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    domingo, 11 de agosto de 2013

    [ZP130811] O mundo visto de Roma


    ZENIT

    O mundo visto de Roma
    Serviço semanal - 11 de Agosto de 2013


    Preparação para o matrimônio 
    Planejamento estratégico para a vida familiar 
    A preocupação com a vida profissional parece não ter fim. A preparação para a família parece estar em extinção. 
    Papa Francisco 
    Papa Francisco: "Precisamos edificar, criar, construir, uma cultura do encontro" 
    O Santo Padre enviou uma vídeo-mensagem para os fiéis reunidos no santuário de São Cayetano em Buenos Aires 
    A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho 
    Papa Francisco envia mensagem por ocasião do 87ª Dia Mundial das Missões 
    Santa Sé 
    A Santa Sé não é responsável pelos casos de abuso cometidos pelo clero no mundo 
    Afirmação é da Justiça do Estado norte-americano do Oregon, que rejeitou a acusação contra o Vaticano por responsabilidade nos casos de abuso sexual cometidos por um padre irlandês 
    Pregação Sagrada 
    PREGAÇÃO CIRCUNSTANCIAL (4) 
    Como melhorar a pregação sagrada: coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor e professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo 
    Igreja e Religião 
    Um milhão de fiéis na Rússia veneram a cruz de Santo André 
    A relíquia, trazida da cidade grega de Patras, foi exposta na Rússia, na Ucrânia e na Bielorrússia durante as celebrações do 1025º aniversário do Batismo Cristão da Rússia 
    Muçulmanos da Itália agradecem ao papa Francisco 
    A União das Comunidades e Organizações Islâmicas na Itália (UCOII) expressa a sua gratidão ao papa pela mensagem enviada no fim do Ramadã e na festa do Id al-Fitr 
    Cardeal Turkson: "A paz é inclusiva e indivisível" 
    Purpurado fala aos líderes religiosos reunidos em Nagasaki 
    Iniciada a investigação para a causa de beatificação de Chesterton 
    Monsenhor Peter John Haworth Doyle nomeou um clérigo para investigar as virtudes heróicas do escritor britânico 
    Seis mil jovens conversaram com o prelado do Opus Dei durante a JMJ 
    Uma conversa sobre o valor da amizade, a confissão, o sentido do pudor e a vocação 
    Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 
    Site da JMJ Cracóvia 2016 já está on-line 
    Italiano, inglês, francês, espanhol, alemão e polonês são as línguas disponíveis por enquanto 
    Familia e Vida 
    Deputado confessa que ele e muitos de seus colegas foram enganados na aprovação do projeto pró-aborto 
    Deputado entra com projeto de lei para revogar a lei sancionada por Dilma Roussef com brecha para o aborto no país 
    Casamento civil indissolúvel, já! 
    O Estado não permite que ninguém se comprometa de forma definitiva 
    Mundo 
    Os jogadores do Barcelona na Terra Santa para um "Tour da Paz" 
    Depois de um jogo com as crianças enfermas de câncer e a visita à Cidade Velha de Jerusalém, os jogadores exibiram-se em um treinamento público na presença de 12 mil crianças judias e árabes 
    Análise 
    Deixar de lado o comodismo de fazer psicologia usando receitas prontas 
    Análise do livro "Experiência Elementar em Psicologia: aprendendo a reconhecer", de Miguel Mahfoud 



    Preparação para o matrimônio
    Planejamento estratégico para a vida familiar 
    A preocupação com a vida profissional parece não ter fim. A preparação para a família parece estar em extinção.

    Por André Parreira


    SãO PAULO, 09 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - De um lado, a preparação para a vida profissional se torna cada vez mais intensa e se inicia cada vez mais cedo. Novas tecnologias são amplamente utilizadas nas escolas onde, aliás, as crianças ingressam cada vez mais cedo. Os governos intensificam suas iniciativas para antecipar e ampliar a formação escolar. Muitos pais, por sua vez, veem o cenário com alívio por realmente precisarem de um local para seus filhos enquanto necessitam permanecerem fora de casa durante todo o dia. 

    Às vezes, investem também o tempo de descanso, como a noite e o final de semana, em cursos para aprimoramento profissional. Parece que nossa sociedade tudo aceita em nome do sucesso profissional.

    De outro lado, a preparação para a vida familiar se torna quase inexistente quando comparada à profissional. Que famílias ainda ensinam seus filhos a cuidarem de um lar? Cozinhar? Lavar? Passar? Ou mostram a eles, pelo próprio exemplo, que a vida em família é maravilhosa? Você percebe, em seu círculo de amizades, pais conversando com filho sobre busca da santidade pelo matrimônio?

    Se comparamos a estrutura desta preparação com aquela voltada à vida profissional, poderíamos também perguntar quantos jovens, namorados ou simplesmente dispostos a conhecerem-se melhor, frequentariam cursos que tratassem de temas como amor, doação, diferenças comportamentais entres os sexos, educação de filhos, vida financeira e tantos outros temas da vida familiar? Vemos isso refletido nos casamentos contemporâneos. O Papa Francisco, no voo de retorno ao Vaticano após a JMJ, expressou sua preocupação com a Pastoral do Matrimônio ao comentar que o cardeal Guarantino disse ao seu antecessor, Bento XVI, que a metade dos matrimônios é nula. Isso significa que não ocorreram de fato pela existência de algum impedimento, como cita Francisco: "Porque as pessoas se casam sem maturidade ou porque socialmente devem se casar."

    Enquanto na vida profissional muitos buscam a formação continuada, questiono quantas famílias fazem o mesmo para melhorarem sua estrutura familiar. Quantos pais abririam mão de seu confortável comodismo para fazerem uma pós-graduação em "convívio familiar" ou um MBA em "catequese dos filhos"?

    A qualificação dos profissionais é percebida pelos crescentes resultados das empresas que definem onde e como chegar. Elas fazem isso através de um claro planejamento estratégico. As famílias também precisam ter seus planejamentos estratégicos e buscarem o cumprimento de metas. Só que, para nós, nossa grande meta deveria ser chegar o mais próximo possível da santidade e as estratégias deveriam passar pelo matrimônio e educação dos filhos, sem esquecer do combustível para tudo isso: a vida de oração.

    Mas o grande desequilíbrio de estratégias está em colocar toda a nossa energia nas estratégias imediatas (profissão, bens, títulos...) e tirar os olhos das estratégias de longo prazo, ou de prazo eterno! Na medida em que os ataques ao matrimônio e família crescem, precisamos investir mais tempo nas estratégias do Céu e buscar a vida verdadeira. Uma das estratégias nessa direção é aprofundar a formação dos noivos para que possam reconhecer a real dimensão do matrimônio. Isso pode ser feito por diversas iniciativas, mas tem sua tônica nos grupos de formação pré-matrimonial que precisam existir em todas as paróquias. Para estruturar estas equipes, a Igreja nos indica um corpo mínimo de conteúdos a serem trabalhados e, conforme revelou Francisco, "estamos a caminho de uma pastoral matrimonial mais profunda".

    Por isso e muito mais, a Igreja já proclamava com João Paulo II (FC66) que "A preparação dos jovens para o matrimônio e para a vida familiar é necessária hoje mais do que nunca". Assim, em sintonia com o Papa, todos nós, casados, solteiros e consagrados podemos (e devemos) aprofundar um pouco mais nos principais temas de formação de noivos e trabalhar no planejamento estratégico da família, através desta partilha.

    Paz e bem!

    O Livro "Preparação para o Matrimônio - Curso Básico para Agentes" pode ser encontrado no site: http://compracatolica.com.br/shop/preparacao-para-o-matrimonio

    André Parreira (alparreira@gmail.com), da diocese de São João del-Rei-MG, é autor de livros sobre a preparação para o matrimônio e responsável no Brasil pelo DVD "Sim, Aceito!", lançado em parceria com a Pastoral Familiar da CNBB. Empresário, casado e pai de 6 filhos, colabora na formação de jovens e casais.


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    Papa Francisco
    Papa Francisco: "Precisamos edificar, criar, construir, uma cultura do encontro" 
    O Santo Padre enviou uma vídeo-mensagem para os fiéis reunidos no santuário de São Cayetano em Buenos Aires

    Por Redacao


    ROMA, 07 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - O santuário de São Caetano, patrono na Argentina do "Pan e del Trabajo" encontra-se no bairro Liniers de Buenos Aires, na região periférica da cidade. A cada ano, no dia 07 de agosto, na memória litúrgica do santo, milhares de fieis colocam-se em fila para passar diante da estátua de São Caetano, beijar o vidro da pequena urna que o contém e fazer o sinal da cruz. A fila atravessa 15 ruas da cidade e dura todo o dia. A espera pode durar até mesmo 10 horas. A cada hora, no santuário celebra-se a santa missa. A celebração principal é a das 11h. Como arcebispo de Buenos Aires, o então cardeal Bergoglio presidia a celebração na festa de São Caetano e, ao finalizar a missa, percorria em sentido contrário a fila dos fieis para falar com eles, escutar as suas histórias e abençoar as crianças. Neste ano a missa de 11h será presidida por mons Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina. Ao finalizar a celebração, também mons Poli saudará os peregrinos. O tema da festa deste ano é "Com Jesus e São Caetano vamos ao encontro dos mais necessitados". Do 1 ao 9 de agosto, acontece as celebrações com uma novena de oração com intenções específicas para cada dia: família, governantes, pessoas que sofrem, defuntos, desempregados, solidariedade. 

    A mensagem do Papa será transmitida ciclicamente na televisão católica de Buenos Aires (Canal 21) e em grandes telas na entrada do santuário a partir da meia noite local (as 5 da manhã na Itália) de forma que os fieis que se aproximem da fila possam vê-lo e escutá-lo.

    Estas são as palavras do Santo Padre na mensagem:

    ***

    Boa tarde!

    Como todos os anos, depois de percorrer a fila, falo com você. Desta vez percorri a fila com o coração. Estou um pouco distante e não posso compartilhar com vocês este momento tão lindo. Agora que vocês estão caminhando rumo à imagem de São Caetano. Para quê? Para encontrar-se com ele, para encontrar-se com Jesus. Mas hoje, o lema desta peregrinação, lema eleito por vocês, selecionado entre tantas possibilidades, hoje o lema fala de outro encontro, e diz: "Com Jesus e São Caetano, vamos ao encontro dos mais necessitados". Fala do encontro das pessoas que precisam mais, daqueles que precisam da nossa mão, que precisam que lhes olhemos com carinho, que compartilhemos a sua dor ou suas ansiedades, seus problemas. Mas o importante não é olhá-los à distância, ou ajudá-los à distância. Não, não! É ir ao encontro. Isso é o cristão! Isso o que ensina Jesus: ir ao encontro dos mais necessitados. Como Jesus que ia sempre ao encontro das pessoas. Ele ia encontrá-los. Sair ao encontro dos mais necessitados. 

    Às vezes eu pergunto a alguém:

    - Você dá esmola?

    Me dizem: "Sim, padre".

    - "E quando dá esmola, olha para os olhos das pessoas a quem dá esmola?"

    - "Ah, não sei, não percebi."

    - "Então não o encontrou. Jogou-lhe a esmola e foi embora. Quando você dê esmola, toca a mão ou joga-lhe a moeda?"

    - "Não, jogo-lhe a moeda"

    "E você não o tocou, e se não o tocou, não se encontrou com ele".

    O que Jesus nos ensina é primeiro encontrar-nos, e no encontro, ajudar. Precisamos saber encontrar-nos. Precisamos edificar, criar, construir, uma cultura do encontro. Tantos desencontros, problemas na família, sempre! Problemas no bairro, problemas no trabalho, problemas em todas partes. E os desencontros não ajudam. A cultura do encontro. Sair para encontrar-nos. E o lema diz, encontrar-nos com os mais necessitados, ou seja, com aqueles que precisam mais do que eu. Com aqueles que estão passando um mal momento, pior que o que eu estou passando. Sempre existe alguém em pior situação do que eu, hein?, Sempre! Há sempre alguém. Então, eu acho que estou tendo um momento difícil, venho à fila para encontrar-me com São Caetano e com Jesus, e depois saio para encontrar-me com os demais, porque sempre há alguém pior do que eu. É com esses que nós temos que nos encontrar.

    Obrigado por escutar-me, obrigado por ter vindo aqui hoje, muito obrigado por tudo o que vocês tem no coração. Jesus os ama! San Caetano os ama! Somente pede-lhes uma coisa: que se encontrem! Que vão e procurem e encontrem o que mais precisa! Mas não sozinhos. Com Jesus, com São Caetano! Vou convencer o outro a fazer-se católico? Não, não, não! Você vai encontrá-lo, é seu irmão! Isso basta! E vai ajudá-lo, o resto é Jesus que o faz, o Espírito Santo que o faz. Lembre-se bem: Com São Caetano, os necessitados, vamos ao encontro dos mais necessitados. Com Jesus, os necessitados, os que mais necessitam, vamos ao encontro dos que mais necessitam. E tomara que Jesus vá marcando-lhe o caminho para que você se encontre com quem mais necessita.

    Quando o seu coração se encontra com aquele que mais necessita, começará a aumentar, aumentar, aumentar! Porque o encontro multiplica a capacidade do amor. O encontro com outro, aumenta o coração. Anime-se! "Não sei como fazer sozinho". Não, não, não! Com Jesus e com São Caetano! Que Deus lhes abençoe e que termine bem o dia de São Caetano. E por favor, não se esqueça de rezar por mim. Obrigado.

    Tradução Thácio Siqueira


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    A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho 
    Papa Francisco envia mensagem por ocasião do 87ª Dia Mundial das Missões


    ROMA, 06 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - O Dia Mundial das Missões, que se repete pela 87ª ocasião, será celebrado dia 20 de outubro, na conclusão do Ano da Fé. "Ocasião importante para reforçar a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia com coragem o Evangelho" – escreve o santo padre Francisco.

    A primeira mensagem escrita pelo papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, divulgada nesta terça-feira (6), destaca a missionariedade como "um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja". A comunidade "é 'adulta' quando professa a fé, a celebra com alegria na liturgia, vive a caridade e proclama a Palavra de Deus sem descanso, saindo do seu próprio ambiente para levá-la também às 'periferias', especialmente as que ainda não tiveram oportunidade de conhecer Cristo" – escreve-.

    O Ano da fé, após 50 anos do Concílio Vaticano II, serve de estimulo para que a Igreja tenha uma "renovada consciência de sua presença no mundo contemporâneo, de sua missão entre os povos e as nações".

    Francisco convida a todos a dar mais relevo à dimensão missionária nos programas pastorais e formativos. "A missionariedade não é somente uma dimensão programática na vida cristã, mas também uma dimensão paradigmática que diz respeito a todos os aspectos da vida cristã".

    O Papa comenta os obstáculos à evangelização no interior da comunidade eclesial: a fraqueza no fervor, na alegria, na coragem e na esperança ao anunciar Cristo e ao ajudar a humanidade a encontrá-lo e lamenta que este anúncio cristão seja entendido como "violentar a liberdade" dos outros, frisando que "a missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que leva esperança e amor".

    E repete mais uma vez que "a Igreja não é uma organização assistencialista, uma empresa, ou uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animada pela ação do Espírito Santo que viveram e vivem o estupor do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria". 

    O Papa faz um apelo "àqueles que se sentem chamados a corresponderem generosamente ao Espírito Santo, de acordo com o seu estado de vida, e a não terem medo de ser generosos com o Senhor". E "exorta os missionários, missionárias, presbíteros fidei donum e os leigos a viverem com alegria o precioso serviço deles nas Igrejas para onde são enviados" para que as Igrejas da antiga cristandade encontrem novamente a alegria de partilhar a fé numa troca que é enriquecimento reciproco no caminho de sequela do Senhor". 

    A mensagem faz referência aos cristãos que em várias partes do mundo sentem dificuldades para "professar abertamente a sua fé" e ver reconhecido o direito a "vivê-la com dignidade". "São nossos irmãos e irmãs, testemunhas corajosas – ainda mais numerosas do que os mártires dos primeiros séculos que suportam com perseverança as várias formas atuais de perseguição".

    E termina com a exortação de Bento XVI: «A Palavra do Senhor avance e seja glorificada (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n'Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro» (Carta ap. Porta fidei, 15). São os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençoo de coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este empenho fundamental da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os cantos da terra, e nós, ministros do Evangelho e missionários, experimentaremos "a suave e reconfortante alegria de evangelizar" (Paulo VI, Esort. ap. Evangelii nuntiandi, 80).

    (MEM)


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    Santa Sé
    A Santa Sé não é responsável pelos casos de abuso cometidos pelo clero no mundo 
    Afirmação é da Justiça do Estado norte-americano do Oregon, que rejeitou a acusação contra o Vaticano por responsabilidade nos casos de abuso sexual cometidos por um padre irlandês


    ROMA, 08 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - A Santa Sé não pode ser acusada de responsabilidade direta em casos de abuso sexual cometidos por qualquer membro do clero no mundo, afirma uma sentença do Tribunal de Recurso do Estado do Oregon, nos Estados Unidos.

    O tribunal rejeitou, no dia 5 de agosto, uma causa iniciada em 2002 sobre supostas responsabilidades do Vaticano em um caso de abusos sexuais de menores cometidos por um padre irlandês em 1965. Após ser denunciado, o caso do sacerdote foi levado pela sua ordem religiosa à Santa Sé, que reduziu o padre ao estado leigo num prazo de poucas semanas.

    O tribunal do Oregon rejeitou a acusação e refutou a tese de que a Santa Sé tenha controle sobre todos os sacerdotes do mundo. A decisão significa que a Santa Sé não pode ser responsabilizada diretamente em casos de abusos sexuais cometidos por qualquer expoente do clero. Essa suposta responsabilidade seria uma premissa "errônea", afirma o tribunal.

    O advogado da Santa Sé, Jeffrey S. Lena, explica: "Os padres estão sob o controle dos seus superiores locais. O estado clerical não os torna 'funcionários' da Santa Sé, como seria o caso em uma empresa". O advogado também afirma não ser verdade que a Santa Sé "receba e armazene informações sobre todos os sacerdotes do mundo".

    Em entrevista à seção inglesa da Rádio Vaticano, Jeffrey Lena destacou que o tribunal rejeitou a ideia de tratar a Igreja Católica como uma grande empresa dirigida pelo papa, como se ele fosse um diretor executivo.

    O advogado também ressaltou que o juiz "teve a oportunidade de acompanhar os fatos de perto, conversar com todas as partes e com as testemunhas ligadas ao caso do sacerdote. Isto permitiu que ele examinasse com detalhes se havia ligações com a Santa Sé e apurasse que a Santa Sé só foi informada quando recebeu o pedido de redução do sacerdote ao estado leigo, feito pelos seus superiores locais".


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    Pregação Sagrada
    PREGAÇÃO CIRCUNSTANCIAL (4) 
    Como melhorar a pregação sagrada: coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor e professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo

    Por Pe. Antonio Rivero, L.C.


    SãO PAULO, 09 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Já vimos o batismo, o casamento e as exéquias. Demos agora mais um passo.

    PREGAÇÃO EM FESTAS

    Há festas sagradas e profanas. Entre as primeiras, algumas são determinadas pelo calendário, como a festa do padroeiro local e as dos padroeiros de agremiações e associações. Outras são festas pessoais, pelo recebimento dos sacramentos: batismo, primeira comunhão, confirmação e matrimônio. Entre as festas profanas, os motivos podem ser incontáveis: uma promoção, o aniversário da fundação de uma associação, a inauguração de um edifício, etc.

    Objetivo: interpretar a festa à luz da mensagem cristã: Deus se alegra com as nossas festas, pois Ele as quer. Tudo o que é humano interessa a Deus.

    Características:

    O pregador nas festas:

    Primeiro, deve ser porta-voz dos ouvintes e expressar o que os move, o que eles pensam e sentem.

    Segundo, deve despertar pensamentos alegres e salvíficos, porque Deus tem alguma bela razão para o acontecimento dessa festa.

    Terceiro, deve ajudar a fazer uma interpretação da atualidade, pois lembranças do passado são vivenciada na festa como atuais, dando um motivo para a celebração.

    Quarto, deve despertar a esperança em um futuro bom, pois as festas sempre têm uma dimensão profética: a boa lembrança da festa nos dá forças para o futuro.

    Finalmente, deve ser testemunha da comunidade da Igreja: uma festa só é possível porque há pessoas que se alegram com ela.

    PREGAÇÃO EM APRESENTAÇÕES

    Primeiro, falar do homenageado ou do apresentado, e nunca de si mesmo.

    Segundo, não resumir a conferência do eventual palestrante que se apresentar no evento.

    Terceiro, comportar-se em cada lugar de acordo com as práticas locais próprias.

    Quarto, evitar tópicos chatos: "É uma ousadia que eu, que não tenho nenhum título para merecer a honra de realizar esta apresentação, tarefa para a qual temos aqui pessoas muito mais qualificadas, e que, além disso, não sou orador, me atreva a apresentar Fulano, cujos méritos são conhecidos de todos. Lamento dispor de pouco tempo para destacá-lo…". Além de chato, soa pedante.

    Quinto, informar-se bem sobre a pessoa que deve ser apresentada ou homenageada: saber qual é o tema da apresentação ou da homenagem, conhecer as qualidades especiais do orador principal do evento, preparar o público para a apresentação que será feita, prestando assim um nobre serviço ao convidado.

    Finalmente, ser sincero: não inventar virtudes do homenageado.

    APRESENTAÇÃO EM UM BRINDE

    Primeiro, levar algo bem preparado.

    Segundo, não falar de qualquer coisa, apenas por falar.

    Terceiro, não repetir a tão martelada bobagem "como disse o poeta".

    Quarto, ser natural e familiar.

    Quinto, breve.

    Um exemplo poderia ser: "Ao longo da vida, vamos diferenciando as coisas fundamentais daquelas que brilham, mas logo decepcionam. Entre os tesouros autênticos, está o da amizade, do carinho (se você é o homenageado). Nosso anfitrião, Fulano, é uma dessas pessoas que iluminam a vida dos amigos. Todos vocês, que hoje me acompanham, fazem parte dessas amizades luminosas que dão calor à nossa vida. Guardarei uma lembrança emocionada desta noite e quero que vocês saibam que todos os que foram convidados são queridos, "quase" (reforçar com um sorriso) tanto quanto merecem".

    Para ler a coluna anterior clique aqui

    Se você quiser se comunicar com o Padre Antonio Rivero, você pode fazê-lo por este e-mail:arivero@legionaries.org


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    Igreja e Religião
    Um milhão de fiéis na Rússia veneram a cruz de Santo André 
    A relíquia, trazida da cidade grega de Patras, foi exposta na Rússia, na Ucrânia e na Bielorrússia durante as celebrações do 1025º aniversário do Batismo Cristão da Rússia

    Por Don Mariusz Frukacz


    ROMA, 09 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Mais de um milhão de pessoas, entre 11 de julho e 2 de agosto, veneraram a cruz de Santo André em São Petersburgo, durante a exposição pelas comemorações do 1025º aniversário do Batismo Cristão da Rússia.

    A peregrinação da relíquia sagrada, na qual, segundo a tradição, o apóstolo foi crucificado em 62 d.C., foi organizada pela Fundação Santo André. A cruz veio da cidade grega de Patras, com a bênção do patriarca de Moscou e de Toda a Rússia, Kirill I, e do arcebispo Jerônimo de Atenas e Toda a Grécia. Durante 23 dias, a relíquia percorreu a Rússia, a Ucrânia e a Bielorrússia, visitando as cidades de Moscou, Kiev e Minsk, para ser venerada pelos fiéis da Igreja ortodoxa.

    "Algumas igrejas ficaram abertas aos visitantes durante todo o dia", disse o porta-voz da Fundação Santo André. Segundo a agência de notícias russa Interfax, os fiéis esperaram de 30 minutos até nove horas para venerar a cruz.

    "As visitas à cruz de Santo André demonstram a atitude genuína dos nossos compatriotas na sua relação com a religião ortodoxa e com as nossas tradições multiétnicas", disse à Interfax um dos organizadores da peregrinação.

    Em maio passado, Kirill I tinha solicitado que a cruz de Santo André fosse levada no mês de julho até Kiev para o aniversário do Batismo Cristão da Rússia, porque, de acordo com ele, as Igrejas russa e grega "estão espiritualmente unidas pela pessoa do apóstolo André".

    Um comunicado de imprensa da Igreja ortodoxa russa confirma o apoio de Patras à iniciativa. Desde o primeiro momento, o metropolita Crisóstomo de Patras tratou do assunto com muito respeito pela tradição ortodoxa, "voltada a trazer benefícios espirituais para os povos russos e gregos".

    O patriarca de Moscou e de Toda a Rússia convidou para a celebração também o arcebispo de Atenas e de Toda a Grécia, Jerônimo, e o metropolita Crisóstomo de Patras.


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    Muçulmanos da Itália agradecem ao papa Francisco 
    A União das Comunidades e Organizações Islâmicas na Itália (UCOII) expressa a sua gratidão ao papa pela mensagem enviada no fim do Ramadã e na festa do Id al-Fitr

    Por Redacao


    ROMA, 09 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - "Muitas vezes, um sorriso vale mais que mil palavras": com esta frase, a União das Comunidades e Organizações Islâmicas na Itália (UCOII) comentou a "gentileza" do papa Francisco ao enviar uma mensagem escrita de próprio punho por ocasião do fim do Ramadã e da festa do Id al-Fitr.

    Os muçulmanos na Itália, escreve a UCOII em carta ao Santo Padre, receberam com "extraordinária alegria" as palavras do pontífice, especialmente o convite ao "respeito mútuo". A "gentileza", junto com a educação e com o respeito, deve "fazer parte da nossa prática diária, cada um de acordo com o que pode e sabe", prossegue a União.

    As palavras da organização islâmica mencionam os anos difíceis em que sofreu por "pecados que não tinha cometido" e durante os quais continuou, mesmo assim, a agir sempre "em prol do diálogo e da ética compartilhada". "Fortalecidos pelo período de purificação recém-percorrido, queremos expressar, Santidade, a nossa gratidão pela mensagem que nos escreveu pessoalmente, bem como pelo compromisso inabalável com uma unidade maior e mais coesa de intenções em favor da criação, da qual os filhos de Adão e Eva foram escolhidos como guardiães".


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    Cardeal Turkson: "A paz é inclusiva e indivisível" 
    Purpurado fala aos líderes religiosos reunidos em Nagasaki

    Por Rocio Lancho García


    ROMA, 08 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Durante um jantar com líderes de diferentes religiões em Nagasaki, no 68º aniversário do bombardeio nuclear, o cardeal Peter Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, pronunciou um discurso em que definiu a segunda bomba atômica, de 9 de agosto de 1945, em Nagasaki, como uma "terrível ferida infligida ao povo do Japão e a toda a família humana".

    O cardeal recordou que, "de acordo com a fé católica, Deus criou o homem para a vida, para a liberdade e para a felicidade. Obviamente, é isto o que cada um de nós quer profundamente".

    Entretanto, "o nosso destino aqui na terra, na maior parte do tempo, parece que não consiste na liberdade e na felicidade, e sim no sofrimento. Confusos e desanimados, nós temos a tentação de passar pelo sofrimento como um castigo ou uma pena, como um cruel destino. Este sofrimento sem sentido, com o tempo, pode nos derrotar".

    Turkson, por isso, recordou as palavras do beato João Paulo II em viagem ao Japão, quando o papa se referiu ao sofrimento causado pela guerra, em particular pela bomba atômica, "como fruto do pecado humano e resultado do trabalho do demônio".

    "Em vez de excluir quem sofre privações, vamos satisfazer as suas necessidades. Em vez de evitar aqueles que sofrem, vamos acompanhá-los. Em vez de nos lamentar pelo sofrimento, vamos oferecê-lo pelos outros. Em vez de nos esconder dos problemas de hoje, vamos juntos, com valentia, abordar as situações e as estruturas sociais que causam a injustiça e os conflitos. A paz e a sobrevivência da espécie humana irão em frente, unidas indissoluvelmente com o progresso, com o desenvolvimento e com a dignidade de todas as pessoas", exortou o cardeal, que também lembrou o papa João XXIII e a sua encíclica Pacem in Terris, lançada há cinquenta anos para propor "que a paz seja construída sobre bases sólidas". Papas posteriores não deixaram de recordar ao mundo que "a paz é inclusiva e indivisível: um segmento da população não pode desfrutar da paz enquanto outros estão sofrendo a exclusão, a miséria, a injustiça e a violência", completou.

    Para finalizar o discurso, o presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz convidou "cada um de nós e as nossas comunidades de fé a honrar a memória de Nagasaki, colaborando em solidariedade para construir a verdadeira paz".


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    Iniciada a investigação para a causa de beatificação de Chesterton 
    Monsenhor Peter John Haworth Doyle nomeou um clérigo para investigar as virtudes heróicas do escritor britânico

    Por Antonio Gaspari


    ROMA, 07 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - O bispo britânico Peter John Haworth Doyle nomeou um clérigo para investigar a causa de beatificação do escritor Gilbert Keith Chesterton. A notícia foi dada por Dale Ahlquist, Presidente do American Chesterton Society, no passado 1º agosto.

    Em seu discurso de abertura da 32ª Conferência Anual da American Chesterton Society, realizada no Colégio da Assunção, Ahlquist expressou alegria e gratidão por esta iniciativa porque "está em sintonia com os nossos desejos" para a canonização de Chesterton.

    "É para mim um grande privilégio poder fazer esse anúncio - acrescentou - também porque a razão que motivou mons. Doyle é o fato de que quando o Cardeal Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires falou favoravelmente para a abertura da causa".

    Mons. Doyle é bispo da Diocese de Northampton, uma sede sufragânea da Arquidiocese de Westminster, que inclui os condados de Bedfordshire e Northamptonshire, bem como o tradicional condado de Buckinghamshire.

    Gilbert Keith Chesterton (1874-1936) é um dos escritores ingleses mais citados do mundo. Muito conhecidos seus livros "Ortodoxia", "O homem eterno", "A aventura de um homem vivo", "São Tomás de Aquino", "São Francisco de Assis", bem como toda a série de histórias do "Padre Brown". Em particular, é de grande importância o livro "A minha fé", no qual explica a sua conversão ao catolicismo.

    Está amplamente demonstrado que os escritos de Chesterton foram significativos para a conversão de muitas pessoas e que têm influenciado positivamente muitos dos grandes homens do século XX.

    O escritor e filólogo britânico Clive Staples Lewis escreveu que, depois de ter lido o livro Chesterton, The Everlasting Man (traduzido para o português sob o título "O Homem Eterno"), "pela primeira vez eu vi a história de uma forma cristã que fazia sentido".

    De acordo com Dale Ahlquist, a abordagem de Dorothy Day para a economia foi influenciada por um modelo criado por Chesterton baseada nos ensinamentos sociais da Igreja e conhecido como "distributismo" (Dorothy Day foi um jornalista e ativista social anárquica norte-americano, famosa por suas campanhas de justiça social em defesa dos pobres e sem-teto. Converteu-se ao catolicismo em 1927 n.d.r.).

    Chesterton também influenciou John Ronald Reuel Tolkien, autor de "O Senhor dos Anéis" e de outros célebres 'pedras milenârias' do gênero fantasy , como "O Hobbit" e "O Silmarillion". E foi fonte de inspiração também para o escritor, dramaturgo, poeta e jornalista Maurice Baring, para o historiador Christopher Henry Dawson, para o teólogo monsenhor Ronald Knox, e para os autores agnósticos como o grande escritor argentino, Jorge Luis Borges.

    Não basta ser um grande escritor para ser um santo, mas não há dúvida de que Chesterton foi um mestre da virtude. Magistrais os seus ensinamentos no campo da fé, da defesa da família natural, da santidade da vida e da justiça econômica.

    No mundo, ele é conhecido por sua grande inteligência, humildade e alegria profunda que brotou do seu tornar-se católico. O presidente da Chesterton American Society lembrou a influência que Chesterton teve também sobre o servo de Deus e Arcebispo norte-americano Fulton John Sheen, entre os mais eficazes e brilhantes pregadores do seu tempo. "Acho que Chesterton é um santo para o nosso tempo e poderia continuar a atrair muitas pessoas à Igreja Católica", concluiu Dale Ahlquist.

    Traduzido do original italiano por Thácio Siqueira


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    Seis mil jovens conversaram com o prelado do Opus Dei durante a JMJ 
    Uma conversa sobre o valor da amizade, a confissão, o sentido do pudor e a vocação


    RIO DE JANEIRO, 06 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Seis mil jovens de todo o mundo se reuniram durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013 no Centro de Convenções Sul América, no Rio, para um encontro com o prelado do Opus Dei, dom Javier Echevarría.

    A quantidade de jovens que queriam participar do ato, entre universitários e graduados, fiéis da prelatura e amigos, obrigou os organizadores a duplicar, na própria manhã do evento, a disponibilidade de lugares (a sala tinha capacidade para 3.500 pessoas).

    Entre os participantes, os mais numerosos eram os brasileiros e os argentinos (800), mas também se faziam notar os representantes da Oceania, da Europa, da África e da Ásia.

    Em clima animado e familiar, o prelado conversou durante cerca de duas horas com os jovens que, nos seus países, recorrem aos meios de formação espiritual oferecidos pela prelatura, e respondeu às perguntas que o auditório lhe apresentava.

    O fio condutor foi o convite a continuar fazendo diariamente o que o papa Francisco pediu no dia da sua eleição: rezar por ele e pelas suas intenções. Os jovens perguntaram ao prelado sobre o valor da amizade, a importância da confissão, o sentido do pudor e, especialmente, sobre quando e como descobrir a própria vocação.

    A pergunta sobre o sacramento da reconciliação, de acordo com a assessoria de imprensa do Opus Dei, foi formulada por uma jovem de 17 anos que veio de Wellington, a capital da Nova Zelândia, e que é a primogênita de nove irmãos. "A confissão é como um remédio", explicou o prelado. "Quando você tem dor de cabeça, toma uma aspirina, mesmo sabendo que a dor pode voltar dentro de três dias. O que acontece com a confissão é análogo: sempre vale a pena recorrer a este sacramento".


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    Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
    Site da JMJ Cracóvia 2016 já está on-line 
    Italiano, inglês, francês, espanhol, alemão e polonês são as línguas disponíveis por enquanto

    Por Don Mariusz Frukacz


    CZESTOCHOWA, 05 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - É no endereço www.krakow2016.com que os jovens do mundo todo já podem começar a se reunir para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em Cracóvia, na Polônia, em 2016.

    O site, que oferece informações sobre a cidade e a vida de João Paulo II, está disponível, de momento, em seis idiomas: polonês, inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.

    Também há no site informações sobre os dois maiores santuários da cidade, um dedicado ao beato João Paulo II e o outro à Divina Misericórdia em Lagiewniki, além de dados históricos e atuais sobre a arquidiocese de Cracóvia.

    Naturalmente, os jovens já podem encontrar no site também as notícias sobre a JMJ, com formatos multimídia e conexão com as redes sociais.

    Embora ainda não esteja no ar a versão em português, os principais acessos ao site vêm dos brasileiros, a maioria do Rio de Janeiro.

    Em segundo lugar estão os poloneses, seguidos por 117 países que incluem os Estados Unidos, a Argentina, a Espanha, a Alemanha, a Eslováquia, a Ucrânia e a República Tcheca, mas também lugares "exóticos" como Macau, Mongólia e Tailândia.

    Para conferir o site, acesse http://www.krakow2016.com


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    Familia e Vida
    Deputado confessa que ele e muitos de seus colegas foram enganados na aprovação do projeto pró-aborto 
    Deputado entra com projeto de lei para revogar a lei sancionada por Dilma Roussef com brecha para o aborto no país

    Por Prof. Hermes Rodrigues Nery


    SãO PAULO, 08 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - No dia seguinte à vigília e ato de desagravo ocorridos em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, o deputado federal Eduardo Cunha deu entrada no Congresso Nacional de Projeto de Lei revogando a Lei 12.845/2013, sancionado pela Presidente Dilma Roussef, com vistas de abrir brechas na legalização do aborto no País, como distribuição da pílula do dia seguinte etc., com recursos públicos. Segue a íntegra do referido Projeto de Lei: 

    ***

    PROJETO DE LEI Nº 6033/2013 (Do Senhor EDUARDO CUNHA) 

    Revoga a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. 

    O CONGRESSO NACIONAL decreta: 

    Art. 1º Revoga-se a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. 
    Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 

    JUSTIFICAÇÃO 
    A sanção da Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, provocou uma polêmica na sociedade acerca de estímulo a prática de aborto. 

    É sabido que não houve o debate apropriado do tema e a Câmara dos Deputados votou a matéria desconhecendo o seu conteúdo e a profundidade do seu alcance, sendo assim é preciso à imediata revogação desta Lei. 
    Sala das Sessões, em 6 de agosto de 2013 Deputado EDUARDO CUNHA PMDB/RJ 

    "Atuarei em duas frentes em relação ao assunto - explica Eduardo Cunha - ou seja, a sanção do PLC 3/2013: primeiramente, apresentarei um projeto de lei revogando essa lei sancionada e em toda medida provisória editada apresentarei emenda com mesmo teor para revogar essa lei. A segunda ação será pedir para que parlamentares que defendem a vida e são contra o aborto me acompanhem nessa luta para derrubarmos essa lei contra a vida. São parlamentares que também foram enganados. Fomos todos enganados na boa fé, mas isso não tira a responsabilidade de todos nós, inclusive a minha. Quem for a favor da vida nos acompanhe".

    E acrescentou: 
    "Esse projeto foi pedido na Semana da Mulher. Foi vendido como sendo uma resposta para defesa das mulheres, e todos não tiveram cuidado de examinar a armadilha nele contida no artigo que falava da profilaxia. Em segundos, a proposta passou em votação simbólica pela Câmara e foi para o Senado, onde ficou adormecido e de repente foi aprovado sem que ninguém percebesse. Quando saiu para a sanção, aí que perceberam que todos foram enganados e pediram o veto presidencial, infelizmente não atendido". 

    Concluiu dizendo: 
    "Eu, sinceramente, peço perdão a DEUS por ter sido enganado e não ter visto a trama que armaram contra a vida. Farei tudo que estiver ao meu alcance para tentar reverter esse lamentável quadro".

    A luta agora será intensificar a pressão nos parlamentares pela revogação da lei, para que seja garantida a inviolabidade da vida humana, desde a concepção, em nosso País. Além da revogação, tramita ainda no Congresso, o Estatuto do Nascituro e a PEC pela Vida. no Estado de São Paulo, está para ser ser entregue na Assembléia Legislativa, projeto de iniciativa popular contra o aborto.

    __________________
    (*) Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.


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    Casamento civil indissolúvel, já! 
    O Estado não permite que ninguém se comprometa de forma definitiva


    BRASíLIA, 05 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Se o Victor e a Vanessa, católicos de Lamego, quiserem casar para sempre, sabem que podem fazê-lo casando "pela Igreja" porque, para a religião católica, o matrimónio não é rescindível. Neste sentido, mesmo que um dos cônjuges obtenha depois o divórcio civil, continuará para sempre casado, segundo a lei da Igreja, a qual estabelece que o casamento válido só acaba quando morre um dos cônjuges.

    Ora bem, se o Valter e a Viviana, dois fervorosos ateus da Charneca da Caparica, quiserem também unir as suas vidas de forma irrevogável, não o podem fazer juridicamente. Com efeito, a actual lei civil não lhes permite essa opção. Por outro lado, também não podem recorrer ao casamento indissolúvel católico, porque a Igreja, obviamente, não pode admitir ao sacramento do matrimónio um casal em que nenhum dos nubentes professa a religião cristã. Daqui resulta, portanto, que os católicos beneficiam de uma possibilidade jurídica que está vedada aos ateus e agnósticos, bem como a todos os outros cidadãos não católicos. Ao que parece, esta proibição legal de uma aliança conjugal perpétua baseia-se no entendimento de que o Estado não deve permitir que ninguém, mesmo agindo no pleno uso da sua razão e vontade, se possa comprometer matrimonialmente de forma definitiva, ou seja, sem uma cláusula de eventual rescisão.

    Uma tal prudência legislativa seria louvável, se não fosse tão incrivelmente contrária à mais elementar liberdade dos cidadãos. Com a mesma razão, ou a mesma falta dela, também se deveria proibir legalmente a adopção, pois é tão irreversível quanto o seria um matrimónio indissolúvel. Portanto, é avisado que o ordenamento jurídico seja exigente nas condições que requer para uma decisão definitiva, mas não pode, salvo que se assuma como expressão de um poder autoritário, restringir a liberdade dos nubentes quanto ao tempo e ao modo como se querem comprometer matrimonialmente. Poder-se-ia objectar que, se o casal ateu não se quiser divorciar, nada o impede de permanecer casado o tempo que quiser e, por isso, não precisaria de um casamento civilmente indissolúvel, nem de nenhuma cláusula proibitiva do divórcio. Mas um tal argumento não é válido, porque aquilo que realmente pretende quem quer casar para sempre não é apenas a não dissolução, de facto, da aliança nupcial. Quer, sobretudo, a impossibilidade jurídica de que a dissolução se possa verificar por decisão de um cônjuge, ou de ambos. O Valter e a Viviana não querem apenas prescindir individualmente da sua faculdade de requerer o divórcio, mas cada um deles quer também evitar que possa ficar divorciado por efeito de uma acção interposta pelo outro. Ora um tal objectivo só poderá ser alcançado se houver, efectivamente, um matrimónio civil indissolúvel. Com efeito, segundo a lei vigente, qualquer casamento é dissolúvel, mesmo contra a vontade do cônjuge inocente, o que acontece as mais das vezes.

    A bem dizer, criar a alternativa do casamento civil indissolúvel, a par de um matrimónio civil rescindível por divórcio, não só a ninguém ofende como beneficiaria todos os cidadãos. Em primeiro lugar, os ateus, os agnósticos e os crentes não católicos, porque poderiam assim contrair um matrimónio civilmente indissolúvel. Mas também, em segundo lugar, os que casaram catolicamente. Estes, com efeito, muito embora a Igreja garanta a indissolubilidade do seu vínculo nupcial no âmbito canónico, carecem do reconhecimento civil dessa cláusula contratual do seu casamento religioso. 

    O direito de optar por um matrimónio civil indissolúvel é uma exigência da mais elementar liberdade. É atendível também como único meio de abolir a discriminação de que são vítimas todos os cidadãos não católicos, sobretudo os ateus e os agnósticos. De facto, os fiéis podem optar por um matrimónio religioso, para assim salvaguardar a pretendida indissolubilidade do vínculo mas, os que o não são, não podem aceder à celebração canónica, nem a lei civil lhes consente, por ora, a tão legítima e salutar opção por um matrimónio indissolúvel. 

    Há quem entenda, por último, que o divórcio é necessário, para remediar os casos em que a escolha do cônjuge não foi acertada. Porém, estes casos não se resolvem com leis que, através das muitas facilidades concedidas, incentivam o divórcio e favorecem a irresponsabilidade matrimonial. Pelo contrário, a opção pelo casamento civil indissolúvel ajudaria a evitar esses desacertos, não só porque os noivos ficariam obrigados a assumir para sempre o seu compromisso nupcial, mas também porque, como sugere André Frossard, uma vez casados, já não se poderiam voltar a enganar!

    Fonte: artigo escrito por Gonçalo Portocarrero de Almada e tirado de http://networkedblogs.com/BZbO6


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    Mundo
    Os jogadores do Barcelona na Terra Santa para um "Tour da Paz" 
    Depois de um jogo com as crianças enfermas de câncer e a visita à Cidade Velha de Jerusalém, os jogadores exibiram-se em um treinamento público na presença de 12 mil crianças judias e árabes

    Por Redacao


    ROMA, 07 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Para 12.000 crianças Judias e Árabes as datas do 3 e 4 de agosto de 2013 serão para sempre uma lembrança inesquecível. Nesses dias, de fato, um dos jogadores de futebol mais populares do mundo, Lionel Messi, visitou a Terra Santa para um "Tour da Paz", juntamente com outros dos colegas mais famosos: Dani Alves, Gerard Pique, Andres Iniesta e a nova aquisição Neymar do Brasil.

    A esperança era a de conseguir organizar um grande jogo de futebol entre um time Israel-Palestino e o Barcelona, mas os jogadores preferiram organizar um breve jogo com crianças enfermas de câncer, guiados pelo Primeiro Ministro Israelense Benjamin Netanyahu. Na Cidade Velha de Jerusalém, visitaram depois o Muro Ocidental, colocando bilhetes com as suas orações entre as pedras antigas, de acordo com a tradição Hebraica.

    Um dos momentos mais intensos foi o treinamente aberto ao público diante de 12.000 crianças maravilhadas que puderam admirar as habilidades futebolísticas e as técnicas dos jogadores. A presença dos jogadores na Terra Santa foi portanto uma ocasião de entretenimento e de serenidade para uma terra muitas vezes marcada pelo medo e pela violença. De fato, o presidente de Israel Shimon Peres definiu os jogadores "embaixadores da paz" e agradeceu-lhes pela sua visita. Depois deu, literalmente, o pontapé inicial que começou o treino.

    Trad.TS


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    Análise
    Deixar de lado o comodismo de fazer psicologia usando receitas prontas 
    Análise do livro "Experiência Elementar em Psicologia: aprendendo a reconhecer", de Miguel Mahfoud

    Por Maria Izabel de Aviz


    BRASíLIA, 05 de Agosto de 2013 (Zenit.org) - Miguel Mahfoud, no seu livro "Experiência Elementar em Psicologia: aprendendo a reconhecer", publicado pela Editora Universa da Universidade Católica de Brasília/DF em 2012, resgata e mostra para nós psicólogos – e em especial para nós psicólogos psicoterapeutas – qual postura terapêutica diante da pessoa humana atendida nos permite ver e entender a ajuda ou o atendimento psicológico que ela nos mostra ter necessidade. Ele com simplicidade e profundidade, numa atitude generosa, nos toma pela mão e nos abre os horizontes da pessoa humana. Convida-nos a ficar atentos e identificar a experiência humana nos aspectos que a definem, tendo o essencial diante dos nossos olhos, enquanto nos relacionamos com a pessoa que estamos atendendo no nosso agir psicológico. Propõe-nos ficarmos atentos à própria experiência, identificarmos sua dinâmica e tirar consequências do fato que a nossa humanidade seja assim. Incita-nos a cuidar da experiência humana em todos os seus aspectos: físicos, psicológicos, sociais, culturais, históricos, transcendentes, espirituais, etc. Convida-nos acima de tudo a deixarmos de lado o comodismo de fazer psicologia usando as receitas prontas que nos são transmitidas nas medidas da maioria dos nossos métodos terapêuticos, porque o paradigma que orienta a psicologia dos nossos dias mudou: agora vale a pessoa humana em todas as suas dimensões e plenitude.

    A "experiência elementar" em psicologia que ele nos mostra neste livro, compreende a pessoa humana, entende a sua intencionalidade, se coloca junto para captar o significado que está escondido na pessoa atendida; aciona no psicólogo experiências pessoais de níveis e significados mais profundos que provocam uma abertura na pessoa que está sendo atendida por ele ajudando-a a entrar em contato com a sua própria experiência elementar e reconstruir a compreensão e a comunicação interpessoal. Ambos, psicólogo e pessoa atendida seguem os mesmos passos da vivência da pessoa, fazendo parte.

    Miguel Mahfoud nos mostra também neste livro que o psicólogo – ao focalizar e refletir sobre a irresistível inquietação humana de buscar respostas cada vez mais satisfatórias para as necessidades da pessoa humana – compreende a sua própria experiência elementar e as exigências originárias que a descrevem, ou seja, compreende a estrutura una e única da pessoa humana. Passa então a perceber que a pessoa humana não pode evitar que as exigências elementares surjam como desejos e produzam inquietação, e que a experiência elementar identifica o ponto de encontro entre a livre subjetividade da pessoa e uma dimensão objetiva.

    Miguel Mahfoud nos convida a acompanhá-lo na arriscada tarefa de aplicar, a uma área de saber específica como a psicologia, o pensamento da antropologia de Luigi Giussani, se propondo junto, "aprender a reconhecer o essencial da experiência para enxergar o dinamismo humano em ato e identificar consequências para o trabalho psicológico, para vencer os reducionismos típicos da psicologia que, ocupando-se dos tantos possíveis aspectos da experiência humana, deixou de ser psicologia da pessoa". (MAHFOUD, 2012, p. 31).

    Para nos ajudar a enxergar o dinamismo humano em ato, ele nos sugere um caminho, uma direção, que nos tomará por inteiro na relação com a pessoa atendida, na busca para designar o ímpeto original que está na base de todo gesto ou posicionamento humano, pelo qual a pessoa humana pode reconhecer suas exigências fundamentais. Ele nos propõe começar pelo ato humano – que deixará claro para nós qual o elemento originário do sujeito do ato – no campo da intersubjetividade e da história da pessoa atendida, que nos explicitam o quê do original do humano pode ser modulado. Aqui, Miguel Mahfoud, nos mostra uma possibilidade de superação do moderno dualismo sujeito-mundo, porque a tomada de posição é pessoal e nunca por processos mecânicos. Nos mostra que a realidade física e a história são campos de construção do mundo-da-vida e de explicitação do original no sujeito de atos no mundo. Depois, Miguel Mahfoud, nos alerta para os cuidados com a linguagem e também para a possibilidade de liberdade na aplicação de critérios de juízos críticos por parte do sujeito da ação frente a qualquer fenômeno que se mostre; isto porque a experiência elementar permite a crítica em relação à própria cultura e à própria história pessoal e social.

    A experiência elementar permite a compreensão de si mesmo por parte do sujeito da ação, apreende a subjetividade pessoal, única e irrepetível, revisa os conceitos de experiência e de pessoa, acentua o caráter teleológico de cada ação, de cada experiência e de cada vivência de desejo na pessoa humana. O mesmo caráter teleológico insere cada experiência pessoal numa relação eu-tu, numa cultura e numa história como condição para a realização humana do próprio sujeito.

    Para a psicologia, Miguel Mahfoud mostra que a experiência elementar abre um campo importante de revisão dos conceitos de pessoa e de experiência, permitindo uma releitura histórico cultural quanto às compreensões dos processos de percepção de si mesmo característicos de cada cultura ou momento histórico, tematizando de modo original o lugar das funções psicológicas na apreensão da personalidade. Com o conceito de experiência elementar, ele recoloca no âmago da psicologia, a centralidade do sujeito experiente e de sua relação com o mundo. Permite na simplicidade e amplitude do conceito a consideração de diversas concepções de experiência e de pessoa, reconduzindo-as a elementos fundantes identificáveis e possibilitando a convivência com diversidades teóricas.

    A nós psicólogos, Miguel Mahfoud mostra que a experiência elementar possibilita colocar em foco a origem da diversidade, em novo ponto de elaboração entre relativismo e convivência multicultural, que permite a retomada, como experiência, no sujeito em ação, da unidade entre justiça, verdade e beleza com a força de evidência do seu valor de bem e nos mostra e evidencia a inevitável participação da subjetividade na constituição de um conhecimento que se quer objetivo.

    Com a minha experiência de psicoterapeuta nas suas exigências inegociáveis de verdade, de justiça, de beleza, de amor e de realização, agradeço a Miguel Mahfoud esse presente tão preciso e precioso também para a psicopatologia.

    ***

    Referência

    MAHFOUD, Miguel. Experiência elementar em psicologia: aprendendo a reconhecer. Brasília: Universa; Belo Horizonte: Artesã, 2012.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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