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    quarta-feira, 11 de abril de 2012

    Julio Severo: “Um homem com coragem para salvar 40.000” plus 1 more



    Julio Severo: “Um homem com coragem para salvar 40.000” plus 1 more


    Posted: 11 Apr 2012 02:01 AM PDT

    Um homem com coragem para salvar 40.000

    Ele desafiou a cadeia, a morte e a temível polícia chinesa para fazer uma diferença imensurável

    O Dr. Jim Garrow estava disposto a ser chamado de "contrabandista" e um "traficante de crianças", arriscando sua vida se a polícia chinesa descobrisse o que estava fazendo. Mas para esse canadense vivendo na terra da política do filho único, salvar meninas recém-nascidas da morte certa valia o risco.
    Jim Garrow
    "Aquele rio estava repleto de correntes perigosas", explica Garrow. "Principalmente por eu ser estrangeiro, se fosse pego 'roubando bebês', como as autoridades chinesas teriam entendido minhas ações, estaria morto. Pura e simplesmente... O fracasso estava fora de cogitação".
    Essa impressionante história de como um homem começou uma jornada que literalmente salvou as vidas de mais de 40.000 crianças (e continua salvando) começou em 2000, quando Garrow, um diretor incrivelmente bem sucedido das escolas populares do Instituto Bethune na China, um dia encontrou sua assistente chorando.
    A mulher lhe explicou que o marido de sua irmã estava insistindo que a filha recém-nascida do casal fosse "deixada de lado" (ou seja, morta), para possibilitar que tivessem um menino, conforme a política chinesa do filho único.
    Garrow prometeu ajudar, e conseguiu realocá-la junto a um casal adotivo. Mas esse único ato de bondade e coragem logo o levou à história de outra menininha em risco, e outra, e mais outra.
    "Eu não tracei um plano para salvar as vidas de meninas em risco. Expressão engraçada: em risco. Geralmente está associada a focas ou golfinhos", explica Garrow em seu novo livro The Pink Pagoda: One Man's Quest to End Gendercide in China (O Pagode Rosa: A Jornada de Um Homem para Acabar com O Genocídio das Meninas na China), publicado pela editora do WND. "Minha paixão, minha missão, não começou com uma grande visão de mundo. Tudo começou com uma criança, cujos pais depararam com a realidade de 'deixá-la de lado'".
    Não demorou até que seu trabalho de salvar vidas se tornasse conhecido, e Garrow chegou a gastar cerca de US$ 31 milhões do próprio bolso para desviar o caminho da morte que a China cria com os limites ao número de filhos.
    Mas como explica Garrow em The Pink Pagoda, nem mesmo seu dinheiro e suas conexões (seu guanxi, como dizem os chineses), poderiam protegê-lo do perigo que estava prestes a enfrentar quando começou a salvar vidas.
    "Nossos preparativos iniciais não indicaram problema algum", relata Garrow, em uma das angustiantes histórias dos seus primeiros dias resgatando crianças. "Chegamos à casa da criança, a pegamos e voltamos para o carro. Éramos três, duas mulheres e eu, e tudo parecia ter saído bem até que partimos pela estrada. Rapidamente percebemos que estávamos sendo seguidos, e tivemos que mudar nossa estratégia".
    "Decidimos pegar o metrô e rapidamente planejamos uma tática de isca falsa", prosseguiu. "Uma das mulheres ficaria segurando o bebê, e a outra um 'embrulho' que simulava um bebê. Dentro do metrô, as duas mulheres iriam se separar, e nossos perseguidores não teriam como saber qual das mulheres estaria de fato com a criança. A mulher com o bebê verdadeiro desceu no lugar designado e se juntou a nós mais uma vez para a jornada de volta a Chongqing. Foi o mais próximo do perigo que estivemos até agora, mas infelizmente não foi o último nem o pior".
    "Aquele perigo estava nos cercando, mas assim como a estória budista do peixe que não sabia que estava na água, eu não sabia que estava me afundando" escreve.
    Pouco tempo depois, Garrow recebeu a visita de um membro da polícia secreta chinesa, dando início a uma perseguição dissimulada com o serviço de inteligência, com a diferença de que não eram segredos sendo contrabandeados, mas crianças.
    "As pessoas frequentemente perguntavam como eu lidava com esse tipo de pressão", explica Garrow. "Simples: Eu não lidava. Se eu focasse minha atenção em eventualidades, todos os meus esforços seriam prejudicados. Tudo o que eu fiz foi seguir em frente. Lembrei-me também da promessa que havia feito a Deus muitos anos atrás. Estava conectado a um tipo de certeza divina, e adotei o que para muitos é nada mais do que um clichê evangélico: 'Deixar tudo nas mãos de Deus'. Para mim isso não era um clichê, mas um decreto".
    Utilizando os mesmos dons empreendedores que levaram ao sucesso de suas escolas Pink Pagoda, de imersão linguística em inglês (mais de 160 delas), Garrow se lançou em uma carreira para salvar filhas indesejadas.
    Arriscando sua família, seus funcionários, informantes chineses valiosos e sua própria segurança para salvar meninas, uma de cada vez, das garras da morte, Garrow ilustra o poder de Deus para moldar vidas e influenciar pessoas a lutar contra as injustiças do mundo.
    Seu trabalho envolve espalhar entre as famílias chinesas a informação de que há casais pelo mundo interessados nas suas filhas.
    Por seus esforços de "tráfico humano", Garrow foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2009, que acabou sendo entregue a Barack Obama.
    O livro de Garrow leva o leitor a um mundo que continua sendo coberto de mistério e sombras. O propósito do livro não é o de denegrir o governo ou a população chinesa. Em vez disso, a história do genocídio de meninas e dos esforços de Garrow em por um fim nele representam uma tragédia terrível para a China, cuja população é forçada a tomar escolhas dolorosas por causa de uma lei mal concebida criada em 1979.
    É uma história de coragem, perigo e ousadia, mas Garrow não se vê como um homem de coragem extraordinária, mas de simples convicção.
    "Sou um homem comum", escreve Garrow, "que se viu pego em circunstâncias extraordinárias e que respondeu com uma palavra: Sim".
    Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: "1 man with the courage to save 40,000'"
    Posted: 10 Apr 2012 03:44 PM PDT

    Análise: Relatório de Funcionários da OMS Pede Aborto Legal no Mundo em Desenvolvimento, Estatísticas de Aborto São Infladas

    Lucia Muchova
    Washington DC, EUA, 3 fevereiro (C-FAM) Um relatório amplamente divulgado na revista médica The Lancet pedindo a legalização do aborto continha números inflados, coleta de dados falhos e linguagem muito enganosa.
    O recente artigo sobre "Aborto Provocado: incidência e tendências mundiais de 1995 a 2008" faz uma atualização das estimativas de aborto para mostrar o progresso na melhoria da saúde maternal. O Instituto Alan Guttmacher e funcionários da Organização Mundial de Saúde afirmam que o número de abortos inseguros por 1.000 mulheres subiu de 44% para 49% entre 1995 e 2008 enquanto o índice mundial de aborto diminuiu de 29 para 28 por 1.000 mulheres em idade reprodutiva. Os "abortos inseguros" estão concentrados nos países em desenvolvimento. Na África Central e Ocidental 100% dos abortos são considerados "inseguros". Apresentando várias estatísticas, os autores pedem mais campanhas para legalizar o aborto e expandir investimentos na contracepção nos países em desenvolvimento.
    Contudo, o documento padece de três principais falhas. Primeira, os autores usam definições quase legais, em vez de médicas. Segunda, os autores usam coleta de dados problemática. Terceira, os autores manipularam os dados de modo não transparente. Esses problemas recorrentes nos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre mortalidade materna têm sido muito bem documentados pela Dra. Donna J. Harrison.
    Embora não seja em si um documento da OMS, grande parte do artigo do Lancet baseia-se em ideias de estudos anteriores da OMS, com a estimativa de abortos inseguros "desenvolvida e comissionada pela OMS". A OMS define aborto "inseguro" como "um procedimento para terminar uma gravidez indesejada realizada por pessoas que não têm a qualificação necessária ou num ambiente que não atende aos mínimos padrões médicos, ou ambos". 
    Contudo, nos documentos acadêmicos escritos pelos funcionários da OMS, como o artigo do Lancet, essa definição se torna intercambiável com uma definição quase legal: "Conforme foi elaborado pela OMS, os abortos feitos fora dos limites da lei provavelmente serão inseguros ainda que feitos por pessoas com treinamento médico… Portanto, como em iniciativas passadas para fazer uma estimativa da incidência de aborto e em consonância com o sistema da OMS, usamos a definição operacional de abortos inseguros, que é um aborto feito em países com leis de aborto muito restritivas, e os abortos que não atendem aos requisitos da lei, em países com leis menos restritivas. Os abortos seguros eram definidos como aqueles que atendem aos requisitos legais, em países com leis liberais, ou onde as leis são interpretadas de forma tão liberal que os abortos seguros são geralmente acessíveis". Não se faz nenhuma menção de padrões médicos ou treinamento médico daqueles que realizam o aborto.
    O que isso significa é que os abortos realizados em países com leis liberais, como os EUA, que resultam em graves complicações ou morte seriam classificados como abortos "seguros". Os abortos em países restritivos, às vezes facilitados por grupos de militantes financiados por governos e fundações progressistas, se encaixam na categoria de "inseguro".
    Os pesquisadores da OMS reconhecem a dificuldade de se obter bons dados sobre o aborto. Os registros de internações hospitalares não conseguem distinguir entre abortos espontâneos e provocados; as pesquisas fazem um registro do número de abortos abaixo da realidade; a linguagem ambígua impede classificações claras de resultados de gravidez; e em países em que o aborto é ilegal ou mal acessível, as informações são limitadas. O aborto inseguro em particular é, de acordo com a OMS, "um dos indicadores mais difíceis de medir". Até mesmo para abortos "seguros", só 66% (2/3) dos países com leis liberais de aborto têm um mecanismo de coletar dados relevantes. Apesar disso, as estatísticas são reproduzidas, mencionadas e confiadas como se sua validez fosse imutável.
    O relatório mais recente da OMS sobre abortos inseguros afirma que 13% das mortes maternais são devido a aborto inseguro, identificado como uma das três principais causas de mortes maternais no mundo inteiro, junto com hemorragia e sepsia devido ao parto. O artigo da Lancet se apoia nessa estatística. Considerando a ambiguidade do termo "inseguro" e a inconfiabilidade dos dados, ficamos imaginando por que deveria se gastar mais dinheiro para aumentar o acesso ao aborto em vez de medidas para melhorar a assistência pré-natal e pós-parto.
    O artigo da Lancet indica que "no geral" os procedimentos de aborto químico são classificados como inseguros. Crucialmente, isso inclui misoprostol, considerado como inseguro devido aos riscos de hemorragia forte associada com uso incorreto. Isso significa que organizações, tais como o International Consortium on Medical Abortion, que incentivam e ativamente distribuem misoprostol para abortos estão de fato aumentando os números de abortos inseguros, que eles afirmam estar impedindo.
    Tradução: Julio Severo
    Fonte: Friday Fax
    Jogos de aborto entre Brasil e ONU

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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