunir com a turma que, segundo ele, estava estudando muito direito autoral e tinha ideias diferentes das minhas. Sempre fui do diálogo e aceitei seu convite, apesar de não acreditar que ideias boas pudessem partir de pessoas influenciadas pela senhora Vanisa Santiago.


    Não frequento redes sociais, mas, por terceiros, tinha conhecimento de alguns da turma, nada que se pudesse levar muito a sério. Afinal, baseavam-se nas loucuras do Randolfe, o deslumbrado.


    No dia 17 de junho peguei um avião em Belo Horizonte e fui com a Marisa Gandelman ao tal encontro. Lá chegando, cheia a sala, ao cumprimentar o Caetano ele me convidou, com ar alegre, a me sentar a seu lado. A dona do pedaço, não a da casa, a empresária dele, me deslocou para o fundo, em um banco. No momento não vi maldade alguma em seu gesto mas, no desenrolar dos acontecimentos, percebi o significado do cenário que a dona dele preparara para mim, o Danilo Caymmi, Walter Franco e Bigonha. Não sei se a impressão que eu formei é a mesma deles. Mas falo por mim.


    Quiseram que eu falasse. Disse-lhe que se o que queriam era fiscalização ao ECAD eu a aceitaria incondicionalmente, desde que não ferisse a Constituição. Afinal são duas as cláusulas pétreas sobre o assunto. A primeira proíbe a interferência do Estado no funcionamento das associações. A segunda, ao estabelecer que ao autor pertence o direito exclusivo de utilizar sua obra, declara que o preço dessa utilização só cabe a ele. Aí também não cabe interferência estatal. E acrescentei que a verdadeira e mais eficiente fiscalização deveria ser feita pelos autores e artistas, os donos do ECAD.


    Mas logo que vi que eles não querem se mover para consertar o que julgam errado, é só reclamar e chamar a tutela do Estado. A partir dessas minhas palavras o chumbo veio grosso. Senti-me, e a posição em que me colocaram na sala acentuou essa impressão, como alvo de tiros do quadro " O Fuzilamento" de Goya. A empresária me fulminava sem dizer meu nome, só gritava " esse aí" só fala em Constituição. Comecei a perceber que talvez a metade dos presentes, tendo seus objetivos, consideram ser a Constituição, não a bíblia do cidadão e da cidadania, mas um obstáculo menor a ser destruído, desvalorizado, varrido da vida do País.


    O Antônio Carlos Bigonha, jurista e músico, os interpelou sobre a insensatez que é abrir mão de um direito pessoal , conquistado, privado, e entregá-lo ao Estado. Pedras sobre ele, " você é músico?". Ele é e ela não, como se sabe. Tentei explicar que o peso do voto dos autores nas eleições da UBC é de 95%. Não fui ouvido ou não prestavam atenção ao que eu dizia. Disse que todas as informações de cada autor, tudo o que ele quiser saber, está à disposição dos nossos associados, "on line", através de senha pessoal. Alguém escutou e assimilou? Ninguém.


    Danilo Caymmi questionou o fato de se entregarem às mãos estatais no momento em que, em todo o país, os brasileiros se levantam contra a incompetência dos governos quando aos temas essenciais como educação, saúde, segurança e transporte. Nem o que é sua obrigação primária o Estado faz.


    Depois de ouvir muita sandice e perceber que o que seria um diálogo era, na realidade, a imposição autoritária das ideias antidemocráticas da maioria, resolvi ficar quieto. Eu me decepcionei com as intervenções agressivas de alguns companheiros de profissão. Outros foram civilizados, Marisa Monte e Fernanda Abreu foram exemplos.


    Resolvi não mais me pronunciar, ouvi calado as explanações maliciosas e mentirosas de alguns. Queria que aquele pesadelo terminasse e lamentei não acreditar em certas coisas: uma banho de sal grosso me faria muito bem no enfrentamento da fuzilaria que se dizia diálogo.


    No final, quando confirmaram que não conheciam o novo texto que substituiria o do Lindbergh/Randolfe/Creative Common (um anteprojeto horroroso e inconstitucional) ficou combinado um novo encontro para quando eles o tivessem em mãos. Eu não sabia que o golpe já estava em curso.


    Alegaram desconhecer as mudanças no PLS na virada de 17 para o dia 18. No dia seguinte, a empresária do Caetano, o do Roberto Carlos e gente ligada ao sistema Globo já estavam no Senado, em Brasília, conspirando. Conseguiram piorar o que julgávamos impossível de ser piorado. Contra a assinatura e manifesto de mais de 1200 autores, músicos e artistas, que se expressaram publicamente contra as decisões do CADE, transplantaram-nas para o anteprojeto. E acrescentaram um artigo para livrar a Globo de possível derrota no STJ (Superior Tribunal de Justiça) quanto ao pagamento dos direitos autorais musicais.


    O golpe continuou, com a estratégia de, através de urgência urgentíssima, aprovar o monstro, em um só dia, na comissão e no plenário do Senado. Não sei se o que fizeram com o Senador Aloysio Nunes, que apenas sugeria um tempo para melhor debate da questão, foi fascismo ou autoritarismo, os dois são semelhantes. Foram, os nossos colegas, ditatoriais, opressores. Que o poder não caia em suas mãos, Deus nos livre.


    Os artistas presentes ao Senado, que não vivem de direitos autorais mas de shows, desprezaram os quase duzentos mil brasileiros que vivem de direitos autorais de execução pública. Irresponsavelmente, trabalharam para os que usam música e não querem pagar o que devem. Os googles e telefônicas que se negam a reconhecer nossos direitos inscritos na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.


    Laboraram para destruir o braço que arrecada e distribui direitos musicais para todos. Se ampararam no " constitucionalista"(?) senador Humberto Costa, que desafinou ao declarar constitucional o que salta aos olhos que não o é. Apoiaram-se num medíocre antropólogo do MINC que, descobri, quer destruir os autores para assim ter material de trabalho: nos estudar.


    Desprezaram a voz dos colegas, várias centenas, tão artistas e tão autores como eles, tão importantes como eles (a lista é pública, está no documento " Vivo de Música"), que abominam as ideias do CADE e seus burocratas que nada conhecem da estrutura dos direitos de execução pública no Brasil e no mundo. Aliás, quem redigiu o monstro que passou pelo Senado quis legislar sobre o que não conhece.


    Por último, os artistas que estavam no Senado participando do golpe, representantes deles mesmos e dos interesses dos seus empresários afrontaram os brasileiros que estão nas ruas, em movimento constante, ao abraçarem e enlaçarem personagens que a praça pública está condenando.


    Ficaram devendo a discussão prévia prometida e que não houve. Mas essa foi apenas uma batalha. O jogo não terminou.




    Fernando Brant.




    Operação "vai e volta" de "médicos" cubanos

    Posted: 10 Jul 2013 08:02 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    Vejam que maravilha: O PT abre pré-seleção para bolsas de medicina em Cuba


    A Secretaria de Relações Internacionais do PT está organizando o processo pré-seletivo dos bolsistas que estudarão na Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba.



    Desde 1999, o governo cubano oferece estas bolsas através de várias organizações brasileiras, entre as quais o PT. As bolsas cobrem todos os gastos com o curso, alojamento e alimentação, além de incluírem uma pequena ajuda de custo. Ficam a cargo do estudante as passagens aéreas, tanto agora como durante o curso.

    A pré-seleção está sendo feita com antecedência, para garantir maior acesso aos candidatos, especialmente aqueles que não ainda precisam providenciar a documentação exigida.

    O PT lembra que este é um processo pré-seletivo. A seleção final será feita pelo governo cubano. Ou seja, a pré-seleção relaciona as pessoas que serão submetidas ao processo seletivo final caso o governo cubano realmente ofereça bolsas em 2006 e caso o número de bolsas seja equivalente ao número de pré-selecionados.!

    É o PT criando um exército de "médicos" treinados em Cuba. Ele manda os voluntários, todos mui interessados em realmente aprender medicina, e não socialismo, justamente em Cuba, que tem aquela "fantástica" expertise medicinal que faz com que Fidel Castro precise se tratar com médicos espanhóis e que encanta Michael Moore só nos "documentários", e depois chama-os de volta para o Brasil, prontinhos para doutrinar o interior do país com a mensagem ideológica. Sabemos que médicos gozam de credibilidade nessas bandas, nos grotões. O "profissional" estará pronto para, entre a receita de uma aspirina e outra, convencer seus pacientes das maravilhas do sistema comunista. Paranóia? Acho que não... Vejam:


















    Artistas estatizados

    Posted: 10 Jul 2013 06:51 AM PDT





    Fonte: G1


    Rodrigo Constantino


    Deu no Ancelmo Gois hoje: O fuzilamento de Brant


    Fernando Brant distribuiu entre amigos o texto intitulado "O golpe que chamam de diálogo". Confirma que, a convite de Caetano Veloso, se reuniu em junho com o grupo de artistas que defende a mudança na lei de direito autoral e que esteve estes dias em Brasília. O compositor diz que assim que chegou foi deslocado para um banco no fundo da casa. "Felei que, se queriam fiscalizar o Ecad, eu aceitaria... Mas a verdadeira e mais eficiente fiscalização deveria ser feita pelos autores e artistas, os donos do Ecad". Ou seja, não seria preciso "a tutela do Estado". A partir daí, o autor de "Canção da América", entre outras músicas, conta que o chumbo veio grosso. "Senti-me, e a posição em que me colocaram na sala acentuou essa impressão, como alvo de tiros do quadro 'O fuzilamento de Goya'". O quadro, como se sabe, retrata, em 1808, um pelotão de fuzilamento executando madrilenhos.


    Isso chama-se "pressão de grupo", "bullying ideológico", como descrevi em artigo recente. É assim que essa gente costuma agir para defender seus interesses. Em alguns casos, o ostracismo daquele que discorda é absoluto. Esse tipo de postura apenas acende mais ainda a luz amarela sobre as mudanças do Ecad. Observando quem está a favor delas, como lutam para consegui-las, e quem fica excluído, a conclusão só pode ser negativa. Vem malandragem estatizante aí.


    O músico Lobão, um dos "renegados" desse grupo, escreveu um artigo exclusivo para o meu canal levantando questões relevantes sobre o tema, pouco debatido. A Câmara aprovou as novas regras para a arrecadação de direitos autorais. Pelo texto relatado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a arrecadação de direitos autorais na música permanece concentrada no Ecad e nas associações de autores. O projeto aprovado na Câmara e no Senado prevê que órgão fiscalizador dos repasses deve ser ligado ao governo federal, mas não necessariamente o Ministério da Cultura, conforme previa o projeto original.


    Quem dorme tranquilo com isso? Mais recursos e mais poder concentrados no Estado. Há o que celebrar? São os artistas estatizados, sob aplausos daqueles mais influentes, "amigos do rei", que sempre se beneficiam da simbiose nefasta entre classe artística e governo.


    Partidos corruptos, militares honestos

    Posted: 10 Jul 2013 06:32 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    Pesquisa feita pela ONG Transparência Internacional e divulgada pelo GLOBO revela que, para 81% dos entrevistados brasileiros, os partidos políticos são corruptos ou muito corruptos.


    Além dos partidos e do Congresso, o levantamento indica ainda que 70% dos entrevistados creem que a polícia também é afetada pela corrupção e outros 55% o sistema de saúde. O Poder Judiciário aparece na lista com 50% de desconfiança, seguido pelo funcionalismo público, com 46%; imprensa, 38%; ONGs e setor privado, 35%; igreja, 31%; e militares, 30%.


    Os esquerdistas devem ficar loucos com isso. Vejam que coisa: os partidos políticos lideram a lista de percepção de corrupção, enquanto a imprensa, que eles chamam de "golpista", goza de credibilidade muito maior (e isso com os veículos chapa-branca financiados pelo governo afetando o grupo todo), o setor privado tem mais credibilidade ainda e, para total pânico da esquerda, os militares são vistos como os mais confiáveis. Durma com um barulho desses...


    Após tanta difamação, campanha e propaganda contrárias, o fato é que os militares desfrutam de boa dose de respeito perante a sociedade brasileira. Não sabemos de militares podres de rico por aí após a passagem pelo governo, prestando "consultorias" milionárias, comprando mansões e fazendas, circulando de helicóptero. Já dos petistas, não podemos falar o mesmo...


    Nesse meu artigo, falo mais sobre as causas desse câncer chamado corrupção, que o PT não criou, mas expandiu como nenhum outro Brasil afora.


    Estatuto da Juventude Mimada

    Posted: 10 Jul 2013 06:18 AM PDT





    Fonte: O GLOBO


    Rodrigo Constantino


    Deu no GLOBO: Câmara aprova limite de 40% da lotação para meia-entrada





    Os protestos país afora levaram nesta terça-feira a Câmara a aprovar o Estatuto da Juventude, que agora irá à sanção presidencial. O novo texto, relatado pela deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), incluiu um ponto considerado sensível pelo governo: a concessão de meia-tarifa em transportes coletivos interestaduais para todos os estudantes entre 15 e 29 anos, sem limite de assentos por veículo. Como não há detalhamento, a medida, segundo integrantes do governo, poderá atingir tanto o transporte rodoviário quanto aéreo.


    O governo havia concordado apenas com a versão que havia sido aprovada no Senado, que previa duas passagens gratuitas e duas pela metade do preço para jovens de nessa faixa etária que forem considerados de baixa-renda, mesmo que não sejam estudantes. O maior benefício assegurado aos jovens estudantes, e também aos jovens não-estudantes de baixa renda, será a meia-entrada em eventos culturais e esportivos - que é apoiada inclusive pelo governo. O acesso, no entanto, será limitado a 40% dos ingressos disponíveis.


    - Há inúmeros pontos positivos no Estatuto. O Senado havia restringido o direito ao meio-passe e isso foi recuperado, o que mostra que quando a gente se organiza a gente consegue vitórias - destacou a relatora Manuela D'Ávila.


    Outro ponto controverso, no entanto, foi a manutenção de um privilégio à União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). O texto diz que as carteiras de identificação estudantil serão expedidas "preferencialmente" por essas entidades. Até mesmo a oposição se dividiu neste ponto, com DEM tentando derrubar o privilégio enquanto o PSDB apoiou a medida.


    - O projeto de forma geral é positivo. A gente precisa de uma referência sobre a juventude, que hoje não há. Agora, tem coisas que serão aperfeiçoadas depois. No meu entendimento não tem jeito de tirar a UNE, Ubes e ANPG. Se não estaremos dando um cheque em branco para uma fábrica de carteirinhas em Brogotó - ponderou o tucano Eduardo Barbosa (PSDB-MG).


    O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), criticou o projeto em função do suposto monopólio à UNE e suas afiliadas:


    - É retrógrado, mais uma articulação da base. Nada mais é do que uma mesada que o governo passou à UNE, como os bônus que já passou às Centrais Sindicais.


    A União Nacional dos Estudantes festejou o texto. Segundo a presidente da entidade, Virgínia Barros, não haverá monopólio da entidade na concessão das carteirinhas que darão aos estudantes a meia-entrada.


    - É um marco histórico. Não existe monopólio, serão entidades de toda a rede do movimento estudantil que poderão conceder a carteira - justificou Virgínia.


    Comento: Se temos Manuela D'Ávila, do PCdoB, comemorando algo ao lado de petistas e da UNE, podemos ficar seguros de que a coisa é muito ruim e vai doer no nosso bolso. E, claro, não foi diferente dessa vez. Estamos diante de uma geração mimada, que acredita em "almoço grátis", que pensa que recursos escassos não são escassos, mas sim infindáveis e caem do céu, vêm de Marte, ou brotam da terra. O estado é a grande ficção por meio da qual todos querem viver à custa de todos. Bastiat sabia do que estava falando...


    Quando a metade paga metade do preço, isso quer dizer que a outra metade paga 50% a mais! Matemática elementar, meu caro Watson. O organizador de qualquer evento vai fazer contas com base em sua estimativa de receita total, depois vai descontar a parcela que paga metade do preço, e ajustar o preço para os demais. Os famosos "otários".


    Isso para não falar do absurdo do monopólio da UNE e suas coligadas nessa mamata, ou do fato escandaloso de jogo de futebol ou show de pagode serem considerados eventos "culturais" e gozarem do privilégio. Mario Vargas Llosa está certo mesmo, quando diz que não sabe se podemos mais falar em "cultura" na época moderna. Olha o que fizeram com ela! O marmanjo vai ver Michel Teló e paga meio ingresso em nome do fomento cultural. Socorro!


    Segue, para finalizar, um artigo meu de 2007 sobre o assunto. Ele foi transformado em meu primeiro vídeo do YouTube.





    Nepotismo liberado

    Posted: 10 Jul 2013 05:36 AM PDT





    Fonte: O GLOBO



    Rodrigo Constantino


    Deu no GLOBO: Rejeitada PEC que proibia senador de escolher parente como suplente


    Na contramão da "agenda positiva" para melhorar a imagem do Congresso após as manifestações populares, o Senado derrubou ontem a proposta de emenda à Constituição (PEC) que proibia os senadores de escolher como seus suplentes cônjuges e parentes de sangue de até segundo grau, como pais, filhos, irmãos e primos, inclusive os parentes por adoção. O texto também reduzia o número de suplentes de dois para um.



    A discussão se prolongou por cerca de cinco horas, e ao menos cinco dos 16 suplentes subiram à tribuna para protestar contra a mudança. Eram necessários 49 votos para aprovar a emenda constitucional, mas somente 46 senadores votaram a favor da medida. Entre os 64 senadores presentes, 17 votaram contra, e um se absteve. Dos 16 suplentes, oito votaram contra a PEC, quatro não votaram, três votaram a favor, e um se absteve: o suplente da ministra Gleisi Hoffmann, Sérgio Souza (PMDB-PR).


    Um dos suplentes a criticar a PEC foi Eduardo Lopes (PRB-RJ), que assumiu a vaga de Marcelo Crivella quando este foi para o Ministério da Pesca. Segundo Lopes, esse tema não é uma reivindicação dos movimentos populares. Ele disse ainda que disputou as eleições para o Senado, pois foi às ruas pedir votos para o titular da chapa.


    — Em todas as cenas que eu vi das manifestações nas ruas, eu não vi em nenhuma faixa escrito que era para se tirar os suplentes de senadores. Eu não vi essa placa nas manifestações de rua. Ninguém pode dizer que eu não disputei as eleições para o Senado. Primeiro, porque eu subi os morros, eu subi as favelas do Rio de Janeiro para pedir voto para o meu senador e para pedir voto para mim também — afirmou Lopes.






    [...]






    Curiosamente, o texto derrotado era de autoria de ninguém menos que José Sarney! O suplente Eduardo Lopes, ao cobrar alguma faixa das ruas com essa demanda específica, apela para uma estratégia malandra. O povo nas ruas pode não ter feito esse pedido específico, mas sem dúvida a principal bandeira das ruas é mais decência por parte dos governantes, mais ética na política. O bom senso nos diz, claramente, que fere esta postura ética abusar do nepotismo.






    Senadores são eleitos, depois abandonam seus cargos, e assume um suplente que não recebeu um único voto. Isso, por si só, já é errado, e deveria haver nova eleição. Ninguém vota para senador de olho no suplente! Mas, para piorar a situação, esse suplente apontado é um parente do eleito! Isso, sim, é realmente escandaloso. Isso é a marca registrada de nossa política, que é o patrimonialismo, a confusão entre coisa pública e "cosa nostra".






    Ao que parece, vários políticos ainda não compreenderam o recado das ruas, ou estão simplesmente o ignorando solenemente. Resta saber se haverá consequências, ou se eles sairão impunes, uma vez mais, deste escárnio. Política não pode ser um negócio de família.





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    Educação


    PT abre pré-seleção para bolsas de

    Medicina em Cuba



    A Secretaria de Relações Internacionais do PT está organizando o processo pré-seletivo dos bolsistas que estudarão na Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba.

    Desde 1999, o governo cubano oferece estas bolsas através de várias organizações brasileiras, entre as quais o PT. As bolsas cobrem todos os gastos com o curso, alojamento e alimentação, além de incluírem uma pequena ajuda de custo. Ficam a cargo do estudante as passagens aéreas, tanto agora como durante o curso.

    A pré-seleção está sendo feita com antecedência, para garantir maior acesso aos candidatos, especialmente aqueles que não ainda precisam providenciar a documentação exigida.

    O PT lembra que este é um processo pré-seletivo. A seleção final será feita pelo governo cubano. Ou seja, a pré-seleção relaciona as pessoas que serão submetidas ao processo seletivo final caso o governo cubano realmente ofereça bolsas em 2006 e caso o número de bolsas seja equivalente ao número de pré-selecionados.

    Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são os seguintes:

    - ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;

    - ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;

    - ter estudado todo o período escolar em escola pública;

    - ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional. Não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim aprovada em reunião da instância partidária.

    Além destes pré-requisitos, os concorrentes devem providenciar a seguinte documentação, exigida por Cuba:

    - cópia autenticada da certidão de nascimento;

    - certificado de conclusão do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;

    - histórico escolar do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;

    - exame de HIV com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;

    - no caso das mulheres, exame de gravidez, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;

    - atestado de saúde física e mental, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;

    - certidão negativa de antecedentes penais e civis;

    - fotocópia da identidade;

    - passaporte válido;

    - 6 fotos (duas no tamanho 4x4 e quatro no tamanho 2x2).

    Esta foi a documentação solicitada pelo governo cubano nos processos seletivos dos últimos anos. Caso os critérios sejam alterados, isso será informado através da página eletrônica do PT nacional, sendo estabelecido um novo prazo para envio da documentação suplementar.

    A documentação deve ser postada nos Correios até o dia 31 de outubro, sem prorrogação. O atraso no envio e/ou a falta de algum documento implicará a desclassificação automática, sem nenhum tipo de recurso nem prazo complementar. Para evitar problemas com a entrega, o PT solicita que os documentos enviados com aviso de recebimento (AR).

    A classificação dos candidatos que atendam os pré-requisitos e tenham enviado toda a documentação será feita com base em suas notas, contidas no histórico escolar. Em caso de empate, a Comissão Executiva Nacional do PT terá a responsabilidade do desempate.

    Quando a Embaixada de Cuba informar quantas vagas serão oferecidas, o PT enviará lista dos pré-selecionados à Embaixada de Cuba. A seleção final do governo cubano incluirá uma entrevista com o/a candidato/a, bem como análise da documentação entregue. O governo cubano, através de sua Embaixada, pode requisitar o reenvio e/ou atualização de algum documento.

    O endereço para o envio da documentação é

    Partido dos Trabalhadores

    a/c Secretaria de Relações Internacionais

    Rua Silveira Martins, 132 5º andar

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    Publicado em 04/08/2006 às 10:42

    PT Nacional



    Deputados Estaduais



    Edegar Pretto

    Líder da Bancada




    Marisa Formolo

    Vice-líder da Bancada




    Valdeci Oliveira

    Líder do Governo e Partidário




    Adão Villaverde




    Aldacir Oliboni




    Altemir Tortelli




    Ana Affonso




    Daniel Bordignon




    Jeferson Fernandes




    Marcos Daneluz




    Miriam Marroni




    Nelsinho Metalúrgico




    Raul Pont




    Stela Farias



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    Projetado, desenvolvido e mantido pela coordenadoria da Bancada do PT/AL-RS

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo